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Simulação da Organização das Nações Unidas - Documento de Posição Inicial

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JAPÃO 
日本国 (shinjitai) ou 日本國 (kyujitai) 
Nippon-koku ou Nihon-koku 
Ana Luiza Martins de Souza 
“Segregação Cultural: Xenofobia e Etnocentrismo” 
 
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS 
DOCUMENTO DE POSIÇÃO OFICIAL (DPO) 
 
O Japão é uma nação insular banhada pelo Oceano Pacífico e localizada na Ásia Oriental, a leste 
do Mar do Japão – por isso também conhecida como “Terra do Sol Nascente”. Marcado por um período 
de 250 anos de isolamento, o império japonês vem passando por um intenso processo de adaptação ao 
cenário internacional e aos fluxos provenientes das relações interpaíses, mas que, conforme sua 
participação nos debates desta Organização e na Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as 
Formas de Discriminação Racial (CIEDR), mostra-se comprometido a contribuir para a erradicação da 
xenofobia e do etnocentrismo. Objetiva-se neste debate reafirmar as medidas sugeridas por esta 
Organização, de maneira que sejam adaptadas às necessidades de cada nação-participante, suas 
particularidades sociais, culturais e econômicas. 
Nesse contexto de adaptação ao cenário internacional e por ser uma sociedade tradicionalmente 
conservadora, o governo japonês encontra um de seus principais desafios a erradicação da xenofobia e do 
etnocentrismo no receio socialmente compartilhado de que, com o maciço fluxo de conceitos, costumes e 
regras imigrantes, sua cultura, motivo de orgulho, possa ser subjugada, acarretando uma perda de 
identidade; o acelerado processo de ocidentalização contribui para o crescimento do sentimento de 
“medo”. Buscando combater esse cenário, as autoridades japonesas competentes têm assumido o seu 
papel, como responsáveis por sua pátria e como nação-participante da CIEDR, dando início aos debates 
sobre leis específicas a respeito da segregação social – cujo projeto já tramita nas instâncias legislativas 
japonesas e texto proíbe todas as formas de discriminação racial, incluindo o discurso de ódio (hate 
speech), também responsabilizando governos provincianos e municipais pela eliminação dos atos racistas 
–, promovendo campanhas de respeito aos direitos humanos e divulgando meios de fácil acesso para 
realização de denúncias. 
Observando as colocações acima e o problema a nível internacional, principalmente o que é 
discutido nas instâncias desta Organização, concorda-se com a necessidade de ação contra 
posicionamentos radicais e ao combate a grupos radicalistas, que promovem o preconceito e o ódio, 
fielmente ao que é preconizado na Constituição japonesa o direito ao respeito das diferenças; na CIEDR o 
dever de promover e encorajar o respeito universal e a observância dos direitos humanos e das liberdades; 
e na Carta das Nações Unidas o propósito de respeito ao princípio de igualdade de direitos e de 
autodeterminação dos povos. Adiciona-se, contudo, a necessidade de observância às particularidades 
sociais, culturais e econômicas das nações-participantes, que devem ser preservadas sob o custo de graves 
crises de identidade provenientes da eliminação das peculiaridades de cada Estado. 
Com base no exposto, ratifica-se a finalidade da nação japonesa neste Comitê de contribuir para a 
erradicação da xenofobia e do etnocentrismo, com a participação do governo e condicionamento da 
participação social, e espera-se que as conclusões consigam solucionar os problemas e neutralizar as 
dificuldades supracitadas, mas que também respeite o desejo japonês de conservar sua cultura única. 
 
 Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico. 
Ana Luiza Martins de Souza 
Representante do Japão no Comitê da Assembleia Geral para Assuntos Sociais, Culturais e Humanitários .

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