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Mecanismos Efetores de Linfócitos B

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Mecanismos Efetores de Linfócitos B
@esterferreiral
● Mediada por anticorpos/imunoglobulinas
(imunidade protetora).
● Anticorpos são produzidos por plasmócitos
(linfócitos B ativados e aumenta o tamanho do
retículo endoplasmático rugoso que contém
ribossomos que é crucial para a demanda de
proteínas necessárias para a produção de
anticorpos).
Antígenos que ativam as células B
1. Timo-dependentes (dependem da célula T
CD4 para ativar)
2. Timo-independentes (não precisam de célula T)
Antígenos Timo-Dependentes: Para que ocorra a
produção de anticorpo contra a maioria dos
antígenos, o linfócito B recebe dois sinais: o do
próprio antígeno que ele irá reconhecer e outro
que é fornecido pelo linfócito T CD4. Esses
antígenos são apenas proteicos.
Antígenos Timo-Independentes: São antígenos
não proteicos que induzem a ativação do linfócito B
sem a participação de linfócitos T. São constituídos
principalmente por polissacarídeos. Não induzem
memória imunológica (células B de memória), só
produz anticorpos IgM.
Fases da Resposta Imune Humoral
● Troca de Isotipo ou Mudança de Classe: As
células B que produziam uma classe de
anticorpos (IgM) começaram a produzir a IgG.
Muda a função efetora, mas não muda a
especificidade.
● Maturação de afinidade: aumento da afinidade
dos Ac por um Ag proteico à medida que evolui
a resposta humoral. A IgG específica é
importante pois tem formação de anticorpos
efetores de alta afinidade, que ajudam a
combater a infecção e são fundamentais para a
memória.
Funções dos Anticorpos
Neutralização: O anticorpo se liga a partículas de
antígenos, impedindo que o patógeno adentre na
célula. Quem faz a destruição final é o macrófago
que internaliza o patógeno e fagocita. Isso
acontece nas barreiras mucosas e nas células
teciduais. Isso também acontece com toxinas, o
anticorpo reconhece toxina como antígeno e
impede que ela se ligue às células.
Opsonização: Anticorpos de certas subclasses IgG
se ligam aos microrganismos na superfície do
patógeno e expõe sua porção Fc que é reconhecida
pelos receptores de macrófagos (FcYr1) e enviam
sinais que promovem a fagocitose do
microrganismo opsonizado e ativam o fagócito para
destruírem tais microrganismos.
ADCC (Citotoxicidade Celular Dependente de
Anticorpo): NK é uma célula de imunidade inata que
contém um receptor chamado de FcyRIII, que se
liga a região Fc do anticorpo que está presa ao
antígeno, ativando e levando a destruição da célula
com o antígeno de superfície por citotoxicidade,
liberando granzima e perforina.
Ativação da Via Clássica do Sistema
Complemento: O anticorpo ligado ao antígeno ativa
a via clássica através de proteína C1 e tem os
diferentes processos finais: Liberação de
anafilaxina que induz reação inflamatória, e
formação do Mac que leva a destruição do
patógeno.
Imunidade Neonatal
Mamíferos neonatos são protegidos das infecções
por anticorpos produzidos pela mãe, transportados
através da placenta para a circulação fetal, e pelos
anticorpos ingeridos no leite e transportados
através do epitélio intestinal de recém-nascidos
por um processo especializado conhecido como
transcitose.
Via Placenta: IgG e IgE (estudo diz que algumas
subunidades de IgE conseguem também passar pela
placenta, mas não com regularidade. Isso foi
percebido porque algumas crianças recém nascidas
já nasciam com alergia a certas substâncias sem ter
tido nenhum contato.
Via Aleitamento: IgG e IgA
O transporte da IgG materna através da placenta
é mediado por um receptor Fc específico para IgG
denominado FcRn.

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