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TCC AEE DISLEXIA

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37
IES – INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR
SÔNIA DA SILVA DOMINGUES
 DESAFIOS NA APRENDIZAGEM: EM FOCO DISLEXIA NO ENSINO FUNDAMENTAL I
ARAÇATUBA - SP
2020
SÔNIA DA SILVA DOMINGUES
 DESAFIOS NA APRENDIZAGEM: Em foco dislexia no ensino fundamental I
Monografia apresentada à Instituição de ensino superior como requisito parcial para obtenção título de Especialista do Programa de Pós-graduação Latu Senso em ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (A.E.E)
Orientadora: Profª Karen Karolina Pereira Kuhn
ARAÇATUBA - SP
2020
Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada à fonte.
Catalogação na publicação
Serviço de Documentação Universitária
DOMINGUES, Sônia da Silva 
 Desafios na aprendizagem: Em foco dislexia no ensino fundamental I. / Sônia da Silva Domingues. – Araçatuba – SP, 2020.
40 p.; 30 cm
Monografia – Instituição de ensino superior, Curso de Atendimento Educacional Especializado (A.E.E).
Orientador: Profª Karen Karolina Pereira Kuhn
1. Educação Superior. 2. Didática. 3. Metodologia de Ensino.
FOLHA DE APROVAÇÃO 
SÔNIA DA SILVA DOMINGUES
	
DESAFIOS NA APRENDIZAGEM: Em foco dislexia no ensino fundamental I
Monografia apresentada à Instituição de ensino superior como requisito parcial para obtenção título de Especialista do Programa de Pós-graduação Latu Senso em ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (A.E.E).
Aprovada em: ___/___/2020
Examinadores:
___________________________________________
Prof. Coordenador 
___________________________________________
Prof. Orientador 
___________________________________________
Prof. Co-Orientador 
DEDICATÓRIA
 
À minha família, amigos e aos meus mestres DEDICO.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus por ter nos proporcionado esta oportunidade de estar concluindo esse curso.
Às colegas, pelos momentos felizes que nos aproximaram, na busca a realização de um sonho.
Aos professores deste curso que mudaram o nosso jeito de pensar, nos fazendo assim sermos melhores como pessoas.
EPÍGRAFE
“(...) Por trás da mão que pega o lápis, dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam, há uma criança que pensa”. 
Emília Ferreiro
RESUMO
DOMINGUES, Sônia da Silva. Desafios na aprendizagem: Em foco dislexia no ensino fundamental I. 2020, 40 f. Monografia – Especialização em Psicopedagogia – IES – Instituição de ensino superior – Araçatuba, 2020.
A Dislexia ainda é um tabu nas escolas, muitos professores não sabem, ou não se importa com o assunto; nas escolas não se tem apoio devido. Por essa falta de apoio da escola, professor e a família, fica difícil a vida desta criança ter essa evolução necessária, para poder se socializar e ter uma vida adulta melhor e com qualidade. A escola e a família têm um papel importante para o desenvolvimento do indivíduo. Por causa disso pensamos nesse tema Desafios na Aprendizagem, dando o foco principal a Dislexia no Ensino Fundamental I, porque e quando aparecem as dificuldades de aprendizagem e no processo da alfabetização. A Dislexia dificulta a leitura e a escrita, que muitas vezes passa desapercebida pelos os professores e a família. Fazemos este trabalho para poder explicar para o leitor, que a Dislexia não tem cura, porém tem tratamento; esse tratamento pode ser feito com uma equipe que pode compor psicólogo, psicopedagogia, psicanalista e fonoaudiólogo, claro que também deve ter participação do professor, essa equipe é chamada de “Equipe Interdisciplinar”, é ela que irá auxiliar no progresso da criança. Uma criança com esse distúrbio realmente encontra um grande desafio, por não ser compreendida, na maioria das vezes e chamado de preguiçoso. Isso pode causar na criança um desinteresse, porque não ser compreendida com isso afeta seu o emocional. Com auxílio desses profissionais, a criança consegui melhorar a escrita e a leitura. Neste trabalho veremos atividades feita por uma criança diagnosticada com Dislexia, e com essas atividades veremos como é possível trabalhar com uma criança com esse distúrbio. 
Palavras – chave: Aprendizagem, Dislexia, Leitura e Escrita.
ABSTRACT
DOMINGUES, Sônia da Silva. Learning challenges: Focusing on dyslexia in elementary school I. 2020 40 f. Final Paper – Specialization in Specialized Educational Service (A.E.E) – IES – Instituição de ensino superior – Araçatuba, 2020.
Dyslexia is still a taboo in schools, many teachers do not know, or don’t care about the subject; in schools is not supported due to. For this lack of school support, teacher and family it’s difficult for the child’s life has this evolution necessary, to do socialize and has an adult’s life better quality. School and family has an important role to development of the individual. Because of this, we think about this theme Challenge in Learning, giving principal focus the Dyslexia in Elementary School I, because and when learning difficulties and in the process of literacy. Dyslexia makes reading and writing difficult that often go unnoticed by the teacher and family. We did this work to explain to the reader, that Dyslexia is no cure, but treatment; this treatment van be done with a team that can compose psychologist, psych pedagogy, psychoanalyst and speech therapy, of course also must have the participation teacher, this team is called “Interdisciplinary Team”, it will help the child’s progress. A child with this disturbance really fined a big challenge, for not being understood, most often called lazy. This can cause a lack of interest for not being understood, with this affects your emotional. With the help of these professionals, the child can improve his writing and reading. In this work, we see actives done by a child diagnosed with dyslexia, and with these actives, we will see how it is possible to work a child with this disorder.
