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Curso: Bacharel em Educação física 
Aluno: Dhanilo Bacellar Mascarenhas Silva 
Tutor (a): Mauro Gonzaga Lopes 
 
PROPOSTA DA ATIVIDADE 
Inicialmente, você irá escolher 1 gesto motor de algum esporte olímpico e irá analisar 
biomecânica e cinesiologicamente. Escolha um esporte e uma fase de algum movimento para 
analisar, podendo, inclusive, ser esporte com utilização de objetos e arremesso dele (exemplos: 
cortada no vôlei, arremesso no basquete, virada olímpica na natação, passagem pelo sarrafo no 
salto em altura, saída do bloco nas provas de 100 metros do atletismo, levantamento de peso 
olímpico, golpes de lutas diversas, arremessos de peso ou dardo, chute no futebol, movimentos 
de ginástica artística, e assim por diante). 
Após explorar os conteúdos de referência, elabore um texto dissertativo (Introdução, 
desenvolvimento e conclusão), podendo utilizar-se inclusive de figuras, gráficos e desenhos 
para ilustração dos conceitos explicados em dissertação, buscando respaldo teórico em 
estudiosos que abordem os seguintes aspectos: 
• Descrição do gesto motor em termos biomecânicos e cinesiológicos (nomenclatura técnica). 
• Quais os planos e eixos atuantes em cada movimento (analise pelo menos 3 articulações). 
• Quais forças internas e externas atuantes no corpo do atleta e, se tiver objetos ou outros corpos, 
as forças que atuam nestes, inclusive. 
• Desenhar ou ilustrar todas as forças atuantes e resultantes. 
• Descreva os tipos de contrações de, pelo menos, 5 grupos musculares agonistas e/ou 
antagonistas (concêntrico, excêntrico ou isométrico) e em que momento do movimento eles 
acontecem. 
• Quais as forças ajudam e quais atrapalham neste gesto motor para que se tenha performance 
esportiva. 
 
O texto deverá conter cabeçalho informando o nome do curso, disciplina, tutor e o nome do 
aluno. Deverá ter no mínimo, 25 linhas e no máximo, uma lauda (2 páginas). 
 
Assim como em qualquer outro esporte, no voleibol existe diferentes biomecânicas 
sendo trabalhadas, para entendermos isso devemos analisar cada um em especifico, na cortada 
por exemplo existe inúmeros músculos e ligamentos sendo executados e trabalhados, para 
analisarmos isso é necessária uma pesquisa minuciosa. Segundo o dicionário olímpico para 
realizar um movimento de cortada, o jogador salta próximo à rede e golpeia a bola com uma 
das mãos, unindo força e velocidade, num movimento de cima para baixo, fazendo com que a 
articulação do ombro seja bastante exigida. 
Suas fases consistem em corrida para deslocamento (passada) para ganhar impulsão 
(Com as pernas flexionadas, ao estendê-las provocará o impulso (salto), com rotação de ombros, 
flexão de punho e quadril, algumas cortadas podem ser feitas sem corrida, pela falta de espaço), 
chamada ou preparação do corpo, impulsão ou deslocamento (nesta fase pode ser observado o 
movimento de flexão, os músculos agonistas trabalhados são o Coracobraquial, Peitoral Maior, 
Deltoide e os músculos antagonistas trabalhados são Peitoral Maior, Redondo Maior, Grande 
Dorsal) para se fazer o salto para bater na bola no ponto mais alto possível, batida na bola ou 
contato de cima para baixo, com a palma da mão flexionando o punho, (quebrando a munheca) 
no momento do golpe da bola e o momento de descida no qual ocorre a queda ou amortecimento 
(COSTA, Marcio, 2020). 
Para a execução do ataque se utiliza três passadas sendo a primeira passada na direção 
da bola (passada de orientação), logo após uma segunda (ajuste), finalizando com uma terceira 
de maior amplitude. A última proporciona o apoio inicial dos pés através dos calcanhares, 
deixando-os paralelos, antepostos e em boa fase. Neste momento que antecede o salto, os 
joelhos encontram-se flexionados, tronco ligeiramente inclinado à frente e braços estendidos 
para trás. O pé à frente, no momento do salto, deve ser do lado contrário da mão que golpeará 
a bola (IDEAU, 2017). 
Na fase aérea/voo (figura 01) inicia-se com a transferência do apoio dos calcanhares 
para a plantar e, em seguida, ponta dos pés; extensão dos joelhos e lançamento dos braços para 
cima. Quanto mais rápido acontecer, maior a resultante vertical (impulsão). Uma vez no ar, o 
corpo encontra-se com os pés e joelhos estendidos paralelamente acima da cabeça (o corpo fica 
arqueado), as mãos ficam espalmadas para frente e os dedos bem abertos. Para golpear a bola, 
lança-se primeiro um dos braços na direção da mesma finalizando próximo ao abdômen; em 
seguida, o outro, procurando abordar a bola no seu ponto mais alto, estando a mesma à frente 
do corpo do atacante. Simultaneamente ao movimento dos braços, o tronco movimenta-se para 
a frente projetando o quadril para trás; o corpo fica carpado. O contato com a bola dar-se-á 
através da palma e dedos da mão que a golpeia, seguindo a trajetória e direção do braço e pulso. 
Na fase de apoio ocorre quase o inverso do movimento de decolagem, tocando-se o solo com a 
ponta do pé, região plantar e calcanhares, seguido da flexão dos joelhos e ligeira inclinação do 
tronco à frente (IDEAU, 2017). 
 
