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QUESTÕES INÉDITAS SOBRE O NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Lei nº 13.105/2015 VOLUME II – Livro de Exercícios Comentados Preparatórios para Provas de Concursos – Estilo Verdadeiro ou Falso (CESPE) Parte Geral: Este 2º volume abrange os Livros IV, V e VI do Novo CPC. Yury Rufino Queiroz CARO LEITOR, Sua opinião sobre o livro é muito importante. Após a leitura, contribua com suas sugestões, críticas ou elogios, enviando um e-mail para yuryqueiroz@hotmail.com ou yuryqueiroz@pinheiroequeiroz.com.br. Sou MUITO GRATO a você! Obrigado! Enviar esse email dá uma sorte...... mailto:yuryqueiroz@hotmail.com mailto:yuryqueiroz@pinheiroequeiroz.com.br Dedico este trabalho ao meu pai Elizeu, à minha mãe Iôleta, à minha esposa Lorena, ao meu filho Ian, aos meus futuros filhos e filhas e à todos os amigos, alunos e familiares que tanto abrilhantam à minha vida. Sou grato pelo amor, pelo carinho, pela compreensão, pelo respeito, pela confiança, pelo companheirismo, pela honestidade e por toda a felicidade que vocês me proporcionam. Tenho um agradecimento especial à Deus por me dá força de mudar a mim mesmo, e de ter-me feito instrumento de sua vontade! Muito Obrigado. Yury Rufino Queiroz APRESENTAÇÃO Este é o segundo volume de uma série de livros que elaboro com estudos sobre o Novo Código de Processo Civil. Neste, trago questões inéditas sobre o NCPC para que o estudante assinale verdadeiro ou falso nas assertivas, estilo mais comumente utilizado pela instituição CESPE em suas provas. Outros volumes foram lançados com questões de múltipla escolha. Vendo a necessidade da complementação dos estudos do Novo Código de Processo Civil, com a resolução de questões, passei a elaborá-las como forma de marcar o aprendizado consistente na leitura da lei. Como ainda não temos provas já realizadas com a vigência do Novo Código de Processo Civil e nenhuma decisão relevante proferida pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça a respeito, as questões foram baseadas estritamente no texto da lei. Tenho também que esta coleção servirá de resumo rápido dos mais importantes artigos do Novo Código de Processo Civil, podendo ainda ser utilizada como banco de questões para todos àqueles que delas necessitarem. A publicação do trabalho é feita em volumes, com a divisão organizacional do Novo Código de Processo Civil para melhor sistematização do estudo. Neste trabalho, são abordados os Livros IV, V e VI da Parte Geral do NCPC. Esse livro traz um bônus super especial que são as questões comentadas sobre o NCPC do concurso para a PGM-CAMPINAS/SP – 2016. Fundação Carlos Chagas. Trata-se da primeira prova com a exigência efetiva do NCPC. Ótimos Estudos. INFORMAÇÕES SOBRE O AUTOR Yury Rufino Queiroz é Procurador do Estado, advogado e professor. Nasceu em uma pequena cidade do interior cearense, chamada Alto Santo. Formou-se em Direito na Universidade de Fortaleza – UNIFOR, em 2006. Aos 24 anos foi aprovado nos concursos da Procuradoria Geral do Estado do Piauí, Procuradoria Geral do Estado do Espirito Santo, Procuradoria Geral do Município de Natal, Advocacia Geral da União - AGU, entre outros. No ano de 2009, foi nomeado para os cargos de Advogado da União – AGU, Procurador do Estado do Piauí e Procurador do Estado do Espírito Santo, dentre os quais optou por exercer o labor de Procurador do Estado do Piauí, cargo que ocupa até hoje. Publicou as obras: “Aspectos Polêmicos sobre a Reclamação Constitucional” – Ed. Baraúna, 2008; “A Justiça Social e sua Aplicação aos Contratos Habitacionais”, Ed. Livro Rápido, 2015. É coautor na obra “Estado Brasileiro – Evolução dos Entes Políticos”, Ed. Verbatim, 2014, e de artigo publicado na Revista da OAB/PI, v.1, n.3, 3ª Edição, além de outros. É especialista em Direito Processual, tendo lecionado a disciplina de Direito Processual Civil – Processo de Conhecimento - na Especialização de Direito Processual Civil no CEUT, em Teresina/PI. Em 2015 resolveu se dedicar aos estudos sobre concursos públicos, tendo sido aprovado no concurso da Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Norte. Hoje, atua também na orientação de candidatos em concursos de provas e seleções. QUESTÕES SOBRE O NOVO CPC Assinale Verdadeiro ou Falso: 1. Os atos e os termos processuais devem ser realizados de acordo com a forma determinada, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial ( ). 2. Em sendo os atos processuais públicos, não pode o interesse público ou social justificar a decretação de segredo de justiça ( ). 3. Os processos que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes devem tramitar em segredo de justiça ( ). 4. O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e de partilha resultantes de divórcio ou separação ( ). 5. Os processos que versem sobre arbitragem devem tramitar em segredo de justiça ( ) 6. Ainda que o processo tramite em segredo de justiça, é direito de qualquer advogado consultar os autos e pedir certidões de seus atos ( ). 7. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo. ( ). 8. Pedro e João, maiores e capazes, litigam em uma ação de cobrança. É possível a eles no processo judicial acertar previamente a renúncia ao direito de recorrer, independente da decisão a ser proferida já em 1ª instância ( ). 9. Paulo contratou o fornecimento de crédito junto a uma instituição financeira. Quando da celebração do negócio, observou que constam do contrato cláusulas que possibilitam posição de vantagem ao banco em uma possível demanda judicial que questione o negócio. Por necessitar dos valores, Paulo acabou assinando o contrato. Nessa hipótese, em sendo ajuizada uma ação por Paulo em face do banco, o juiz poderá controlar a validade desse acordo firmado, em relação as regras processuais, recusando- lhes aplicação, mas tão somente em sendo comprovada a nulidade da cláusula, sua inserção de forma abusiva em contrato de adesão ou em sendo manifesta a situação de vulnerabilidade de Paulo ( ). 10. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso. O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados. Nesse caso, as intimações das partes para atos e audiência serão feitas via correio eletrônico. ( ). 11. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, para produzirem a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais dependem de homologação judicial ( ). 12. A desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial ( ). 13. As partes poderão exigir recibo de petições, arrazoados, papéis e documentos que entregarem em cartório ( ) 14. É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz mandará riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário-mínimo ( ). 15. Os pronunciamentos do juiz consistirão em audiências, sentenças, decisões interlocutórias e despachos ( ). 16. Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução. Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não se enquadre no conceito de sentença, e despachos são todos os demais pronunciamentos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte ( ). 17. Os atos e os termos do processo serão assinados pelas pessoas queneles intervierem, sob pena de crime de desobediência ( ). 18. Quando se tratar de processo total ou parcialmente documentado em autos eletrônicos, os atos processuais praticados na presença do juiz poderão ser produzidos e armazenados de modo integralmente digital em arquivo eletrônico inviolável, na forma da lei, mediante registro em termo, que será assinado digitalmente pelo juiz e pelo escrivão ou chefe de secretaria, bem como pelos advogados das partes. Eventuais contradições na transcrição deverão ser suscitadas oralmente no momento de realização do ato, sob pena de preclusão, devendo o juiz decidir de plano e ordenar o registro, no termo, da alegação e da decisão ( ). 19. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 14 (quatorze) horas ( ). 20. Apenas com autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário normal para o ato, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal ( ) 21. Quando o ato tiver de ser praticado por meio de petição em autos não eletrônicos, essa deverá ser protocolada no horário de funcionamento do fórum ou tribunal, conforme o disposto na lei de organização judiciária local ( ) 22. A prática eletrônica de ato processual deve ocorrer no horário de funcionamento do fórum ou tribunal, conforme o disposto na lei de organização judiciária local ( ). 