Keywords: Learning, Dyslexia, Reading and Writing.
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO	 11
1 O QUE É DISLEXIA? AS VÁRIAS VOZES	 13
 
2 A DISLEXIA E OUTROS DISTURBIOS.............................................................18
 2.1 – Dislexia x Discalculia	.18
 2.1 – Dislexia x Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade	.19
3 INTERVENÇÕES	 22
 3.1 – Atendimento educacional especializado (AEE)	.22
 3.2 – Atividades direcionadas	 24
 3.3 – Intervenções: como trabalhar a escrita e a leitura em crianças 
 disléxicas...........................................................................................................31
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS	 36
REFERÊNCIAS	 37
INTRODUÇÃO
Neste trabalho de conclusão será abordado a dislexia, que ainda é incógnita, pois existem várias advertências e cada autor tem seu ponto de vista sobre este assunto.
Escolhemos expor sobre os desafios na aprendizagem no ensino fundamental I, porque é quando a criança começa a ser alfabetizada e quanto mais cedo a criança disléxica for diagnosticada, mais oportunidades terá em amenizar as suas dificuldades, menos sofrerá por este motivo. Para que isso aconteça é preciso um olhar atento do professor, percebendo que à criança apresenta dificuldades, ter o lado humano de encaminhar à um especialista preparado para ajudar essa criança.
A dislexia é confundida como indisciplina por muitos profissionais, na escola é fácil dizer que aluno com dislexia é indisciplinado, até dizer que é desatento ou que não tem interesse. Em casa a criança é tratada como preguiçosa. Nesse sentindo que pensamos neste tema que não é dado a devida atenção.
A linguagem escrita é de suma importância, através dela podemos nos comunicar, usando a escrita, por esse motivo o professor sabendo diagnosticar pode trabalhar com coerência com o aluno que tem esse distúrbio de aprendizagem. É preciso ter conhecimento, fazer diversas leiturasde atualização do assunto, para que tal dificuldade não seja tratada somente como uma preguiça ou uma indisciplina do aluno.
O aprendizado tem que ser em conjunto escola/família para que este aluno tenha o apoio necessário, mas, muitas vezes, a família não aceita o diagnóstico e coloca a culpa na má competência do professor, dizendo que não está sabendo alfabetizar, que não usa estratégias de atividades diferenciadas, quando na verdade não é isso, a criança não consegue decodificar aquilo que está escrito no papel, mas tem a oralidade boa, mas quando é para escrever não consegue transmitir a escrita correta. A dislexia atrapalha na aprendizagem, afeta a escrita, a fala e a lateralidade do corpo.
O professor que vai trabalhar com essa criança tem que conhecer não só apenas a dislexia, mas precisa também conhecer os outros distúrbios que causa a dificuldade na aprendizagem, com isso podendo trabalhar de melhor forma em sala de aula.
Uma criança disléxica pode apresentar uma autoestima abalada por se achar incapaz ou até mesmo se sente inferior aos colegas. Por não conseguir ter a mesma facilidade de seus colegas ao ler um texto, fica desmotivado e perde o interesse pela leitura e sem nenhum empenho em aprender, sendo que seu problema é algo mais sério, e o professor não é capaz de perceber. E isso acontece muitas vezes, porque os professores não estão preparados e treinados com cursos específicos na área.
Iremos abordar no Capítulo I O Que É Dislexia? As Várias Vozes, irá falar que cada autor ao pesquisar o tema e cada um tem sua opinião. Capítulo II Como Distinguir a Dislexia de Outros Distúrbios, vai mostrar outro distúrbio de aprendizagem; Discalculia e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Capítulo III ira descrever algumas atividades, que foi passado para uma criança diagnostica com dislexia; falará também de algumas intervenções que um professor pode usar em sala de aula. 
A criança aprende a falar e comunicar-se praticamente sozinha. Basta que lhe deem o retorno da adequação social do que está falando. Bem... e para aprender a ler e escrever? A criança também aprende praticamente sozinha? Sim! Basta que lhe deem o retorno da adequação social do que está lendo ou escrevendo. (ZORZI, CAPELLINI, 2009. p.55).
Este trabalho tem por objetivo mostrar as dificuldades dos professores em relação ao aluno com dislexia. Ainda é muito difícil o diagnóstico, normalmente é feito por relatórios pedagógicos, por um professor que não tem formação na área de educação especial. Por isso, a criança tem que ser encaminhada para um especialista na área como psicopedagogo, fonoaudiólogo, oftalmologista, neurologista e psicólogo.
Muitas dessas crianças, que são diagnosticadas com dislexia, tem que usar medicação para obter uma boa relação aluno/professor e aluno/aluno. Mas este diagnóstico muitas vezes não é descoberto no ensino fundamental e a criança é prejudicada, é confundida como preguiçosa, bagunceira, distraída é considerado o pior da sala; essa criança em vez de ser incluída é excluída.
Objetivamos esclarecer essas dúvidas e facilitar o trabalho do professor em sala de aula, dando para ele o auxílio, trazendo algumas respostas.
O público alvo será principalmente os professores e os pais, porque vários estudos alerta a importância da família, família/escola juntos conseguem o êxito.
1. O QUE É DISLEXIA? AS VÁRIAS VOZES
De início, convém esclarecer que a dislexia tem sido tradicionalmente divulgada pela literatura nacional e internacional como um distúrbio de aprendizagem manifestado por um conjunto de alterações “patológicas” que se evidenciam na aprendizagem da escrita.
