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Humanização 
em Saúde
BLOCO 1
TÓPICO 1- PROCESSO SAÚDE E DOENÇA (1.1)
TÓPICO 2- RELAÇÃO SAÚDE, SOCIEDADE E CULTURA (1.2)
TÓPICO 3- CONCEITUAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DA SAÚDE (2.1)
TÓPICO 4- HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE NO BRASIL (2.2)
TÓPICO 5- PROCESSOS E FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE (3.1)
TÓPICO 6- TEORIAS E BASES DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE (3.2)
PAUTA DA LIVE
TÓPICO 1 
O conceito de saúde pela Organização Mundial de 
Saúde (OMS):
Define saúde como completo bem-estar físico, social 
e mental, e não apenas a ausência de doenças.
TÓPICO 1 
TÓPICO 1 
Qualidade de vida e saúde 
É um método utilizado para avaliar as condições de vida dos indivíduos. 
TÓPICO 1 
Também interfere na nossa qualidade de vida:
- relacionamentos sociais, 
- saúde, 
- educação, 
- poder de compra, 
- habitação, 
- saneamento básico e 
- outras circunstâncias da vida. 
A Saúde está incluída nessa medida.
TÓPICO 1 
TÓPICO 1 
À medida que as doenças passaram ser acompanhadas estatisticamente, 
locais de atendimento em saúde também se transformam em espaços de 
produção de conhecimento e de ensino. 
A clínica passou a buscar uma linguagem objetiva e os sintomas passam a 
representar a linguagem do corpo. 
Dessa forma, a busca pela doença passou a ser no corpo e não fora dele. 
TÓPICO 1 
Classificação Internacional de Doenças (CID)
Para facilitar a classificação das doenças, a OMS criou uma lista conhecida
como Classificação Internacional de Doenças (CID), que é uma ferramenta
epidemiológica que fornece códigos relativos à classificação de doenças e
de uma grande variedade de sinais, sintomas, aspectos anormais, queixas,
circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças.
Essa classificação foi criada a partir de uma necessidade de classificar as
doenças, e a partir de outras tentativas de organizar o conhecimento sobre
as doenças.
TÓPICO 1 
EPIDEMIOLOGIA:
A epidemiologia pode ser aplicada para informar: 
- Situação de saúde da população; 
- Investigar os fatores determinantes da situação de saúde;
- Avaliar o impacto das ações para alterar a situação encontrada.
TÓPICO 2
TÓPICO 2
MODELOS ASSISTENCIAIS
Existem diferentes jeitos de pensar a saúde e o processo saúde-doença em termos de
modelos assistenciais.
Quando queremos estudar saúde, sociedade e cultura, devemos compreender que temos
dois modelos assistenciais: um modelo biomédico e um modelo de determinação social.
O modelo biomédico veio através da valorização do complexo industrial, da célula e da
química, do poder do médico e sua onipotência, do conhecimento fragmentado e da
rigidez.
Nesse modelo, o conhecimento e a prática de saúde são centralizados no profissional
médico.
TÓPICO 2
O modelo de determinação social valoriza a psicologia e o cultural, a atuação
interdisciplinar e multiprofissional, a pessoa como um todo, a permeabilidade e a
humildade, a flexibilidade e a relação saúde, sociedade e cultura pensamento crítico
politico.
Com a compreensão desses modelos, fica mais fácil a discussão da relação entre
sociedade, cultura e saúde.
TÓPICO 2
TÓPICO 2
A promoção de saúde é baseada em dois pilares: um diz respeito aos 
comportamentos quotidianos e, o outro, às circunstâncias em que 
vivemos. 
Entende-se que ambos possuem um grande impacto na vida e na saúde, ou 
seja, a saúde é fortemente influenciada por esses fatores, o que oferece uma 
visão holística, que considera as pessoas como um todo, de uma forma 
abrangente, uma vez que ser saudável é muito mais do que a inexistência de 
doença.
TÓPICO 2
Se considerarmos que a efetividade de um programa de saúde depende da extensão
em que a população aceita, utiliza e participa desse programa, essa efetividade
parece ser dependente do conhecimento da cultura dessa população.
Ex. Vacinas
TÓPICO 2
Dentro do sistema cultural de saúde existem formas diferentes de cuidado: 
- Informal: inclui a automedicação e consulta com leigos que tiveram o mesmo 
problema. Crenças sobre saúde e doença são incluídas aqui. 
