Buscar

Ebook_Porta_4_PUCPR

Prévia do material em texto

1
PORTA 4
Sempre salve o seu PDF quando termi-
nar sua leitura, para que todas as suas 
ações de estudo fiquem gravadas.
Para uma melhor experiência em dispo-
sitivos móveis, baixe o aplicativo Adobe 
Acrobat Reader ao invés de ler este PDF 
pelo seu navegador.
CLIQUE AQUI PARA BAIXAR.
https://get2.adobe.com/br/reader/otherversions/
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser 
reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio, 
eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou qualquer outro 
tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia 
autorização, por escrito.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Bibliotecário responsável: XXXX – CRB 00/000)
REITOR 
Waldemiro Gremski
VICE-REITOR 
Vidal Martins
PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO 
Renata Iani Werneck
PRÓ-REITORA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO
Paula Cristina Trevilatto
PRÓ-REITOR DE MISSÃO, IDENTIDADE E EXTENSÃO
Ir. Rogério Renato Mateucci
DIRETORA DA PUCPR ONLINE
Cinthia Bittencourt Spricigo
CRIAÇÃO
Decano
Ericson Savio Falabretti
Coordenadora EAD da Escola de Educação e Humanidades
Katia Ethiénne Esteves dos Santos
Coordenadora do curso de Pedagogia
Daniele Saheb Pedroso
NEP da EEH
William Franco da Silva
AUTORIA
Karina Inês Paludo
Thalita Folmann da Silva
DESIGN EDUCACIONAL
Sirlene Donaiski Motin
DIRETOR EXECUTIVO
David Stephen 
GERÊNCIA EDITORIAL
Cristiane Oliveira
GERÊNCIA ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA
Lilian D’Ávila Arruda
GERÊNCIA COMERCIAL
Cleverton Oliveira
GERÊNCIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Paulo Afonso Arruda
DESIGN GRÁFICO
Tiago Rocha
André Luiz Duarte
Regiane Rosa
REVISÃO DE DESIGN EDUCACIONAL
Thalyta Mabel
Elisângela Silva
Lilian Noguchi
PRODUÇÃO DIGITAL E GAMIFICATION
Matheus Cohen
Paulo Afonso Arruda
Caio Bento
Jonathan Carlos
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL
Evelin Raupp
Arcélio de Paula
REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Miriam Brito
SUMÁRIO
PORTA 4 – TODAS AS PESSOAS PODEM APRENDER?........................................... 8
ESTAÇÃO 1 - DE FATO, UM FATO! ................................................................................................... 9
ESTAÇÃO 2 – ACESSANDO IDEIAS .........................................................................11
TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM .........1 1
SAÚDE FÍSICA E IMPACTOS NA APRENDIZAGEM ................................................................12
QUALIDADE DA INTERAÇÃO E IMPACTOS NA APRENDIZAGEM .................................12
E qual constatação podemos fazer? ...................................................................................13
Os transtornos de aprendizagem ...........................................................................................15
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE E TRANSTORNOS DE 
APRENDIZAGEM .....................................................................................................................................16
INDICADORES DE AUXÍLIO E AVALIAÇÃO DE PESSOAS COM TRANSTORNO .....17
TAREFAS TDH/TDAH ............................................................................................................................. 18
CONTEXTO EDUCATIVO E TEMPO ...............................................................................................19
DISLEXIA .....................................................................................................................................................24
CAUSAS DA DISLEXIA .........................................................................................................................24
DISLEXIA – REGIÕES CEREBRAIS AFETADAS .........................................................................24
DISLEXIA – SINTOMAS .......................................................................................................................25
Verificação dos sintomas da dislexia .................................................................................25
DISLEXIA: APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA E ESCRITA ................................................27
DISLEXIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS ......................................................28
SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA DISLÉXICOS ..................................................................28
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DE INTERVENÇÕES AO PÚBLICO DISLÉXICO ........28
DISGRAFIA ................................................................................................................................................29
DISGRAFIA – OBSERVAÇÕES GERAIS ...................................................................................... 30
DISCAUCULIA – ESTRATÉGIAS DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS ............................................31
DISGRAFIA – PRINCIPAIS OBSTÁCULOS .................................................................................36
DISCALCULIA ..........................................................................................................................................36
DISCALCULIA E SUAS CONSEQUÊNCIAS ................................................................................37
RACIOCÍNIO MATEMÁTICO – ÁREAS CEREBRAIS ENVOLVIDAS................................37
MATERIAIS DE APOIO ........................................................................................................................ 38
TRANSTORNOS E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM .................................................. 38
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM – INCIDÊNCIA ..........................................................39
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM – DETECTAR ..............................................................39
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM – IMPORTÂNCIA DA MEDIAÇÃO .................. 40
EDUCAÇÃO INCLUSIVA ......................................................................................................................41
RESUMO DA ESTAÇÃO ......................................................................................................................42
ESTAÇÃO 3 – COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS ............................................. 44
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO .................................................................................44
ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA .............................................................................................................45
ESTAÇÃO 4 – EU, HUMANO! .................................................................................. 46
EMPATIA .....................................................................................................................................................46
TRABALHO EM EQUIPE ..................................................................................................................... 48
ESTAÇÃO 5 – FICA A DICA! .................................................................................... 50
ARTIGOS, REPORTAGENS E SITES .................................................................................................51
MOMENTO CINEMATECA .................................................................................................................51
VÍDEOS ........................................................................................................................................................52
ESTAÇÃO 5 – DESAFIO ACEITO! ............................................................................ 53
ORIENTAÇÕES DA ATIVIDADE ........................................................................................................53
LISTA DE DESAFIOS ..............................................................................................................................54
DESAFIO 1: “Como se apropriar dos conteúdos curriculares?” ...........................54
DESAFIO 2: “Quais estratégias pedagógicas utilizar?” .............................................54
ESTAÇÃO 6 – DESAFIO ACEITO .............................................................................55
Mão na massa  ....................................................................................................................................57
8
PORTA 4 – TODAS AS PESSOAS PODEM 
APRENDER?
Olá, estudante! 
Quando realizamos a autoria deste material, 
focamos muito na sua aprendizagem para 
este curso e para sua vida. 
Quando esse processo decorre de um 
modo diferente do previsto, podemos falar 
de um desenvolvimento atípico. 
Será que todas as pessoas podem 
aprender ou existem alguns indivíduos 
que não conseguem? Essas perguntas 
serão respondidas ao longo da Porta 4, ao 
tratarmos sobre Dificuldades e Transtornos 
de Aprendizagem. 
Prepare-se porque as estações estão 
cheias de assuntos e estratégias muito 
interessantes! Vamos? 
Você já sabe, mas quero lembrar que 
precisa realizar a estação 6 ao final do 
estudo dessa porta e que a estação 5 é 
opcional, mas tenho certeza de que se 
você a visitar aprenderá muito! Então, está 
preparado(a) para a Estação 1 desta porta? 
Vamos lá! 
9
ESTAÇÃO 1 - DE FATO, UM FATO!
Conheça a história de Diego Duarte, um profissional que enfrenta um 
grande desafio em sua vida.
ÁUDIO TRANSCRIÇÃO
No começo dessa jornada você conheceu um pouco da minha história. 
Sou o estudante chamado Diego Duarte, lembra?
Assim como você, eu tenho vários desafios em minha vida.
Um deles é a dificuldade em relação à leitura.
Pode ser que você já tenha ouvido falar em Dislexia ou pode ser que você 
não saiba ainda do que se trata.
Então, vamos lá! Vou explicar o que é, contando um pouco sobre a minha 
trajetória.
É muito comum que as pessoas aprendam a ler e a escrever nos primeiros 
anos de escolaridade, pois é o período da alfabetização.
A maior parte dos meus colegas conseguiu se alfabetizar logo no primeiro 
ano do Ensino Fundamental.
Mas, por mais esforço que eu fizesse, não conseguia entender o que eram 
as letras, como juntá-las para ler palavras, frases e textos.
Era ainda mais difícil quando a professora me pedia pra fazer a leitura em 
voz alta para a turma.
https://youtu.be/IfzWXQiVyYg
10
Eu me engasgava, ficava vermelho de vergonha e muitas vezes era motivo 
de deboche dos meus colegas.
Em casa, minha família me castigava por conta do mau desempenho que 
eu apresentava na escola. Insistiam que eu treinasse a leitura.
Meus pais acreditavam que eu não me esforçava o suficiente, que eu era 
preguiçoso, e eu precisava aprender que, para ter as coisas na vida, era 
necessário me esforçar.
Com muito esforço, consegui me alfabetizar ao final do 5º ano do Ensino 
Fundamental.
Em seguida, já no Ensino Médio, eu não conseguia compreender os textos 
que precisava ler.
Para entendê-los, eu assistia alguns vídeos sobre o assunto.
Isso me ajudava muito a interpretar o contexto de discussão.
Outra coisa que me auxiliava era a explicação de um dos meus melhores 
amigos.
Sempre que possível, após a aula, nós marcávamos encontros, para que 
pudesse me ajudar a esclarecer dúvidas.
Também precisei de ajuda de várias pessoas quando iniciei minha vida 
profissional, mas desta vez, foi em relação à minha organização pessoal.
Muitos achavam que eu não queria seguir regras, que eu era desorganizado.
Mas nem elas e nem eu, sabíamos que era algo mais complexo.
Sabe quando comecei a entender o que acontecia?
Na Universidade, quando ingressei no Curso de Letras.
Meu sonho era ser professor, apesar de duvidar que isso seria possível.
Em uma das aulas destinadas à instrumentalização para a docência, 
discutimos acerca da aprendizagem da leitura e da escrita no 
desenvolvimento típico e atípico de estudantes.
Foi aí que percebi que eu tinha Dislexia do Desenvolvimento.
