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3A Simulado SAS 2021 - 1A dia

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AP1 – 2ª ETAPA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. SERÁ ATRIBUÍDA NOTA ZERO À PROVA QUANDO O ALUNO: 
a) utilizar ou portar, durante a realização da prova, MÁQUINAS e(ou) 
RELÓGIOS DE CALCULAR, bem como RÁDIOS, GRAVADORES, 
HEADPHONES, TELEFONES CELULARES ou FONTES DE CONSULTA 
DE QUALQUER ESPÉCIE; 
b) ausentar-se da sala em que se realiza a prova levando consigo o 
CADERNO DE QUESTÕES e(ou) o CARTÃO-RESPOSTA antes do 
prazo estabelecido; 
c) agir com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do 
processo de aplicação das provas; 
d) comunicar-se com outro participante, verbalmente, por escrito ou 
por qualquer outra forma; 
e) apresentar dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal; 
f) for ao banheiro portando CELULAR, mesmo que desligado, 
APARELHO DE ESCUTA, MÁQUINA DE CALCULAR ou qualquer 
outro MATERIAL DE CONSULTA relativo à prova. Na ida ao 
banheiro, durante a realização da prova, o aluno será submetido à 
revista por meio de DETECTOR DE METAL. 
 
2. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 
1 a 90 e dispostas da seguinte maneira: 
a) as questões de número 1 a 45 são relativas à área de Linguagens, 
Códigos e suas Tecnologias; 
b) as questões de número 1 a 5 são relativas à área de Língua 
Estrangeira; 
c) as questões de número 46 a 90 são relativas à área de Ciências 
Humanas e suas Tecnologias. 
 
3. Verifique no CARTÃO-RESPOSTA se os seus dados estão registrados 
corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a 
imediatamente ao aplicador. 
4. Decorrido o tempo determinado, será distribuído o CARTÃO-
RESPOSTA, o qual será o único documento válido para a correção da 
prova. 
 
5. Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não 
poderá ser substituído. 
 
6. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, 
identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde 
corretamente à questão. Você deve, portanto, assinalar apenas uma 
opção em cada questão. A marcação de mais de uma opção anula a 
questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. 
 
7. No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra 
correspondente à opção escolhida para a resposta, preenchendo todo 
o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfica de tinta 
azul ou preta. 
 
8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os 
rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não 
serão considerados na avaliação. 
 
9. O aluno, ao sair da sala, deverá entregar, definitivamente, seu 
CARTÃO-RESPOSTA devidamente assinado, devendo ainda assinar a 
folha de presença e o cartão de identificação de sala. 
10. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta 
minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSG.: 2346/21 
 
Página 2 
 
 
 
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS 
Questões de 01 a 45 
Questões de 01 a 05 (opção inglês) 
 
 
 
 
Disponível em: https://www.usatoday.com. Acesso em: 25 mar. 2021. 
 
A polissemia é a capacidade que uma palavra tem de apresentar diferentes significados, conforme o contexto em que é 
utilizada. Com base na leitura do texto, a palavra “plague” remete 
A à discriminação racial contra imigrantes asiáticos desde o início da pandemia. 
B à utilização de armas de fogo para a execução de crimes nos Estados Unidos. 
C ao enorme sucesso do plano de vacinação contra a Covid realizado por Biden. 
D à brutalidade policial na implementação das medidas de distanciamento social. 
E aos crimes praticados contra estabelecimentos comerciais durante o lockdown. 
 
 
 
Both species of african elephants are now officially endangered 
 
Poachers killing Africa’s elephants for ivory have brought them to the brink of extinction, with the continent’s two 
species today officially classified as endangered for the first time. 
“It’s an important moment, it’s a serious moment,” says Kathleen Gobush at US-based non-profit 
Defenders of Wildlife, who is a member of the African Elephant Specialist Group at the International Union 
for Conservation of Nature (IUCN). The IUCN now lists African forest elephants (Loxodonta cyclotis) as 
critically endangered – the final step before being extinct in the wild – and the African savannah elephant 
(Loxodonta africana) as endangered. Both were previously considered vulnerable, one level down from endangered. 
The Red List assessment by the IUCN is the first since Africa’s elephants were deemed to be two distinct species, 
following mounting genetic evidence gathered in the past decade. Forest elephant numbers have dropped by at least 86 
per cent between 1984 and 2015, and their savannah cousins by 60 per cent between 1965 and 2015, according to data 
from 495 sites. There are thought to be around 415,000 African elephants left in total. That may sound a lot, but risk of 
extinction is measured by the speed of declines. 
VAUGHAN, A. Disponível em: https://www.newscientist.com. Acesso em: 25 mar. 2021. 
 
Os elefantes pertencem à classe Mammalia, ordem Proboscidea e família Elephantidae. Eles são os maiores animais 
terrestres viventes, são herbívoros e habitam algumas regiões da África e da Ásia. Com base no texto acima, as duas 
espécies de elefantes africanos 
A deixaram a lista vermelha e entraram na lista negra das espécies ameaçadas. 
B ocupam 495 pontos geográficos localizados nas florestas e savanas africanas. 
C eram consideradas duas espécies diferentes até o começo do século passado. 
D estão à beira da extinção devido à ação de caçadores interessados em marfim. 
E foram transferidas da categoria de “ameaçadas” para a classe de “vulneráveis”. 
 
QUESTÃO 02 
 
QUESTÃO 01 
 
 
 
OSG.: 2346/21 Página 3 
 
 
 
 
Sophia the robot 'self-portrait' nft sells for almost $700K 
 
A hand-painted “self-portrait” by the world-famous humanoid robot, Sophia, has sold at 
auction for over $688,000. 
The work, which saw Sophia "interpret" a depiction of her own face, was offered as a non-
fungible token, or NFT, an encrypted digital signature that has revolutionized the art market in 
recent months. 
Titled “Sophia Instantiation,” the image was created in collaboration with Andrea Bonaceto, an artist and partner at 
blockchain investment firm Eterna Capital. Bonaceto began the process by producing a brightly colored portrait of Sophia, 
which was processed by the robot's neural networks. Sophia then painted an interpretation of the image. 
Sophia, who was developed by the Hong Kong-based firm Hanson Robotics, has garnered worldwide fame for her 
conversational ability, realistic movements and complex facial expressions. Since her activation in 2016, she has 
appeared on talk shows and spoken at conferences, and was even granted Saudi Arabian citizenship, making her the first 
robot to have a nationality. 
HOLLAND, O. Disponível em: https://edition.cnn.com. Acesso em: 25 mar. 2021. 
 
O robô Sophia é um dos androides mais emblemáticos do mundo contemporâneo, e talvez o mais conhecido da 
atualidade. Suas habilidades de mimetizar muitas expressões faciais e interagir diretamente com os seres humanos 
conferiram a ela o título de robô mais inteligente do planeta. De acordo com texto, o robô Sophia 
A revolucionou completamente o mercado das artes nos meses recentes. 
B teve o seu autorretrato vendido em um leilão por mais de 688 mil dólares. 
C foi desenvolvido em 2016 por uma empresa localizada na Arábia Saudita. 
D intitulou a própria obra de arte que ele criou de A Instanciação de Sophia. 
E é fruto de uma parceria entre o artista Andrea Bonaceto e a Eterna Capital. 
 
 
 
 
Disponível em: https://idlingaction.london. Acesso em: 25 mar. 2021. 
 
Fazer uma campanha de conscientização é um ótimo caminho para educar as pessoas e incitá-las a agir. Com base na 
imagem acima, a função do texto é 
A incentivar o leitor a regular o motor do seu automóvelcom frequência. 
B demonstrar o impacto da poluição veicular sobre a saúde das pessoas. 
C persuadir o leitor a fazer uso do sistema público de transporte municipal. 
D sugerir que o leitor use meios de locomoção que sejam menos poluentes. 
E chamar a atenção do leitor para a poluição causada por um motor ocioso. 
 
 
QUESTÃO 04 
 
QUESTÃO 03 
 
 
 
OSG.: 2346/21 
 
Página 4 
 
 
 
 
I dream’d in a dream 
 
I dream’d in a dream 
I saw a city invincible to the attacks of the 
whole of the rest of the earth, 
I dream’d that was the new city of Friends, 
Nothing was greater there 
than the quality of robust love, it led the rest, 
It was seen every hour in the actions of the men of that city, 
And in all their looks and words. 
WHITMAN, W. Disponível em: https://www.shortpoems.org. Acesso em: 25 mar. 2021. 
 
Walt Whitman foi um dos mais influentes poetas dos Estados Unidos, geralmente reconhecido como o criador dos versos 
livres. Com base no poema acima, o eu lírico 
A relata um sonho no qual as guerras seriam vencidas pela força do amor. 
B refere-se a uma cidade capaz de conquistar todos os territórios do planeta. 
C descreve um lugar utópico onde o amor é o principal ponto de referência. 
D apresenta um mundo onde a amizade permeia todas as relações sociais. 
E demonstra uma visão idealizada do poder, sem conexão com a realidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 05 
 
 
 
OSG.: 2346/21 Página 5 
 
 
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS 
Questões de 01 a 45 
Questões de 01 a 05 (opção espanhol) 
 
 
 
Comer un huevo diário 
 
Desterremos de una vez la asociación entre huevos y colesterol. Un metaestudio publicado en 2013 por el British 
Medical Journal concluyó que “un mayor consumo de este alimento (hasta uno al día) no está asociado con un mayor 
riesgo de enfermedad coronaria o accidente cerebrovascular”. Es un producto "con proteínas de elevada calidad 
nutricional y numerosas vitaminas, minerales y otros componentes con función antioxidante”, asegura Ana María López 
Sobaler, directora del Departamento de Nutrición y Bromatología de la Facultad de Farmacia de la UCM. 
Es recomendable una dieta en la que predominen las verduras, las frutas, el aceite de oliva, el pescado y se huya 
de las grasas saturadas”, aconseja el doctor Pérez Escanilla. 
Una de las recomendaciones nutricionales más habituales es la de comer cinco veces al día. Pues bien, la 
evidencia científica se muestra reticente a asegurar que esto suponga una verdadera mejora. Si no tiene hambre: no 
coma. 
Disponível em: http://elpais.com/elpais/2016/10/20/buenavida 
 
O ovo é visto por muitos como um produto ao qual se associa o aumento da taxa de colesterol. O estudo realizado pelo 
jornal médico britânico concluiu que o ovo pode ser consumido na quantidade de até um por dia e 
A tem substâncias que elevam a quantidade de colesterol. 
B é um produto de elevado risco de doenças coronárias. 
C apresenta componentes com função antioxidante. 
D está associado a um maior risco de AVC. 
E pode ser relacionado a problemas de nutrição e bromatologia. 
 
