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Economia Regional - Resumo Thunen,Weber, Christaller, Losch e Isard

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Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT
@estudandoEconomes
Economia Regional
Capitulo 02 - Fundamentos da Economia espacial. 
 É um conjunto de t rabalho, 
conhecido como ˜teoria neoclássica da 
localização˜. De forma geral, os autores 
buscam enfatizar a tomada de decisão da 
localização, levando em conta o papel do 
custo de transporte, desconsiderando as 
e x t e r n a l i d a d e s d e c o r r e n t e d a 
aglomeração. 
 Essas teoria tem um problema que 
é desconsiderar o ganho em escala, que 
consequentemente ag lomerar ia a 
economia e o custo de transporte, que 
tenderia dispersar. 
 Vamos supor que há uma cidade 
em uma região agrícola, sem relação com 
outras áreas, Von tentou entender como a 
ocupação de terras funcionava, e chegou 
aos seguintes pressupostos. 
• Os agentes econômicos são tomadores 
de preço, isso nos faz pensar que não 
há monopólio; 
• Livre entrada no mercado, o que faz 
entender que não lucro extraordinário; 
• A produção é feita em retorno de escala 
constante; 
• O terreno é homogêneo; 
• E os preços são dado na cidade; 
 A grande sacada de Thuenen, foi o 
foco do modelo. A teoria Ricardina tinha 
um enorme foco na fertilidade do solo, 
enquanto Thuenen buscou focar seu 
modelo na distancia do centro da cidade. 
O ponto de partida é se o preço é dado na 
cidade, e existem custo de transporte, os 
produtores mais próximos tem uma 
vantagem. Vamo supor que você é um 
produtor de alface, e seu custo (incluindo 
lucro já) é de .60 cents por pe de alface, 
você produz a zero km da cidade, e o 
preço de venda na cidade seja 1 real, seu 
lucro foi de .40 cents certo? Isso seria um 
lucro extraordinário, porem você tem que 
pagar o arrendamento da terra, e assim o 
dono das terras próximas ao centro teria 
uma renda maior que os donos de terras 
distante, gerando assim uma dissipação 
do lucro extraordinário. Matematicamente 
podemos expressar esse exemplo como: 
 
R é a renda do seu m2; 
P o preço de venda; 
C o custo de produção; 
t é o custo de transporte; 
d é a distancia; 
N é a produção em m2; 
Essa teoria fica mais clara quando 
olhamos o gráfico dessa equação: 
 A curva decrescente mostra a 
variação do aluguel conforme a distancia, 
com essa curva entendemos que quanto 
menor for o custo de transporte t, mais 
lentamente cai a renda da terra conforme 
d aumenta. 
R = (P − C − t × d )N
 de 1 6
Teoria classica da localização.
Os anéis de Thuenen
Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT
@estudandoEconomes
 Mas o que acontecera se haver um 
aumento no preço do alface? Simples vai 
ter um deslocamento paralelo da curva e 
assim aumentando a renda da terra, o que 
vai obrigar os produtores a ter uma 
expansão na fronteira agrícola. Já uma 
redução no custo de transporte(t) vai 
deslocar a inclinação da curva o que 
acaba obrigando ter uma expansão 
a g r í c o l a t a m b é m . P a r t i r d e s s e s 
pressuposto podemos chegar a mesma 
dedução de Thuenen, "produtos mais 
caros terão curvas de gradiente mais 
altas, e custos de transporte elevados 
levam a curvas mais inclinadas.” 
 Agora, você produtor de alface esta 
na hortifruti da cidade, e seu amigo chega 
e fala que virou produtor de batata, e te diz 
a seguinte frase “Minhas batatas são 
plantadas com o mesmo rendimento 
liquido que o seu, e meus custo de 
transporte são menores hahaha" e te 
mostra o seguinte gráfico: 
Como batata tem um custo menor, 
possibilita o produtor a produzir mais 
longe, sendo assim, a distancia OC será 
predominante ocupada por produtores de 
alface e CD será predominante ocupada 
por produtores de batata, a partir de D 
nenhuma atividade é viável. Bom se a 
gente conseguir colocar esse gráfico em 
uma terceira dimensão será gerado os 
Anéis de Thuenen, 
A área cinza é o anel de Thuenen para a 
batata, toda essa área é viável produzir 
batata, e o circulo branco é a área viável 
em produzir Alface. 