Ou seja, nasci com uma dificuldade para a leitura.
E descobri que, infelizmente, ainda não há cura para essa dificuldade.
No entanto, verifiquei algumas das estratégias que podem beneficiar as 
pessoas com tal condição.
Além disso, descobri que muita gente tem essa dificuldade.
Em aula, assisti uma entrevista com Steven Spielberg, em que relatou as 
suas estratégias para conseguir ler e entender os textos, os conteúdos dos 
filmes, uma vez que ele também é disléxico.
11
Não podemos negar que, mesmo com essa condição, ele contribuiu muito 
para o mundo cinematográfico.
Durante bastante tempo ouvi que eu deveria ter escolhido uma profissão 
que exigisse menos leitura.
Mas quando soube da história dele, percebi que eu poderia, sim, atuar na 
profissão que era o meu grande sonho, o meu projeto de vida.
Agora, pretendo auxiliar outros estudantes, ou seja, os meus alunos.
Todos nós temos desafios a serem enfrentados, mas somos capazes de 
ultrapassar as dificuldades com garra e determinação.
E temos a condição de encarar os desafios, com o apoio de pessoas 
especiais que estarão presentes na nossa jornada!
Então, desejo que você tenha ânimo e dedicação para vencer seus desafios 
e ajudar os seus alunos a ultrapassar os obstáculos que eles encontrarão 
no curso da vida!
Enfim, foi um prazer compartilhar minha história com você! Um forte abraço 
e bons estudos.
ESTAÇÃO 2 – ACESSANDO IDEIAS
TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM E 
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
Olá, estudante!
Diversos são os elementos imbricados 
no processo de aprendizagem, no qual 
condições biológicas, emocionais e sociais 
do indivíduo influenciam diretamente a 
apreensão dos conteúdos estudados em 
sala de aula, não é?
O cérebro tem um valor ímpar para que 
o processo de aprendizagem possa 
acontecer. Qualquer irregularidade em 
seu funcionamento pode dificultar o 
desenvolvimento das pessoas, bem como 
aspectos físicos, emocionais e sociais.
12
SAÚDE FÍSICA E IMPACTOS NA 
APRENDIZAGEM
Quando se fala em saúde física e seu impacto na aprendizagem, pode-se 
pensar em doenças que prejudicam o funcionamento cerebral, tais como 
hipotireoidismo, anemia, doenças renais, problemas ortopédicos, entre 
outras.
O impacto causado poderá ser por conta de especificidades dessas doenças 
ou também em razão do tratamento.
QUALIDADE DA INTERAÇÃO E IMPACTOS 
NA APRENDIZAGEM
Outro fator que afeta a aquisição da aprendizagem é a qualidade da 
interação disponibilizada para o sujeito.
O ambiente social (família, escola, entre outros) interfere e influencia 
os fatores psicológicos do indivíduo, impulsionando seus comportamentos, 
o que pode favorecer ou impedir a aprendizagem. 
13
Os eventos sociais que mobilizam emoções 
negativas atrapalham o processo de 
aprendizagem, pois, de acordo com 
Cosenza e Guerra (2011), o esforço 
cognitivo necessário à aprendizagem será 
empregado em outra demanda.
E o que isso quer dizer?
E qual constatação podemos fazer?
Embora o cérebro tenha relação direta com o processo de 
aprendizagem, nem sempre as dificuldades e intercorrências no ato de 
aprender se originam nele. 
Influências ambientais, qualidade das relações familiares, métodos 
de ensino e fatores socioeconômicos podem interferir significativamente 
neste processo.
Clique para saber o que Cosenza e Guerra (2011) dizem sobre isso.
14
Condições socioeconômicas (nutrição com baixa qualidade de 
nutrientes, falta de condições para aquisição do material didático, falta de 
acesso a espaços culturais, entre outros) prejudicam o desenvolvimento do 
potencial do sujeito, uma vez que ele não usufrui de experiências cognitivas, 
motoras e socioemocionais essenciais para a reorganização do sistema 
nervoso (COSENZA; GUERRA, 2011). 
Mesmo que nem todas as dificuldades de aprendizagem estejam 
relacionadas às alterações na estrutura e funcionamento do cérebro, 
não se pode destacar que em alguns sujeitos essa seja a causa.
HORA DA PAUSA! 
Agora, pegue sua xícara de café e preste atenção nisso. Podemos 
ter um estudante em sala de aula com um cérebro que funciona de 
um modo diferente daqueles sujeitos que estão no mesmo estágio de 
desenvolvimento, na mesma faixa etária. O funcionamento cerebral 
diferenciado pode ser resultante de comprometimentos orgânicos, 
identificados como transtornos de aprendizagem.
Vamos entendermelhor sobre este tema lendo o texto a seguir
15
Os transtornos de aprendizagem
Os Transtornos de Aprendizagem (TA) se manifestam por conta de 
“[...] alterações geneticamente determinadas em circuitos específicos, 
prejudicando a aquisição de habilidades cognitivas como a escrita, a leitura 
ou o raciocínio lógico-matemático” (COSENZA; GUERRA, 2011, p. 132). Referem-
se à “[...] comprometimento ou atraso no desenvolvimento de funções 
ligadas à maturação biológica da parte central do sistema nervoso, e que 
se inicia ainda na infância” (NEVES; BATIGÁLIA, 2011, p. 78).
Essas alterações podem se dar em circuitos cerebrais específicos com 
funções específicas, como também em circuitos com atividade em várias 
regiões cerebrais, o que pode provocar prejuízos em mais funções.
Os TAs traduzem o baixo desempenho na aprendizagem de um 
indivíduo se comparado com pessoas sem essa condição. Podemos verificar 
um percentual considerável de sujeitos que apresentam transtornos de 
aprendizagem, cerca de 2 a 10% da população, conforme indicam Cosenza 
e Guerra (2011).
Quando se fala em TA, podemos tomar como base para explicação 
o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, atualmente em 
sua quinta versão, por isso nomeado de DSM-5 (APA, 2013). 
De acordo com Dornelles (2014, p. 57), trata-se de “[...] uma desordem 
neurodesenvolvimental, de origem biológica, que é a base das dificuldades, 
em nível cognitivo, que estão associadas às expressões comportamentais 
do transtorno”, o que afeta a habilidade cerebral de captar e processar 
informações de modo eficaz.
16
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO 
E HIPERATIVIDADE E TRANSTORNOS DE 
APRENDIZAGEM
Além dos transtornos de aprendizagem, temos também o Transtorno 
de Déficit de Atenção (TDA) ou (TDAH), que pode vir ou não acompanhado 
da Hiperatividade. 
Clique nas imagens para ver os exemplos.
Fonte: Associação Brasileira de Déficit de Atenção (p. 14-16).
17
INDICADORES DE AUXÍLIO E AVALIAÇÃO 
DE PESSOAS COM TRANSTORNO
Embora os indicadores possam auxiliar a avaliar características de 
pessoas com o transtorno, segundo a ABDA (Associação Brasileira de Déficit 
de Atenção), com base na recomendação da Associação Psiquiátrica 
Americana, é necessária a presença de uma quantidade específica de 
sinais. Tais sinais não podem estar associados a eventos que provoquem 
naturalmente os comportamentos citados, mesmo em sujeitos sem a 
presença do transtorno de aprendizagem. 
São indicadores que precisam estar presentes, desde os primeiros 
anos de vida, e não somente numa fase específica. Com certeza o auxílio de 
um profissional da área, habilitado a avaliar transtornos de aprendizagem, 
se torna o caminho mais assertivo para que o TDA/TDAH possa ser 
diagnosticado.
Outros sinais podem ser indicativos de TDA/TDAH.
Clique nas imagens para conferir.
Fonte: Adaptado de Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. 4. ed. Washington,
DC. American Psychiatric Association, 1994.
Hiperatividade e Impulsividade Desatenção
Clique nos campos a seguir para conhecer as características de TDA/
TDAH.
18
Embora o diagnóstico seja importante para indicar possíveis 
alternativas para a pessoa com TDA ou TDAH, ele não resolve os desafios 
que se apresentam a ela. Quando se fala no processo de aprendizagem, ter 
o diagnóstico não demonstra solucionar o desafio que se apresenta.
E em sala de aula, como deve ser?
O professor precisará reconhecer as estratégias que poderão ser 
empregadas para que o estudante possa aprender, mesmo com a presença 
dos comportamentos indicativos do transtorno.
Algumas alternativas podem ser adotadas em sala de aula para 
auxiliar o estudante com transtorno de déficit de atenção, especialmente 
quando apresenta dispersão na realização de tarefas ou demonstra estar 
disperso em seus pensamentos: andar ao lado do aluno, tocar no ombro, 
falar o nome do estudante, evitar a exposição ao grupo, evitar que o aluno 
fique em evidência na sala (BUDEL; MEIER, 2012). 
TAREFAS TDH/TDAH
Por sua vez, os estudantes com TDAH precisam ser ensinados a estar 
mais atentos, a esperar a vez para falar, a planejar as tarefas considerando 
prioridades, a respeitar o limite do próximo. 
Essas recomendações são necessárias pois muitos ambientes, 
especialmente familiares e escolares, não propiciam tais aprendizagens, 
considerando o diagnóstico ou até mesmo a medicação como suficiente 
para que a pessoa possa apresentar bom desempenho em sala de aula 
(BUDEL; MEIER, 2012). 
Outras recomendações podem aperfeiçoar o trabalho docente frente 
aos estudantes com TDA/TDAH, bem como com outras condições que 
interferem no processo de aprendizagem, como citam Budel e Meier (2012):
19
CONTEXTO EDUCATIVO E TEMPO
Para Smith e Strick (2001), o desequilíbrio químico causado no organismo 
da pessoa, característico do transtorno, pode provocar dificuldades nas 
relações interpessoais e no desenvolvimento intrapessoal.