 
 
Bésame, bésame mucho, 
Como si fuera esta noche 
La última vez 
Bésame, bésame mucho, 
Que tengo miedo perderte 
Perderte después 
 
Quiero tenerte en mis brazos, 
Mirar en tus ojos, 
Tenerte junto a mí 
Piensa que tal vez mañana 
Ya estaré lejos, 
Muy lejos de ti 
Na letra dessa música, observa-se que o eu lírico 
A sofre por ter perdido a chance de viver o amor. 
B deseja aproveitar o momento, que pode ser único. 
C revela tristeza pela morte iminente de seu amor. 
D prefere despedir-se da pessoa amada, pois irá partir. 
E relembra a última vez que viu a pessoa amada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 02 
 
QUESTÃO 01 
 
 
 
OSG.: 2346/21 
 
Página 6 
 
 
 
 
El viernes 22 de abril de 2016 se cumplen 400 años de la muerte del genio literario, pero Miguel de Cervantes fue 
mucho más que Don Quijote de la Mancha. (…) 
Pero Cervantes realmente ¿quién era? El escritor nació en Alcalá de Henares, en 1547, bajo la protección de una 
familia de clase media-alta hasta que su padre se endeudó. El paso de los años lo hicieron recorrer gran parte de la 
geografía sur de España, pero tuvo que huir y terminó en Italia. Esto lo llevó a la batalla de Lepanto en la que, según 
algunas fuentes, se quedó sin mano. Esta historia no es del todo cierta, ya que lo que realmente le pasó a Miguel de 
Cervantes es que le quedaron secuelas de esta aventura en su mano izquierda, pero la conservaba. 
400 años después de su muerte el país conmemora la vida y obra de Cervantes con una semana de actos que 
llega hasta el epicentro de la política española, y en la que durante unas horas se dejará de hablar de los enredos del 
futuro de España para ensalzar al Quijote. 
CASDELO, R. “Miguel de Cervantes: el escritor nunca muere”. La semana.Disponível em: http://www.lasemana.es. Acesso em: 6 out. 2016. 
 
Segundo o texto anterior, o escritor Miguel de Cervantes 
A foi homenageado na Espanha nos quatrocentos anos de sua morte. 
B morreu em 22 de abril de 1616, sem saber quem fora Dom Quixote. 
C só foi lembrado pelo seu país quatrocentos anos depois de sua morte. 
D morreu de pressão alta por ter ingerido comida salgada. 
E fugiu da Itália e indícios comprovam que ele perdeu a mão esquerda. 
 
 
 
La rana gritona y el león 
 
Oyó una vez un león el croar de una rana, y se volvió hacia donde venía el sonido, pensando que era de algún 
animal muy importante. Esperó y observó con atención un tiempo, y cuando vio a la rana que salía del pantano, se le 
acercó y la aplastó diciendo: 
– ¡Tú, tan pequeña y lanzando esos tremendos gritos! 
Quien mucho habla, poco es lo que dice. 
ESOPO. La rana gritona y el león. Las mejores fábulas de todos los tiempos. 1. ed. Managua: Amerrisque, 2011. 
 
A fábula consiste num tipo de narrativa em que agem animais com características humanas. Nessa fábula, o autor grego 
Esopo destaca o(a) 
A necessidade da comunicação, a qual existe entre as pessoas. 
B virtude da discrição, própria das pessoas educadas. 
C defeito de algumas pessoas em falar demais e fazer de menos. 
D problema da diferença que existe nas línguas do mundo. 
E qualidade de certas pessoas que são comedidas no falar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 04 
 
QUESTÃO 03 
 
 
 
OSG.: 2346/21 Página 7 
 
 
 
 
Jóvenes paraguayos crean dron con impresora 3D 
 
El primer dron diseñado a través de impresión 3D en Latinoamérica ha visto la luz en Paraguay de la mano de una 
empresa formada por siete entusiastas jóvenes paraguayos y argentinos, que han creado un producto único adaptable 
en su configuración a las exigencias del cliente. 
“Somos los primeros (en Latinoamérica) desde el punto de vista legal que nos juntamos, abrimos una sociedad, y 
como sociedad empezamos a facturar (...) Nosotros somos los que realmente comercializamos, patentamos y tenemos 
servicio postventa. Esa es la diferencia”, explicó a Efe Sergio Román, de 23 años, estudiante de ingeniería electrónica. 
Román indicó que el dron que han creado, en lo referido al aeromodelo, es “único” y que la personalización de 
cada unidad es lo que le da el componente exclusivo en función del uso que quiera darle el cliente. 
“Lo que se le cambia son los accesorios, así como la distancia de vuelo, la batería, la cámara...”, advirtió, ya que el 
aparato puede utilizarse para tareas de vigilancia, mapeo, fotografía o filmación. 
Él, junto con sus compañeros de Tech Guaraní, han hecho de la vivienda de uno de ellos un taller de construcción 
donde diseñan, imprimen y ensamblan pieza por pieza el dron. Allí proceden a aplicarle un software de “código abierto” 
que controla tanto las funciones mecánicas y motrices del aparato, como las funciones de los elementos con los que 
cuente en cada caso. “El software es loque se usa de forma general para distintos tipos de dron. Nosotros lo que 
hacemos es configurar este software para que funcione bien con los componentes que nosotros usamos”, explicó Erich 
Michel, estudiante de ingeniería informática de 21 años. 
Disponível em: http://www.hoy.com.py/05/11/2016 
 
O texto acima transcrito procura mostrar 
A o resultado do empreendedorismo jovem latino-amercano. 
B o primeiro drone de laboratório criado no mundo. 
C um produto em 3D elaborado por um drone. 
D a disputa realizada por argentino contra paraguaios. 
E a exigência de um cliente que queria fundar uma empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 05 
 
 
 
OSG.: 2346/21 
 
Página 8 
 
 
Questões de 06 a 45 
 
 
 
Parábola da Gota 
 
pinga um gota 
outra gota 
e lá vem outra 
 
depois de quarenta 
cento e dez 
duzentas e quarenta e três gotas 
: um litro 
vários litros 
uma poça 
um rio 
um Nilo 
um mar de gotas 
únicas 
 
única 
 
gota 
FURTADO. Mailson. In. Revista acrobata. 2020. 
 
Predomina no texto a função da linguagem poética, que se estabelece principalmente a partir da utilização dos seguintes 
recursos expressivos: 
A celeridade e contemplação. 
B suavidade e repetição. 
C observação e intensidade. 
D repetição e gradação. 
E velocidade e apreensão. 
 
 
 
 
Disponível em: http://www.niquel.com.br/ 
 
Sobre a tirinha acima, pode-se inferir que o(a) 
A dona do papagaio desconhece o conceito de variação linguística e, por isso, entende que o modo como ele fala é 
errado. 
B papagaio adequa-se ao contexto comunicativo formal, por isso desconsidera regras da gramática normativa. 
C maneira como o papagaio fala interfere no entendimento comunicativo entre ele e sua dona, por esse motivo ela o 
leva para ser devolvido à loja. 
D modo de falar do papagaio deve-se, sobretudo, ao fato de ele ter sido criado pelo dono da loja que, apesar de ser 
escolarizado, não educou a ave a partir dos preceitos da norma-padrão da língua. 
E nítida falta de entendimento entre a dona do papagaio e o vendedor, devido ao modo de falar de cada um, 
evidenciando a incapacidade de ambos estabelecerem um elo comunicativo. 
 
QUESTÃO 07 
 
QUESTÃO 06 
 
 
 
OSG.: 2346/21 Página 9 
 
 
 
 
Capitu era Capitu, isto é, uma criatura mui particular, mais mulher do que eu era homem. Se ainda o não disse, aí 
fica. Se disse, fica também. Há conceitos que se devem incutir na alma do leitor, à força de repetição. Era também mais 
curiosa. As curiosidades de Capitu dão para um Capítulo. Eram de vária espécie, explicáveis e inexplicáveis, assim úteis 
como inúteis, umas graves, outras frívolas; gostava de saber tudo. No colégio onde, desde os sete anos, aprendera a ler, 
escrever e contar, francês, doutrina e obras de agulha, não aprendeu, por exemplo, a fazer renda – por isso mesmo, quis 
que prima Justina lhe ensinasse. Se não estudou latim com o Padre Cabral foi porque o padre, depois de lhe propor 
gracejando, acabou dizendo que latim não era língua de meninas. Capitu confessou-me um dia que esta razão acendeu 
nela o desejo de o saber. 
ASSIS, M. Dom Casmurro (fragmento).. 
 
Sobre Capitu, a partir do trecho acima, podemos identificar, dentre suas principais características, que ela é alguém 
A que apresenta comportamentos tradicionais, reiterando a visão da mulher romântica. 
B cujas atitudes são óbvias, ou seja, o comportamento dela não surpreende. 
C à frente do tempo, questionadora e que gostava de aprender, principalmente quando se sentia desafiada. 
D que não mostrava os verdadeiros sentimentos porque a sociedade não a compreendia. 
E que aceita as imposições sociais passivamente, pois entende o papel da mulher na sociedade do século XIX. 
 
 
 
Bichos 
Eu gosto muito, muito de bicho. Eu tive vários, sabia. Eu tinha um peixinho dourado lindo. Aí, eu fui alimentar ele. 
Mas eu dei foi leite Ninho. Aí, ele morreu. Eu tinha um gato. Foi atravessar a rua e morreu. Aí, eu tinha um 
ramster...morreu de veneno de barata. Agora eu tenho uma calopsita. Mas eu já sei que vai morrer. Tudo meu morre. 
Dalmo Rosanno 
 
Sobre o texto lido, é possível inferir a presença de dois importantes núcleos temáticos explícitos. São eles: 
A infância e envenenamento. 
B bichos e alimentação. 
C morte e bichos. 
D vida e morte. 
E morte e veneno. 
 