23. As penhoras podem ser realizadas durante os feriados ( ). 24. As tutelas de urgência podem ser deferidas e efetivadas durante as férias forenses. ( ). 25. A ação de alimentos não tem seu trâmite suspenso pelo advento de férias forenses ( ). 26. Os atos processuais realizar-se-ão ordinariamente na sede do juízo, ou, excepcionalmente, em outro lugar em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz ( ). 27. Quando a lei for omissa, o juiz determinará fixará o prazo de 05 (cinco) dias para a manifestação das partes ( ) 28. Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas ( ). 29. Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte ( ). 30 Não será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo( ). 31. Na contagem de prazos em dias, computar-se-ão excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento, prorrogando-se o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento cair em feriado. ( ). 32. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive ( ). 33. Suspendem-se os prazos durante a execução de programa instituído pelo Poder Judiciário para promover a autocomposição, incumbindo aos tribunais especificar, com antecedência, a duração dos trabalhos. ( ). 34. O juiz não pode prorrogar prazos por ser a Comarca onde atua de difícil transporte. ( ). 35. Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios. ( ) 36. Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou de emendar o ato processual, independentemente de declaração judicial, ficando assegurado, porém, à parte provar que não o realizou por justa causa.( ). 37. Considera-se justa causa o evento alheio à vontade da parte e que a impediu de praticar o ato por si ou por mandatário. Verificada a justa causa, o juiz permitirá à parte a prática do ato no prazo que lhe assinar.( ) 38. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento. Os dias do começo e do vencimento do prazo serão protraídos para o primeiro dia útil seguinte, se coincidirem com dia em que o expediente forense for encerrado antes ou iniciado depois da hora normal ou houver indisponibilidade da comunicação eletrônica. ( ). 39. Considera-se como data de publicação do ato o dia útil da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico.( ) 40. A contagem do prazo terá início no primeiro dia útil que seguir ao da publicação. ( ). 41. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, ainda que de forma tácita.( ). 42. O Juiz deve proferir sentenças no prazo de 30 (trinta) dias após feita a conclusão. ( ) 43. Em não sendo observado o prazo para a prática do ato pelo juiz, havendo justo motivo, fica ele dispensado de qualquer prazo a que está submetido. ( ). 44. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos ou não, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.( ). 45. Havendo litisconsortes passivos com diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, cessa a contagem do prazo em dobro caso seja oferecida defesa por apenas um deles.( ). 46. A disposição que concede prazo em dobro para litisconsortes que tem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, não se aplica aos processos que tramitam por meio eletrônico. ( ). 47. O prazo para a parte, o procurador, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública e o Ministério Público será contado da citação, da intimação ou da notificação.( ) 48. A realização de audiência ou uma sustentação oral não poderá ser realizada por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real no processo civil ( ) 49. Citação é o ato pelo qual é convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual.( ) 50. É dispensável a citação do réu ou do executado nas hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.( ) 51. O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução.( ). 52. A citação válida, desde que ordenada por juízo competente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor. ( ). 53. Ocorre a interrupção da prescrição da pretensão a direito em juízo pelo despacho que ordena a citação válida, tendo como marco interruptivo a data em que proferido o despacho citatório. ( ) 54. Ocorre a interrupção da decadência do direito em juízo pelo despacho que ordena a citação válida, tendo como marco interruptivo a data em que proferido o despacho citatório ( ). 55. A citação da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas autarquias e fundações de direito público será realizada na pessoa do gestor eleito ou de seus secretários. ( ) 56. A citação será feita pelo correio, por oficial de justiça, pelo escrivão ou chefe de secretaria, se o citando comparecer em cartório, por edital ou por meio eletrônico. ( ). 57. As empresas públicas e privadas são obrigadas a manter cadastro nos sistemas de processo em autos eletrônicos, para efeito de recebimento de citações e intimações, as quais serão efetuadas preferencialmente por esse meio ( ). 58. A citação é pessoal, mas nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega do mandado a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, ainda que o destinatário da citação esteja ausente ( ). 59. A citação será feita por meio de oficial de justiça nas hipóteses previstas no Código de Processo Civil ou em lei, ou quando frustrada a citação pelo correio. ( ) 60. Quando, por 3 (três) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar. ( ) 61. Em sendo caso de citaçãopor hora certa, no dia e na hora designados, o oficial de justiça, após a exaração de novo despacho, comparecerá ao domicílio ou à residência do citando a fim de realizar a diligência.( ) 62. A citação por hora certa só será efetivada com a presença da pessoa da família ou do vizinho que houver sido intimado, ainda que se recuse a receber o mandado. ( ). 63. Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará ao réu, executado ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do mandado aos autos, carta, telegrama ou correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo ciência. ( ). 64. Nas comarcas contíguas de fácil comunicação e nas que se situem na mesma região metropolitana, o oficial de justiça poderá efetuar, em qualquer delas, citações, intimações, notificações, penhoras e quaisquer outros atos executivos. ( ). 65. O réu será considerado em local ignorado ou incerto, devendo ser realizada sua citação por oficial de justiça, se infrutíferas as tentativas de sua localização, inclusive mediante requisição pelo juízo de informações sobre seu endereço nos cadastros de órgãos públicos ou de concessionárias de serviços públicos. ( ). 66. Serão publicados editais na ação de usucapião de imóvel e na ação de recuperação ou substituição de título ao portador ( ). 67. Em todas as cartas, de ordem, precatória e rogatória, o juiz fixará o prazo para cumprimento, atendendo à facilidade das comunicações e à natureza da diligência. ( ). 68. O juiz recusará cumprimento à carta precatória ou arbitral, devolvendo-a com decisão motivada quando faltar ao juiz competência em razão da matéria ou da hierarquia. Nesse caso, o juiz deprecado, conforme o ato a ser praticado, poderá remeter a carta ao juiz ou ao tribunal competente. ( ) 69. O juiz recusará cumprimento a carta precatória ou arbitral, devolvendo-a com decisão motivada quando tiver dúvida acerca de sua autenticidade. ( ) 70. Caso o advogado de uma das partes não deseje esperar pelo envio das intimações pelo Poder Judiciário, pode ele promover a intimação do advogado da outra parte por meio do correio, juntando aos autos, a seguir, cópia do ofício de intimação e do aviso de recebimento. ( ) 71. O ofício de intimação deverá ser instruído com cópia do despacho, da decisão ou da sentença. ( ) 72. A intimação da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas autarquias e fundações de direito público será realizada perante o gestor da entidade, seus ministros ou secretários, bem como perante o órgão de Advocacia Pública responsável por sua representação judicial. ( ) 73. Sob pena de nulidade, é indispensável que da publicação constem os nomes das partes ou de seus advogados, com o respectivo número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil, ou, se assim requerido, da sociedade de advogados. ( ) 74. A grafia dos nomes das partes e de seus advogados nas intimações podem contar abreviaturas ( ). 