Por essa razão eles fazem algumas recomendações. Conheça quais 
são elas:
20
O ambiente poderá impulsionar o desenvolvimento do estudante com 
TDA/TDAH. Nesse sentido, 
“[...] as crianças que recebem um incentivo carinhoso durante toda 
a vida tendem a ter atitudes positivas, tanto sobre a aprendizagem 
quanto sobre si mesmas [...]. Dessa maneira, [...] veem a si mesmas 
como basicamente competentes e bem-sucedidas” (SMITH, STRICK, 
2001, p. 31), o que contribui para que superem os obstáculos 
encontrados por conta das inadequações neurobiológicas.
Vamos entender um pouco mais sobre esse assunto? 
Então, aumente o volume e clique para ouvir o podcast “Aprendizagem 
em pares”.
https://materiaisonline.pucpr.br/objetos/podcast/GE0105/p4pa.wav
21
ÁUDIO TRANSCRIÇÃO
Olá, estudantes, estamos aqui professora Thalita e eu professora Karina, 
e queremos falar com você sobre aprendizagem em pares para isso nós 
vamos ouvir um pouco mais sobre a experiência da professora Talita, e 
começo perguntando, professora Thalita, conta para nós:
O que é aprendizagem em pares? 
R: Diferentes autores postularam a importância da aprendizagem com 
outras pessoas, ou a aprendizagem por meio da interação.
Dentre esses autores podemos citar Piaget e Vygotsky, eles defenderam 
que a construção do conhecimento se efetiva por meio das trocas entre 
os aprendizes. 
Portanto, a aprendizagem em pares é a aprendizagem que se efetiva na 
troca de conhecimentos entre os aprendizes.
Nesse sentido, podemos dizer que a sala de aula se torna um ambiente 
cooperativo, uma comunidade de aprendizes. 
[Prof. Karina] Muito interessante pensarmos sobre a relação entre os pares 
dentro da sala de aula, e ainda sobre esse espaço da sala de aula, conte 
pra nós:
Como nós podemos tornar esse ambiente colaborativo? 
Então, professora Karina, o importante logo no início destacar que o 
ambiente não se refere apenas ao ambiente físico, tomando como ponto 
de análise o espaço físico, acreditamos que ele precisa estimular o trabalho 
colaborativo. Sendo assim, é necessário que o ambiente seja centrado no 
aluno, e não mais no professor.
Também é importante entender que o mobiliário precisa atender a essa 
necessidade. 
Um bom exemplo é a possibilidade de ter mesas que podem ser organizadas 
em grupos de trabalho. 
No livro “Metodologias ativas para uma educação inovadora”, os autores 
Gonçalves e Silva eles indicam que a disposição de mesas e cadeiras 
interfere nos espaços da aula como ambiente colaborativo.
Portanto, a organização do ambiente precisa ser pensada para a exigência 
de um espaço que permita a colaboração entre os sujeitos envolvidos no 
processo de aprendizagem. 
Além disso, é importante que as atividades pedagógicas mobilizem 
a sua realização em grupos de trabalho, não de forma individual ou 
compartimentada. 
[Prof. Karina] Professora Thalita, nós já entendemos o que é a aprendizagem 
em pares, agora fale pra nós qual a importância pedagógica do trabalho 
que é pautado na aprendizagem em pares? 
22
R: então, professoraKarina, aprender em interação é uma condição para 
que a aprendizagem se efetive, como afirmou Juan Ignácio Pozo no livro 
que escreveu e que recebeu o título “Aprendizes e Mestres”.
Nessa perspectiva, deve-se ultrapassar a ideia de uma aprendizagem 
individualizada e pensar numa aprendizagem em que predomine a 
organização cooperativa. 
Sendo assim, os estudantes são organizados em grupos de trabalhos, nos 
quais, juntos, buscarão alcançar um objetivo comum.
Para tanto, as atividades precisam constituir problemas e cada integrante 
precisará contribuir para que a meta seja atingida. 
Quando a organização se efetiva de modo cooperativo, os estudantes 
tendem a motivação intrínseca, e orientam-se para a aprendizagem ou 
pelo interesse em aprender. 
Há uma preocupação maior com o processo e com a construção da 
aprendizagem. 
Já quando a organização se delimita para a competitividade, aspectos 
como resultado e consequência costumam motivar os aprendizes.
Na organização cooperativa deve-se considerar a importância dos 
conflitos, muito embora se fale em cooperação. 
Nesse caso, os conflitos poderão suscitar a construção do conhecimento, 
quando ideias são discutidas, pontos de vista são analisados, quando as 
explicações são compartilhadas.
Como afirma Pozo “todo conflito cognitivo é necessariamente também um 
conflito social, com outros, contra outros, por causa de outros e graças a 
outros”.
[Prof. Karina] Professora Thalita, você acabou de mencionar sobre a 
importância e a existência do conflito cognitivo quando da aprendizagem 
em pares, existe outro fator que se mostra favorável à organização 
cooperativa em sala de aula?
Outro fator que justifica a importância então da aprendizagem em pares, 
ou da organização cooperativa em sala de aula, se refere ao suporte e 
apoio entre os próprios estudantes. 
Os estudantes poderão ajudar seus pares na construção do conhecimento. 
Ora um colega será o “mestre”, ora outro colega será o “aprendiz”. Os 
estudantes poderão ajudar melhor seus colegas, em certas ocasiões, do 
que o próprio professor. 
Poderão utilizar uma linguagem mais acessível, poderão utilizar de uma 
explicação diferenciada, poderão aproveitar-se de certa proximidade 
com o colega, poderão ter apresentado a mesma dúvida anteriormente, 
ajudando outra pessoa no desafio que já ultrapassaram. 
23
Entendi, tendo em vista que estamos aqui com estudantes que estão se 
preparando para serem docentes, que estarão no contexto da educação, 
te pergunto: como o professor deve atuar para que a aprendizagem em 
pares se efetive, para que a sala de aula seja de fato uma comunidade de 
aprendizes?
Então, professora Karina, o bom professor é aquele que assume diferentes 
papéis, como bem explicou Pozo. 
O professor precisará atuar como provedor, modelo, treinador, orientador 
e assessor. 
A primeira função diz respeito à necessidade de explicar acerca de um 
assunto, expor os seus conhecimentos sobre o tema, por exemplo. 
Quando se fala em ser modelo, considera-se o papel da modelagem no 
desenvolvimento, especificamente, habilidades sociais. 
Por sua vez, o professor treinador se dedicará a fornecer exercícios 
necessários para que a aprendizagem se efetive, envolvendo um programa 
estabelecido para o alcance dos objetivos. 
Já o professor orientador atuará de modo a valorizar os conhecimentos 
prévios dos estudantes. Ele permitirá que o estudante seja autônomo na 
definição de suas metas, partindo do que o aluno já sabe para promover a 
construção de conhecimento. 
Por último, não menos importante, tem-se a figura do professor assessor, que 
é o docente que visa questionar os estudantes, mais do que dar respostas.
Ele supervisiona o trabalho dos estudantes, intervindo com questionamentos 
que os levem a pensar sobre suas ações.
Para tanto, atuar frente a somente um desses personagens pode se mostrar 
insuficiente numa nova cultura de aprendizagem.
O ideal, professora Karina, é que os cinco personagens citados possam 
compor o professor no exercício de sua profissão.
[Prof. Karina] Professora Thalita, muito obrigada pelas suas preciosas 
contribuições, certamente a partir da sua explanação nós conseguimos 
entender que mesmo os nossos estudantes com dificuldades ou transtornos 
de aprendizagem podem aprender, desde que o ambiente onde ela está 
inserida lhes proporcionem condições para superar as suas predisposições 
biológicas, e ainda, que essas condições ambientais lhes permitam ainda 
conhecer, sobretudo, as suas potencialidades. E nesse contexto, nós 
reforçamos e ressaltamos o quão é importante que os processos escolares 
abarquem a aprendizagem em pares.
Queridos estudantes, espero que este podcast tenha auxiliado e promovido 
ainda mais o aprendizado para você.
Um grande abraço e até mais!
24
DISLEXIA
Dentro dos TAs, temos Dislexia, que é uma condição neurobiológica 
que afeta, especialmente, a capacidade de ler, por conta de três aspectos 
que se mostram comprometidos: precisão/fluência no reconhecimento 
de palavras, decodificação e soletração. Em razão dessas dificuldades 
primárias, manifesta-se a incompreensão diante de uma leitura, ou seja, a 
compreensão textual se mostra limitada.
CAUSAS DA DISLEXIA
A limitação na capacidade de ler vem sendo investigada e, 
segundo Rodrigues e Ciasca (2016), duas causas podem ser atribuídas ao 
aparecimento da dislexia. Primeiramente, falamos no desenvolvimento 
inadequado e no mau funcionamento cerebral, afirmações com base em 
exames de neuroimagem.
Além disso, acredita-se que o fator genético é o causador do 
transtorno, uma vez que mais de 50% de crianças disléxicas são de famílias 
em que há outras pessoas com o transtorno. 
DISLEXIA – REGIÕES CEREBRAIS AFETADAS
Observe quais são as regiões afetadas:
25
DISLEXIA – SINTOMAS
Alguns dos seguintes sintomas podem ser percebidos em pessoas 
disléxicas:
Verificação dos sintomas da dislexia
SINTOMA SIM NÃO 
Leitura de palavras é feita de forma imprecisa ou lenta, 
demandando muito esforço. A criança pode, por exemplo, ler 
palavras isoladas em voz alta, de forma incorreta (ou lenta 
e hesitante); frequentemente, tenta adivinhar as palavras e 
tem dificuldade para soletrá-las. 
 
Dificuldades na consciência fonológica. 
Dificuldades na fala. 