De acordo com Hammil(1990),
Distúrbio de Aprendizagem é um termo genérico que se refere a um grupo heterogêneo de desordens, manifestadas por dificuldades na aquisição e no uso da audição, fala, escrita e raciocínio matemático. Essas desordens são intrínsecas ao indivíduo e presume-se serem uma disfunção de sistema nervoso central. Entretanto, o distúrbio de aprendizagem pode ocorrer concomitantemente com outra s desordens como distúrbio sensorial, retardo mental, distúrbio emocional e social, ou sofrer influências ambientais como diferenças culturais, instrucionais inapropriadas ou insuficientes, ou fatores psicogênicos. Porém, não são resultado direto destas condições ou influências (HAMMILL, 1990, p.77 apud GIMENEZ, 2005, p.79-80).
Ou seja, é de suma importância considerar que “a aprendizagem pode sofrer interferência de diferentes fatores e entre estes se encontram os fatores sociaiseconômicos-culturais, emocionais, educacionais, neurológicos e genéticos” (CAPELLINI, GERMANO, PÁDULA, 2010).
Isso porque, tanto as dificuldades de aprendizagem quanto os transtornos influenciam negativamente na escolarização e também na vida do indivíduo com um todo. 
De acordo com Hout e Estienne (2001 apud Massi, 2007), desde a primeira descrição, elaborada em 1896 pelo médico inglês Pringle Morgan, até os dias atuais, a dislexia é objeto de estudos e publicações em diferentes áreas: neurologia, genética, oftalmologia, psicologia, ciências cognitivas, fonoaudiologia, educação, entre outros.
[…] dislexia é um transtorno de aprendizagem que se caracteriza por dificuldades em ler, interpretar e escrever. Sua causa tem sido pesquisada e várias teorias tentam explicar o porquê da dislexia. Há uma forte tendência que relaciona a origem à genética e a neurobiologia. (CÂNDIDO 2013, p. 13)
Para Orton (1925 apud Massi, 2007), os distúrbios de aprendizagem da língua escrita, na infância, estariam relacionados a um defeito no reconhecimento da orientação das letras e de sua sequência nas palavras, ressaltando que, apesar de apresentarem problemas na escrita, a percepção visual e a orientação espacial dos sujeitos que examinou mostraram – se intactos.
Por isso, propôs o uso do termo “estrefossimbolia”[footnoteRef:1], acentuando uma característica que julgada fundamental: a produção de letras invertidas. De acordo com Queros e Della Cella (1972 apud Massi, 2007), tais inversões de letras eram comuns em quadros de crianças ditas disléxicas, as quais trocaram, por exemplo: “b por d”, “p por q”, “b por q”, “q por a”, “n por u”. [1: Que significa simbolização distorcida.] 
Segundo Candinarin e Blomquest (1986 apud Massi, 2007), que a dificuldade de aprendizagem da escrita em função de fatores hereditários. Massi cita a pesquisa de Fijalkow, Defries e Fulker, que no âmbito da genética, discutem questões relacionadas a dificuldade na aprendizagem da escrita que aproximadamente 80% dos sujeitos analisados tenham parentes – pais, avós, tios, irmãos, que também relataram tais dificuldades. 
A dislexia é um entre vários distúrbios de aprendizagem, de origem constitucional caracterizado por uma dificuldade na decodificação de palavras e insuficiência em diferentes formas de linguagem, além da leitura, na escrita e na soletração. 
Figueira (2012) identifica que dislexia não significa somente dificuldades com as palavras, mas significa uma disfunção linguística. Por isso, defende-se que a dislexia não é, simplesmente, uma dificuldade de aprender as letras, possui dificuldade em identificar e organizar símbolos, ou seja, como ele vai ler se aqueles símbolos não lhe dizem absolutamente nada?
De acordo com Shaywitz (2006 apud Massi, 2007), a dislexia é a não decodificação dos sons em palavras ou das palavras em sons, ou seja, o disléxico não consegue perceber os vários sons existentes em uma palavra. O indivíduo que têm esse distúrbio apresentam problemas com palavras impressas e escritas.
Moura (2013) afirma que os disléxicos recebem informações em uma área diferente do cérebro, portanto o cérebro dos disléxicos é normal mas, infelizmente essas informações em áreas diferentes resultam de falhas nas conexões cerebrais. Que resulta nessas falhas no processo de leitura, eles têm dificuldades de aprender a ler, escrever, soletrar, pois é difícil assimilarem as palavras.
Conforme Selikowtz (2001 apud Massi,2007), tal disfunção seria caracterizada em termos de anormalidadesde neurotransmissores elementos químicos naturais que transmitem mensagens entre as células cerebrais. 
A base neurológica da dislexia vem de estudos de investigação de imagem funcional do cérebro, os quais demonstram uma falha no sistema funcional durante a leitura no hemisfério esquerdo, devido a uma atividade menor em algumas partes do cérebro em comparação aos indivíduos normais, tais como o córtex perissilviano esquerdo, o córtex temporal inferior e mediano (áreas de processamento fonológico, a inervação magnocelular visual e a auditiva (áreas de processamento visuoespacial e auditivo). (CAPELLINI, GERMANO, PADULA, 2010, p.118).
Essas anormalidades poderiam originar distúrbios de comportamento infantil descritos como parte de uma “síndrome hipercinética”[footnoteRef:2] que, por sua vez, ocasionaria dificuldade de aprendizagem. Para Serrano (2001 apud Massi, 2007), por exemplo transtornos de aprendizagem podem estar associados a três sintomas psicopatológicos: à síndrome depressiva, aos estados de ansiedade aos transtornos comportamentais. [2: É caracterizada por início precoce e por uma combinação de comportamento hiperativo e pobremente modulado com desatenção marcante, falta de envolvimento persistente nas tarefas, conduta invasiva nas situações e persistência, no tempo, dessas características de comportamento.] 