 
 
Foi na última chuvarada do ano, e a noite era preta. O homem estava em casa; chegara tarde, exausto e molhado, 
depois de uma viagem de ônibus mortificante, e comera, sem prazer, uma comida fria. Vestiu o pijama e ligou o rádio, 
mas o rádio estava ruim, roncando e estalando. “Há dois meses estou querendo mandar consertar este rádio”, pensou 
com tédio. E pensou ainda que há muitos meses, há muitos anos, estava com muita coisa para consertar desde os 
dentes até a torneira da cozinha, desde seu horário no serviço até aquele caso sentimental em Botafogo. E quando 
começou a dormir e ouvia que batiam na porta, acordou assustado achando que era o dentista, o homem do rádio, o 
caixa da firma, o irmão de Honorina ou um vago fiscal geral dos problemas da vida que lhe vinha pedir contas. 
Disponível em: http://escritosmodernos.blogspot.com.br/2012/11/correcao-completa-p01-o-texto-narrativo.html 
 
Pela compreensão do fragmento, percebe-se que o emprego do artigo definido na expressão “era o dentista” justifica-se 
por 
A referir-se ao único profissional existente no morro. 
B referir-se à classe dos dentistas, de maneira genérica. 
C mencionar o vocábulo posteriormente de forma aparente. 
D referir-se a alguém conhecido pessoalmente pelo personagem. 
E mencionar o vocábulo “dentista” anteriormente no texto, de forma implícita. 
 
 
 
QUESTÃO 10 
 
QUESTÃO 09 
 
QUESTÃO 08 
 
http://escritosmodernos.blogspot.com.br/2012/11/correcao-completa-p01-o-texto-narrativo.html
 
 
OSG.: 2346/21 
 
Página 10 
 
 
 
 
Metalinguagem 
 
A escrita é a mão que não cala 
É o sentimento que não para 
Que se remexe 
Mexe com os sentidos 
E se liberta em palavras. 
Escrever é jogar o seu ser em um papel 
Ainda que não seja bonito 
Ainda que doa. 
É expressar-se até quando não há o que entender. 
Quando não há o que expressar. 
São linhas de sangue 
Que pulsam 
Gritam por vida 
E correm livre 
Fugindo de suas próprias correntes 
É por sua alma em escrito 
Até quando não se sabe o que falar 
É o choro derramado 
É alegria que transborda 
É o amor a lápis. 
Somos escritores no íntimo 
Apenas alguns 
Não se ligam ao medo 
E escrevem-se em uma folha. 
 
MOURA. Maria Paula B. Cinzas de poesia. São Paulo.Chiado, 2020. p.112 
 
Sobre o texto lido, infere-se corretamente que, por meio da função 
A poética, o eu lírico nos define o conflitante ato de escrever. 
B metalinguística, o eu lírico abdica do código verbal para expressar sua incapacidade de amar. 
C apelativa, o eu lírico orienta os procedimentos certos da escrita poética. 
D emotiva, o eu lírico revela os segredos da prosa intimista. 
E fática, o eu lírico estabelece conversa com o leitor sobre a necessidade da poesia para o mundo. 
 
 
 
 
EVITE O CORONAVÍRUS! 
 
Um binômio que caracterizaria o texto acima, predominantemente, seria: 
A verbal e referencial. 
B mista e conativa. 
C não verbal e denotativa. 
D poética e não verbal. 
E verbal e emotiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 12 
 
QUESTÃO 11 
 
 
 
OSG.: 2346/21 Página 11 
 
 
 
 
O deus-verme 
 
Fator universal do transformismo. 
Filho da teleológica matéria, 
Na superabundância ou na miséria, 
Verme - é o seu nome obscuro de batismo. 
 
Jamais emprega o acérrimo exorcismo 
Em sua diária ocupação funérea, 
E vive em contubérnio com a bactéria, 
Livre das roupas do antropomorfismo. 
Almoça a podridão das drupas agras, 
Janta hidrópicos, rói vísceras magras 
E dos defuntos novos incha a mão... 
 
Ah! Para ele é que a carne podre fica, 
E no inventárioda matéria rica 
Cabe aos seus filhos a maior porção! 
 
 
Augusto dos Anjos. 
 
Sobre os vocábulos que compõem o poema, é possível depreender que 
A o tom retórico do eu lírico mostra-se nos substantivos de tom semântico forte. 
B os adjetivos presentes na 1ª estrofe têm a função de atenuar a precisão do objeto central do poema. 
C substantivos, adjetivos e certas expressões nominais caracterizam o perfil cético do eu lírico em relação à força da 
finitude da matéria. 
D a ausência de pronomes adjetivos demonstra que o eu lírico busca expor sua real condição de desprendimento da 
vida. 
E entre as formas adjetivas presentes e destacadas na 2ª estrofe, apenas uma está no grau superlativo, em que se 
aprofunda o valor semântico de acre (amargo, azedo, ácido). 
 
 
 
No capítulo intitulado Olhos de ressaca, Bentinho narra quão poderosos eram os olhos de Capitu e o poder que 
exercia sobre ele: 
“Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de 
Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos 
de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá ideia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, 
uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca. Para não ser arrastado, 
agarrei-me às outras partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados pelos ombros; mas tão depressa 
buscava as pupilas, a onda que saía delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver-me, puxar-me e tragar- 
-me. Quantos minutos gastamos naquele jogo? Só os relógios do Céu terão marcado esse tempo infinito e breve. A 
eternidade tem as suas pêndulas; nem por não acabar nunca deixa de querer saber a duração das felicidades e dos 
suplícios.” 
 
Ao citar a quebra da dignidade de estilo, o narrador deixa subentendido que 
A se continuasse descrevendo sob o encantamento que os olhos exerciam sobre ele poderia demonstrar 
características realistas. 
B se continuasse descrevendo os olhos de Capitu desvendaria o lado negativo e perigoso da menina. 
C se continuasse descrevendo os olhos de Capitu de forma exata, desvendaria todo o mistério dos olhos da moça. 
D se continuasse descrevendo os olhos de Capitu perceberia que os mais atraentes eram os cabelos, os braços e as 
orelhas. 
E se continuasse descrevendo sob o encantamento que os olhos exerciam sobre ele poderia demonstrar caracte-
rísticas românticas. 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 14 
 
QUESTÃO 13 
 
 
 
OSG.: 2346/21 
 
Página 12 
 
 
 
 
 
Disponível em: wwwpmf.sc.gov.br. Acesso em: 11 dez. 2017. 
 
Um binômio que representaria o texto acima seria: 
A bula e bom humor. 
B narração e criatividade. 
C descrição e quebra de paralelismo. 
D injunção e neutralidade. 
E dissertação e ambiguidade. 
 
 
 
Aproveitando um movimento da rapariga para compor o traje, Crapiúna ergueu-se, e recuou de salto. Arquejava 
de cansaço, e da boca lhe borbulhava sangrenta espuma. Os olhos, injetados, fulgiam de volúpia brutal, louca, fixando-
se desvairados em Luzia, desgrenhada, o seio nu e as pernas esculturais a surgirem pelos rasgões das saias, caídas em 
farrapos. Ébrio de luxúria, exasperado pela invocação de Alexandre, o monstro, recobrado o alento, acometeu-a, rugindo. 
Luzia conchegou ao peito as vestes dilaceradas, e, com a destra, tentou lhe garrotear o pescoço; mas, sentiu-se presa 
pelos cabelos e conchegada ao soldado que, em convulsão horrenda, delirante, a ultrajava com uma voracidade 
comburente de beijos. Súbito, ela lhe cravou as unhas no rosto para afastá-lo e evitar o contato afrontoso. Dois gritos 
medonhos restrugiram na grota. Crapiúna, louco de dor, embebera-lhe no peito a faca, e caía com o rosto mutilado, 
deforme, encharcado de sangue. 
Luzia- Homem, Domingos Olímpio. 
 
A descrição acima caracteriza um romance naturalista devido 
A ao excesso de descrições metafóricas. 
B ao teor idílico das ações. 
C ao comportamento agressivo e animalizado. 
D à exclusão de temas como o do abuso sexual. 
E ao comportamento mórbido e introspectivo das personagens. 
 
QUESTÃO 16 
 
QUESTÃO 15 
 
 
 
OSG.: 2346/21 Página 13 
 
 
 
 
 
 
Na tirinha, o substantivo “grama” apresenta alteração de significado com a variação de gênero. Também podemos 
identificar que, à moda do vocábulo “grama”, há na seguinte alternativa abaixo a presença de uma palavra que, por conta 
da variação de gênero, seja capaz de compor o processo de homonímia: 
A O jornalista comemorou sua conquista com champanhe. 
B A moral dessa história é que devemos ser todos amigos. 
C Em apenas dois meses de aula, ele já era ídolo da turma. 
D A personagem do filme recebeu muitos elogios da crítica. 
E Os ex-cônjuges assinaram os papeis do divórcio amigavelmente. 
 
 
 
Um dia Claudius entrou em casa. Encontrou o leito ensopado de sangue e num recanto escuro da alcova um 
doido abraçado com um cadáver. O cadáver era o de Eleonora, o doido nem o pudéreis conhecer tanto a agonia o 
desfigurara! Era uma cabeça hirta e desgrenhada, uma tez esverdeada, uns olhos fundos e baços onde o lume da 
insânia cintilava a furto, como a emanação luminosa dos pauis entre as trevas… Mas ele o conheceu... – era o Duque 
Maffio… Claudius soltou uma gargalhada. – Era sombria como a insânia, fria como a espada do anjo das trevas. Caiu ao 
chão, lívido e suarento como a agonia, inteiriçado como a morte... 
AZEVEDO, A. Claudius Hermann. 
 
Os textos em prosa do período romântico são caracterizados pela emoção e pela visão passional da vida e da morte. O 
fragmento acima pertence à prosa gótica porque 
A apresenta uma perspectiva pueril e amena do amor. 
B apela para o escapismo, pois Claudius prefere morrer a viver sem Eleonora. 
C dá indícios da literatura realista por causa da objetividade da descrição. 
D destaca aspectos da natureza humana que são instintivos e animalizados. 
E descreve uma cena que causa horror devido ao teor macabro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 18 
 
QUESTÃO 17 
 
 
 
OSG.: 2346/21 
 
Página 14 
 
 
 
 
 
Imagine uma operação de busca na selva. Sem mapas, binóculos ou apoio logístico; somente com um facão. 
Assim eram feitas as operações de combate à pornografia infantil pela Polícia Federal até o dia em que peritos criminais 
federais desenvolveram, no estado de Mato Grosso do Sul, o Nudetective. 
O programa executa em minutos uma busca que poderia levar meses, encontrando todo o conteúdo pornográfico 
de pedofilia em computadores, pendrives, smartphones e demais mídias de armazenamento. Para ajudar o trabalho dos 
peritos, existem programas que buscam os arquivos de imagem e vídeo através de sua hash ou sua assinatura digital. 
Logo nos primeiros testes, a detecção de imagens apresentou mais de 90% de acerto. 
(...) 
Disponível em: www.cartacapital.com.br (adaptado). 
 