Limitação no reconhecimento de palavras. 
Dificuldade para compreender o sentido do que é lido. Pode 
realizar leitura com precisão, porém não compreende a 
sequência, as relações, as inferências ou os sentidos mais 
profundos do que é lido. 
 
Dificuldade na ortografia, sendo identificado, por exemplo, 
adição, omissão ou substituição de vogais e/ou consoantes. 
26
Dificuldade com a expressão escrita, podendo ser 
identificados múltiplos erros de gramática ou pontuação 
nas frases; emprego ou organização inadequada de 
parágrafos; expressão escrita das ideias sem clareza. 
 
Persistência da dificuldade por pelo menos 6 meses (apesar 
de intervenção dirigida). 
Habilidades acadêmicas substancial e qualitativamente 
abaixo do esperado para a idade cronológica (confirmado 
por testes individuais e avaliação clínica abrangente). 
 
Baixo desempenho em testes cronometrados; leitura ou 
escrita de textos complexos ou mais longos e com prazo 
curto; alta sobrecarga de exigências acadêmicas. 
As dificuldades não são explicadas por deficiências, 
transtornos neurobiológicos, adversidade psicossocial, 
instrução acadêmica inadequada ou falta de proficiência 
na língua de instrução acadêmica. 
 
Dificuldades na compreensão de conceitos matemáticos 
básicos para a faixa etária. 
Fonte: Baseado no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos mentais-DSM-5, elaborado 
por Rodrigues e Ciasca (2016). 
27
Como vimos no quadro, no caso de um desses sintomas se 
manifestarem, há forte indício de que a pessoa seja disléxica, desde que 
outros fatores não estejam influenciando, tais como:
 • Encaminhamento metodológico inadequado do professor;
 • Emoções negativas que interferem na aprendizagem;• Outras limitações neurobiológicas e problemas ambientais (RODRIGUES; 
CIASCO, 2016). 
DISLEXIA: APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA 
E ESCRITA
Você sabia que, em alguns casos, há influência da DISLEXIA na 
aprendizagem da matemática, comprometendo-a?
Além disso, estudantes disléxicos poderão apresentar dificuldades na 
manutenção da atenção, na coordenação motora, no desenvolvimento das 
funções executivas, como também podem apresentar sinais que evidenciam 
quadro depressivo, ansiedade ou transtornos disruptivos (RODRIGUES; 
CIASCO, 2016).
Também, estudantes com dislexia podem manifestar dificuldades 
relacionadas à escrita, evitando atividades que requerem tal habilidade 
linguística, realizando registros com limitações, com troca de letras e 
ilegibilidade. 
28
DISLEXIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS 
INICIAIS
Nesta fase, deve haver um trabalho direcionado para a exploração 
da dimensão fonológica com atividades pedagógicas que propiciem aos 
estudantes refletir sobre os sons que são semelhantes e diferentes nas 
palavras, criar rimas, identificar rimas, realizar jogos com movimentos 
para a percepção do tamanho das palavras, introduzir de modo gradual 
atividades de reconhecimento de letras e atividades de escrita. 
SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA DISLÉXICOS
Dando sequência às sugestões de estratégias didático-pedagógicas 
a serem empregadas junto a estudantes com dislexia, Rodrigues e Ciasco 
(2016) indicam ainda atividades para o desenvolvimento da habilidade 
de decodificação, de habilidade sintática, semântica, atencionais e 
relacionadas ao conhecimento prévio, o que inclui atividades metacognitivas 
envolvendo a leitura.
 São várias as atividades que podem ser trabalhadas. Clique no ícone 
a seguir:
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DE 
INTERVENÇÕES AO PÚBLICO DISLÉXICO
 • Tempo extra para terminar atividades pedagógicas.
 • Ajuda para efetivação de registros.
 • Mudança na proposta de trabalhos para atender às especificidades.
 • •Ajuda na compreensão de orientações com o uso da técnica de 
sublinhar.
 • Uso de técnicas de destaque de informações nas leituras de textos.
 • Redução do tamanho a serem lidos.
 • Eliminação de distratores.
https://conexao.xalingo.com.br/2019/10/21/5-jogos-para-ensino-de-criancas-com-dislexia/
29
 • Inclusão de atividades práticas.
 • Fornecimento de glossário.
 • Utilização de gravações.
 • Repetição de instruções.
 • Criação de rotinas.
 • Compartilhamento de anotações sobre o tema trabalhado.
 • Diversificação de informação visual e verbal.
 • Realização de revisão.
 • Diversificação de estratégias avaliativas.
 • Diversidade de estratégias para responder às atividades.
 • Direcionamento do aluno a ficar próximo ao docente.
 • Incentivo ao uso de agenda
 • •Consideração ao nível de dificuldade das atividades propostas.
DISGRAFIA
Tanto temos ouvido sobre DISGRAFIA. Mas você sabe do que se trata?
É outro transtorno que afeta o desempenho de estudantes no que 
se refere à escrita, pois caracteriza-se como um distúrbio que afeta a 
habilidade de escrever. Nessa condição, o estudante apresenta muitos 
equívocos na hora de escrever.
30
DISGRAFIA – OBSERVAÇÕES GERAIS
Para entender o que acontece, vamos recuperar a explicação de 
Romani, Olson e Betta (2013) acerca dos dois dicionários mentais que 
possuímos: e . 
São reconhecidos como Modelo de Dupla Rota.
31
DISCAUCULIA – ESTRATÉGIAS DIDÁTICO-
PEDAGÓGICAS
Quando há comprometimento nas duas rotas, isso dificulta a 
identificação das letras, caracterizando o transtorno adquirido da escrita, 
como podemos observar a seguir:
Já quando a dificuldade ocorre somente na rota lexical, Romani, Olson 
e Betta (2013) afirmam que há o que chamamos de comprometimento na 
recuperação de letras, como é possível verificar a seguir:
X
TRANSTORNOS ADQUIRIDOS DA ESCRITA
Comprometimento nas duas rotas
ESCRITA
ROTA 
LEXICAL
ROTA NÃO 
LEXICAL
=
Comprometimento da ativação 
prolongada das letras
 
Comprometimento na memória 
temporária ortográfica
• Perda rápida de informações;
• Perda das letras intermediárias 
na escrita, interferência das 
letras vizinhas;
• Mais erros em palavras com 
estrutura silábica complexa. Fonte: Pixabay
COMPROMETIMENTO NAS DUAS ROTAS 
= 
COMPROMETIMENTO DA ATIVAÇÃO PROLONGADA DAS LETRAS
32
 Esse comprometimento resulta em erros relativos ao significado de 
palavras, no emprego da sequência de letras e na dificuldade de completar 
a escrita de determinada palavra pelo esforço cognitivo demandado no 
início da tarefa de escrever. Esses são os principais obstáculos para os 
estudantes com disgrafia (ROMANI; OLSON; BETTA, 2013).
E esses estudantes, podem aprender a escrever? A resposta é sim.
Esses estudantes também podem aprender. Segundo Moojen (2011), as 
intervenções para esses casos precisam incluir propostas para o trabalho 
com o conversor grafema-fonema, tais como:
X ESCRITA ROTA NÃO LEXICAL
Comprometimento na rota lexical
ROTA LEXICAL
TRANSTORNOS ADQUIRIDOS DA ESCRITA
• Quantas sílabas (ou pedaços) tem a palavra?
• Qual a palavra maior?
• Que palavra vai ficar se tirar “SA” de “SAPATO”? E se tirar o “TO”?
• Que palavra vai ficar se eu colocar “GA” antes da linha? E se 
colocar o“CA” depois de “BONÉ”?
ATIVIDADES de consciência silábica
TRABALHO COM CONVERSOR FONEMA/GRAFEMA
• Procurar palavras que rimem com outras palavras selecionadas.
• Agrupar cartões de acordo com as rimas.
• Descobrir o segredo das palavras “COLA”, “BOLA” e “SOLA”.
• Escrever o nome e recortar conforme as sílabas.
• Unir os cartões formando o nome.
• Trocar as fichas das sílabas de lugar e decodificar (mesmo que 
formem pseudopalavras).
• Analisar a imagem articulatória de cada fonema ao ser emitido 
(espelho).
• Descobrir palavras que podem ser formadas, utilizando somente 
as letras do nome.
• Palavras que rimem com o nome.
• Que palavra ficaria se eu tirasse o som /g/ de “GATO”? E se eu colocar um “P”?
• Que palavra ficaria se eu colocasse o som /s/ na frente de “ACO”?
ATIVIDADES envolvendo rimas
ATIVIDADES de consciência fonêmica
Carolina
Trocas entre surdos e sonoros
Erros semânticos ocasionais. 
Comprometimento na sequência de letras.
Letras iniciais recebem mais ativação, 
dificultando completar o que falta.
Erros mais comuns 
em disgráficos.
 
COMPROMETIMENTO NA RECUPERAÇÃO DE LETRAS
33
V
B
D
Gaou
Z
J G ei
F
P
T
C, QU, K
X, CH
S, SS, C, SC, Ç
Também, as atividades para auxiliar os estudantes com transtornos 
da escrita precisam considerar o trabalho com as regras contextuais, como 
 Esse comprometimento resulta em erros relativos ao significado de 
palavras, no emprego da sequência de letras e na dificuldade de completar 
a escrita de determinada palavra pelo esforço cognitivo demandado no 
início da tarefa de escrever. Esses são os principais obstáculos para os 
estudantes com disgrafia (ROMANI; OLSON; BETTA, 2013).
E esses estudantes, podem aprender a escrever? A resposta é sim.
Esses estudantes também podem aprender. Segundo Moojen (2011), as 
intervenções para esses casos precisam incluir propostas para o trabalho 
com o conversor grafema-fonema, tais como:
X ESCRITA ROTA NÃO LEXICAL
Comprometimento na rota lexical
ROTA LEXICAL
TRANSTORNOS ADQUIRIDOS DA ESCRITA
• Quantas sílabas (ou pedaços) tem a palavra?