- Popular: envolve curas milenares ou sagradas, grande variabilidade de cenários e 
abordagens, inclui os curandeiros, a abordagem holística, as facetas espirituais e a 
medicina alternativa: as medicinas originais não ocidentais (alternativas e 
complementares) incluem homeopatia, acupuntura, quiropraxia, etc. 
- Formal: medicina tradicional. 
TÓPICO 3
A OMS encoraja a harmonização, e há experiências positivas no sistema de saúde 
do Brasil, como a das parteiras, a do planejamento familiar, a das rezadeiras e a 
da reidratação oral, entre outras. 
E as desigualdades sociais costumam ficar expostas no sistema médico, dentro do 
cuidado formal. 
TÓPICO 2
Atualmente, apesar das práticas populares de cura não serem aceitas pela 
biomedicina, há menos crítica do que no passado, quando agentes populares 
de cura eram proibidos de exercer suas terapêuticas (SANTOS et al., 2012). 
Podemos então dizer que as práticas populares fazem parte dos sistemas de 
saúde alternativos que existem nos países.
TÓPICO 2
Muitas vezes, as pessoas buscam tratamentos tradicionais (como chás, 
ervas e cura espiritual) tão amplamente utilizados na comunidade, mesmo
quando podem pagar por um tratamento médico.
INTERVALO DE 15 MINUTOS 
https://www.youtube.com/watch?v=HnQTFJC5TJM&ab_channel=Songs2You
TÓPICO 3
Conceitos básicos de saúde assistencial 
Para o funcionamento dos serviços de saúde, faz-se necessária a implementação de 
estrutura adequada, além de planejamento, organização, gestão e financiamento 
suficientes para manter o sistema. 
São muitos os fatores envolvidos na construção de um sistema de saúde que contemple 
todas as necessidades da população de um país tão grande como o Brasil.
TÓPICO 3
A Constituição Federal do Brasil, de 1988, assegura, em seus artigos 
196 e 197, a saúde como direito de todos e dever do Estado. Art. 196. 
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas 
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros 
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua 
promoção, proteção e recuperação. Art. 197. 
TÓPICO 3
Para garantir a integralidade na assistência de saúde caracterizada na Lei nº. 
8080/90, a assistência em saúde foi dividida em diferentes níveis de 
complexidade, oferecendo desde o atendimento inicial (atenção básica), até 
serviços de alta complexidade. 
TÓPICO 3
TÓPICO 3
Nesse sentido, a unidade básica de saúde (com equipe de estratégia da saúde 
da família ou não) deve possuir uma equipe multiprofissional de saúde, capaz 
de atender às necessidades da população local, além de possuir a 
infraestrutura necessária para o atendimento da população adstrita ao seu 
território de abrangência, bem como os equipamentos e materiais necessários 
ao atendimento efetivo e eficaz (BRASIL, 2017).
TÓPICO 3
TÓPICO 3
Cada equipe de saúde da família deve ter, no mínimo: 
- Um médico, de preferência com especialização em medicina de família e 
comunidade, 
- Um enfermeiro, de preferência especialista em saúde da família, 
- Um auxiliar e/ou técnico de enfermagem 
- Um agente comunitário de saúde (ACS). 
Essa equipe poderá ser complementada com o Agente de Combate a Endemias 
(ACE), 
o odontologista, de preferência com especialização em saúde da família, 
e o auxiliar ou técnico em saúde bucal (BRASIL, 2017). 
TÓPICO 3
ATENÇÃO SECUNDÁRIA 
A atenção secundária configura-se nos serviços de média complexidade, tais
como consultas em especialidades médicas, clínicas e cirúrgicas, apoio
diagnóstico (exames de imagem, biópsias, etc.) e terapêutico.
Além disso, contempla o atendimento de urgência e emergência oferecido em
Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou hospitais gerais.
Procedimentos e cirurgias também podem estar inseridos na atenção
secundária.
TÓPICO 3
ATENÇÃO TERCIÁRIA
A atenção terciária é constituídapelos serviços de alta complexidade, ou seja, 
terapias e procedimentos de alta complexidade e tecnologia de densidade 
tecnológica alta, que exigem um alto grau de especialização.
Nesse contexto, incluem-se procedimentos de custo muito elevado.