Os estados de insegurança e ansiedade que geralmente coexistem com manifestações depressivas – podem estar associados ao temor do fracasso antes da aquisição da escrita, interferindo na aprendizagem dessa modalidade de linguagem e dificultando o desenvolvimento dos processos de atenção e memória.
A incidência de transtornos de comportamento, vinculados a dificuldade de aprendizagem e atitudes antissociais, é bastante frequente. Segundo Serrano a criança com dislexia mostra – se impulsiva e se enfurece com facilidade, manifestando pouca capacidade para lidar com limites e frustações. No entanto adverte que essas atitudes podem estar relacionadas ao posicionamento assumido pelos familiares – que interpretam as dificuldades escolares das crianças como sinais de “má vontade” ou “preguiça”.
Por isso, diante de um cenário etiológico tão diverso e contraditório, antes de conceber a criança como portadora de um distúrbio, é imprescindível compreender o trajeto trilhado por ela para se apropriar da linguagem escrita, bem como os efeitos de práticas discursivas que circundam esse trajeto.
De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia (ABD), em 1994, foi divulgada pelo International Dyslexia Assoition, a definição que vem sendo utilizada.
 
Dislexia é um dos muitos distúrbios de aprendizagem. É um distúrbio especifico da linguagem, de origem constitucional, caracterizado pela dificuldade em decodificar palavras simples, mostra uma insuficiência no processo fonológico. Essas dificuldades de decodificar palavras simples não são esperadas em relação à idade. Apesar de submetida a instrução convencional, adequada inteligência, oportunidade sócio cultural e não possuir distúrbios cognitivos e sensórias fundamentais, a criança falha no processo de aquisição da linguagem. A dislexia é apresentada em várias formas de dificuldades com diferentes formas de linguagem, frequentemente incluídos problemas de leitura, em aquisição e capacidade de escrever e soletrar[footnoteRef:3]. (ABD. 2007. p.44). [3: Enumerar na ordem correta as letras que compõem uma palavra ou uma palavra ou nome. Ato de soletrar e ler sílabas separadas uma determinada palavra sem erros orográficos. EX: Abacate: A-BE-A-CE-A-TE-E.] 
Segundo Massi (2007), com respeito à conceituação proposta pela Internaional Dyslexia Association, não percebemos avanços no que tange à explicação casual relacionada à dislexia.
Ao contrário, aquela mesma posição excludente que justifica a existência dessa suposta patologia pelo desconhecimento de sua (s) causa (s) mantém – se inalterada.
De acordo com Shaywitz (2006 apud Massi, 2007), dislexia não é doença, é um distúrbio que afeta uma grande parte da população, são pessoas inteligentes, mas que precisam de um tempo maior em relação aos não disléxicos. São pessoas criativas, com uma percepção emocional avantajada, muitas vezes confundidos como hiperativos e desatentos, por não terem motivação em concentrar-se em algo que não conseguem reconhecer seu significado.
Atualmente, um dos maiores problemas em sala de aula, é diagnosticar a real dificuldades do aluno e trabalhar com atividades que auxiliem os diversos tipos de dificuldades, onde cabe cada professor ter o discernimento e conhecimento de diferenciar. O educador deve estar atento quanto aos sinais apresentados pelo corpo discente em sala de aula, pois a Dislexia pode ser facilmente confundida com criança preguiçosa, bagunceira ou desinteressada muitas vezes o educador passa a confundir a Dislexia com transtorno comportamental e isso acaba prejudicando o desenvolvimento da criança, uma vez que ela será tratada como bagunceira, desinteressada e até mesmo o pior da classe.
Segundo Moura (2013, p. 17):
Cabe ao orientador pedagógico antes de mais nada oferecer a estas crianças (pais e responsáveis e professores) a informação que a dislexia é uma dificuldade de aprendizagem e que se deve dar oportunidades para que o aluno aprenda usando estratégias fáceis e simples.
De acordo Shaywitz (2006 apud Massi, 2007), conhecer a dislexia, ou seja, dificuldade em decodificar as palavras em sons vice-versa, faz com que o educador evite sofrimento desnecessário.
Para uma grande maioria o processo de identificar as palavras e transformá-las em sons é um processo fácil, rápido e prático, mas não pode esquecer que existem pessoas que não tem esta facilidade, pelo contrário, muitas vezes se deparam com situações que as deixam constrangidas.
No caso dos disléxicos é de grande importância a intervenção do professor. Estar atento às dificuldades que seus alunos possam ter desde o começo da alfabetização é de extrema importância, pois evitará que sejam crianças/adultos frustrados em sua capacidade linguística, sofrendo emocionalmente com este distúrbio.
Assim é necessário que haja um encaminhamento em conjunto, professores, escola e pais/responsáveis na busca do atendimento da criança disléxica e, principalmente para que a proposta pedagógica contemple atividades significativas, com contínua dinâmica e que a interação se faça uma constante entre as condições cognitivas do aluno e as intervenções pedagógicas do profissional da área da educação.
2. A DISLEXIA E OUTROS DISTÚRBIOS.
No capítulo anterior conhecemos melhor o que é Dislexia e algumas opiniões de autores que estudam sobre esse assunto. Neste capítulo iremos ver outras dificuldades de aprendizagem, e assim podendo ter o conhecimento para poder dar o auxílio para o professor em sala de aula.
Vamos falar sobre Discalculia, que não é muito conhecida e veremos Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. 
A falta de capacitação dos professores, atrapalham a aprendizagem, e se o profissional puder distinguir a dificuldade que o seu aluno tem, pode trabalhar de acordo com a dificuldade especifica.