75. Ainda que conste dos autos pedido expresso para que as comunicações dos atos processuais sejam feitas em nome dos advogados indicados, o seu desatendimento não implicará em nulidade se feita a publicação em nome de outro advogado, desde que sócio do mesmo escritório de advocacia do indicado. ( ) 76. A retirada dos autos do cartório ou da secretaria em carga só implica em intimação de decisão contida no processo retirado, ainda que pendente de publicação, quando feita por advogado habilitado no processo. Tal efeito não ocorre quando os autos são retirados a pedido de advogado ou da sociedade de advogado por pessoa por eles credenciada. ( ). 77. A nulidade da intimação pode ser arguida em qualquer tempo. ( ). 78. Se inviável a intimação por meio eletrônico e não houver na localidade publicação em órgão oficial, incumbirá ao escrivão ou chefe de secretaria intimar de todos os atos do processo os advogados das partes pessoalmente, se tiverem domicílio na sede do juízo, ou por carta registrada, com aviso de recebimento, quando forem domiciliados fora do juízo.( ) 79. Não dispondo a lei de outro modo, as intimações serão feitas às partes, aos seus representantes legais, aos advogados e aos demais sujeitos do processo pelo correio ou, se presentes em cartório, diretamente pelo escrivão ou chefe de secretaria. ( ). 80. Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço. ( ). 81. Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação desta não pode ser requerida pela parte que lhe deu causa, e o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade. ( ). 82. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão, exceto em havendo prova de legítimo impedimento ou de causa em que o juiz deve decretar de ofício ( ). 83. Segundo expressa normatização do Novo CPC, é anulável o processo quando o membro do Ministério Público não for intimado a acompanhar o feito em que deva intervir. ( ). 84. Se o processo tiver tramitado sem conhecimento do membro do Ministério Público, o juiz invalidará os atos praticados a partir do momento em que ele deveria ter sido intimado. A nulidade só pode ser decretada após a intimação do Ministério Público, que se manifestará sobre a existência ou a inexistência de prejuízo. ( ). 85. Anulado o ato, consideram-se de nenhum efeito todos os subsequentes que dele dependam. ( ). 86. Embora haja nulidade, o ato não será repetido nem sua falta será suprida quando não prejudicar a parte. ( ). 87. Quando puder decidir o mérito a favor da parte a quem aproveite a decretação da nulidade, o juiz não a pronunciará nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta. ( ). 88. O erro de forma do processo acarreta a nulidade de todos os atos, devendo ser refeitos a fim de se observarem as prescrições legais. ( ) 89. Serão distribuídas por dependência as causas, de qualquer natureza, quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada ( ). 90. Serão distribuídas por dependência as causas, de qualquer natureza, quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda. ( ). 91. Com o Novo CPC, é obrigatório constar na procuração o endereço eletrônico do(s) advogado(s) ( ). 92. Ainda que a parte seja representada pela Defensoria Pública, é indispensável a juntada de procuração. (....). 93. Será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 30 (trinta) dias. (....). 94. Nas causas de indenização por dano exclusivamente moral não há necessidade de indicação do valor da causa, tendo em vista que este será mensurado pelo juiz.( ) 95. Na petição de reconvenção não há a necessidade de indicação do valor da causa. ( ). 96. Na ação de cobrança de dívida, o valor da causa corresponderá ao valor do débito na data do vencimento. ( ). 97. Na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução, a resilição ou a rescisão de ato jurídico, o valor da causa corresponderá ao valor do ato ou o de sua parte controvertida. ( ). 98. Na ação de alimentos, o valor da causa corresponderá a soma das 3 (três) prestações mensais pedidas pelo autor, que autorizam, inclusive, a prisão do réu em caso de inadimplemento ( ). 99. O valor da causa na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação corresponderá ao valor de avaliação da área ou do bem objeto do pedido ( ). 100. O valor da causa na ação indenizatória, excetuandoa fundada em dano moral, corresponderá ao valor pretendido ( ). 101. Na ação em que há cumulação de pedidos, o valor da causa corresponderá ao pedido de maior valor. ( ). 102. Na ação em que os pedidos são alternativos, o valor da causa corresponderá ao do pedido de maior valor. ( ). 103. Na ação em que houver pedido subsidiário, o valor da causa será o de maior proveito econômico ( ). 104, Nas ações em que se pede prestações vencidas e vincendas, o valor da causa corresponderá a soma das prestações vencidas. ( ). 105. O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes. ( ). 106. O réu poderá impugnar, em exceção apartada, o valor atribuído à causa pelo autor, sob pena de preclusão, e o juiz decidirá a respeito, impondo, se for o caso, a complementação das custas. ( ). 107. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência e antecipatória ( ). 108. Pedro ajuíza uma demanda com obrigação de dar em desfavor de João. Vislumbrando a possibilidade de João perder a coisa, Pedro deve requerer a tutela de urgência que entende cabível à inicial, sob pena de preclusão ( ) 109. Alberto e Jonilton litigam em uma ação. Caso Alberto vislumbre a necessidade da concessão de uma tutela de urgência, como não o fez na inicial, deverá recolher as custas de um pedido incidental. ( ). 110. Salvo decisão judicial em contrário, a tutela provisória não conservará a sua eficácia durante o período de suspensão do processo. ( ). 111. O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória e a sua efetivação observará as normas referentes ao cumprimento provisório da sentença, no que couber. ( ). 112. Na decisão que conceder, negar, modificar ou revogar a tutela provisória, o juiz deve motivar a sua decisão, sendo suficiente expressar-se que vislumbra as razões para o deferimento da medida, ainda que não especifique as suas razões de forma clara e precisa. ( ). 113. A tutela provisória será requerida ao juízo da causa e, quando antecedente, ao juízo competente para conhecer do pedido principal. ( ). 114. Ainda que o processo esteja no Tribunal, em grau de recurso, a tutela provisória deve ser requerida no juiz de 1º grau. ( ). 115. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a fumaça do bom direito e perigo da demora. ( ). 116. Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. ( ). 117. A tutela de urgência de natureza antecipada poderá ser concedida ainda quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. ( ). 118. A tutela de urgência de natureza cautelar tem rol taxativo no NCPC, podendo ela ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem. ( ). 119. A parte não responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa se a sentença lhe for favorável. ( ). 120. A parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa no caso de o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor. ( ) 121. Com o novo CPC, é possível a propositura de uma ação em que conste na petição inicial apenas o requerimento de tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo.( ). 122. A petição inicial da ação que visa à prestação de tutela cautelar em caráter antecedente indicará a lide e seu fundamento, a exposição sumária do direito que se objetiva assegurar e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. ( ). 123. Na ação que visa prestação de tutela cautelar, o réu será citado para, no prazo de 15 (quinze) dias, contestar o pedido e indicar as provas que pretende produzir.( ) 124. Na ação que visa prestação de tutela cautelar, não sendo contestado o pedido, os fatos alegados pelo autor presumir-se-ão aceitos pelo réu como ocorridos, caso em que o juiz deferirá a medida dentro de 5 (cinco) dias.( ). 125. Na ação que visa prestação de tutela cautelar, contestado o pedido no prazo legal, observar-se-á o procedimento comum. ( ). 126. Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em que deduzido o pedido de tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais.( ). 127. A ação principal, precedida de ação cautelar, não poderá ter a sua causa de pedir aditada no momento de formulação do pedido principal.( ). 128. Cessada a eficácia da tutela cautelar, não pode a parte renovar o pedido, ainda que sob novo fundamento. ( ). 