• Qual a palavra maior?
• Que palavra vai ficar se tirar “SA” de “SAPATO”? E se tirar o “TO”?
• Que palavra vai ficar se eu colocar “GA” antes da linha? E se 
colocar o“CA” depois de “BONÉ”?
ATIVIDADES de consciência silábica
TRABALHO COM CONVERSOR FONEMA/GRAFEMA
• Procurar palavras que rimem com outras palavras selecionadas.
• Agrupar cartões de acordo com as rimas.
• Descobrir o segredo das palavras “COLA”, “BOLA” e “SOLA”.
• Escrever o nome e recortar conforme as sílabas.
• Unir os cartões formando o nome.
• Trocar as fichas das sílabas de lugar e decodificar (mesmo que 
formem pseudopalavras).
• Analisar a imagem articulatória de cada fonema ao ser emitido 
(espelho).
• Descobrir palavras que podem ser formadas,utilizando somente 
as letras do nome.
• Palavras que rimem com o nome.
• Que palavra ficaria se eu tirasse o som /g/ de “GATO”? E se eu colocar um “P”?
• Que palavra ficaria se eu colocasse o som /s/ na frente de “ACO”?
ATIVIDADES envolvendo rimas
ATIVIDADES de consciência fonêmica
Carolina
Trocas entre surdos e sonoros
34
sugere Moojen (2011). Para tanto destacam-se algumas estratégias 
pedagógicas:
Fundamental que haja o trabalho com as irregularidades da língua, ou 
seja, palavras que são escritas com determinadas letras e que não têm uma 
regra para explicar o emprego a partir de atividades pedagógicas como:
SO M BRA
AM BAS
PO NT E
MA NT A
JA NT O
BRA
BAS
TE
TA
TO
SO
A
PO
MA
JA
RR
a
e
i
o
u
a
e
i
o
u
a
e
i
o
u
RRRR
a
e
i
o
u
caro
careta
moro
muro
era
carinho
coro
carro
carreta
morro
murro
erra
carrinho
corro
TRABALHO COM REGRAS CONTEXTUAIS
Regras contextuais simples
NASALIZAÇÃO
- OMISSÃO
- SUBSTITUIÇÃO
SO____BRA
A___BA
PO____TE
MA___TA
JÁ___TO
R/RR
- “A cigarra e a formiga”.
- Separar em colunas palavras 
escritas com “R” ou “RR”.
*Trabalho em casos de omissão de 
M/N em final de sílaba.
*Discriminação R/RR entre vogais.
RAZÕES ARTICULATÓRIAS PARA O USO DO /m/ ANTES DE /p/ E /b/: OS TRÊS 
FONEMAS COMPARTILHAM O MESMO PONTO ARTICULATÓRIO (FONEMAS 
BILABIAIS). /n/ LINGUODENTAL, DIFICULTARIA COARTICULAÇÃO ANTES DE /p/ E /b/
Regras contextuais complexas (mais tarde) 
Regras contextuais simples
/S/
S Sapo
SS Assim
CEI
Céu
Circo
Ç
Adoçante
Açucar
SC
SÇ
Descer
Desço
X Experiência
XC Excelente
Z Vez
TRABALHO COM IRREGULARIDADES DA LÍNGUA
Uso de estratégias mnemônicas
Uso de estratégias lúdicas
Função cognitiva da memória
Codificação-armazenamento/registro e 
recuperação Repetição (memória permanente)
Aspectos morfológicos
Grafemas para representar fonema /s/
Entender a radicalidade das palavras, prefixos e sufixos. Ex.: 
nascer, nascimento, renascer...
Quando?
• Em início de palavras e antes de A, O, U.
• Em início de palavras e antes de E, I (S ou C).
• Ç e SS nunca no início.
• SS não se pode usar imediatamente antes 
ou depois de consoante.
• SS sempre nomeio, entre vogais (Ç também).
´
*Nove possibilidades
35
sugere Moojen (2011). Para tanto destacam-se algumas estratégias 
pedagógicas:
Fundamental que haja o trabalho com as irregularidades da língua, ou 
seja, palavras que são escritas com determinadas letras e que não têm uma 
regra para explicar o emprego a partir de atividades pedagógicas como:
SO M BRA
AM BAS
PO NT E
MA NT A
JA NT O
BRA
BAS
TE
TA
TO
SO
A
PO
MA
JA
RR
a
e
i
o
u
a
e
i
o
u
a
e
i
o
u
RRRR
a
e
i
o
u
caro
careta
moro
muro
era
carinho
coro
carro
carreta
morro
murro
erra
carrinho
corro
TRABALHO COM REGRAS CONTEXTUAIS
Regras contextuais simples
NASALIZAÇÃO
- OMISSÃO
- SUBSTITUIÇÃO
SO____BRA
A___BA
PO____TE
MA___TA
JÁ___TO
R/RR
- “A cigarra e a formiga”.
- Separar em colunas palavras 
escritas com “R” ou “RR”.
*Trabalho em casos de omissão de 
M/N em final de sílaba.
*Discriminação R/RR entre vogais.
RAZÕES ARTICULATÓRIAS PARA O USO DO /m/ ANTES DE /p/ E /b/: OS TRÊS 
FONEMAS COMPARTILHAM O MESMO PONTO ARTICULATÓRIO (FONEMAS 
BILABIAIS). /n/ LINGUODENTAL, DIFICULTARIA COARTICULAÇÃO ANTES DE /p/ E /b/
Regras contextuais complexas (mais tarde) 
Regras contextuais simples
/S/
S Sapo
SS Assim
CEI
Céu
Circo
Ç
Adoçante
Açucar
SC
SÇ
Descer
Desço
X Experiência
XC Excelente
Z Vez
TRABALHO COM IRREGULARIDADES DA LÍNGUA
Uso de estratégias mnemônicas
Uso de estratégias lúdicas
Função cognitiva da memória
Codificação-armazenamento/registro e 
recuperação Repetição (memória permanente)
Aspectos morfológicos
Grafemas para representar fonema /s/
Entender a radicalidade das palavras, prefixos e sufixos. Ex.: 
nascer, nascimento, renascer...
Quando?
• Em início de palavras e antes de A, O, U.
• Em início de palavras e antes de E, I (S ou C).
• Ç e SS nunca no início.
• SS não se pode usar imediatamente antes 
ou depois de consoante.
• SS sempre nomeio, entre vogais (Ç também).
´
*Nove possibilidades
36
DISGRAFIA – PRINCIPAIS OBSTÁCULOS
Vimos no texto indicado algumas estratégias didático-pedagógicas 
que podem ser ofertadas para propiciar aos estudantes a compreensão do 
sistema de escrita alfabética. 
Então, é provável que estejam passando pela sua cabeça inúmeros 
questionamentos, é isso mesmo, não é?
Mas o importante é ter em mente que o papel do professor é contribuir 
para que esses estudantes possam avançar no processo de aprendizagem. 
Mesmo com a presença de um transtorno da escrita, a sua formação deve 
sempre continuar buscando novas pesquisas, materiais e elementos que 
colaborem com este processo.
DISCALCULIA
Outro termo que temos ouvido com frequência é DISCALCULIA. Mas, 
você sabe o significado dessa palavra, sabe do que se trata?
Está vinculada a um comprometimento cognitivo em relação aos 
conhecimentos matemáticos. Essa dificuldade, segundo Cosenza e Guerra 
(2012, p.113), “[...] parece resultar de uma deficiência do senso numérico (a 
noção de quantidade e suas relações)”.
Isso não quer dizer que há uma dificuldade generalizada, percebida 
em outras áreas. Trata-se de uma limitação específica para lidar com 
números nas atividades pedagógicas e, também, nas atividades diárias. 
37
DISCALCULIA E SUAS CONSEQUÊNCIAS
 De acordo com Cosenza e Guerra 
(2016), “[...] parece haver uma alteração 
dos circuitos do lobo parietal, causada por 
uma lesão precoce ou por defeito genético 
no momento de sua formação.” (p.114). 
Normalmente é um transtorno que 
acomete mais de um membro da família. É 
importante mencionar que esse transtorno 
pode acarretar déficit de atenção e 
hiperatividade. 
RACIOCÍNIO MATEMÁTICO – ÁREAS 
CEREBRAIS ENVOLVIDAS
Vejamos quais as principais áreas do cérebro envolvidas no raciocínio 
matemático:
38
MATERIAIS DE APOIO
No entanto, mesmo com essa 
estrutura cerebral deficitária, é possível 
proporcionar intervenções para que as 
pessoas discálculas possam aprender. 
Uma das estratégias que beneficiam 
essas pessoas é o emprego de materiais 
de apoio, como por exemplo, as 
calculadoras. Além disso, pode-se propor 
o uso de jogos, a interação com os colegas 
como estratégias para potencializar a 
capacidade do aprendiz. 
E o que mais pode ser feito?
TRANSTORNOS E DIFICULDADES DE 
APRENDIZAGEM
Estudantes com discalculia também podem aprender, desde que 
as estratégias empregadas possam ser planejadas de modo a atender 
as necessidades de aprendizagem e beneficiá-los na construção e 
reconstrução de conhecimentos matemáticos. 
E quando falamos em estudantes com desempenho abaixo do 
esperado, é comum a confusão entre dois termos.
Acesse nos post-its mais informações.
39
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM – 
INCIDÊNCIA
As dificuldades de aprendizagem têm incidência em de 15% a 20% da 
população no primeiro ano escolar, podendo chegar até 50% das crianças 
nos primeiros seis anos escolares, traduzindo o fracasso escolar. Para 
verificar quais são, clique em cada barra do gráfico:
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM – 
DETECTAR
Há estudantes que apresentam habilidades e comportamentos abaixo 
do que se espera para sua faixa etária e etapa escolar? 