2.1 DISLEXIA X DISCALCULIA
Discalculia é uma dificuldade especifica que pode aparece junto com a Dislexia ou a Dispraxia[footnoteRef:4]. É importante esclarecer que não gosta ou não ter aptidão para a matemática não quer dizer que esta pessoa tem Discalculia. [4: Perda parcial da dificuldade de executar movimentos coordenados.] 
Nas crianças que sofrem de discalculia, a capacidade de adquirir as habilidades matemáticas está seriamente prejudicada. Elas não conseguem lidar nem mesmo com o conceito de número, e as situações que envolvem matemática tornam-se um problema não só na escola, mas também nas atividades cotidianas. Para elas, a matemática e seus conceitos são uma língua estrangeira desconhecida. (COSENZA, GUERRA, 2011. p. 114).
A criança com discalculia podem apresentar outras dificuldades na matemática, resolver problemas, também como comprimento; área; volume; peso; adição; subtração; multiplicaçãoe divisão.
De acordo com Pollock et al (2004 apud Farrell, 2008), uma criança com dificuldades de letramento seria surpresa que não tivesse dificuldades em matemática. Por isso é bom ter em mente que uma criança com dificuldades de leitura ou linguagem pode acabar tendo dificuldades na aprendizagem de matemática. (COSENZA, GUERRA, 2011)
Neste contexto fica claro que discalculia pode sim aparecer com dislexia.
O aluno com discalculia pode necessitar de práticas com o uso de itens concretos por mais tempo do que a maioria dos alunos. Quando estiverem sendo usados métodos mais abstratos, lembretes concretos ainda serão úteis para algumas tarefas. Eles podem incluir linhas de números, uma caixa com formas físicas identificadas pelo nome e assim por diante. (FARRELL, 2008. p.80).
Usando as formas, fica bem mais claro para a criança assimilar e aprender. Um bom exemplo disso é que nos anos iniciais do ensino fundamental, é muito utilizado o “cubo mágico”, para assim poder aprender a adição e subtração. Os professores têm que ter esses recursos e habilidades para auxilia os seus alunos, principalmente os que têm o diagnóstico de discalculia.
O professor, primeiramente, assegura-se de que as habilidades estão estabelecidas e, então, introduz gradualmente as demandas extras para aplicar o conhecimento e a habilidade em circunstâncias diferentes. Por exemplo, usar dinheiro em compras pode começar com a compra de um único item com preço conhecido, pago com a quantia exata de dinheiro. Isso permitirá que o aluno lide melhor com as demandas sócias de fazer compras. Mais tarde, a tarefa se tornará progressiva mais complicada, por exemplo, exigindo troco. (FARRELL, 2008. p.79).
Esse exemplo é muito bom, pois os professores podem trabalhar como esse tipo de atividade, que pode usar exemplos: de mercado; loja ou feira.
Assim também trabalhar o sistema monetário, por exemplo essa atividade é sugerida para o 3° ano do ensino fundamental.
Discalculia, é uma dificuldade especifica, mas também é um distúrbio, assim como dislexia, há malformação no cérebro, dificultando a aprendizagem.
2.2 DISLEXIA X TRANSTORNO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE.
Há muita pesquisa voltada para Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, porém não é de agora, as primeiras pesquisas surgiram no meado do século XIX. Vem sofrendo desde então várias nomenclaturas, em 1962 recebeu o nome de “disfunção-cerebral mínima”, assim afirma Rohde, Barbosa, Tramontina e Polanczyk.
Hoje conhecemos TDAH, quando há falta de atenção não quer dizer que a criança tenha TDAH.
Crianças com TDAH, apresenta uma tríade que são: desatenção, hiperatividade e impulsividade. Tem criança que pode apresentar alguns desses sintomas separadamente, claro que não aparecem com a mesma intensidade nas crianças não diagnosticada; em criança com TDAH são mais presentes os sintomas. 
Esses sintomas têm que ser de longa duração, não pode aparecer apenas na escola ou em casa. Segundo Rohde, Barbosa, Tramaontina e Polanczy (2000) em algumas crianças aparecem antes dos 7 anos de idade, e causando prejuízo após os 7 anos.
Há três tipos de TDAH- com predomínio sintomas de desatenção; - com predomínio de impulsividade/hiperatividade; - com predomínio de ambas.
O 1° sintomas é mais comum no sexo feminino. O outros pode aparecer em qualquer criança, elas também não são muito sociais e por isso sofrem rejeição dos demais. Na avalição para o diagnóstico o profissional precisa fazer uma pesquisa, com os pais, os professores e alunos. Porém os pais são de suma importância para que se tenha o diagnóstico. (ROHDE, BARBOSA, TRAMONTINA E POLANCZYK, 2000)
Como os pais, é fundamental a avaliação cuidadosa de todos os sintomas. Como em qualquer avaliação em psiquiatria da infância e adolescência, a história do desenvolvimento, médica, escolar e social e psiquiátrica da criança deve ser obtida com os pais. Em crianças pré-púberes, as quais muitas vezes têm dificuldades para expressa verbalmente os sintomas, a entrevista com pais é ainda mais relevante. (ROHDE, BARBOSA, TRAMONTINA, POLANCZYK, 2000, p.9)
A falta de sintomas no ambiente médico não invalida o diagnóstico; fica claro que o diagnóstico é importante para os pais e professores, porque eles passam o tempo com essa criança/aluno.Com diagnóstico o professor pode trabalhar com essa criança ajudando a melhora. Vejamos a intervenção no ambiente escolar: 
Intervenções no âmbito escolar também são importantes. As intervenções escolares devem ter como o desempenho escolar. Nesse sentindo, idealmente, as professoras deveriam ser orientadas para necessidade de uma sala de aula bem estruturada, com poucos alunos. Rotinas diárias consistentes e ambiente escolar previsível ajudam essas crianças manterem o controle emocional. Estratégias de ensino ativo que incorporem a atividade física com o processo de aprendizagem são fundamentais. As tarefas proposta não devem ser demasiadamente longas e necessitam ser explicadas passo a passo. (ROHDE, BARBOSA, TRAMONTINA, POLANCZYK, 2000, p.9)
Os autores falam da importância que uma escola com boa estrutura, com profissionais capacitados em um ambiente adequado, que auxiliará para um melhor desempenho desses alunos.