TÓPICO 4
O SUS é um sistema público (que, conforme a Lei nº. 8080/90, pode ser
complementado pela iniciativa privada) e que deve oferecer acesso universal aos
cidadãos, garantindo uma assistência integral em todas as esferas do cuidado.
TÓPICO 3
TRATAMENTO HUMANIZADO
A humanização do cuidado é fundamental no tratamento do paciente.
Quando o paciente procura o atendimento médico, ele está vulnerável,
ansioso, nervoso, temeroso em relação ao futuro que o espera.
A atenção que recebe, quando feita de modo cortês, com o profissional demonstrando
preocupação em ajudá-lo e em diminuir seu sofrimento, diminui sua angústia e aumenta a
sua confiança em relação ao serviço oferecido pela equipe de saúde.
Além disso, o estabelecimento de uma relação de confiança aumenta a adesão do paciente
ao tratamento proposto.
TÓPICO 3
AMBIENTE (LOCAL DE ATENDIMENTO)
O ambiente deve ser iluminado, ventilado e, principalmente, higienizado.
É preciso que se tenha em mente que as pessoas que procuram um serviço de saúde
podem estar com o sistema imunológico fragilizado, estando suscetíveis a infecções
oportunistas.
O ambiente deve oferecer condições para que os pacientes sejam atendidos
confortavelmente e dentro dos padrões de biossegurança previstos na legislação.
TÓPICO 3
DISPONIBILIDADE
A demora no atendimento é um dos principais fatores relacionados à insatisfação do 
cliente no atendimento. 
As pessoas não querem ficar horas sentadas esperando por uma consulta ou exame. 
A indisponibilidade dos profissionais gera irritação e insatisfação e deve ser corrigida 
com a organização da agenda de forma a ofertar os serviços sem que se façam longas 
filas de espera.
TÓPICO 4
TÓPICO 4
TÓPICO 4
DIRETRIZES GERAIS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA PNH:
- Ampliar o diálogo entre os profissionais, entre profissionais e população, entre
profissionais e administração, promovendo a gestão participativa.
- Implantar, estimular e fortalecer Grupos de Trabalho de Humanização com plano de
trabalho definido.
- Estimular práticas resolutivas, racionalizar e adequar o uso de medicamentos,
eliminando ações intervencionistas desnecessárias.
- Reforçar o conceito de clínica ampliada: compromisso com o sujeito e seu coletivo,
estímulo a diferentes práticas terapêuticas e corresponsabilidade de gestores,
trabalhadores e usuários no processo de produção de saúde.
TÓPICO 4
- Sensibilizar as equipes de saúde ao problema da violência intrafamiliar (criança, 
mulher e idoso) 
- Orientar questão dos preconceitos (sexual, racial, religioso e outros) na hora da 
recepção e dos encaminhamentos. 
- Adequar os serviços ao ambiente e à cultura local, respeitando a privacidade e 
promovendo a ambiência acolhedora e confortável.
- Viabilizar participação dos trabalhadores nas unidades de saúde através de 
colegiados gestores.
TÓPICO 5
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Para o Ministério da Saúde (BRASIL, 2007a, 2007b), a educação em saúde deve ser vista
como uma prática em que a participação da sociedade é ativa, ou seja, construída por
meio do diálogo, de forma participativa, e que gere contribuições para a autonomia do
usuário, transformando-o em sujeito ativo das suas decisões de saúde.
Além disso, preconiza que os profissionais que trabalham com a educação em saúde
tenham liberdade e autonomia, de modo a reinventar formas de cuidado mais
humanizados e integrais aos usuários do sistema.
TÓPICO 5
A educação em saúde foi distinguida em dois eixos, apresentados por Schall e Struchiner
(1999), em que 
um trata da aprendizagem sobre as doenças (como evitar, os efeitos sobre a saúde e as 
formas de reestabelecimento da saúde); e 
outro caracterizado pela promoção da saúde, em que, conforme prerrogativas da OMS, 
estão inclusos os fatores sociais que afetam a saúde do indivíduo. 
A partir do exposto, tem-se que a educação em saúde
está baseada em um conceito de saúde ampliado, 
definido por um estado de busca 
de bem-estar, que deve contemplar diversos 
aspectos integrativos a esse conceito. 
TÓPICO 6
https://portal.fiocruz.br/noticia/revolta-da-vacina-
2#:~:text=Em%20meados%20de%201904%2C%20chegava,ser%20inoculado%20
com%20esse%20l%C3%ADquido.

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