Este é um sinal de alerta aos docentes para uma possível dificuldade 
de aprendizagem.
Devemos ressaltar a tendência de responsabilizar o estudante com 
dificuldades ou transtornos por sua não aprendizagem. Contudo, essa é 
uma postura inadequada. Para Pott (2018, p. 358), “[...] no cotidiano escolar 
é a compreensão dos problemas de aprendizagem como causa de um 
problema individual, biológico. Este é um dos “problemas” dos “problemas” 
de aprendizagem”. 
40
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM – 
IMPORTÂNCIA DA MEDIAÇÃO
Se considerarmos que a aprendizagem é um processo determinado 
por múltiplos fatores, sendo um deles o social, a superação das dificuldades 
não pode ser creditada apenas ao indivíduo e nem ser justificada por sua 
condição biológica.
Assim o desenvolvimento do estudantecom DA/TA tem mediação por 
parte do docente para promover o desenvolvimento de cada um.
Estudantes com TA ou DA necessitam de estratégias pedagógicas 
direcionadas para atender suas particularidades, o que nos faz relacionar 
à perspectiva inclusiva de educação!
TODOS PODEM APRENDER
Quer saber o que Cosenza e Guerra (2011, p. 138) pensam sobre isso?
41
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Para termos uma melhor compreensão sobre a educação inclusiva, 
vamos assistir ao vídeo a seguir.
ÁUDIO TRANSCRIÇÃO
Olá estudantes, tudo bem com vocês?
A história da educação brasileira é capaz de demonstrar que o acesso à 
formação nem sempre foi proporcionado aos sujeitos que apresentavam 
um perfil atípico. 
Nesse sentido, podemos destacar, por exemplo, os estudantes com 
deficiências, que ficaram à margem dos processos escolares por muitos 
anos.
Diante disso, a educação inclusiva parte do pressuposto de que todo e 
qualquer indivíduo precisa e pode estar inserido no universo escolar. 
A partir da prerrogativa da equidade, defende que os estudantes 
precisam ter suas diferenças valorizadas, assim como oportunidades de 
desenvolvimento.
Tendo em vista o paradigma inclusivo e a incidência de estudantes com 
dificuldades e transtornos de aprendizagem, não podemos deixar de 
mencionar aqueles com deficiências, transtorno do espectro autista e 
altas habilidades/superdotação.
https://www.youtube.com/watch?v=lWnJHnLE-v0&feature=youtu.be
42
Então, vamos destacar a modalidade de educação denominada Educação 
Especial.
Essa modalidade abarca três públicos de estudantes, que são os seguintes: 
Indivíduos com deficiências, assim como sujeitos com transtorno do 
espectro autista e os estudantes com altas habilidades/superdotação.
Essa modalidade de educação defende que seu público-alvo apresenta 
necessidades educacionais especiais, o que requer serviços e recursos 
adequados para atender tais necessidades.
Isso significa que os processos educacionais precisam levar em 
consideração todos os seus estudantes, inclusive aqueles com dificuldades 
e transtornos de aprendizagem, deficiência, transtorno do espectro autista, 
altas habilidades/superdotação, dentre outros perfis, por meio do acesso 
e permanência, de qualidade, em sua trajetória acadêmica.
Queridos estudantes, esperamos que vocês tenham gostado desse 
conteúdo. Um grande abraço e bons estudos!
RESUMO DA ESTAÇÃO
Consiste em um conjunto de fatores sócio-econômicos, psicológicos 
e culturais, que proporcionam falha pedagógica de etiologia individual 
extrínseca. Distúrbio de Aprendizado é, por sua vez, disfunção intrínseca 
oriunda da parte central do sistema nervoso, em que se destaca a Dislexia 
ou dificuldade de leitura diagnosticada, em geral, à idade de 7 a 9 anos, 
durante os anos iniciais escolares.
43
REFERÊNCIAS
COSENZA, R. M.; GUERRA, L. B. Neurociência e Educação: como o cérebro 
aprende. Porto Alegre: Artmed, 2011.
DORNELES, B. V. et al. Impacto do DSM-5 no Diagnóstico de Transtornos 
de Aprendizagem em Crianças e Adolescentes com TDAH: Um Estudo de 
Prevalência. Psicologia: Reflexão e Crítica, 27(4), 759-767. Disponível em: 
https://www.scielo.br/pdf/prc/v27n4/0102-7972-prc-27-04-00759.pdf. Acesso 
em: 03 set. 2020.
KEINERT, M. H. J. M.; ANTONIUK, S. A. Espectro Autista: O que é? O que 
fazer? Curitiba: Íthala, 2017.
MOJEN, S. M. P. A escrita ortográfica na escola e na clínica: teoria, 
avaliação e tratamento. São pauto: Casa do Psicólogo, 2011.
NEVES, P. C. A.; BATIGALIA, F. Diferenciação diagnóstica entre distúrbio e 
dificuldade de aprendizado em crianças de 7 a 9 anos: revisão de literatura. 
Arq Ciênc Saúde. 2011 abr-jun 18(2):77-80. Disponível em: http://repositorioracs. 
famerp.briracs_olivoll 8- 2/IDT%203%20-%20abr-junh%202011.pdf. Acesso em: 
03 set. 2020.
POTT, E. T. B. O “problema” dos problemas de aprendizagem. 
Psicopedagia, São Paulo, v. 35, n. 108, p. 357-361, dez. 2018. Disponível em: 
http:// pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v35n108/11.pdf. Acesso em: 03 set. 
2020.
RODRIGUES, S. D.; CIASCA, S. M. Dislexia na escola: identificação e 
possibilidades de intervenção. Revista Psicopedagogia, vol. 33, n. 100, pp. 
86-97, 2016.
ROMANI, C.; OLSON, A.; BETTA, A. M. Transtornos de escrita. In: SNOWLING, 
M. J.; HULME, C. (orgs.). A ciência da leitura. Porto Alegre: Penso, 2013.
SMITH, C.; STRICK, L. Dificuldades de aprendizagem de A a Z: um guia 
completo para pais e educadores. Porto Alegre: Artmed, 2007.
44
ESTAÇÃO 3 – COMPARTILHANDO 
EXPERIÊNCIAS
É um prazer saber que chegou a essa estação 
para um momento de reflexão sobre os 
transtornos e dificuldades de aprendizagem, 
bem como sobre o papel do ambiente no 
desenvolvimento de estudantes com essas 
condições. 
Preparamos algumas propostas pedagógicas 
para que você possa aplicar seus 
conhecimentos e conhecer ainda mais sobre 
o tema estudado. 
Desejamos que você desfrute e aprenda 
muito!
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO
Uma pessoa com o Transtorno de Déficit de Atenção pode apresentar: 
Impulsividade; Desatenção ou Hiperatividade. 
Indique as características referentes a cada um desses aspectos, 
colorindo com AZUL para sim e LARANJA para não. 
Então, consegue identificar as características corretas? Depois de 
arriscar um palpite, confira o gabarito-resposta:
45
ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA
Qual necessidade de aprendizagem do estudante com dislexia é 
suprida diante da estratégia pedagógica sugerida? Este é o desafio: associe 
a carta ao seu campo correspondente, indicando seu número nos campos 
centrais da figura a seguir.
Crie um quadro síntese que contemple as principais estratégias 
pedagógicas a serem adotadas pelos professores diante de estudantes 
com transtornos de aprendizagem e TDA/TDAH.
46
ESTAÇÃO 4 – EU, HUMANO!
Olá, estudantes! Chegamos à Estação 4 
e como você sabe, é hora de desenvolver 
habilidades socioemocionais, as soft skills! 
Para a Porta 4, você precisa responder 
desafios que requerem empatia e trabalho 
em equipe, e os vídeos disponível auxiliarão 
você nesta etapa.
EMPATIA
É a capacidade de compreender o modo de pensar e sentir do outro. 
Podemos nos fazer as seguintes perguntas: 
Consigo compreender um ponto de vista diferente do meu? 
Tenho condições de me colocar no lugar de outra pessoa, 
compreendendo seus sentimentos e pensamentos? 
Encontro, com mais rapidez, as respostas para os problemas vividos 
pelos outros.
Vamos saber mais sobre EMPATIA no vídeo a seguir.
https://www.youtube.com/watch?v=tRqGdhxQuhc
47
ÁUDIO TRANSCRIÇÃO
Eu me lembro quando era pequeno que, quando iríamos aprender uma 
brincadeira nova, o primeiro passo era assimilar as regras do jogo.
Deveríamos entender o que nós iríamos fazer e, claro, a apreensão, o 
conhecimento pleno ou digamos, o total, viria depois com a prática. Isso 
quer dizer que, nas relações que nós estabelecemos com o mundo, com os 
outros, com as coisas, com o transcendente, essas relações têm algumas 
regras.
Nós precisamos compreender muito bem como se estabelecem essas 
regras do jogo, para interagirmos com o jogo.
Podemos dizer que talvez haja uma grande regra de jogo de vida, podemos 
nomeá-la como empatia. Sim, com certeza você já ouviu muito essa 
palavra, já nos foi solicitada várias vezes posturas empáticas diante da 
existência.
A palavra empatia nós emprestamos lá dos gregos, a palavra empatia é a 
união de duas palavrinhas gregas, o prefixo “em”, que quer dizer “dentro”, 
e “pathos”, que quer dizer doença, sofrimento, limites. Empatia significa, 
literalmente, etimologicamente, estar dentro do sofrimento do outro e, veja 
uma coisa importante, estar dentro do sofrimento do outro não quer dizer 
tomar o sofrimento do outro para si, quer dizer sofrer junto, amparar-se, 
estar junto com a outra pessoa.