Observando as relações coesivas entre artigos e substantivos presentes no texto acima, podemos inferir que 
A No primeiro parágrafo, o uso do artigo “uma” em “Imagine uma operação...” mostra-se coerente em relação ao 
assunto e ao momento em que o assunto é abordado no texto, o que se mostra totalmente coeso com o sentido do 
verbo “Imagine”, como quem diz “Faz de conta”, dando a entender que algo sem muito detalhamento ou mesmo 
genérico será dito em seguida. 
B Em “(...) no estado de Mato Grosso do Sul, o Nudetective”, a ausência do artigo definido antes de “Nudetective” não 
provocaria alterações semânticas no texto. 
C O artigo “um” em “O programa executa em minutos uma busca que poderia (...)”, por ser indefinido, cumpre o papel 
de omitir informações a respeito do substantivo que o sucede. 
D Por serem estrangeirismos, os vocábulos pendrives, smartphones e hash têm dificuldade quanto ao uso de artigos 
em outras línguas. Por isso, o melhor é usá-los sem marcas de determinantes no português. 
E Em“(...) combate à pornografia infantil (...)”, a ausência do acento grave prejudicaria os sentidos originais, pois o 
artigo definido “a” sustenta a ideia de determinação do substantivo. 
 
 
 
 
 
É um pressuposto desta tirinha de A. Beck o que temos na opção: 
A O pai está alegre por estar desempregado. 
B Arranjar um emprego alegraria bastante o pai. 
C O sapo é um tipo de consciência do cartunista 
D O filho consola o pai que está desempregado. 
E Encontrar outras pessoas desempregadas consola o pai. 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 20 
 
QUESTÃO 19 
 
 
 
OSG.: 2346/21 Página 15 
 
 
 
 
No supermercado 
 
Entro no supermercado 
Para comprar o pão 
Vejo o povo apressado 
Ninguém presta atenção 
Naquele menino sentado 
pertinho do portão 
 
[...] 
 
Um funcionário o expulsou 
E ele saiu dali bem ligeiro 
Notei que o garoto me olhou 
Vi mais um companheiro 
Quando sai ele encostou 
Mas não me pediu dinheiro. 
Era um garoto magrinho 
Havia fome em seu olhar 
Dei-lhe então um trocadinho 
Eles entraram para comprar 
Acho que aquele lanchinho 
Que pensaram que iam roubar. 
 
 
 
 
 
 
 
Lucineide 
 
Os diminutivos empregados no texto transmitem circunstâncias de 
A intensidade e ironia. 
B afetividade e intensidade. 
C preconceito e afetividade. 
D intensidade e indeterminação. 
E depreciação e indeterminação. 
 
 
 
Ofélia 
Num recesso da selva ínvia e sombria, 
Estrelada de flores, vicejante, 
Onde um rio entre seixos, espumante, 
Cursando o vale, túrgido, fluía; 
 
A coma esparsa, lívido o semblante, 
Desvairados os olhos, como fria 
Aparição dos túmulos, um dia 
Surgiu de Hamlet a lacrimosa amante; 
Símplices flores o seu porte lindo 
Ornavam... como um pranto, iam caindo 
As folhas de um salgueiro na corrente... 
 
E na corrente ela também tombando, 
Foi-se-lhe o corpo alvíssimo boiando 
Por sobre as águas indolentemente. 
 
 
 
Publicado no livro Sinfonias (1882). Primeiro da série Perfis Românticos, constituída por oito sonetos. In: CORREIA, R. Poesias completas. Org. pref. e notas Múcio Leão. 
São Paulo: Ed. Nacional, 1948. v.2, p.142. 
 
Ofélia 
Sonhei esta noite. Eu a vi dormindo, 
Deitada na relva, minha alva Ofélia! 
Em seus lábios um sorriso tremia e projetava; 
O cheiro de seus cabelos se misturou e exalou 
 
Um suave perfume de flores de Resedá! 
E seu longo véu azul como uma leve nuvem 
Te estremeceu de amor em seu peito adormecido, 
E a brisa da noite murmurava em seu leito, 
E a onda do mar, e o vento da costa 
Balançando seu doce sono sobre sua fronte sonolenta! 
E meu coração, grande de amor, quase desmaiou 
Eu estava de joelhos, longe do mundo indigno 
 
E como um lírio destroçado que empalidece, 
Sentindo seu peito estremecer, e minha alma enfraquecer 
Eu acariciei com um beijo a face deste anjo. 
(...)
 
AZEVEDO, A. Ophélia. pp. 542-543. In: Poesias completas. Edição crítica de Péricles Eugênio da Silva Ramos; organização de Iuma Maria Simon. 
 
QUESTÃO 22 
 
QUESTÃO 21 
 
 
 
OSG.: 2346/21 
 
Página 16 
 
 
Participantes de dois momentos literários distintos do século XIX, os dois textos se aproximam porque ambos 
A descrevem romanticamente o suicídio de Ofélia. 
B retomam as características do Arcadismo, ao citar a mitologia. 
C mostram uma preocupação maior com o conteúdo do que com a forma. 
D tratam da mesma personagem feminina em um contexto mórbido. 
E realçam traços realistas devido à presença de uma mulher empoderada. 
 
 
 
Viver é expandir, é iluminar. Viver é derrubar barreiras entre os homens e o mundo. Compreender. Saber que, 
muitas vezes, nossa jaula somos nós mesmos, que vivemos polindo as nossas grades, ao invés delas nos libertarmos. 
Procuro descobrir nos outros sua dimensão universal, única. Sou coletivo. Tenho o mundo dentro de mim. Busco 
ser muito feliz. 
Um profundo respeito humano. Um enorme respeito à vida. Acredito nos homens, até nos vigaristas. Procuro 
desenvolver um sentido de identificação com o resto da humanidade. Não nado em piscina se tenho o mar. Por respeito 
a cada ser humano em todos os cantos da Terra e por gostar de gente – gostar de gostar – é que encontro em cada 
indivíduo o reflexo do universo. 
Disponível em: https://mardepoesia.wordpress.com/2011/01/31/receita-de-viver-pedro-bloch/ 
 
No segundo parágrafo do texto, o adjetivo “feliz” apresenta uma flexão de grau que resulta, expressivamente, na 
A analogia entre característica que coabitam no mesmo ser de forma analítica. 
B analogia entre seres que apresentam a mesma característica, de forma sintética. 
C elevação do sentido do adjetivo em seu mais alto nível de intensidade, de forma analítica. 
D elevação do sentido do adjetivo em seu mais alto nível de intensidade, comparando-o com outro ser. 
E relação a todos os demais seres de um conjunto que apresentam a mesma característica, destacando-se por 
apresentá-la em grau maior. 
 
 
 
 
 
Em sua fala, Clarice Lispector chama de “entrelinhas” o que não está escrito. Com isso, refere-se ao que fica 
subentendido. Logo, podemos caracterizar a presença do subentendido em um texto a partir da presença do seguinte 
conjunto de características: 
A Informação literal; uso da função poética; uso da denotação. 
B Informação implícita; uso da função apelativa; uso da conotação. 
C Informação literal; uso da função referencial; uso da denotação. 
D Informação implícita; uso da função poética; uso da conotação. 
E Informação literal; uso da função metalinguística; uso da conotação. 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 24 
 
QUESTÃO 23 
 
https://mardepoesia.wordpress.com/2011/01/31/receita-de-viver-pedro-bloch/
 
 
OSG.: 2346/21 Página 17 
 
 
 
 
Capítulo V 
 
O agregado 
 
Nem sempre ia naquele passo vagaroso e rígido. Também se descompunha em acionados, era muita vez rápido 
e lépido nos movimentos, tão natural nesta como naquela maneira. Outrossim, ria largo, se era preciso, de um grande 
riso sem vontade, mas comunicativo, a tal ponto as bochechas, os dentes, os olhos, toda a cara, toda a pessoa, todo o 
mundo pareciam rir nele. Nos lances graves, gravíssimo. 
Era nosso agregado desde muitos anos; meu pai ainda estava na antiga fazenda de Itaguaí, e eu acabava de 
nascer. Um dia apareceu ali vendendo-se por médico homeopata; levava um Manual e uma botica. Havia então um 
andaço de febres; José Dias curou o feitor e uma escrava, e não quis receber nenhuma remuneração. Então meu pai 
propôs-lhe ficar ali vivendo, com pequeno ordenado. José Dias recusou, dizendo que era justo levar a saúde à casa de 
sapé do pobre. 
ASSIS, M. Dom Casmurro. 
 
Observando a relação entre as estruturas morfossintáticas e os sentidos do texto, é possível inferir que 
A Quanto à tipologia textual, ambos os parágrafos são predominantemente descritivos, o que se pode comprovar pela 
quantidade de adjetivos que caracterizam o mesmo “objeto” do narrador: José Dias, o agregado. 
B “Gravíssimo” é um adjetivo e se encontra no grau superlativo absoluto sintético, assim como bravíssimo, macérrimo, 
tristíssimo etc. Essa forma de se graduar o “peso” do adjetivo tem função, na maioria das vezes, de aprofundar o 
valor do adjetivo. Dependendo do contexto, essas formas podem indicar ironia. 
C O uso facultativo do acento indicativo de crase em “...à casa de sapé do pobre” se dá porque as locuções adjetivas 
“de sapé” e “do pobre” obrigam (“forçam”) o substantivo “casa” a ser antecedido de um artigo definido, já que essa 
casa foi caracterizada. 
D Em “...dizendo que era justo levar a saúde à casa de sapé do pobre” o adjetivo “justo” tem função acessória no 
período em que ocorre. 
E O narrador, ao caracterizar José Dias, não se vale do “lugar de fala”, pois Bento (o Dom Casmurro) era de origem 
nobre, ao contrário da origem do agregado. Sendo assim, sua descrição não reflete a realidade nem a alma da 
personagem criada pelo autor. 
 
 
 
Lira II 
 
Pintam, Marília, os poetasA um menino vendado, 
Com uma aljava de setas, 
Arco empunhado na mão; 
Ligeiras asas nos ombros, 
O tenro corpo despido, 
E de Amor ou de Cupido 
São os nomes que lhe dão. 
 