 Vimos que a discalculia e a dislexia podem aparecer juntas, mas com a ajuda da equipe interdisciplinar, família e escola, ajudam no tratamento, assim diminuído os sintomas. 
Para o TDAH, em geral é usado medicação para o controle desse transtorno, também é importante que tenham o apoio equipe interdisciplinar, família e escola, que essas crianças que enfrentam esses tipos de dificuldades de aprendizagem, possam superar seus desafios.
3. INTERVENÇÕES.
No contexto escolar a intervenção deve ser efetivamente um meio par auxiliar os alunos no processo de aprendizagem e essencialmente nos casos de transtornos.
Atividades como essas podem e devem nortear o trabalho com esses alunos, inclusive se aplicadas pelos professores em sala como diagnóstico, pois é de fato na escola que a dislexia aparece. 
3.1 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)
A legislação que rege o sistema educacional no Brasil, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) lei nº9394/96 prevê a garantia da educação especial no que tange a atendimento especializado para os alunos.
Em seu artigo 58º, discrimina: 
Entende-se por educação especial para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação (BRASIL, 1996)
Neste sentido ouve a regulamentação desse atendimento especializado para subsidiar as ações que regem essa importante forma de inclusão dos alunos.
A Resolução nº 4, de Outubro de 2009 do Conselho Nacional de Educação, que institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial, art. 2º, dispõe que o AEE tem a função de complementar ou suplementar a formação do aluno e essa função se dá por meio de diversos serviços e recursos de acessibilidade. (BRASIL, 2009)
Quanto aos objetivos do AEE, o art. 3º do Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011 que dispõe sobre a educação especial, o AEE e dá outras providências, reafirma:
I - prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e garantir serviços de apoio especializados de acordo com as necessidades individuais dos estudantes; II - garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular; III - fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e IV - assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, etapas e modalidades de ensino. (BRASIL, 2011).
Ainda de acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva – PNEE (BRASIL, 2008), o AEE,
[...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidadeque eliminem barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas [...] diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vista à autonomia e independência na escola e fora dela (BRASIL, 2008, p. 16).
O AEE, portanto é integrante da Educação Especial, e deve ser ofertado nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) instituídas pelo Programa de Implementação de SRM, via portaria nº 13º, de 14 de abril de 2007.
Ainda neste sentido, a Resolução CNE/CEB nº 04/2009, dispõe sobre o AEE em seu art. 5º:
O AEE é realizado, prioritariamente, nas salas de recursos multifuncionais da própria escola ou em outra de ensino regular, no turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns, podendo ser realizado, também, em centro de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com a Secretaria de Educação ou órgãos equivalentes dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios (BRASIL, 2009, p. 2).
Ainda de acordo com as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial, para atuação no AEE, “o professor deve ter formação inicial que o habilite para o exercício da docência e formação específica na educação especial, inicial ou continuada.” (BRASIL,2008)
Para efetivar este atendimento, a primeira etapa do processo de inclusão por meio do AEE, deve ser identificar as características e dificuldades que os alunos podem apresentar, e que devem ser observadas diariamente pela família e pelos professores. 
A partir daí com o problema em vista, é necessário encaminhá-lo para realização de avaliações formais por uma equipe multidisciplinar de profissionais qualificados (psicólogo, fonoaudiólogo, neurologista) que formularão efetivamente um diagnóstico preciso e darão suporte teórico e prático para a concretização do trabalho com o disléxico na escola e fora da escola (ZORZI, 2003).
Assim ao identificar um distúrbio de aprendizagem no contexto escolar é fundamental analisar e compreender quais são os mecanismos específicos que sustentarão a efetivação do atendimento ao aluno disléxico e subsidiarão o trabalho docente no ensino fundamental (CIASCA, 2003).
O professor regular da sala de aula tem um papel fundamental neste processo desde o diagnóstico até a intervenção propriamente dita, visto que ele tem contato diretos diariamente com o aluno, conhece suas peculiaridades, dificuldades, e pode contribuir de maneira significativa. 
“...responsabilidade do professor (criar metas, supervisionar, avaliar, integrar todas as ideias em um esquema, ativar os conhecimentos necessários); atividades realizadas conjuntamente (construir proposições globais, revisar as ideias do texto baseado no que já sabe); responsabilidade do aluno (integrar as ideias, reconhecer palavras)” (CUNHA; OLIVEIRA, 2010, p.71).
Por fim, ainda que o aluno disléxico não frequente efetivamente a sala de recursos a escola precisa usar o professor especialista do AEE para trabalhar em conjunto com o professor da sala dando apoio e subsidiando os trabalhos desse diariamente com o aluno.
Este apoio deve se dar por meio de estratégias que deve ser trabalhadas pelo professor da sala regular modificando sua prática pedagógica, incorporando novas tecnologias e técnicas de trabalho em grupo, deixando as aulas mais dinâmicas, interessantes e motivadoras. 