129. O indeferimento da tutela cautelar não obsta a que a parte formule o pedido principal, nem influi no julgamento desse, salvo se o motivo do indeferimento for o reconhecimento de decadência ou de prescrição.( ). 130 - A demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo são requisitos para a concessão da tutela da evidência ( ). 131. A tutela de evidência não deve ser concedida quando se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito ( ) 132. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for autuada, todavia, a propositura da ação só induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor quanto ao réu, depois que for validamente citado. ( ) 133. Suspende-se o processo pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador; ( ) 134. Suspende-se o processo pela admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas; ( ) 135. Suspende-se o processo quando a sentença de mérito depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência de relação jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente ou tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção de certa prova, requisitada a outro juízo; ( ) 136. Não se suspende o processo quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da navegação de competência do Tribunal Marítimo ( ). 137. Falecido o autor, o juiz ordenará a intimação do réu para que promova a citação do respectivo espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, no prazo que designar, de no mínimo 2 (dois) e no máximo 6 (seis) meses; ( ) 138. Falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, o juiz determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito. ( ) 139. No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que iniciada a audiência de instrução e julgamento, o juiz determinará que a parte constitua novo mandatário, no prazo de 10 (dez) dias, ao final do qual extinguirá o processo com resolução de mérito, se o autor não nomear novo mandatário, ou ordenará o prosseguimento do processo à revelia do réu, se falecido o procurador deste. ( ) 140. O prazo de suspensão do processo nunca poderá exceder 6 (seis) meses. ( ) 141. Durante a suspensão do processo é vedado praticar qualquer ato processual, podendo o juiz, todavia, determinar a realização de atos urgentes a fim de evitar dano irreparável, mesmo tendo havido arguiçãode impedimento e de suspeição. ( ) 142. Se o conhecimento do mérito de uma ação civil depender de verificação da existência de fato delituoso, o juiz deve determinar a suspensão do processo até que se pronuncie a justiça criminal. ( ) 143. A suspensão de um processo em decorrência de fato delituoso só pode ocorrer caso o processo penal já esteja em andamento. ( ) 144. Em determinando o juiz, a suspensão de um processo para a apuração de um ilícito penal, caso a ação penal não seja proposta no prazo de 6 (seis) meses, contado da intimação do ato de suspensão, cessará o efeito desse, incumbindo ao juiz cível examinar incidentemente a questão prévia.( ). 145. Se o conhecimento do mérito de uma ação civil depender de verificação da existência de fato delituoso, em o juiz determinando a suspensão do processo, este ficará aguardando a conclusão do processo penal pelo prazo máximo de um ano, caso a ação penal já tenha sido proposta. ( ). 146. A extinção do processo pode se dá por sentença ou decisão interlocutória ( ). 147. Antes de proferir decisão sem resolução de mérito, o juiz deverá sempre conceder à parte oportunidade para, se possível, corrigir o vício.( ) 148. As alegações de fato que puderem ser comprovadas apenas documentalmente são suficientes para a concessão da tutela de evidência.( ) 149. A tutela da evidência poderá ser concedida liminarmente, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte ( ). 150. Não é possível a concessão da tutela de evidência liminarmente, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando a petição inicial estiver instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.( ). GABARITO E COMENTÁRIOS QUESTÕES VERDADEIRO OU FALSO 1 – Afirmativa FALSA. Segundo o artigo 188 do NCPC: Art. 188. Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial. Observe-se que os atos processuais independem de forma determinada, exceto quando a lei expressamente exigir. 2 – Afirmativa FALSA. O artigo 189, I do NCPC autoriza a tramitação de processo em segredo de justiça quando o interesse público ou social: Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: I - em que o exija o interesse público ou social; 3 – Afirmativa VERDADEIRA. O artigo 189, II dispõe nesse sentido. Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes; 4 – Afirmativa VERDADEIRA. O §2º do artigo 189 permite tal providência. § 2o O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e de partilha resultantes de divórcio ou separação. 5 – Afirmativa FALSA. Não é todo processo de arbitragem que tramita sob segredo de justiça. Apenas os processos que versem sobre arbitragem que tenham cláusula de confidencialidade estipulada, que deve ser comprovada perante o juízo, é que tramitam em segredo, conforme artigo 189, IV do NCPC. Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo. 6 – Afirmativa FALSA. Segundo o §1º do artigo 189, quando o processo tramita em segredo de justiça, o direito de consultá-lo e requerer certidões é restrito às partes e seus procuradores. § 1o O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores. 7 – Afirmativa VERDADEIRA. O artigo 190 prescreve a possibilidade dessa transação sobre as regras processuais. Observe o destaque para os processos que permitam autocomposição, ou seja, que versem sobre direitos disponíveis. Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo. 8 – Afirmativa VERDADEIRA. No caso é perfeitamente possível a autocomposição, inexistindo óbice a possibilidade das partes acordarem a renúncia ao direito do recurso. Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo. 9 – Afirmativa VERDADEIRA. Apesar de no enunciado constar o termo “tão somente” (o que deve despertar a atenção do candidato), a afirmativa está correta e corresponde ao § único do artigo 190 do NCPC. Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade. 10 – Afirmativa FALSA. O erro da afirmativa está na obrigatoriedade da intimação das partes para os atos processuais, pois uma vez estabelecido o calendário processual, restam dispensadas as intimações, nos termos do artigo 191, §§ 1º e 2º do NCPC. Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso. § 1o O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados. § 2o Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário. 11 – Afirmativa FALSA. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais, conforme artigo 200 do NCPC: Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais. 12 – Afirmativa VERDADEIRA. É o que dispõe o §único do artigo 200 do NCPC. Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial. 13 – Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 201 do NCPC. 14 – Afirmativa VERDADEIRA, conforme o artigo 202 do NCPC. Art. 202. É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz mandará riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário-mínimo. 15 – Afirmativa FALSA. A audiência não é ato de pronunciamento de juiz, conforme o artigo 203 do NCPC. Art. 203. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos. 16 – Afirmativa VERDADEIRA. Corresponde ao exposto nos parágrafos do artigo 203 do NCPC. Art. 203. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos. § 1o Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução. § 2o Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não se enquadre no § 1o. § 3o São despachos todos os demais pronunciamentos do juiz praticados no processo, de ofícioou a requerimento da parte. § 4o Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessário. 17 – Afirmativa FALSA. Não há crime de desobediência na recusa. Conforme o artigo 209 do NCPC, caso as pessoas que intervierem nos processos não possam ou não queiram firmá-los, deve o escrivão ou chefe de secretaria certificar a ocorrência. Art. 209. Os atos e os termos do processo serão assinados pelas pessoas que neles intervierem, todavia, quando essas não puderem ou não quiserem firmá-los, o escrivão ou o chefe de secretaria certificará a ocorrência. 