Figura 01 – (JUNIOR, 2019) 
 
Analisando cinesiologicamente cada etapa do movimento de ataque podemos dividi-lo 
em três fases. Sendo a primeira a hiperextensão do ombro, sendo esta realizada pelos músculos 
grande dorsal, redondo maior, cabeça longa do tríceps, fibras posteriores do deltóide, trapézio 
médio, inferior e rombóides. A segunda fase seria a flexão associada a uma rotação externa do 
ombro. E a terceira fase é a Extensão associada a rotação interna sendo os principais músculos 
motores: redondo maior, subescapular, peitoral menor, feixe postero-anterior do deltóide, 
grande dorsal, rombóide e trapézio médio. Vale lembrar que quando os músculos agonistas do 
movimento de ataque, estão em contração concêntrica, os músculos antagonistas estão em 
contração excêntrica, necessitando também de um reforço muscular (musculação), para evitar 
um desequilíbrio da musculatura escapular. (FISIOTERAPIA BRASIL, Julho/Agosto 2001). 
Diante do pressente estudo é possível afirmar que todo profissional de educação física 
que vá trabalhar com atletas de voleibol deve ter o conhecimento voltado para a área de 
anatomia, biomecânica, cinesiologia e também de fisiologia deste esporte, para que assim possa 
evitar possíveis lesões. Vale ressaltar a importância do musculo manguito rotador nesta pratica, 
especialmente no fundamento de corte/ataque, além disso não se deve esquecer os demais 
músculos do ombro no qual este é bem trabalhado neste esporte. 
Referencias: 
 
Dicionário Olímpico: Cortada, Disponível em: 
http://www.dicionarioolimpico.com.br/voleibol/cenario/cortada 
Prof. Marcio Costa, 2020, Cortada no Voleibol: Técnicas de Vôlei, Disponível em: 
https://www.dicaseducacaofisica.info/cortada-voleibol/ 
 
JUNIOR, Nelson Kautzner Marques, 
Biomecânica aplicada a locomoção e o salto do voleibol, Disponível em: 
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/2010/Educacao_fis
ica/artigo/1biomecanica_voleibol.pdf 
 
Fisioterapia Brasil - Volume 2 - Número 4 - Julho / Agosto 2001, Abordagem cinesiológica e 
aspectos clínicos no movimento de ataque na prática do voleibol, Disponível em: 
https://www.portalatlanticaeditora.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/download/647/1
312/3606 
 
Instituto de desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai Faculdades IDEAU, voleibol – 
estudo voltado ao fundamento da cortada, Disponivel em: 
https://pt-static.z-dn.net/files/db1/72ab867c3b27f1092e491a2640203b18.pdf 
http://www.dicionarioolimpico.com.br/voleibol/cenario/cortada
https://www.dicaseducacaofisica.info/cortada-voleibol/
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/2010/Educacao_fisica/artigo/1biomecanica_voleibol.pdf
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/2010/Educacao_fisica/artigo/1biomecanica_voleibol.pdf
https://www.portalatlanticaeditora.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/download/647/1312/3606https://www.portalatlanticaeditora.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/download/647/1312/3606
https://pt-static.z-dn.net/files/db1/72ab867c3b27f1092e491a2640203b18.pdf

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