 A teoria de Weber se baseia em 
três fator: Custo de transporte, custo da 
mão de obra e um fator local decorrente 
das forcas de centrifugas e centrípetas. 
Toda teoria de Weber gira em torno do 
pressuposto que insumos são disponível 
em qualquer lugar, e matéria prima 
localizadas que são disponíveis em 
apenas alguns lugares. 
 M a t e m a t i c a m e n t e d e v e m o s 
expressar PML como peso das matérias 
prima, PT como peso total do produto 
final, e assim obtemos o PL que é o Peso 
Locacional, algebricamente temos: 
 
 Va l o r e s m a i s b a i x o d e P L , 
geralmente menor que 2 indicam que a 
matéria prima são mais leve que o produto 
final. E assim as fabricas devem se 
loca l i zar ma is per to do mercado 
consumidor, isso ocorre porque é barato 
trazer a matéria prima pra produzir perto 
mercado consumidor. Opostamente, PL 
com valores maior que 2 dizem que o 
produto exige uma grande quantidade de 
PL = (PML + PT ) ÷ PT
 de 2 6
Os Triângulos de Weber
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matéria prima em relação ao peso do 
produto final, Com PL > 2, tem-se um 
produto que imp l ica uma grande 
“destruição” de insumos até que chegue 
ao bem final. 
 O modelo de Weber é todo 
produzido em uma equação Leontief, isso 
quer dizer que é tudo com coeficiente fixo, 
e a emprega só consegue alterar a sua 
localização, assim consequentemente 
para maximizar seus lucros, a firma deve 
minimizar o custo de transporte, mas e se 
tiver duas fonte de insumos? Nesse caso 
o ponto ótimo de produção é dado pela 
função de custo total abaixo: 
 Onde m1 é o peso do insumo 1, m2 
é o peso do insumo 2 e mc é o peso do 
bem de consumo final e assim por diante. 
 Conseguimos assim entender o 
triangulo de Weber: 
 Um aumento no peso de um 
insumo ou do produto, deslocara P em 
direção do produto ou insumo que 
aumentou, e uma redução no custo de 
transporte de M1, M2 ou C afastara P 
dessas variáveis, Se fazermos uma 
ferrovia aonde ira reduzir o custo de 
transporte ira mover P para P’. 
 Christaller buscou demonstrar o 
formato das áreas de mercado em que 
todos os consumidores são atendidos, e 
ao mesmo tempo minimizando a distancia 
entre as firmas. 
 O tamanho da área de mercado 
depende dos custos de transportes e da 
elasticidade do preço. Baixos custos de 
transporte e baixa elasticidade geram 
áreas mais amplas. 
 Bens de ordem infer ior são 
comprados frequentemente e assim quem 
oferta esses bens deve se localizar perto 
de seus mercados, sendo assim gerando 
uma área de mercado pequena. Já bens 
de ordem superior, tem compras mais 
raras e assim sua área de mercado é 
maior. Vale lembrar que Bens com 
produção em escala tem mercados 
maiores pois sua produção depende de 
espaço. 
 E assim Christaller entendeu que o 
padrão de ocupação segue as seguintes 
definição: 
 • minimização do numero de centro; 
 • minimização do custo de transporte para 
consumidor; 
• m i n i m i z a ç ã o d a á r e a q u e s ã o 
compartilhada por mais de um ofertante; 
 de 3 6
Os Hexágonos de Christaller
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 Assim entendemos o motivo do 
Christaller utilizar hexágonos, já que é a 
única forma de cumprir todos os padrão. 
 Christaller logo desenvolveu três 
principio para ocupação na economia 
espacial: 
 • O principio de mercado (minimização 
do número de centros): Nesse princípio 
dizemos que há uma relação entre os 
hexágonos menor e o hexágono maior, 
isso porque o produtor de ordem superior 
(hexágono maior) abrange a boa parte do 
mercado central e também uma parte dos 
mercados nas vért ices(pontas) do 
hexágono. 
• O p r i n c í p i o d e t r a n s p o r t e 
(minimização das distâncias entre os 
centros): Entendemos que esse principio 
diz que os ofertantes de bens de ordem 
inferior se localiza na linha que une os 
centros inferiores, assim os mercados de 
centro superior é outro vezes maior que a 
área dos centros inferior. 