18 – Afirmativa VERDADEIRA. Corresponde a disposição do artigo 209 e seus parágrafos. Art. 209. Os atos e os termos do processo serão assinados pelas pessoas que neles intervierem, todavia, quando essas não puderem ou não quiserem firmá-los, o escrivão ou o chefe de secretaria certificará a ocorrência. § 1o Quando se tratar de processo total ou parcialmente documentado em autos eletrônicos, os atos processuais praticados na presença do juiz poderão ser produzidos e armazenados de modo integralmente digital em arquivo eletrônico inviolável, na forma da lei, mediante registro em termo, que será assinado digitalmente pelo juiz e pelo escrivão ou chefe de secretaria, bem como pelos advogados das partes. § 2o Na hipótese do § 1o, eventuais contradições na transcrição deverão ser suscitadas oralmente no momento de realização do ato, sob pena de preclusão, devendo o juiz decidir de plano e ordenar o registro, no termo, da alegação e da decisão. 19. Afirmativa FALSA. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas, conforme artigo 212 do NCPC. 20. Afirmativa FALSA. Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário normal para o ato, que é das 06:00hs às 20:00hs, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal: § 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal. 21. Afirmativa VERDADEIRA. É como consta do §3º do artigo 212 do NCPC. §3º Quando o ato tiver de ser praticado por meio de petição em autos não eletrônicos, essa deverá ser protocolada no horário de funcionamento do fórum ou tribunal, conforme o disposto na lei de organização judiciária local. 22. Afirmativa FALSA. A prática eletrônica de ato processual pode ocorrer em qualquer horário até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia do prazo – artigo 213 do NCPC. Parágrafo único. O horário vigente no juízo perante o qual o ato deve ser praticado será considerado para fins de atendimento do prazo. 23 – Afirmativa VERDADEIRA. A penhora pode ser realizada durante os feriados e férias forenses, pois consta como exceção no artigo 214, I c/c o §2º do artigo 212 do NCPC. Art. 214. Durante as férias forenses e nos feriados, não se praticarão atos processuais, excetuando-se: I - os atos previstos no art. 212, § 2o; Art.212(...) § 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal. 24 – Afirmativa VERDADEIRA. O artigo 214, II prevê expressamente a exceção em relação a tutela de urgência. Art. 214. Durante as férias forenses e nos feriados, não se praticarão atos processuais, excetuando-se: I - os atos previstos no art. 212, § 2o; II - a tutela de urgência. 25 – Afirmativa VERDADEIRA. A ação de alimentos não tem seu trâmite suspenso pelo advento de férias forenses, conforme o artigo 215, II do NCPC. Art. 215. Processam-se durante as férias forenses, onde as houver, e não se suspendem pela superveniência delas: II - a ação de alimentos e os processos de nomeação ou remoção de tutor e curador; 26. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 217 do NCPC. Art. 217. Os atos processuais realizar-se-ão ordinariamente na sede do juízo, ou, excepcionalmente, em outro lugar em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz. 27 – Afirmativa FALSA. Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos levando em consideração à complexidade do ato, conforme artigo 218, §1º do NCPC. Art. 218. Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei. § 1o Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato. 28. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 218, §2º do NCPC. §2ºQuando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas ( ). 29. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 218, §3º do NCPC. §3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte ( ). 30. Afirmativa FALSA. Antes da entrada em vigor do NCPC, havia uma celeuma sobre a tempestividade do chamado recurso “prematuro”. Não havia norma expressa no CPC/73 sobre ao assunto, tendo o STF se posicionado ultimamente pela tempestividade do recurso apresentado antes do início do prazo recursal. Com o novo CPC, esta dúvida restou dirimida, pois o §4º do artigo 218, é claro quanto a tempestividade. § 4o Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo 31. Afirmativa FALSA. Com o NCPC, a contagem de prazo em dias, é feita somente com dias úteis, conforme artigo 219. Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis. 32. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 220 do NCPC. Art. 220. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive. 33. Afirmativa VERDADEIRA. Conforme disposição do artigo 221, paragrafo único do NCPC: Art. 221. Suspende-se o curso do prazo por obstáculo criado em detrimento da parte ou ocorrendo qualquer das hipóteses do art. 313, devendo o prazo ser restituído por tempo igual ao que faltava para sua complementação. Parágrafo único. Suspendem-se os prazos durante a execução de programa instituído pelo Poder Judiciário para promover a autocomposição, incumbindo aos tribunais especificar, com antecedência, a duração dos trabalhos. 34. Afirmativa FALSA. Segundo o artigo 222 do NCPC, o juiz pode prorrogar os prazos por até 02 (dois) meses quando foi difícil o transporte na Comarca. Art. 222. Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses. 35. Afirmativa FALSA. O juiz pode sim reduzir os prazos peremptórios, desde que haja o consentimento das partes. É o que diz o §1º do artigo 222. § 1o Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes. 36. Afirmativa VERDADEIRA. O enunciado está em conformidade com o disposto no artigo 223 do NCPC. Art. 223. Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou de emendar o ato processual, independentemente de declaração judicial, ficando assegurado, porém, à parte provar que não o realizou por justa causa. 37. Afirmativa VERDADEIRA. A afirmativa retrata a disposição dos parágrafos 1º e 2º do artigo 223 do NCPC. §1o Considera-se justa causa o evento alheio à vontade da parte e que a impediu de praticar o ato por si ou por mandatário. § 2o Verificada a justa causa, o juiz permitirá à parte a prática do ato no prazo que lhe assinar. 38. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 224, §1º do NCPC. Art. 224. Salvo disposiçãoem contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento. § 1o Os dias do começo e do vencimento do prazo serão protraídos para o primeiro dia útil seguinte, se coincidirem com dia em que o expediente forense for encerrado antes ou iniciado depois da hora normal ou houver indisponibilidade da comunicação eletrônica. 39. Afirmativa FALSA. Segundo o artigo 224, §2º, considera-se como data de publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico. Em sendo disponibilizado uma intimação na sexta-feira, por exemplo, tem-se como publicada na segunda- feira (caso seja dia útil) e o prazo só começa a contar a partir da terça-feira (caso também seja dia útil). Nesse exemplo, a terça-feira será o primeiro dia do prazo, lembrando que a realização de ato antes do início do prazo é tempestiva. 40. Afirmativa VERDADEIRA. É o que decorre do artigo §3º do artigo 224 do NCPC § 3o A contagem do prazo terá início no primeiro dia útil que seguir ao da publicação. 41. Afirmativa FALSA. O artigo 225 prevê que a parte poderá renunciar ao prazo estabelecido em seu favor, desde que o faça de maneira expressa. Art. 225. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, desde que o faça de maneira expressa. 42. Afirmativa VERDADEIRA. O artigo 226, e seus incisos, estabelece os prazos para o juiz praticar os atos. Art. 226. O juiz proferirá: I - os despachos no prazo de 5 (cinco) dias; II - as decisões interlocutórias no prazo de 10 (dez) dias; III - as sentenças no prazo de 30 (trinta) dias. 43. Afirmativa FALSA. Em havendo justo motivo, o juiz pode exceder o prazo a que está submetido, mas apenas por igual período, nos termos do artigo 227 do NCPC. Cabe a parte interessada, peticionar nos autos requerendo a realização do ato, para fins de responsabilização do magistrado. Art. 227. Em qualquer grau de jurisdição, havendo motivo justificado, pode o juiz exceder, por igual tempo, os prazos a que está submetido. 44. Afirmativa FALSA. Para que o prazo seja em dobro, é necessário que os procuradores sejam distintos e façam parte de escritórios de advocacia distintos. Portanto, o erro da afirmativa está na expressão “ou não”, conforme o artigo 229 do NCPC. Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento. 45. Afirmativa VERDADEIRA. Segundo o artigo 229, §1º do NCPC, Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento. § 1o Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles. 46. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do §2º do artigo 229 do NCPC. Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento. § 2o Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos. 47. Afirmativa VERDADEIRA, de acordo com o artigo 230 do NCPC. Art. 230. O prazo para a parte, o procurador, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública e o Ministério Público será contado da citação, da intimação ou da notificação. 48. Afirmativa FALSA. Admite-se a prática de atos processuais por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, conforme o §3º do artigo 236 do NCPC. Art. 236. Os atos processuais serão cumpridos por ordem judicial. § 3o Admite-se a prática de atos processuais por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real. 49. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 238 do NCPC. Art. 238. Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual. 50. Afirmativa VERDADEIRA. As hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido são exceções à indispensabilidade da citação, conforme o artigo 239 do NCPC. Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido. 51. Afirmativa VERDADEIRA É a disposição do §1º do artigo 239 do NCPC. § 1o O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução. 52. Afirmativa FALSA. A citação válida, mesmo quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil). Os artigos 397 e 398 do Código Civil falam: Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor.(Vide Lei nº 13.105, de 2015) Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial. Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou. A referência ao Código Civil diz respeito apenas a consequência jurídica da citação de constituir em mora o réu, que no caso de inadimplemento de obrigação, positiva e líquida, já feita no seu termo, e nas obrigações provenientes de ato ilícito, tem-se a mora desde a prática do ato. 53. Afirmativa FALSA. A interrupção da prescrição, operada pelo despacho que ordena a citação, ainda que proferido por juízo incompetente, retroagirá à data de propositura da ação. Portanto, o marco interruptivo da prescrição, operada com o despacho citatório, é a data da propositura da ação, nos termos do §1º do artigo 240 do NCPC. Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil). § 1o A interrupção da prescrição, operada pelo despacho que ordena a citação, ainda que proferido por juízo incompetente, retroagirá à data de propositura da ação. 54. Afirmativa FALSA. Os mesmos efeitos aplicados à interrupção da prescrição em relação ao despacho citatório se aplicam à decadência e aos demais prazos extintivos previstos em lei, conforme o §4º do artigo 240 do NCPC. Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil). § 1o A interrupção da prescrição, operada pelo despacho que ordena a citação, ainda que proferido por juízo incompetente, retroagirá à data de propositura da ação. § 4o O efeito retroativo a que se refere o § 1o aplica-se à decadência e aos demais prazos extintivos previstos em lei. 55. Afirmativa FALSA. Segundo o artigo 242, §3º do NCPC, a citação da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas autarquias e fundações de direito público será realizada perante o órgão de Advocacia Pública responsável por sua representação judicial. No caso dos Municípios, onde não houve o cargo de procurador, a citação será feita na pessoa do Prefeito que outorgará procuração a um advogado para defender o Município em Juízo. 56. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 246 e seus incisos do NCPC. Art. 246. A citação será feita: I - pelo correio; II - por oficial de justiça; III - pelo escrivão ou chefe de secretaria, se o citando comparecer em cartório; IV - por edital; V - por meioeletrônico, conforme regulado em lei. 57. Afirmativa é FALSA, pois as microempresas e empresas de pequeno porte, apesar de privadas, não são obrigadas a manter cadastro nos sistemas de processo em autos eletrônicos, para efeito de recebimento de citações e intimações, as quais serão efetuadas preferencialmente por esse meio. 58. Afirmativa VERDADEIRA. Segundo o artigo 248, §4º do NCPC, nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega do mandado a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência. No entanto o funcionário da portaria poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está ausente. É importante este destaque, pois os moradores de condomínios devem ficar atentos ao recebimento de suas correspondências, sob pena de se tornarem revel em processo judicial ou não gozarem do prazo suficiente para uma boa defesa, devido a citação recebida pela portaria. Entendo necessário que a administração dos condomínios adote uma politica eficiente quanto ao tema, evitando prejuízos maiores, principalmente quando da ausência de moradores. Art. 248. Deferida a citação pelo correio, o escrivão ou o chefe de secretaria remeterá ao citando cópias da petição inicial e do despacho do juiz e comunicará o prazo para resposta, o endereço do juízo e o respectivo cartório. §4ºNos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega do mandado a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está ausente. 59. Afirmativa VERDADEIRA. É o que dispõe o artigo 249 do NCPC. Art. 249. A citação será feita por meio de oficial de justiça nas hipóteses previstas neste Código ou em lei, ou quando frustrada a citação pelo correio. 60. Afirmativa FALSA. Observar que são duas as tentativas de citação pelo oficial de justiça, e não 03 (três), conforme o artigo 252 do NCPC. Art. 252. Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar. 61. Afirmativa FALSA. Conforme o artigo 253 do NCPC: Art. 253. No dia e na hora designados, o oficial de justiça, independentemente de novo despacho, comparecerá ao domicílio ou à residência do citando a fim de realizar a diligência. 62. Afirmativa FALSA. Nos termos do § 2º do artigo 253, ainda que o familiar avisado ou o vizinho não esteja presente, a citação será efetivada. § 2o A citação com hora certa será efetivada mesmo que a pessoa da família ou o vizinho que houver sido intimado esteja ausente, ou se, embora presente, a pessoa da família ou o vizinho se recusar a receber o mandado. 63. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 254 do NCPC. Art. 254. Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará ao réu, executado ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do mandado aos autos, carta, telegrama ou correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo ciência. 64. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 255 do NCPC. Art. 255. Nas comarcas contíguas de fácil comunicação e nas que se situem na mesma região metropolitana, o oficial de justiça poderá efetuar, em qualquer delas, citações, intimações, notificações, penhoras e quaisquer outros atos executivos. 65. Afirmativa FALSA. De fato, conforme o 3º do artigo 256, o réu será considerado em local ignorado ou incerto se infrutíferas as tentativas de sua localização, inclusive mediante requisição pelo juízo de informações sobre seu endereço nos cadastros de órgãos públicos ou de concessionárias de serviços públicos. No entanto, nesse caso, a citação deve ser feita por edital, e não pode oficial de justiça. Art. 256. A citação por edital será feita(...) § 3o O réu será considerado em local ignorado ou incerto se infrutíferas as tentativas de sua localização, inclusive mediante requisição pelo juízo de informações sobre seu endereço nos cadastros de órgãos públicos ou de concessionárias de serviços públicos. 66. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 259 do NCPC. Além das duas primeiras hipóteses, ainda temos o inciso III. Art. 259. Serão publicados editais: I - na ação de usucapião de imóvel; II - na ação de recuperação ou substituição de título ao portador; III - em qualquer ação em que seja necessária, por determinação legal, a provocação, para participação no processo, de interessados incertos ou desconhecidos. 67. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 261 do NCPC. Art. 261. Em todas as cartas o juiz fixará o prazo para cumprimento, atendendo à facilidade das comunicações e à natureza da diligência. 68. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 267, II e §ú. do NCPC. Art. 267. O juiz recusará cumprimento a carta precatória ou arbitral, devolvendo-a com decisão motivada quando: (...) II - faltar ao juiz competência em razão da matéria ou da hierarquia; (...) Parágrafo único. No caso de incompetência em razão da matéria ou da hierarquia, o juiz deprecado, conforme o ato a ser praticado, poderá remeter a carta ao juiz ou ao tribunal competente. 69. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 267, III do NCPC. Art. 267. O juiz recusará cumprimento a carta precatória ou arbitral, devolvendo-a com decisão motivada quando: III - o juiz tiver dúvida acerca de sua autenticidade. 70. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 269, §1º do NCPC. Art. 269. Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e dos termos do processo. § 1o É facultado aos advogados promover a intimação do advogado da outra parte por meio do correio, juntando aos autos, a seguir, cópia do ofício de intimação e do aviso de recebimento. 71. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 269, §2º do NCPC § 2o O ofício de intimação deverá ser instruído com cópia do despacho, da decisão ou da sentença. 72. Afirmativa FALSA. A intimação da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas autarquias e fundações de direito público será realizada apenas perante o órgão de Advocacia Pública responsável por sua representação judicial, conforme artigo 269, §3º do NCPC. § 3o A intimação da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas autarquias e fundações de direito público será realizada perante o órgão de Advocacia Pública responsável por sua representação judicial. 73. Afirmativa FALSA. Conforme o §2º do artigo 272 do NCPC, deve constar na intimação o nome das partes E de seus advogados, com o respectivo número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil, ou, se assim requerido, da sociedade de advogados, sob pena de nulidade. Art. 272. Quando não realizadas por meio eletrônico, consideram-se feitas as intimações pela publicação dos atos no órgão oficial. § 1o Os advogados poderão requerer que, na intimação a eles dirigida, figure apenas o nome da sociedade a que pertençam, desde que devidamente registrada na Ordem dos Advogados do Brasil. § 2o Sob pena de nulidade, é indispensável que da publicação constem os nomes das partes e de seus advogados, com o respectivo número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil, ou, se assim requerido, da sociedade de advogados. 74. Afirmativa FALSA. Conforme o artigo 272,§3º: §3o A grafia dos nomes das partes não deve conter abreviaturas. 75. Afirmativa FALSA. Constando pedido expresso nos autos de intimação em nome de um dos advogados do escritório ou da sociedade, o desatendimento é causa de nulidade. §5o Constando dos autos pedido expresso para que as comunicações dos atos processuais sejam feitas em nome dos advogados indicados, o seu desatendimentoimplicará nulidade. 76. Afirmativa FALSA. Segundo o §6º do artigo 272, a retirada em carga dos autos por pessoa credenciada também implica em intimação. Cabe ao advogado e a sociedade de advogados requerer o respectivo credenciamento para a retirada de autos por preposto. § 6o A retirada dos autos do cartório ou da secretaria em carga pelo advogado, por pessoa credenciada a pedido do advogado ou da sociedade de advogados, pela Advocacia Pública, pela Defensoria Pública ou pelo Ministério Público implicará intimação de qualquer decisão contida no processo retirado, ainda que pendente de publicação. § 7o O advogado e a sociedade de advogados deverão requerer o respectivo credenciamento para a retirada de autos por preposto. 77. Afirmativa FALSA. A parte deve arguir a nulidade de intimação no primeiro ato que praticar e em preliminar própria, conforme os §§ 8º e 9º do artigo 272 e o artigo 278 do NCPC. § 8o A parte arguirá a nulidade da intimação em capítulo preliminar do próprio ato que lhe caiba praticar, o qual será tido por tempestivo se o vício for reconhecido. § 9o Não sendo possível a prática imediata do ato diante da necessidade de acesso prévio aos autos, a parte limitar-se-á a arguir a nulidade da intimação, caso em que o prazo será contado da intimação da decisão que a reconheça. Art. 278. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão. 78. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 273 e seus incisos do NCPC. Art. 273. Se inviável a intimação por meio eletrônico e não houver na localidade publicação em órgão oficial, incumbirá ao escrivão ou chefe de secretaria intimar de todos os atos do processo os advogados das partes: I - pessoalmente, se tiverem domicílio na sede do juízo; II - por carta registrada, com aviso de recebimento, quando forem domiciliados fora do juízo. 79. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 274 do NCPC. Art. 274. Não dispondo a lei de outro modo, as intimações serão feitas às partes, aos seus representantes legais, aos advogados e aos demais sujeitos do processo pelo correio ou, se presentes em cartório, diretamente pelo escrivão ou chefe de secretaria. 80. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do §ú do artigo 274 do NCPC. Art. 274. Parágrafo único. Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço. 81. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 276 e 277 do NCPC. Art. 276. Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação desta não pode ser requerida pela parte que lhe deu causa. Art. 277. Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade. 82. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 278, §ú do NCPC. Art. 278. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão. Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput às nulidades que o juiz deva decretar de ofício, nem prevalece a preclusão provando a parte legítimo impedimento. 83. Afirmativa FALSA. Segundo o artigo 279 do NCPC, é nulo o processo quando a sua participação se impõe, mas ele não é intimado. Art. 279. É nulo o processo quando o membro do Ministério Público não for intimado a acompanhar o feito em que deva intervir. 84. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do §1º do artigo 279 do NCPC: § 1o Se o processo tiver tramitado sem conhecimento do membro do Ministério Público, o juiz invalidará os atos praticados a partir do momento em que ele deveria ter sido intimado. § 2o A nulidade só pode ser decretada após a intimação do Ministério Público, que se manifestará sobre a existência ou a inexistência de prejuízo. 85. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 281 do NCPC: Art. 281. Anulado o ato, consideram-se de nenhum efeito todos os subsequentes que dele dependam, todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras que dela sejam independentes. 86. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 282 do NCPC Art. 282. Ao pronunciar a nulidade, o juiz declarará que atos são atingidos e ordenará as providências necessárias a fim de que sejam repetidos ou retificados. 87. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do §2º do artigo 282 do NCPC Art. 282. § 2o Quando puder decidir o mérito a favor da parte a quem aproveite a decretação da nulidade, o juiz não a pronunciará nem mandará repetir o ato ou suprir- lhe a falta. 88. Afirmativa FALSA. O artigo 283 do NCPC estabelece que o erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atos que não possam ser aproveitados. Art. 283. O erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atos que não possam ser aproveitados, devendo ser praticados os que forem necessários a fim de se observarem as prescrições legais. Parágrafo único. Dar-se-á o aproveitamento dos atos praticados desde que não resulte prejuízo à defesa de qualquer parte. 89. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 286, I do NCPC. Art. 286. Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza: I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada; 90. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 286, II do NCPC. Art. 286. Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza: II - quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda; 91. Afirmativa VERDADEIRA. O artigo 287 do NCPC estabelece que a procuração deverá contar os endereços eletrônico e não eletrônico do advogado. Art. 287. A petição inicial deve vir acompanhada de procuração, que conterá os endereços do advogado, eletrônico e não eletrônico. 