Porém eu, Marília, nego, 
Que assim seja Amor, pois ele 
Nem é moço nem é cego, 
Nem setas nem asas tem. 
Ora pois, eu vou formar-lhe 
Um retrato mais perfeito, 
Que ele já feriu meu peito: 
Por isso o conheço bem. 
Os seus compridos cabelos, 
Que sobre as costas ondeiam, 
São que os de Apolo mais belos, 
Mas de loura cor não são. 
Têm a cor da negra noite 
E com o branco do rosto 
Fazem, Marília, um composto 
Da mais formosa união. 
 
Tem redonda e lisa testa, 
Arqueadas sobrancelhas, 
A voz meiga, a vista honesta, 
E seus olhos são uns sóis. 
 
 
 
 
GONZAGA, T. A. Marília de Dirceu. 4ª ed. – São Paulo: Martin Claret, 2011. 
 
QUESTÃO 26 
 
QUESTÃO 25 
 
 
 
OSG.: 2346/21 
 
Página 18 
 
 
O Cupido, também conhecido como Amor, era o deus equivalente na Mitologia romana ao deus grego Eros. Filho de 
Vênus e de Marte, andava sempre com seu arco, pronto para disparar sobre o coração de homens e deuses. Para o eu 
lírico, o Cupido 
A é a representação perfeita do amor. 
B difere da definição mitológica. 
C tem o mesmo poder de sedução que Marilia 
D discorda da definição estereotipada do amor. 
E possui poderes de fazer Marília apaixonar-se por qualquer pessoa. 
 
 
 
Frequentando assiduamente e com algum brilho a sociedade, adquirindo relações, e cultivando a amizade de 
pessoas influentes que o acolhiam com distinção, era natural que ele, Seixas, fizesse uma bonita carreira. Poderia de um 
momento para outro arranjar um casamento vantajoso, como tinham conseguido muitos que não estavam em tão 
favoráveis condições. Não era difícil também que de repente se lhe abrisse essa estrada real da ambição, que se chama 
política. Uma vez rico e ilustre, montaria sua casa com um estado correspondente à sua posição. Então sua família 
participaria não só dos gozos materiais desse viver opulento, como do brilho e prestígio de seu nome. O trato da 
sociedade lhes imprimiria o cunho de distinção de que precisavam para bem se apresentarem. Casaria as duas irmãs 
vantajosamente; e faria assim a felicidade de todos esses entes queridos confiados a seu desvelo 
ALENCAR, J. Senhora (fragmento). 
 
Senhora é romance urbano do escritor brasileiro José de Alencar, publicado em 1875, na forma de folhetim. A definição 
desse tipo de romance é perceptível no trecho acima porque Seixas 
A demonstra interesses econômicos para ascender socialmente tanto no que se refere aos amigos quanto no que se 
refere ao casamento. 
B mostra quão importante é o casamento bem como destaca o respeito pelas amizades, independente do que elas 
podem oferecer. 
C sente repugnância aos interesses econômicos da sociedade, principalmente no que se refere ao casamento. 
D é humilde e preocupado com o bem-estar da família, no entanto só se casaria se amasse a mulher por ele escolhida. 
E é ingênuo e não consegue perceber como a sociedade o explora por ele ser um homem rico. 
 
 
 
 
Disponível em: http://www.niquel.com.br/ 
 
Sobre a tirinha, pode-se depreender que o(a) 
A cavalo é fascinado pela visão da Terra, a qual é potencializada pela falta de gravidade. 
B ausência de gravidade permite que o dragão consiga atacar furtivamente o cavaleiro. 
C dragão representa para o cavalo uma cena pitoresca, a qual é proporcionada apenas na lua. 
D afetividade do cavalo com o ambiente lunar é por conta da possibilidade de caçar dragões de forma mais fácil que na 
terra. 
E fala do cavalo pode ser justificada pelas várias peças de metal portadas pelo cavaleiro, as quais se fazem mais leve 
devido à gravidade lunar. 
QUESTÃO 28 
 
QUESTÃO 27 
 
http://www.niquel.com.br/
 
 
OSG.: 2346/21 Página 19 
 
 
 
 
A dose do perigo 
 
Os principais resultados da pesquisa 
realizada pelo Ibope em maio passado, 
com 1 008 adolescentes, 321 pais de 
adolescentes e 1 204 adultos de todo o 
estado de São Paulo 
 
13 anos 
é a idade com que atualmente os 
adolescentes, começam a beber 
Na década de 90, a iniciação ocorria por 
volta dos 18 anos 
............................................................... 
Aos 14 anos, 
o consumo de álcool torna-se um 
hábito 
Na década de 90, isso só ocorria por volta 
dos 21 anos 
Veja. São Paulo, 10 ago 2011 (adaptado). 
Disponível em: https://www.google.com/search?q=A+dose+do+perigo&hl=pt-BR&source=lnms&tbm 
 
Analisando o gênero textual acima, podemos identificar as seguintes características: 
A linguagem denotativa, função referencial e informações implícitas. 
B linguagem conotativa, função conativa e informações explícitas. 
C linguagem denotativa, função apelativa e informações implícitas. 
D linguagem conotativa, função poética e informações implícitas. 
E linguagem denotativa, função referencial e informações explícitas. 
 
 
 
Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de “menino diabo”; e verdadeiramente não era outra coisa; fui dos 
mais malignos do meu tempo, arguto, indiscreto, traquinas e voluntarioso. Por exemplo, um dia quebrei a cabeça de uma 
escrava, porque me negara uma colher do doce de coco que estava fazendo, e, não contente com o malefício, deitei um 
punhado de cinza ao tacho, e, não satisfeito da travessura, fui dizer à minha mãe que a escrava é que estragara o doce 
“por pirraça”; e eu tinha apenas seis anos. Prudêncio, um moleque de casa, era o meu cavalo de todos os dias; punha as 
mãos no chão, recebia um cordel nos queixos, à guisa de freio, eu trepava-lhe ao dorso, com uma varinha na mão, 
fustigava-o, dava mil voltas a um e outro lado, e ele obedecia, – algumas vezes gemendo, – mas obedecia sem dizer 
palavra, ou, quando muito, um – “ai, nhonhô!” – ao que eu retorquia: – “Cala a boca, besta!” . 
ASSIS, M. Trecho de Memórias póstumas de Brás Cubas. 
 
Obra que marca o início do Realismo no Brasil, Memórias póstumas de Brás Cubas rompe com a estética anterior. No 
fragmento lido essa ruptura fica evidente porque 
A Brás Cubas, já na infância, era um personagem cheio de defeitos. 
B o protagonista é descrito de forma pormenorizada. 
C a criança descrita age de forma animalizada, dando indícios da estética naturalista. 
D os negros eram maltratados e considerados animais. 
E a linguagem é subjetiva e prolixa. 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 30 
 
QUESTÃO 29 
 
 
 
OSG.: 2346/21 
 
Página 20 
 
 
 
 
TEXTO I 
 
Misturados 
 
Olha esse bar lotado 
Você sabe o que eu vejo? 
Vários corações quebrados 
Precisando de conserto 
 
Querem encontrar abrigo 
No colo de alguém 
Todos eles querem o que gente tem 
Todos eles querem o que gente tem 
 
Éramos cacos 
De dois corações quebrados 
Encontrados por acaso 
Precisando de cuidado. 
Dilsinho 
TEXTO II 
 
Não existe amor em São Paulo 
 
Não existe amor em SP 
Os bares estão cheios de almas tão vazias 
A ganância vibra, a vaidade excita 
Devolva minha vida e morra 
Afogada em seu próprio mar de fel 
Aqui ninguém vai pro céu 
 
Não precisa morrer pra ver Deus 
Não precisa sofrer pra saber o que é melhor pra você 
Encontro duas nuvens 
Em cada escombro, em cada esquina 
Me dê um gole de vida 
Não precisa morrer pra ver Deus 
Não precisa morrer pra ver Deus. 
Criolo 
Sobre a interpretação dos dois textos é possível inferir que, nos dois, as pessoas 
A estão cada vez mais avessas ao amor. 
B buscam diversão em dias tão difíceis. 
C estão cada vez mais à mercê das drogas 
D buscam alegrias ou prazeres superficiais. 
E estão cada vez mais carentes de afeto. 
 
 
 
 
 
O texto em destaque enfatiza o medo que assola a sociedade em tempos de Covid-19. A palavra que autoriza esta 
pressuposição é: 
A “passa”. 
B “bolsa”. 
C “não”. 
D “rápido”. 
E “espirro”. 
 
 
QUESTÃO 32 
 
QUESTÃO 31 
 
 
 
OSG.: 2346/21 Página 21 
 
 
 
 
O preconceito é um fenômeno que se verifica quando um sujeitodiscrimina ou exclui outro, a partir de 
concepções equivocadas, oriundas de hábitos, costumes, sentimentos ou impressões. O preconceito decorre de 
incompatibilidades entre a pessoa e o ato que ela executa. Isso quer dizer que, se houver uma ideia favorável de uma 
pessoa, tudo o que ela fizer ou disser pode ser aceito, mesmo que o que disser ou fizer seja errado, falso ou impreciso. 
Inversamente, se houver uma ideia desfavorável sobre alguém, tudo o que essa pessoa disser ou fizer pode ser 
rejeitado, mesmo que diga verdades ou se comporte corretamente. 
A ideia favorável ou desfavorável sobre a pessoa vem de fatos exteriores, e isso afeta, positiva ou 
negativamente, no caso do comportamento preconceituoso, o julgamento sobre a pessoa ou seus atos. O preconceito, 
portanto, pode ser positivo ou negativo. Preconceito positivo acontece quando características consideradas positivas 
da pessoa se estendem para seus atos, ou vice-versa, mesmo quando não são corretos. Em geral, o preconceito positivo 
não é percebido pela sociedade (ou pelo menos não provoca reações). O que incomoda é o preconceito negativo, 
acompanhado de reação discriminatória. 
LEITE, M. Q. Preconceito e intolerância na linguagem. São Paulo: Contexto, 2012, p. 27-9 (adaptado). 
 