3.2 ATIVIDADES DIRECIONADAS
Assim a neuropsicologia pode ser considerada uma disciplina científica que se ocupa das relações cérebro/funções cognitivas, ou seja, das funções cognitivas e suas bases biológicas (RODRIGUES, 1993). 
O disléxico aponta algumas dificuldades de aprendizagem, as mais comuns são:
1 – Leitura.
2 – Escrita.
3 – Interpretação.
4 – Memorização de letras.
Por isso não conseguem memorizar tem dificuldades de formar palavras e frases, não compreende começo, meio e fim das mesmas. Para a criança diagnosticada com dislexia é mais complicado.
Falar é fácil, mas ler já é um pouco mais difícil. A linguagem escrita, exatamente por ser uma aquisição recente na história da nossa espécie, não dispõe de um aparato neurobiológico preestabelecido. Ela precisa ser ensinada, ou seja, é necessário o estabelecimento de circuitos cerebrais que a sustentem, o que faz por meio de dedicação e exercício.
Por exemplo, os alfabetizados passam a ter consciência de que as palavras são constituídas por elementos menores, as sílabas e fonemas, o que escapa à compreensão dos analfabetos. (COSENZA, GUERRA, 2011. p.101).
Sabemos que a linguagem escrita é de suma importância para nossa sociedade, através dela junto com a linguagem oral que podemos, nos comunicar, e não é diferente com crianças/adultos que tem dislexia, eles precisam ter o domínio da leitura e escrita. Veremos neste capítulo alguns exercícios que foi passado para uma criança diagnosticada com dislexia.
Este exercício mostra que a criança tem dificuldade, tem 9 acertos e 5 erros, deixa de pôr letra e também substitui por outras.
Ex: aberto (certo) por aberdo (errado).
Objetivo deste exercício é que ela consiga entender onde a letra “b” é inserida, começo, meio e fim de cada palavra.
Imagem 1- Primeiro Exercício Aplicado
Fonte: Elaborada pelo autor.
O segundo exercício a seguir, mostra que estar o aluno está confundindo, e coloca o “R” onde não tem, neste exercício houve vários acertos. Objetivo deste exercício é a criança conheça o fonema das letras, através da pronuncia a criança saberá onde inseri o “r” e os “rr”.
Imagem 2 - Segundo Exercício Aplicado
Fonte: Elaborada pelo autor.
No próximo e terceiro exercício mostra a omissão de letras. Ex: chorando (certo) choando (errado), houve 5 erros. Objetivo reinscrever uma história, da mesma forma que foi contada.
Imagem 3 - Terceiro Exercício Aplicado
Fonte: Elaborada pelo autor.
Imagem 4 - Quarto Exercício Aplicado
Fonte: Elaborada pelo autor.
É possível verificar no exercício a cima que a criança troca as letras. Esse texto foi passado dias antes, o objetivo foi ver se essa criança teve ou não uma melhora.
Imagem 5 - Quinto Exercício Aplicado
Fonte: Elaborada pelo autor.
No quinto exercício, pode-se observar a omissão das letras. Foram passadas duas histórias distintas com objetivo de reescrita da mesma forma que foi contada.
 Imagem 6 - Sexto Exercício Aplicado
Fonte: Elaborada pelo autor.
Imagem 7 - Sétimo Exercício Aplicado
Fonte: Elaborada pelo autor.
No 6° e no 7° exercícios, a criança tem que recontar histórias. Mas a mesma tem dificuldade e acrescenta.
Observando os exercícios acima concluímos que a criança tem dificuldades com grafemas e fonemas, confunde direito com o esquerdo no sentindo espacial.
O disléxico omite sílabas e letras. A dislexia pode ser tratada com profissionais que podem auxiliar esta criança para uma qualidade de vida melhor no âmbito escolar, e no ambiente familiar e social.
3.3 INTERVENÇÕES: COMO TRABALHAR A ESCRITA E LEITURA EM CRIANÇAS DISLÉXICAS.
Dislexia não é uma doença mas, causa a dificuldade de aprendizado no período escolar e a intervenção é uma maneira de ajudar a criança neste período junto com profissionais especializados trabalhando para sanar estas dificuldades. Para a criança mesmo sabendo que é preciso aprender a ler e escrever é difícil.
Tem crianças que possuem mais facilidade do que outras, cabe ao docente perceber essa dificuldade e elaborar formas de ensino diferentes para cada aluno. Isso quer dizer que o processo de aprendizado não é da mesma maneira para todos.
A criança começa a ter contato com a leitura mesmo antes de entrar para a escola, na visão do seu mundo que ela presencia e essa dificuldade é muito comum nas escolas e os professores têm que ficar atentos, quanto a estes problemas.
Quando a criança ingressa na escola começa o processo de alfabetização deleitura e escrita. Para essas crianças começa um grande desafio e aparecem as dificuldades, nesses casos a atenção tem que ser especial, por que na maioria dos casos os pais não percebem essa dificuldade, chegam a pensar que é desinteresse ou preguiça da criança e a mesma vai passando de ano após ano sem saber ler e escrever. A falta de professores capacitados também contribui para este grande aumento de crianças com dificuldade de aprendizado ou analfabetismo.
A leitura e a escrita exigem das crianças novas habilidades, que não faziam parte do seu cotidiano e começa uma nova etapa da sua vida, e junto, vem os desafios. 
O professor trabalha o pensamento coletivamente sendo que ninguém pode ser deixado de lado. Infelizmente muitos professores aproveitam que a criança tem dificuldade além de tratá-lo com indiferença, é mais fácil deixá-la de lado ou esquecido, mas o professor esquece que o papel dele é ensinar a todos, da mesma forma, não importando se tem dificuldade ou não. Ensinar não é apenas transmitir informações a um ouvinte, é ajudá-lo a transformar suas ideias. 