92. Afirmativa FALSA. Dispensa-se a procuração quando a parte é assistida pela Defensoria Pública, conforme artigo 287, §ú do NCPC. Art. 287. Parágrafo único. Dispensa-se a juntada da procuração: II - se a parte estiver representada pela Defensoria Pública; 93. Afirmativa FALSA. Haverá o cancelamento da distribuição caso a parte não pague as custas e despesas de ingresso no prazo de 15 dias. Art. 290. Será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias. 94. Afirmativa FALSA. Vejamos a disposição do artigo 291 do NCPC. Art. 291. A toda causa será atribuído valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico imediatamente aferível. AS QUESTÕES DE N.95 A 105 SE REFEREM AO ARTIGO 292, SEUS INCISOS E PARÁGRAFOS. 95. Afirmativa FALSA. Também na peça de reconvenção, que veicula pretensão própria, é necessária a indicação do valor da causa. Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será: 96. Afirmativa FALSA O valor da causa das ações de cobrança de dívida deve englobar toda a dívida apurada na data da propositura da ação, incluindo correção monetária, juros e penalidades. I - na ação de cobrança de dívida, a soma monetariamente corrigida do principal, dos juros de mora vencidos e de outras penalidades, se houver, até a data de propositura da ação; 97. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 292, II do NCPC. II - na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução, a resilição ou a rescisão de ato jurídico, o valor do ato ou o de sua parte controvertida; 98. Afirmativa FALSA. Na ação de alimento o valor da causa corresponderá a soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pela parte autora, nos termos do inciso III do artigo 292. III - na ação de alimentos, a somade 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor; 99. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do inciso IV do artigo 292 do NCPC. IV - na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, o valor de avaliação da área ou do bem objeto do pedido; 100. Afirmativa FALSA. O valor da causa na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, corresponderá ao valor pretendido. V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido; 101. Afirmativa FALSA. Na ação em que há cumulação de pedidos, o valor da causa corresponderá à soma dos valores de todos eles. VI - na ação em que há cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles; 102. Afirmativa VERDADEIRA. Na ação em que os pedidos são alternativos, o valor da causa corresponderá ao do pedido de maior valor. VII - na ação em que os pedidos são alternativos, o de maior valor; 103. Afirmativa FALSA Na ação em que houver pedido subsidiário, o valor da causa será o do pedido principal. VIII - na ação em que houver pedido subsidiário, o valor do pedido principal. 104. Afirmativa FALSA. Conforme o §1º do artigo 292, nas ações em que se pede prestações vencidas e vincendas, o valor da causa corresponderá ao valor de umas e outras. § 1o Quando se pedirem prestações vencidas e vincendas, considerar-se-á o valor de umas e outras. 105. Afirmativa VERADADEIRA. É a disposição do artigo 292, §3º do NCPC. § 3o O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes. 106. Afirmativa FALSA. Com o Novo CPC, o réu deve impugnar o valor da causa como preliminar na contestação, caso queira. Não há mais a figura da impugnação em apartado, conforme o artigo 293 do NCPC. Art. 293. O réu poderá impugnar, em preliminar da contestação, o valor atribuído à causa pelo autor, sob pena de preclusão, e o juiz decidirá a respeito, impondo, se for o caso, a complementação das custas. 107. Afirmativa FALSA. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência, conforme artigo 294 do NCPC. Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência. 108. Afirmativa FALSA. Pedro ajuíza uma demanda com obrigação de dar em desfavor de João. Vislumbrando a possibilidade de João perder a coisa, Pedro deve requerer a tutela de urgência que entende cabível à inicial, sob pena de preclusão ( ) Art. 294. Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental. 109. Afirmativa FALSA. Alberto e Jonilton litigam em uma ação. Caso Alberto vislumbre a necessidade da concessão de uma tutela de urgência, como não o fez na inicial, deverá recolher as custas de um pedido incidental. ( ). Art. 295. A tutela provisória requerida em caráter incidental independe do pagamento de custas. 110. Afirmativa FALSA. Salvo decisão judicial em contrário, a tutela provisória não conservará a sua eficácia durante o período de suspensão do processo. ( ). Art. 296. A tutela provisória conserva sua eficácia na pendência do processo, mas pode, a qualquer tempo, ser revogada ou modificada. Parágrafo único. Salvo decisão judicial em contrário, a tutela provisória conservará a eficácia durante o período de suspensão do processo. 111. Afirmativa VERDADEIRA. O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória e a sua efetivação observará as normas referentes ao cumprimento provisório da sentença, no que couber. ( ). Art. 297. O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória. Parágrafo único. A efetivação da tutela provisória observará as normas referentes ao cumprimento provisório da sentença, no que couber. 112. Afirmativa FALSA. Em verdade, carece de fundamentação a decisão judicial que concede, nega ou reforma tutela de urgência afirmando tão somente a existência ou inexistência dos pressupostos. No caso, deve o juiz de forma clara e precisa expor porque entende presentes os requisitos, expondo precisamente as suas razões. Art. 298. Na decisão que conceder, negar, modificar ou revogar a tutela provisória, o juiz motivará seu convencimento de modo claro e preciso. 113. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 299 do NCPC. Art. 299. A tutela provisória será requerida ao juízo da causa e, quando antecedente, ao juízo competente para conhecer do pedido principal. 114. Afirmativa FALSA. Vejamos a disposição do paragrafo único do artigo 299: Parágrafo único. Ressalvada disposição especial, na ação de competência originária de tribunal e nos recursos a tutela provisória será requerida ao órgão jurisdicional competente para apreciar o mérito. 115. Afirmativa FALSA. O NCPC inova nos requisitos para a concessão da tutela de urgência. Agora, a lei fala em evidência de probabilidade do direito e perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. 116. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do § 1º do artigo 300 do NCPC. Art. 330.§ 1oPara a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. 117. Afirmativa FALSA. O risco da irreversibilidade da medida impede a concessão da tutela de urgência, pois a característica primordial desse provimento judicia é a reversibilidade da medida, pois não ainda o exaurimento da cognição. Dessa feita, não seria justo que uma medida precária tornasse irreversível o resultado do processo. Art. 300 § 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. 118. Afirmativa FALSA. Não há rol taxativo de medidas cautelar no NCPC. O Código elenca algumas espécies de medidas cautelares, e no final do caput do artigo 301 dispõem “... qualquer outra medida idônea para a asseguração do direito”. Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito. 119. Afirmativa VERDADEIRA. Se a parte tem, ao final, julgada procedente a sua pretensão, não há que se falar em injusto prejuízo sofrido pela parte adversa, inexistindo dever de indenizar. Pelo contrário. O artigo 302, inciso I tem o entendimento, a contrario sensu, que se aplica ao caso. Art. 302. Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se: I - a sentença lhe for desfavorável; 120. Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 302, IV do NCPC. IV - o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor. 121. Afirmativa VERDADEIRA. Trata-se de importante disposição do artigo 303 do NCPC. Art. 303. Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a petição inicial pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo. § 1o Concedida a tutela antecipada a que se refere o caput deste artigo: I - o autor deverá aditar a petição inicial, com a complementação de sua argumentação, a juntada de novos documentos e a confirmação do pedido de tutela final, em 15 (quinze) dias ou em outro prazo maior que o juiz fixar; II - o réu será citado e intimado para a audiência de conciliação ou de mediação na forma do art. 334; III
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