Observando os aspectos da coesão, da coerência e sua relação com as estruturas morfossintáticas do texto acima, é 
possível inferir que: 
A As estruturas “que se verifica” e “que ela executa”, embora não sejam exatamente adjetivos, desempenham essa função 
em forma de oração e estabelecem uma restrição aos elementos a que os pronomes relativos (que) se referem. 
B As estruturas “O preconceito decorre...” e “O preconceito é...” têm o mesmo substantivo abstrato (preconceito) e 
afirmam, juntamente com os verbos, uma ação verbal denotativa, ou seja, real. 
C As estruturas “...mesmo que o que disser ou fizer...” e “...se houver uma ideia desfavorável...” veiculam cargas 
semânticas adverbiais de naturezas similares. 
D A estrutura “..., positiva ou negativamente, ...” tem a função de qualificar o termo a que se refere. 
E As estruturas “Preconceito positivo...” e “...preconceito negativo...” são marcadas por forte teor adjetivo, cuja função 
semântica, para a autora do texto, expõe um paradoxo. 
 
 
 
– Inocência!... Inocência!... chamou com voz sumida, mas ardente e cheia de súplica. Ninguém lhe respondeu. –
Inocência, implorou o moço, olhe... abra e tenha pena de mim... Eu morro por sua causa... Depois de breve tempo, que 
para Cirino pareceu um século, descerrou-se a medo a janela, e apareceu a moça toda assustada, sem saber por que 
razão ali estava nem explicar tudo aquilo. Parecia-lhe um sonho. Quis, entretanto, dar qualquer desculpa à situação e, 
fingindo-se admirada, perguntou muito baixinho e a balbuciar: – Que vem... mecê... fazer aqui?... já... estou boa. Da parte 
de fora, agarrou-lhe Cirino as mãos. – Oh! disse ele com fogo, doente estou eu agora... Sou eu que vou morrer... porque 
você me enfeitiçou, e não acho remédio para o meu mal. – Eu... não, protestou Inocência. – Sim... você que é uma 
mulher como nunca vi... Seus olhos me queimaram... Sinto fogo dentro de mim... Já não vivo... o que só quero é vê-la... é 
amá-la, não conheço mais o que seja sono e, nesta semana, fiquei mais velho do que em muitos anos havia de ficar... E 
tudo, por quê, Inocência? – Eu não sei, não, respondeu a pobrezinha com ingenuidade. – Porque eu amo... amo-a, e 
sofro como um louco... como um perdido. – Ué, exclamou ela, pois amor é sofrimento? – Amor é sofrimento, quando a 
gente não sabe se a paixão é aceita, quando se não vê quem se adora; amor é céu, quando se está como eu agora 
estou, – E quando a gente está longe, perguntou ela, que se sente?... – Sente-se uma dor, cá dentro, que parece que se 
vai morrer.. Tudo causa desgosto: só se pensa na pessoa a quem se quer, a todas as horas do dia e da noite, no sono, 
na reza, quando se pede a Nossa Senhora, sempre ela, ela, ela!... o bem amado... e... – Oh! interrompeu a sertaneja 
com singeleza, então eu amo... – Você? indagou Cirino sofregamente. – Se é como... mecê diz... – É é... eu lhe juro!... 
– Então... eu amo, confirmou Inocência. 
TAUNAY, V. Inocência. 
 
Ambientado no sertão de Mato Grosso em 1860, o romance Inocência evidencia as marcas do texto do Romantismo. No 
trecho lido, a característica romântica mais marcante é 
A sondagem psicológica. 
B aproximação entre amar e sofrer. 
C linguagem rebuscada. 
D ações baseadas no hedonismo. 
E bucolismo. 
QUESTÃO 34 
 
QUESTÃO 33 
 
 
 
OSG.: 2346/21 
 
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Iracema. Lagoa de Messejana (CE). 
 
O texto em destaque deve ser classificado como 
A língua, com base temática musical. 
B linguagem, com base temática literária. 
C língua, com base temática pictórica. 
D linguagem, com base temática fotográfica. 
E língua, com base temática cinematográfica. 
 
 
 
Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis 
Com cabelos mui pretos pelas espáduas 
E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas 
Que de nós as muito bem olharmos 
Não tínhamos nenhuma vergonha 
ANDRADE, O. Poesias completas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971. p. 80. 
 
Nesses famosos versos de Oswald de Andrade, vê-se uma releitura de trecho igualmente famoso da carta de Pero Vaz 
de Caminha. Com relação aos substantivos “vergonha” e “vergonhas”, o autor adquire mais expressividade quando 
A serve-se do procedimento textual da sinonímia. 
B mescla as linguagens científica e jornalística. 
C recorre à reiteração de vocábulos homônimos. 
D explora o uso de palavras parônimas. 
E emprega vocábulos parecidos na forma, mas de sentidos contrários. 
 
 
 
Quarto de despejo 
 
Em 1948, quando começaram a demolir as casas térreas para construir os edifícios, nós, os pobres que 
residíamos nas habitações coletivas, fomos despejados e ficamos residindo debaixo das pontes. É por isso que eu 
denomino que a favela é o quarto de despejo de uma cidade. Nós, os pobres, somos os trastes velhos. (...) As crianças 
ricas brincam nos jardins com seus brinquedos prediletos. E as crianças pobres acompanham as mães a pedirem 
esmolas pelas ruas. Que desigualdades trágicas e que brincadeira do destino. 
Carolina Maria de Jesus 
 
A desigualdade social exposta ou denunciada no texto de Carolina é revelada principalmente pelo(pela) 
A modernização dos edifícios e pela tecnologia dos brinquedos. 
B contraposição de espaços e pela diferenciação das pessoas. 
C oposição casa x edifício e pela imagem de pessoas esmolando. 
D nivelamento social das pessoas e pela diferença entre espaços. 
E oposição campo x cidade e pela desigualdade das habitações. 
 
 
 
QUESTÃO 37 
 
QUESTÃO 36 
 
QUESTÃO 35 
 
 
 
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Corações a Mil 
 
Minhas ambições são dez. 
Dez corações de uma vez 
pra eu poder me apaixonar 
dez vezes a cada dia, 
setenta a cada semana, 
trezentas a cada mês. 
Gilberto Gil 
 
Na primeira frase do texto, a palavra “dez”, fortemente expressiva, tem duplo sentido. São eles: 
A o sentido de serem dez ambições (no caso, “dez” seria um numeral) e o sentido de os corações serem apaixonados 
(no caso, “dez” seria um adjetivo). 
B o sentido de serem dez ambições e o sentido de serem dez corações (nos dois casos, “dez” seria um numeral). 
C o sentido de serem dez corações e o sentido de serem dez vezes a cada dia (nos dois casos, “dez” seria um 
numeral). 
D o sentido de serem dez ambições (no caso, “dez” seria um numeral) e o sentido de as ambições serem de extrema 
qualidade (no caso, “dez” seria um adjetivo). 
E o sentido de serem dez vontades boas (no caso, “dez” seria um substantivo) e o sentido de totalizarem dez as 
paixões ambiciosas (no caso, “dez” seria um adjetivo). 
 
 
 
Voltei-me para ela; Capitu tinha os olhos no chão. Ergueu-os logo, devagar, e ficamos a olhar um para o outro... 
Confissão de crianças, tuvalias bem duas ou três páginas, mas quero ser poupado. Em verdade, não falamos nada; o 
muro falou por nós. Não nos movemos, as mãos é que se estenderam pouco a pouco, todas quatro, pegando-se, 
apertando-se, fundindo-se. Não marquei a hora exata daquele gesto. Devia tê-la marcado; sinto a falta de uma nota 
escrita naquela mesma noite, e que eu poria aqui com os erros de ortografia que trouxesse, mas não traria nenhum, tal 
era a diferença entre o estudante e o adolescente. Conhecia as regras do escrever, sem suspeitar as do amar; tinha 
orgias de latim e era virgem de mulheres. 
ASSIS, M. Dom Casmurro (fragmento). 
 
Ao informar que “tinha orgias de latim e que era virgem de mulheres”, Bentinho quer dizer que 
A era culto, pois estudava bastante, mas não sabia lidar com as mulheres nem tinha experiência com elas. 
B fingia não conhecer o comportamento feminino a fim de descobrir o que Capitu estava pensando. 
C procurava entender as mulheres tanto quanto entendia de latim, mas não achava latim muito mais fácil. 
D suspeitava que as mulheres eram tão óbvias quanto o latim e por isso lidava muito bem com elas. 
E aprendeu tudo sobre as mulheres, mas preferia estudar latim, pois achava mais fácil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 39 
 
QUESTÃO 38 
 
 
 
OSG.: 2346/21 
 
Página 24 
 
 
 
 
“Você já “shippou”? Se você não sabe o que isso significa, você não está sozinho: “o que é shippar” é uma das 
perguntas mais feitas pelos brasileiros na ferramenta de pesquisas do Google, de acordo com um relatório recente da 
empresa de marketing digital SEMrush. 
Ainda que possa parecer um tanto misteriosa, essa expressão vem da palavra em inglês “relationship”, que 
significa "relacionamento" em português. 
[...] 
No Brasil, a expressão ficou mais popular na década de 2000, com o lançamento da série de livros e filmes Harry 
Potter, quando fãs começaram a torcer para que casais da ficção como Harry e Hermione terminassem juntos. 
A expressão acabou extrapolando as fronteiras da ficção e passou a ser usada na vida real sempre que alguém 
quer indicar que aprova determinado relacionamento ou torce por ele. Se você acha que as pessoas A e B têm tudo para 
dar certo juntas, você está “shippando” A e B. 
Disponível em: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2019/05/21/o-que-e-shippar-entenda-uma-das-expressoes-mais-buscadas-pelo-brasileiro.htm?cmpid=copiaecola 
 
Percebe-se que “shippar” é um(a) 
A gíria exclusiva da linguagem dos jovens. 
B expressão utilizada, predominantemente, por fãs de Harry Potter. 
C neologismo que, no português, flexiona-se como substantivo. 
D expressão nova que significa ter um amor ideal por algum artista. 
E estrangeirismo já adaptado à estrutura da língua portuguesa enquanto verbo. 
 
 
 
Ora aconteceu, que, oito dias depois, como eu estivesse no caminho de Damasco, ouvi uma voz misteriosa, que 
me sussurrou as palavras da Escritura (Act., IX, 7): “Levanta-te, e entra na cidade.” Essa voz saía de mim mesmo, e tinha 
duas origens: a piedade, que me desarmava ante a candura da pequena, e o terror de vir a amar deveras, e desposá-la. 
Uma mulher coxa! Quanto a este motivo da minha descida, não há duvidar que ela o achou e mo disse. Foi na varanda, 
na tarde de uma segunda-feira, ao anunciar-lhe que na seguinte manhã viria para baixo. – Adeus, suspirou ela 
estendendo-me a mão com simplicidade; faz bem. – E como eu nada dissesse, continuou: – Faz bem em fugir ao ridículo 
de casar comigo. Ia dizer-lhe que não; ela retirou-se lentamente, engolindo as lágrimas. Alcancei-a a poucos passos, e 
jurei-lhe por todos os santos do céu que eu era obrigado a descer, mas que não deixava de lhe querer e muito; tudo 
hipérboles frias, que ela escutou sem dizer nada. – Acredita-me? perguntei eu no fim. – Não, e digo-lhe que faz bem. 
ASSIS, M. Memórias póstumas de Brás Cubas, cap. 35. 
 