• Princípio administrativo (minimização 
do número de centros de ordem 
superior que administram os de 
ordeminferior): A sobreposição dos 
centros devem ser minimizada, de 
acordo com esse principio a área de 
mercado superior do centro seria sete 
vezes maior que as superiores, e isso é 
alcançado com a seguinte distribuição: 
 Resumindo, levando em conta o 
principio de mercado, haveria para cada 
centro, três centro de ordem mais baixa. 
Já de acordo com o principio de transporte 
para cada centro de ordem superior teria 
quatro centros menores. E de acordo com 
o principio administrativo, haveria sete 
centro de ordem mais baixa para cada 
centro de ordem superior. 
 Chistaller observou que onforme se 
desce na escala urbana, aumenta o 
número de centros, ou seja, encontram-se 
poucas cidades grandes e muitas cidades 
pequenas. 
 Losch tem uma teoria semelhante 
ao do Chistaller, buscando tentar formular 
uma hierarquia urbana, o modelo de Losch 
pressupõe um modelo monopolista 
atuando em um mercado aonde os 
 de 4 6
O cone de Losch
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consumidores são bem distribuído e um 
produto vendido que possui uma certa 
elasticidade de preço. 
 
 Apesar de parecer os anéis de 
Thunen, o cone de Losch representa um 
fenômeno distinto, e isso se caracteriza 
por o modelo de Losch considerar espaço 
de consumo enquanto o modelo de 
Thunen considera área de produção. Uma 
tarifa de transporte menor leva a uma área 
de mercado maior para o monopolista. Da 
mesma forma, quanto menor for a 
elasticidade-preço do produto, mais lenta- 
mente cai a quantidade demandada 
conforme aumenta a distância d. Em 
suma, as áreas de mercado são mais 
amplas para produtos com baixo custo de 
transporte e demanda relativamente 
inelástica. 
 O volume do cone representa a 
receita da firma, a quantidade demanda a 
cada distancia esta em função do preço na 
or igem acrescentando o custo de 
transporte. 
 Sendo assim, na visão de Losch as 
á r e a s d e m e r c a d o d e p e n d e 
n e c e s s a r i a m e n t e d a d e n s i d a d e 
demandada, da elasticidade do preço e do 
custo de transporte. E como essas 
característica muda de produto pra 
produto, há diversos tamanhos de área de 
mercado. E assim, Losch tinha que chegar 
em um sistema urbano geral, ele passou a 
limitar o numero de centro através de 
outras restrições. Assim, chegando em 
uma hierarquia parecida com a de 
Christaller porem a teoria de Christaller 
tinha mais diversidade de centro. Porem 
mesmo que uma atividade não tenha uma 
localização ideal em outro centro, com 
áreas de mercado de outro tamanho, ela 
poderá lá se localizar para usufruir das 
economias de externas de urbanização. 
Elas acabam se adaptando às classes de 
cidades que já existem, mesmo que sejam 
subótimas. 
 P o r e x e m p l o , a s p a d a r i a s 
encontradas em qualquer vizinhança 
podem ser consideradas o menor lugar 
central dentro da cidade. Suas áreas de 
mercado tenderão a se assemelhar a uma 
colmeia com pequenas células. No centro 
da cidade, há uma ampla gama de 
produtos, incluindo aqueles com baixa 
elasticidade e compras pouco frequentes. 
 Isard, percebendo a necessidade 
de incorporação de novas disciplinas à 
análise, termina propondo uma linha de 
pensamento que se convencionou chamar 
de regional science. Uma vez constituída, 
diversos autores dedicaram-se a tentativas 
de confrontar aquilo que poderia ter sido 
previsto por meio dessas teorias e a 
propor novos fatores de localização 
objetivando aumentar o seu grau de 
adequação à realidade. 
 No caso brasileiro, que define cinco 
fatores de orientação industrial: 
i) orientação para as matérias-primas; 
ii) orientação para o mercado; 
iii) orientação para a mão de obra; 
iv) orientação para a energia; 
 de 5 6
A síntese de Isard
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v) orientação não especif icamente 
definida. 
 Também Azzoni (1982) busca 
evidências empíricas da teoria da 
localização e procura destacar que, 
embora o processo não seja tão “racional” 
quanto se poderia supor à luz destas 
teorias, os fatores clássicos de localização 
n ã o p o d e m s e r d e s c a r t a d o s n a 
compreensão nas decisões empresariais. 
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