Segundo Stephen King, quanto mais pratica a leitura e a escrita, você ficará melhor a cada dia. Leia muito, escreva muito. (KING, 2015. P,131.).
Intervenção é uma forma de ajudar crianças com dificuldades no aprendizado. Usar a intervenção para ajudar o aluno com dificuldade na escrita manual junto com a coordenação motora. 
O disléxico tem dificuldade para ler e entender o que lê, dificuldade para reconhecer e orientar-se no espaço visual, dificuldade com a memória visual e/ou auditiva, tende a ser lento (ou muito lento), neste sentido várias atividades devem ser propostas para trabalhar essas dificuldades e amenizar os danos à aprendizagem.
O aluno precisa dominar as habilidades básicas como leitura, escrita e coordenação motora. Tem muita dificuldade porque não consegui dominar os movimentos da escrita manual. Mas o aluno não consegue manter na memória visual palavras recentemente lidas, então, provavelmente não vai conseguir escrever ou reescrever.
(...), para ensinar e melhorar os movimentos coordenados de escrita manual pode-se reduzir as demandas de outras sub-habilidades, como lembrar e traduzir sequencias de diferentes letras de página impressa. A tarefa pode envolver, então, escrever e repetir uma forma de letra relacionada à escrita manual, como:
 CCCC	
 OOOOO 
(FARRELL,2008. p. 44.)
Importante para o aluno com dislexia, fazer exercícios várias vezes para que ajude na memória, facilita a escrita.
Leitura compartilhada para o processo de compreensão: esta atividade é interessante para ajudar a criança quando a decodificação se encontra muito ineficiente e prejudica a compreensão do material lido e pode ser realizada de diversas formas combinadas entre a terapeuta e a criança. Se inicialmente a criança não consegue ler o texto, a terapeuta pode realizar a leitura para aumentar a integração da criança com a linguagem escrita, em seguida ambas podem realizar a leitura e aumentar gradativamente as partes lidas realizando-se comentários para ativar a compreensão. (ZORZI; CAPELLINE, 2009, p.234.)
Leitura compartilhada e decodificação de leitura são dois métodos muito usados no trabalho com crianças que apresentam dificuldades no aprendizado. 
Para trabalhar a decodificação de leitura, a criança precisa conhecer formas de letras e associação dos grafemas e fonemas, é preciso seguir a hierarquia do sistema ortográfico.
Ao iniciar o trabalho pelos fonemas e grafemas de representação única, facilita-se o processo de decodificação, pois fonemas como /p/, /b/, /m/, /t/, /d/, /n/, /l/, /f/, /v/ possuem apenas um grafema que os representam. Após estabelecer a relação grafema-fonema e fonema-grafema com estes grupos trabalha-se os sons /k/, /g/, /R/ que podem ser representados pelas letras c/qu, g/gu, r/rr. Finalmente trabalha-se os fonemas de representações múltiplas tais /s/, /z/, e /f/, /3/. Esta hierarquia de apropriação foi descrita na Construção da Tabela fonema-grafema (Fernandes,2000) e baseada nos trabalhos de apropriação ortográfica (Zorzi, 1997) e vem sendo utilizada na clínica fonoaudiológica como um referencial da hierarquia a ser seguida para a aquisição da leitura e da escrita. (ZORZI, CAPELLINE, 2009, p. 235)
O disléxico com já mencionado anteriormente tem dificuldades de leitura, sendo assim nas atividades propostas o professor deve recorrer a símbolos, sinais, gráficos, desenhos, modelos, esquemas e assemelhados, que possam fazer referência aos conceitos trabalhados e auxiliar no desenvolvimento da leitura escrita.
Dentre essa atividades pode-se destacar atividades como a anterior e as próximas, que propõem identificar palavras, assinalar palavras corretas, relacionar sons e grafias de palavras, fazer correspondências, entre outros exemplos.
Imagem 8 - Atividade 1
Fonte: (SERRA; ALVES,2008)
Imagem 9 – Atividade 2
Fonte: (SERRA; ALVES,2008)
Imagem 10 – Atividade 3
Fonte: (SERRA; ALVES,2008)
Imagem 11– Atividade 4
Fonte: (SERRA; ALVES,2008)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluí – se, neste presente trabalho, que o professor precisar conhecer sobre as dificuldades de aprendizagem que possam vir a ter em sala de aula, venha trabalhar com esse aluno da melhor forma e passar para a família o melhor caminho de como lidar com essa situação. A partir dessas reflexões, acredita - se que o professor, desempenha um papel muito importante na vida de uma criança, pois ele pode ajudar a minimizar problemas como por exemplo o da linguagem, desenvolvendo diferentes estratégias de ensino e aprendizagem, proporcionando a motivação e a vontade de aprender mais.
Consideramos que para entender a dislexia é importante saber que o indivíduo tem dificuldade para decodificar letras e tudo que é relacionado a leitura. O disléxico não consegue associar o símbolo gráfico e as letras ao som que representam. O indivíduo sofre com a pobreza do vocabulário, escassez de conhecimento prévio, confusão com relação às tarefas escolares, podendo resultar num atraso escolar. Se o disléxico não pode aprender do jeito que ensinamos, temos que ensinar do jeito que ele aprende. 
Disléxico não é deficiente, porém tem dificuldade acima do comum em aprender a ler e escrever.
Quando procura uma “Equipe Interdisciplinar” para o diagnostico que ela tenha um enfoque transdisciplinar, onde o atendimento é psicológico, psicopedagógico, psicanalítico e fonoaudiólogo.
REFERÊNCIAS 
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