Quantas e quantas vezes nós precisamos desenvolver essa virtude, esse 
valor, essa qualidade. Não é apenas o fato de pensarmos algo, é de 
vivenciarmos esse algo.
Porém, a empatia não é uma simples emoção que aflora em nosso 
coração, a empatia não é aquelesentimento de “dózinha” que nós temos 
no cotidiano, como a gente fala.
A empatia é uma postura de vida, é um valor, é uma virtude, por isso pode 
ser desenvolvida, pode ser articulada e o primeiro passo para a gente 
articular uma definição, ou melhor, uma postura empática na existência, é 
a gente entender que a empatia tem algumas estruturas.
A primeira estrutura da empatia é a percepção, sim, estarmos atentos ao 
que acontece ao nosso redor, com as outras pessoas, com o mundo.
Estar atento às situações é o primeiro passo de uma posição empática, 
perceber o outro como o outro, perceber o seu olhar, a sua postura 
corporal, o seu tom de voz, o modo como se veste, os sinais que expressa 
corporalmente, perceber o outro é fundamental. Em tempos em que nós 
nos relacionamos com os outros por meios virtuais, como esse, também 
é possível percebermos o outro. A percepção é fundamental para uma 
relação de empatia.
48
Mas o segundo passo ou a segunda estrutura da empatia é justamente 
distinguir muito bem o que é sujeito e o que é objeto, ou seja, distinguir 
aquilo que eu posso ter relações pessoais e aquilo que simplesmente eu 
posso entrar numa relação, digamos, fria e calculista.
Perceber quem são pessoas e quem são objetos. Tratar as pessoas como 
pessoas, tratar os objetos como objetos, nunca trocar essas posições.
E o terceiro passo depois da percepção e depois, justamente, dessa 
percepção que nós temos de sujeito e objeto, é a comunhão.
Quando eu percebo que o outro é um outro, que tem um rosto, que tem 
nome, que tem concretude de vida, eu vou entrar numa relação de 
comunhão com a outra pessoa.
A empatia passa por esses três processos e, como hoje precisamos de 
um mundo que desenvolva uma cultura da empatia, é talvez um dever de 
humano sermos empáticos.
Por isso, um convite que o século XXI nos lança é justamente esse, empatia 
é a palavra-chave para as nossas relações.
TRABALHO EM EQUIPE
O trabalho em equipe envolve a capacidade de cooperar, habilidade 
de colaborar para com a realização das demandas, capacidade de receber 
e dar feedbacks e a habilidade de responsabilizar-se pelo processo de 
construção do trabalho.
49
Vamos saber mais sobre TRABALHO EM EQUIPE no vídeo a seguir.
ÁUDIO TRANSCRIÇÃO
Oi, tudo bem?
Eu vou falar com vocês sobre algo que provavelmente você já fez e que, 
certamente, vai fazer de novo, que é o trabalho em equipe.
Em diversos espaços das nossas vidas nós somos inseridos em situações 
em que temos que trabalhar em equipe. Lembra quando você juntava os 
amigos e amigas para brincar, escolhiam seus times por afinidade, né?
Só os melhores amigos! Pois é, o mundo adulto também é cheio de 
atividades em equipe, a diferença é que não estamos falando de algum 
jogo e nem sempre podemos escolher a equipe com quem iremos atuar.
Por definição, o trabalho em equipe é quando um grupo resolve criar um 
esforço coletivo para resolver um problema, mas isso não é tão simples, 
até porque, nem parece simples.
O trabalho em equipe é, na verdade, um combo com diversas habilidades 
ou soft skills que precisam ser colocadas em prática ao mesmo tempo. 
Você precisa ter empatia com os demais integrantes do time, aplicar 
toda a assertividade da sua comunicação, ter a inteligência emocional e 
capacidade de resolução de conflitos, porque estamos falando de pessoas 
diferentes, com experiências, perspectivas e ideais distintos, porém com o 
mesmo objetivo.
https://www.youtube.com/watch?v=FMgSvwFnxCg
50
Esse objetivo deve ser conhecido por todos os integrantes, além disso, 
é muito importante considerar e respeitar as particularidades de cada 
membro do grupo e, assim, você tem um grupo que se complementa.
O cenário atual está cheio de trabalhos em equipe, quer um exemplo?
Digamos que você é coordenador pedagógico em uma edtech e 
está pensando em criar um produto educacional tecnológico, mais 
especificamente, um aplicativo. Muito bem, você irá precisar de pessoas que 
possam trabalhar com os processos pedagógicos de aprendizagem, com 
programação e desenvolvimento de aplicativos, designers educacionais, 
alguém que conheça os aspectos legais, uma pessoa responsável pela 
publicidade e pelo comércio digital e alguém que acompanhe as questões 
financeiras, já que, se é um produto, queremos que ele traga lucro.
E pode ser que você ainda precise de outras pessoas, com outros 
conhecimentos para sua equipe.
Que diversidade de áreas e profissionais envolvidos, não é?
Pois bem, essa diversidade é essencial para alcançar o objetivo do seu 
grupo. Mas como incorporar todas as ideias que sairão de uma reunião, 
por exemplo?
A gente sabe que não tem como juntar tudo, elas precisam ser discutidas 
na equipe e várias dessas ideias podem ser rejeitadas, inclusive a sua. 
Para se ter resultados, o trabalho precisa ser feito de forma colaborativa 
e ninguém está dizendo que você vai aprender a trabalhar de forma 
colaborativa da noite para o dia, você vai desenvolvendo isso com a 
prática, mas o bom relacionamento profissional e o comprometimento dos 
integrantes com o objetivo são a essência de um bom trabalho em equipe.
Acho que é isso, até mais!
ESTAÇÃO 5 – FICA A DICA!
Olá! Nesta estação, vamos listar alguns 
materiais interessantes que você poderá consultar 
para conhecer um pouco mais sobre os temas 
estudados.
São artigos, vídeos e reportagens de pesquisas 
atuais que valem muito a pena você dedicar um 
tempo! 
Veja a seguir e aproveite!
51
ARTIGOS, REPORTAGENS E SITES
Clique nos títulos do seu interesse para ter acesso aos conteúdos.
 • Triagem e diagnóstico de dificuldades/transtornos de aprendizagem – 
desfecho de avaliações interdisciplinares – Larissa Partelini. [https://www.
scielo.br/j/rcefac/a/KSPxMVGKpxFPhxRHwZjXPjQ/?format=pdf&lang=pt]
 • Dislexia na escola: identificação e possibilidades de intervenção – Sonia 
das Dores Rodrigues. [http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/ v33n100/10.
pdf]
 • Cognição numérica em crianças com transtornos específicos de 
aprendizagem – Paulo Adilson da Silva. [http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ 
tp/v23n1/v23n1a14.pdf]
 • TDAH no adulto – Ligado em Saúde. [https://www.canalsaude.fiocruz.br/ 
canal/videoAberto/tdah-em-adultos-LES-1854]
 • Os principais tipos de problemas de aprendizagem – Educa+ Brasil. [https://
www.educamaisbrasil.com.br/educacao/noticias/os-principaistipos- de-
problemas-de-aprendizagem]
Você já assistiu aos filmes “Como estrelas na Terra?” e “O primeiro da 
classe”? Convido você a assistir esses dois filmes que tratam do processo 
de aprendizagem de um estudante e de um professor, em que ambos 
protagonistas apresentam transtornos do neurodesenvolvimento. Durante 
a exibição dos filmes, reflita sobre as questões que listamos aqui.
MOMENTO CINEMATECA
1. Quais as dificuldades enfrentadas pelos protagonistas?
2. As dificuldades enfrentadas por ambos são decorrentes do
desenvolvimento neuroatípico ou decorrentes de fatores ambientais?
3. Quais as estratégias empregadas pelos professores para que o 
garoto pudesse aprender?
4. Mesmo com uma síndrome, um dos protagonistas conseguiu realizar 
seu sonho, ser professor? Você acredita na possibilidade de pessoas com 
limitações cerebrais desempenharem certas profissões?
https://www.scielo.br/j/rcefac/a/KSPxMVGKpxFPhxRHwZjXPjQ/?format=pdf&lang=pt
https://www.scielo.br/j/rcefac/a/KSPxMVGKpxFPhxRHwZjXPjQ/?format=pdf&lang=pt
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v33n100/10.pdf
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v33n100/10.pdf
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v23n1/v23n1a14.pdf
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v23n1/v23n1a14.pdf
https://www.canalsaude.fiocruz.br/canal/videoAberto/tdah-em-adultos-LES-1854
https://www.canalsaude.fiocruz.br/canal/videoAberto/tdah-em-adultos-LES-1854
https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/noticias/os-principaistipos- de-problemas-de-aprendizagem
https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/noticias/os-principaistipos- de-problemas-de-aprendizagem
https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/noticias/os-principaistipos-de-problemas-de-aprendizagem
52
5. Quais saberes docentes foram essenciais a um professor específico 
para a compreensão acerca das situações explicitadas nas cenas sobre os 
problemas de aprendizagem da criança com dislexia?
6. Quais situações se mostraram desfavoráveis à aprendizagem dos 
protagonistas nos dois filmes?
Recusando ser abatido por sua aflição, um sofredor da 
Síndrome de Tourette, Brad Cohen, promete se tornar um 
professor, superar a ignorância e o medo enquanto luta para 
que seu sonho se torne realidade. 
https://www.youtube.com/watch?v=5JwYEziQP_A
O filme “Como estrelas na terra” relata a história de uma 
criança chamada Ishaan, de 9 anos de idade, que mora 
com sua família na Índia. Seu irmão é o exemplo da sala, 
diferente de Ishaan, que apresenta dificuldades no ensino-
aprendizado e repetiu a terceira série pela segunda vez.
https://bit.ly/3hqYo0J
VÍDEOS
Falhando em ser normal: uma história de 
sucesso com TDAH
https://bit.ly/3z4cgny
Mitos e Verdades sobre o TDAH
https://bit.ly/3k3uL7F
https://www.youtube.com/watch?v=5JwYEziQP_A
https://bit.ly/3hqYo0J
https://bit.ly/3z4cgny
https://bit.ly/3k3uL7F
53
ESTAÇÃO 5 – DESAFIO ACEITO!