Machado de Assis é um escritor que faz uso de uma linguagem acessível por meio da qual conhecemos seus 
personagens sob o viés psicológico. Além disso, desconstrói a personagem romântica, retratada de forma perfeita. Além 
dessas características, no excerto lido, também é possível identificar 
A intertextualidade e ironia. 
B determinismo e ironia. 
C instinto animalizado e intertextualidade. 
D subjetividade e determinismo. 
E escapismo e subjetividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 41 
 
QUESTÃO 40 
 
 
 
OSG.: 2346/21 Página 25 
 
 
 
 
Ferdinand de Saussure, considerado o pai da linguística moderna, afirmou que o signo linguístico (aquilo que nós 
conhecemos como palavra) é ARBITRÁRIO, ou seja, o nome que se dá a uma coisa nada tem a ver com a coisa em si. 
Por exemplo, peguemos a palavra LIVRO. Quando alguém, sabe-se lá quando, inventou a palavra LIVRO para designar 
aquilo que serve para abrigar uma série de palavras e transmitir uma mensagem, o nome LIVRO (incluindo seus 
fonemas e letras, claro) NADA tinha a ver com a COISA “LIVRO”. Simplesmente, do nada, alguém “batizou” a COISA 
com essa palavra e assim ficou até hoje. Nós estamos tão acostumados com esse “nada a ver” entre a palavra e o seu 
significado, que nem notamos. Então, se esse “alguém” tivesse preferido, ao contrário, usar LOMBADA ou COLOTAVE 
em vez de LIVRO, nós, hoje, diríamos frases como: “Comprei esse LOMBADA e estou adorando” ou “Estou adorando o 
COTOVELE que o professor indicou”. Em outras línguas, livro tem outras “aparências” gráficas e fonéticas, a saber: book 
(inglês), Βιβλίο (grego), книга (russo), bestil (dinamarquês), kitap (turco) etc. 
 
Com base nas ideias do texto acima, podemos inferir sobre o conceito das palavras, em especial, os substantivos da 
língua portuguesa, que 
A é possível dizer que o substantivo “dia” é masculino quanto ao gênero porque, em algum momento da antiguidade, 
passou a representar a força do homem, ao passo que “noite” é feminino, pois, para as mesmas pessoas que 
pensaram a palavra “dia”, “noite” representava a calmaria e o acolhimento próprios da mulher. 
B embora os signos sejam arbitrários, é inegável a motivação em alguns vocábulos derivados, como (ventania e 
ventilador) que, nitidamente, tiveram como ponto de partida “vento”. Assim, “vento” é totalmente arbitrário, mas 
“ventania” e “ventilador” não o são. 
C o fato de os substantivos realizarem o plural de forma diferente (lar/lares e livro/livros, por exemplo) evidencia que o 
signo linguístico é arbitrário. 
D com base no texto e nos nossos conhecimentos de mundo, deduz-se que todas as formas de linguagem são 
arbitrárias. 
E o fato de o signo linguístico ser arbitrário faz com que os substantivos não consigam dizer, até hoje, ideias tão lógicas 
como deveriam. 
 
 
 
Erro de português 
 
Quando o português chegou 
Debaixo duma bruta chuva 
Vestiu o índio 
Que pena! 
Fosse uma manhã de sol 
O índio tinha despido 
O português. 
 
Da leitura do poema de Oswald de Andrade infere-se que houve uma violação cultural contra o índio brasileiro. Essa 
informação é um 
A pressuposto que se confirma no texto. 
B subentendido que se extrai do contexto. 
C pressuposto que se infere das imagens. 
D subentendido que se observa nas simbologias. 
E pressuposto que se confirma na linguagem. 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 43 
 
QUESTÃO 42 
 
 
 
OSG.: 2346/21 
 
Página 26 
 
 
 
 
Tinha uma sensação inexplicável. Era como um defunto andando, um sonâmbulo, um boneco mecânico. 
Dormindo, era outra coisa. O sono dava-me alívio, não pela razão comum de ser irmão da morte, mas por outra. Acho 
que posso explicar assim esse fenômeno: – o sono, eliminando a necessidade de uma alma exterior, deixava atuar a 
alma interior. Nos sonhos, fardava-me orgulhosamente, no meio da família e dos amigos, que me elogiavam o garbo, 
que me chamavam alferes; vinha um amigo de nossa casa, e prometia-me o posto de tenente, outro o de capitão ou 
major; e tudo isso fazia-me viver. Mas quando acordava, dia claro,esvaía-se com o sono a consciência do meu ser novo 
e único – porque a alma interior perdia a ação exclusiva, e ficava dependente da outra, que teimava em não tornar... Não 
tornava. 
ASSIS, M. O espelho – Esboço de uma nova teoria da alma humana. 
 
Representante do Realismo brasileiro, no trecho acima, Machado de Assis 
A discute o processo de formação da identidade de cada indivíduo e a relação entre subjetividade e vida social. 
B Mantém vínculo estreito coma escola anterior, já que cita os sonhos como um espaço de evasão. 
C Critica as pessoas que priorizam a alma interior, mostrando que de nada valorizar a opinião alheia. 
D Valoriza mais a essência do que a aparência, reduzindo o poder da opinião de outras pessoas em relação à do 
personagem. 
E Evidencia um grave problema social, por meio de uma linguagem concisa e da exaltação das virtudes humanas. 
 
 
 
Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal. Chegando lá, 
constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, 
surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe: 
– Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e 
sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por 
necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei 
com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima 
potência que o vulgo denomina nada.” 
E o ladrão, confuso, diz: 
– Dotô, eu levo ou deixo os pato? 
Disponível em: https://www.blogderocha.com.br/os-patos-de-rui-barbosa-por-zeca-baleiro/ 
 
No texto acima, há marcas de variação linguística entre as personagens que podem ser explicadas pela diferença de 
A faixa etária. 
B origem natal. 
C região geográfica. 
D tipos de trabalho. 
E nível de escolaridade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 45 
 
QUESTÃO 44 
 
 
 
OSG.: 2346/21 Página 27 
 
 
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS 
Questões de 46 a 90 
 
 
 
O Sistema de Posicionamento Global (GPS) e o monitoramento por imagens de satélites por sensoriamento remoto são 
inovações tecnológicas atualmente usadas por órgãos governamentais, agricultura, empresas etc. Sobre essa temática, 
pode-se inferir que 
A o sistema de satélites fornece imagens em tempo real, permitindo um controle absoluto sobre as mudanças 
climáticas e seus efeitos na produção agrícola. 
B na agricultura, o uso do GPS permite avaliar o grau de fertilidade do solo e o controle de pragas na lavoura. 
C essas inovações tecnológicas permitem detectar focos de queimadas e avaliar prejuízos em áreas atingidas por 
secas e inundações. 
D o GPS capta a quantidade de energia eletromagnética refletida ou emitida por superfícies ou objetos na esfera 
terrestre e converte-a em imagens. 
E o GPS transforma as imagens coletadas em informações sobre características físicas (dimensão, forma, cor), 
temperatura e composição química dos elementos em estudo. 
 
 
 
De forma resumida, podemos dizer que Portugal e Espanha investiram no colonialismo e utilizavam os países 
colonizados para melhorar a sua economia. Existia nesse momento o que conhecemos como Pacto Colonial, ou seja, os 
países só podiam comercializar com as nações que os colonizaram. Por exemplo, no período colonial, o Brasil produzia 
aquilo que era de interesse português. 
A Inglaterra e a França estimulavam o industrialismo e o comercialismo para a obtenção de riqueza. Para tanto, 
estimulavam o desenvolvimento das manufaturas e comércio interno. 
A Holanda, por sua vez, teve grande representatividade no mercantilismo, pois possuía duas companhias 
comerciais: Índias Ocidentais e Índias Orientais. 
Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/mercantilismo 
 
As práticas identificadas no texto promoveram 
A uma acumulação de capitais, alcançada principalmente por meio da exploração colonial e de mecanismos de 
proteção comercial. 
B uma difusão do comércio em escala mundial, obtida com a globalização da economia e a multipolaridade 
geoestratégica. 
C uma redução profunda no grau de intervenção do Estado na economia, que passou a ser gerida pelos movimentos 
do mercado. 
D o resultado da concentração do poder político nas mãos de governantes que defendiam, sobretudo, os valores e 
interesses da burguesia industrial. 
E o combate sistemático às formas compulsórias de trabalho, que impediam o crescimento dos mercados 
consumidores internos nos países europeus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 47 
 
QUESTÃO 46 
 
 
 
OSG.: 2346/21 
 
Página 28 
 
 
 
 
Em Platão, o tema da beleza não se liga ao tema da arte (imitação de mera aparência, que não revela a beleza 
inteligível), mas vincula-se ao tema do Eros e do amor, entendido como força mediadora entre o sensível e o 
suprassensível, força que dá asas e eleva, através dos vários graus da beleza, Beleza metaempírica existente em si. E 
como, para os gregos, o Belo coincide com o Bem ou, de certa forma, representa um aspecto do Bem, o Eros é uma 
força que eleva ao Bem e a erótica se revela um caminho alógico que conduz ao Absoluto. 
REALE, G.; ANTISERI, D. História da Filosofia, Filosofia pagã antiga, Vol. 1, São Paulo, Paulus, 2003, p. 
 
A concepção que Platão desenvolve acerca do “Amor” nos permite perceber que este expressa uma 
A impossibilidade de evolução espiritual. 
B certeza de desenvolvimento intelectual. 
C autossuficiência sentimental do homem. 
D necessidade de beleza além das coisas. 
E vontade de satisfação das sensibilidades. 
 
 
 
O horário do nascer e do pôr do sol dependem da localidade onde você se encontra e também das estações do ano. A 
tabela a seguir apresenta as horas de luz solar em algumas latitudes do Hemisfério Sul. 
 