Está é uma etapa muito importante da sua 
jornada: o momento de ser desafiado! Está 
preparado?
Os casos aqui compartilhados são de 
pessoas reais. Isso mesmo, elas já cruzaram 
conosco, as autoras desta disciplina, em 
algum momento das nossas atuações 
profissionais, o que nos levou a pensar em 
estratégias pedagógicas para promover o 
seu aprendizado.
Algumas pessoas parecidas com as que 
iremos descrever também podem ter 
cruzado a sua caminhada e certamente 
terá a oportunidade de encontrar em 
sua jornada estudantes com perfis muito 
parecidos com os quais descrevemos aqui. 
Sim, oportunidade!
Para ajudar você a resolver o que será 
proposto, você poderá consultar quaisquer 
dos materiais que foram disponibilizados 
nesta etapa! Antes de começar, temos 
algumas orientações importantes.
ORIENTAÇÕES DA ATIVIDADE
54
LISTA DE DESAFIOS
Leia o texto de cada um dos desafios a seguir. Depois da leitura, 
escolha um dos desafios que irá apresentar ao seu(sua) professor(a)-tutor(a) 
e colegas. Não esqueça de publicar em seu ambiente virtual de estudos o 
desafio solucionado, para que seu(sua) professor(a)-tutor(a) possa avaliar e 
te dar um feedback.
DESAFIO 1: “Como se apropriar dos 
conteúdos curriculares?”
André se descreve como um menino muito simpático, solícito e 
inteligente. Hoje com 13 anos, nem sempre se percebeu dessa forma. 
Passou parte de sua vida se descrevendo como incapaz, visto seu baixo 
desempenho acadêmico.
Seus primeiros anos escolares foram muito desafiadores, marcados 
por grande dificuldade na apropriação da leitura. Ele relata que ouviu 
por parte dos docentes que ele era preguiçoso e que nunca conseguiria 
aprender.
Com base no estudo realizado, qual foi o diagnóstico que André 
recebeu? Quais características lhe permitiu inferir sobre esse diagnóstico? 
Quais estratégias podemos propor para que ele se aproprie dos conteúdos 
curriculares?
DESAFIO 2: “Quais estratégias 
pedagógicas utilizar?”
Marina tem 34 anos de idade e sempre foi uma menina diferente. 
Com tendência a falar bastante, coleciona broncas de professores pelo 
comportamento que apresentava.
Seu histórico acadêmico apresenta um bom desempenho, com boas 
notas e preferência pela matemática. Já foi considerada intrometida, 
impaciente e inquieta. Tem dificuldade em iniciar e terminar. Ler um livro 
inteiro, por exemplo, é praticamente impossível. Seus pensamentos parecem 
55
ter vida própria! Geralmente, estão divagando, fazendo com que ela perca 
informações importantes.
A dificuldade em concentração e a agitação foram as principais 
razões para seu médico administrar medicação.
Tendo em vista o relato sobre a vida de Marina, qual diagnóstico você 
indicaria? Explique sua resposta. Além disso, quais estratégias pedagógicas 
podem ser úteis para estudantes com a mesma condição que ela?
ESTAÇÃO 6 – DESAFIO ACEITO
Agora é com você! Esperamos que consiga atingir o melhor resultado 
possível a partir das habilidades já desenvolvidas.
Após a resolução do desafio, selecione cada uma das rubricas de 
correção e avalie seu próprio desempenho!
56
TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM
TRABALHO EM EQUIPE
APRESENTAÇÃO DO DESAFIO 
EMPATIA 
57
Mão na massa 
Os resultados que você desenvolveu para o desafio escolhido, deverá 
compartilhar no Fórum criado no ambiente virtual da disciplina, no qual 
você e outros estudantes e o(a) tutor(a) poderão interagir.
Você escolheu o desafio e esperamos que consiga atingir o melhor 
resultado possível, a partir das habilidades já desenvolvidas.
Bom trabalho! 
 
 
 
58
	PORTA 4 – TODAS AS PESSOAS PODEM APRENDER?
	ESTAÇÃO 1 - DE FATO, UM FATO!
	ESTAÇÃO 2 – ACESSANDO IDEIAS
	TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
	SAÚDE FÍSICA E IMPACTOS NA APRENDIZAGEM
	QUALIDADE DA INTERAÇÃO E IMPACTOS NA APRENDIZAGEM
	E qual constatação podemos fazer?
	Os transtornos de aprendizagem
	TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM
	INDICADORES DE AUXÍLIO E AVALIAÇÃO DE PESSOAS COM TRANSTORNO
	TAREFAS TDH/TDAH
	CONTEXTO EDUCATIVO E TEMPO
	DISLEXIA
	CAUSAS DA DISLEXIA
	DISLEXIA – REGIÕES CEREBRAIS AFETADAS
	DISLEXIA – SINTOMAS
	Verificação dos sintomas da dislexia
	DISLEXIA: APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA E ESCRITA
	DISLEXIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
	SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA DISLÉXICOS
	PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DE INTERVENÇÕES AO PÚBLICO DISLÉXICO
	DISGRAFIA
	DISGRAFIA – OBSERVAÇÕES GERAIS
	DISCAUCULIA – ESTRATÉGIAS DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS
	DISGRAFIA – PRINCIPAIS OBSTÁCULOS
	DISCALCULIA
	DISCALCULIA E SUAS CONSEQUÊNCIAS
	RACIOCÍNIO MATEMÁTICO – ÁREAS CEREBRAIS ENVOLVIDAS
	MATERIAIS DE APOIO
	TRANSTORNOS E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
	DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM – INCIDÊNCIA
	DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM – DETECTAR
	DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM – IMPORTÂNCIA DA MEDIAÇÃO
	EDUCAÇÃO INCLUSIVA
	RESUMO DA ESTAÇÃO
	ESTAÇÃO 3 – COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS
	TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO
	ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA
	ESTAÇÃO 4 – EU, HUMANO!
	EMPATIA
	TRABALHO EM EQUIPE
	ESTAÇÃO 5 – FICA A DICA!
	ARTIGOS, REPORTAGENS E SITES
	MOMENTO CINEMATECA
	VÍDEOS
	ESTAÇÃO 5 – DESAFIO ACEITO!
	ORIENTAÇÕES DA ATIVIDADE
	LISTA DE DESAFIOS
	DESAFIO 1: “Como se apropriar dos conteúdos curriculares?”
	DESAFIO 2: “Quais estratégias pedagógicas utilizar?”
	ESTAÇÃO 6 – DESAFIO ACEITO
	Mão na massa 
	Button_vid_diego: 
	Botão 165: 
	cliq 1: 
	cliq 2: 
	cliq 3: 
	Clique aqui 1: 
	Clique aqui 2: 
	Clique aqui 3: 
	RESP clique aqui 1 : 
	RESP clique aqui 1 3: 
	RESP clique aqui 1 2: 
	cliq 4: 
	Clique aqui 4: 
	RESP clique aqui 1 4: 
	cliq 5: 
	Clique aqui 5: 
	RESP clique aqui 1 5: 
	Btn_mulher: 
	Btn_crianca: 
	RESP_menino: 
	RESP_mulher: 
	cliq 7: 
	hip imp: 
	des 3: 
	cliq 6: 
	cliq 8: 
	des: 
	hip: 
	imp: 
	RESP des: 
	RESP hip: 
	RESP imp: 
	RESP hip imp: 
	RESP des 3: 
	RESP temp: 
	RESP cont: 
	cliq 9: 
	temp: 
	cont: 
	POD 3: 
	POD 2 Bot 2: 
	sint 1: Off
	sint 2: Off
	sint 3: Off
	sint 4: Off
	sint 5: Off
	sint 6: Off
	sint 7: Off
	sint 8: Off
	sint 9: Off
	sint 10: Off
	sint 11: Off
	sint 12: Off
	cliq 10: 
	Clique aqui 6: 
	lex: 
	nao lex: 
	cliq 11: 
	RESP lex: 
	RESP nao lex: 
	cliq 12: 
	lob frontal: 
	lob esq: 
	lob temp: 
	lob occ: 
	RESP lob frntal: 
	RESP lob esq: 
	RESP lob temp: 
	RESP lob occ: 
	Clique aqui 7: 
	RESP clique aqui 1 7: 
	cliq 13: 
	cliq 14: 
	Btn_Dificuldade: 
	RESP_dificuldade: 
	RESP_transtorno: 
	Clique aqui 8: 
	RESP clique aqui 1 8: 
	cliq 15: 
	Botão 183: 
	Btn_transtorno: 
	Btn_dificuldade: 
	cliq 16: 
	cliq 17: 
	RESP dificuldade: 
	RESP transtorno: 
	EX1: 
	cliq 18: 
	EX1 resp: 
	EX2: 
	cliq 19: 
	Botão 187: 
	RESP Ex2: 
	campo_01: 
	campo_03: 
	campo_05: 
	campo_07: 
	campo_02: 
	campo_04: 
	campo_06: 
	campo_08: 
	Botão 189: 
	Botão 190: 
	Clique aqui 9: 
	cliq 20: 
	RESP clique aqui 1 9: 
	corpos2: Off
	corpos3: Off
	corpos4:Off
	corpos5: Off
	Botão 1017: 
	Botão 1018: 
	Botão 1019: 
	Botão 1020:

Continue navegando