Horas de luz solar no Hemisfério Sul 
Latitude 
(Graus) 
20 de março e 
22 de setembro 
(horas) 
21 de dezembro 
(horas) 
21 de junho 
(horas) 
0 12 12h 12h 
10 12 12h35min 11h25min 
20 12 13h12min 10h48min 
23,5 12 13h35min 10h41min 
30 12 13h56min 10h4min 
40 12 14h52min 9h8min 
50 12 16h18min 7h42min 
60 12 18h27min 5h33min 
66,5 12 24 0h 
70 12 24 0h 
80 12 24 0h 
90 12 24 0h 
 
Disponível em: http://www.observatorio.ufmg.br. Acesso em: 28 ago. 2014 (adaptado). 
 
O período de maior luminosidade ocorre 
A no afélio, quando o sol se encontra perpendicular ao trópico de câncer. 
B no periélio, quando a Terra se encontra no equinócio. 
C no solstício de verão, com o sol incidindo perpendicular o trópico de capricórnio. 
D nas áreas de maior latitude setentrional, em função da inclinação do eixo da terra. 
E na zona temperada, provocando chuvas de regime torrencial. 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 49 
 
QUESTÃO 48 
 
 
 
OSG.: 2346/21 Página 29 
 
 
 
 
 
Os cativos africanos cultivavam açúcar em ilhas das Caraíbas, que forneciam aos trabalhadores ingleses calorias 
e estímulos. Mas como se tornou possível uma complementaridade tão terrível? Só graças a poderosos sistemas de 
comércio e de navegação com capacidade de ligarem entre si partes diferentes deste sistema atlântico. Só graças a um 
aparelho institucional capaz de assegurar a aplicação de direitos de propriedade em diferentes partes de um sistema 
imperial. 
COOPER, F. Histórias de África. Capitalismo, Modernidade e Globalização, 2016 (adaptado). 
 
O traço mais marcante da política econômica europeia durante a Idade Moderna baseava-se na 
A atuação de uma estrutura estatal coercitiva. 
B transferência de operários europeus para as áreas coloniais. 
C transição da economia de subsistência para a de mercado. 
D relação pacífica de nações de formações culturais diversas. 
E incorporação das classes dominantes afro-ameríndiasà industrialização. 
 
 
 
No diálogo Górgias, Platão faz Sócrates pronunciar as seguintes palavras: “Creio ser eu dos poucos atenienses, 
para não dizer o único, que tenta realizar a verdadeira arte política, e o único, entre os contemporâneos, que a pratica”. A 
“verdadeira arte política” é a arte que “cura a alma” e a torna o mais possível “virtuosa”, sendo, por isso, a arte do filósofo. 
Assim, a tese que Platão amadureceu a partir do Górgias e expressou tematicamente na República é precisamente a da 
coincidência da verdadeira filosofia com a verdadeira política. Apenas se o político se tornar “filósofo” (ou vice-versa) será 
possível construir a Cidade autêntica, ou seja, o Estado fundado sobre o valor supremo da justiça e do bem. 
REALE, G.; ANTISERI, D. História da Filosofia, Filosofia pagã antiga, Vol. 1, São Paulo, Paulus, 2003, p. 
 
Em sua Filosofia política, Platão sustenta a existência de uma necessária 
A relação direta entre política e filosofia. 
B separação radical entre virtude e política. 
C restrição da política à realidade sensível. 
D ligação da política a uma república popular. 
E desvinculação entre racionalidade e política. 
 
 
 
A Terra é uma esfera com um eixo levemente inclinado em relação ao do sol. Por isso, durante 365 dias do ano, 
(tempo que a Terra leva para realizar um movimento completo de translação ao redor da estrela), os raios solares 
chegam com mais ou menos intensidade no Hemisfério Sul e no Hemisfério Norte. 
 
 
 
A partir da análise da ilustração, pode-se concluir que 
A o período marca o início de solisticio de verão do Hemisfério Sul, responsável pela presença de regime de chuvas 
torrenciais. 
B os raios solares estão perpendiculares ao trópico de capricórnio marcando o perído do equinócio de primavera do 
Hemisfério Sul. 
C a quantidade de radiação solar incidente neste período cria zonas de alta pressão favorecendo a existência de 
ciclones no Hemisfério Norte. 
D o desenho se refere a Fortaleza, pois nesta latitude, no mês de junho, ocorre a incidência perpendicular dos raios 
solares. 
E a sombra dos imóveis ao meio-dia se propaga para o norte, pois o local representado está situado em qualquer ponto 
sobre o trópico de câncer. 
QUESTÃO 52 
 
QUESTÃO 51 
 
QUESTÃO 50 
 
 
 
OSG.: 2346/21 
 
Página 30 
 
 
 
 
Em um momento de incremento das relações comerciais pela Europa e dessa com outras regiões do mundo, o 
monarca absolutista preocupa-se igualmente em obter o apoio da burguesia comercial. Esta, por sua vez, entende a 
aliança com o rei como um fator fundamental à unificação dos mercados e à abertura de suas rotas comerciais pelo 
mundo, aspectos essenciais ao crescimento de seus lucros. 
Disponível em: www.educacaoglobo.com.br 
 
O papel da burguesia na estruturação das monarquias europeias deu aos monarcas 
A a oportunidade para fortalecer os laços de cooperação com a Igreja Católica, responsável pela confirmação do poder 
real. 
B o cancelamento do direito de acesso às “cartas de franquia” pelas vilas agrícolas medievais. 
C o poder de democratizar o acesso de servos, operários e trabalhadores braçais aos estamentos mais elevados da 
sociedade. 
D a necessidade de dividir o poder de mando com representantes de outros reinos não cristãos do Oriente Médio. 
E os recursos necessários à organização de exércitos nacionais comandados por generais da confiança dos reis, 
excluindo os exércitos particulares da nobreza feudal. 
 
 
 
Aristóteles não é Platão. Isso significa que a educação ética, destinada a nos fazer adquirir o hábito da virtude, não 
atribuirá à razão o poder que Platão lhe dera para controlar, dominar e governar os desejos nascidos da concupiscência 
e da cólera. Como procede Aristóteles? O desejo é uma inclinação natural, uma propensão interna de nosso ser. É um 
movimento (uma tendência a alguma coisa) cuja origem é dupla: por um lado, o objeto externo contingente que nos 
afeta; por outro, nosso caráter, nossa índole ou nosso temperamento. Caráter ou índole, em grego, se diz éthos e por 
isso a ética se refere ao estudo do caráter para determinar como pode tornar-se virtuoso. 
CHAUÍ, M. Introdução à História da Filosofia 1, dos pré-socráticos a Aristóteles, Companhia das Letras, São Paulo, 2016, p. 
 
A Ética aristotélica apresenta um fundamento 
A científico, voltado ao estudo das ações que levam à felicidade. 
B político, ligado à prática de ações que desnaturem o ser humano. 
C racional, associado a um repouso absoluto nas ações do homem. 
D religioso, direcionado à execução dos princípios dogmáticos da fé. 
E emocional, destinado a sobrepor as paixões sobre a racionalidade. 
 
 
 
Miséria é miséria em qualquer canto 
Riquezas são diferentes 
Índio, mulato, preto, branco 
Miséria é miséria em qualquer canto 
Riquezas são diferentes 
Miséria é miséria em qualquer canto 
Filhos, amigos, amantes, parentes 
Riquezas são diferentes 
Ninguém sabe falar esperanto 
Miséria é miséria em qualquer canto 
Todos sabem usar os dentes 
Riquezas são diferentes 
Riquezas são diferentes 
A morte não causa mais espanto 
Miséria é miséria em qualquer canto 
Riquezas são diferentes 
Miséria é miséria em qualquer canto 
Fracos, doentes, aflitos, carentes 
Riquezas são diferentes 
O Sol não causa mais espanto 
Miséria é miséria em qualquer canto 
Cores, raças, castas, crenças 
Riquezas são diferenças 
Miséria é miséria em qualquer canto 
ANTUNES, Arnaldo. MIKLOS, Paulo. BRITTO, Sérgio. Miséria. 
 
Da letra da música do grupo Titãs, conclui-se que 
A a miséria, a pobreza, e todas as manifestações delas são resultado da exploração econômica, sendo uma situação 
transitória que só existe nas nações da África Subsariana. 
B a miséria está presente em todos os continentes, independente de raças, crenças, sendo inerente ao sistema 
capitalista, onde o processo de extrema concentração de renda é uma de suas essências. 
C a situação de pobreza a que milhões de pessoas estão condenadas, é resultantes, principalmente de catástrofes 
naturais, como estiagens, inundações e abalos sísmicos. 
D no terceiro mundo, muitos países, como Brasil, Argentina e Chile tem reduzido, rapidamente, o número de pessoas 
abaixo da linha da pobreza, a partir de políticas públicas eficientes de redistribuição de renda e ampla reforma agrária. 
E com o aumento da imigração ilegal, países como a França, Alemanha e Reino Unido passaram a ter um considerável 
aumento do número de pessoas vivendo na miséria, chegando a quase 60% da população. 
QUESTÃO 55 
 
QUESTÃO 54 
 
QUESTÃO 53 
 
 
 
OSG.: 2346/21 Página 31 
 
 
 
 
O desenvolvimento dos Estados está assim ligado à vida econômica, não é um acidente ou uma força 
intempestiva tal como pensou demasiado apressadamente Joseph A. Schumpeter. Querendo ou não, são os maiores 
empreendedores do século. É deles que dependem as guerras modernas, com efetivos e com despesas cada vez 
maiores; tal como as maiores empresas econômicas: a Carrera de Índias a partir de Sevilha, a ligação de Lisboa com as 
Índias Orientais, a cargo da Casa da Índia, ou seja, do rei do Portugal. 
BRAUDEL, F. O Mediterrâneo e o mundo mediterrânico na época de Felipe II. Lisboa: Martins Fontes, 1983, v. 1, p. 495. 
 
A atuação dos Estados nacionais durante o século XVI 
A propunha um controle fraco sobre a economia. 
B promovia a redistribuição de rendimentos ao povo para diminuir a tensão social gerada pela miséria. 
C isentava a classe produtiva do pagamento impostos. 
D estimulava medidas de protecionismo alfandegário 
E buscava incentivar a agricultura feudal como fonte de riqueza central. 
 
 
 
A física estuda os seres que têm em si mesmos a causa ou o princípio do movimento. Dizer que têm em si 
mesmos a causa do movimento é dizer que são seres dotados de matéria, portanto, de potência ou possibilidade de 
mudança. A filosofia da natureza trata dos seres que passam da potência ao ato, pois não existe passagem de um ato