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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), Bronquite Crônica e Enfisema Clínica

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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC), 
BRONQUITE CRÔNICA E ENFISEMA – CLÍNICA 
 
DPOC 
Doença que acomete pequenas vias aéreas, 
com preferência pelo tecido alveolar, mas afeta 
também outras porções da via. 
Ponto-chave: doença comum prevenível e 
tratável, caracterizada por sintomas 
respiratórios crônicos, como tosse e dispneia, 
com limitação do fluxo aéreo, devido a uma 
combinação de doença de vias aéreas e de 
parênquima (alvéolos), causada por exposição 
a gases e partículas tóxicos (tabaco, dentre 
outros). 
A manifestação e gravidade depende de fatores 
de risco e da suscetibilidade individual, o que 
faz com que haja uma ampla gama de variações 
desta doença. 
Prevalência, na cidade de SP, é de 15,8%, entre 
pessoas com mais de 40 anos. Estima-se que 
haja 7 milhões de portadores de DPOC, a maior 
parte sem diagnóstico. 
É a terceira causa de mortalidade mundial. 
É prevenível por contar com um fator de risco 
bem definido, que é o tabagismo, que é um 
fator de risco em mais de 75% dos casos de 
DPOC. Contudo, há também outras causas 
possíveis para pacientes não expostos ao 
tabaco ativamente, como tabagismo passivo, 
queima de biomassa (intra e extradomiciliar - 
por isso, é muito importante perguntar a 
pacientes do interior se eles já moraram em 
residências com fornos à lenha), poeira, 
substâncias químicas e fumaças ocupacionais. 
Dentre os fatores herdados, temos fatores 
genéticos como a falta de alfa 1 antitripsina e 
ser do gênero masculino. Fatores adquiridos 
como status socioeconômicos também 
representam um fator de risco aumentado 
para desenvolvimento de DPOC, bem como 
possuir como antecedentes pessoais infecções 
na infância, asma, baixo peso as nascer e 
tabagismo materno. Fatores de risco podem se 
somar, se acumulando e contribuindo para 
maior ocorrência da doença. 
Não necessariamente o tabagismo leva à DPOC. 
Pacientes podem ter doenças de epitélio de 
grandes vias aéreas, como uma bronquite 
crônica tabágica. Podem também apresentar 
doença de tecido alveolar, como alterações 
enfisematosas. 
 
Bronquite Crônica 
Doença de grandes vias aéreas, ou seja, aquelas 
com mais de 4 mm de diâmetro, estruturadas 
com cartilagem em sua parede. Estas vias, em 
reação à exposição ao tabaco, inflamam e 
passam por processo de aumento do número 
de células secretoras, bem como hipertrofia da 
camada glandular e infiltração de células 
inflamatórias. 
Clinicamente, pacientes apresentam tosse 
produtiva crônica por pelo menos seis meses, 
excluídas outras causas. Este muco é mais 
espesso, há redução do clearance mucociliar, 
quebra da barreira epitelial e infiltração de 
células inflamatórias. Neste cenário, não 
necessariamente, há também DPOC. Esta se faz 
presente quando há obstrução da via ao fluxo 
aéreo, pois aí existe acometimento de 
pequenas vias aéreas. 
 . 
 
DPOC 
 
Como mencionado, observam-se sintomas 
respiratórios e obstrução ao fluxo aéreo, sendo 
que um distúrbio funcional define a doença. É 
um misto de doença de vias aéreas e de 
parênquima (alvéolos) que levam à obstrução 
ao fluxo de ar. A obstrução se caracteriza por 
uma redução no tempo de esvaziamento 
pulmonar e isto pode ocorrer por aumento da 
resistência ao fluxo das pequenas vias aéreas 
ou , ainda, por aumento da complacência 
pulmonar resultante da destruição 
enfisematosa. 
Assim, o que ocorre são alterações mediadas 
por resposta imune inflamatória inata e 
adaptativa no indivíduo exposto à fumaça e 
gases tóxicos cronicamente. O sistema inato 
inclui o aparato de clearance mucociliar e a 
barreira epitelial. 
 
Além disso, com a ativação constante do 
sistema inato, há déficit no clearance 
mucociliar, acúmulo de muco e quebra da 
barreira epitelial, bem como ativação de 
neutrófilos, células NK e monócitos. Na 
perpetuação do processo inflamatório. atuam 
as células dendríticas, APCs, que também 
ativam o sistema imune adaptativo (linfócitos 
B e T). 
 
 
Este sistema ativado leva a dois polos de acometimento patológico, representados abaixo. 
 
Pequenas vias aéreas são aquelas com 
diâmetro interno menos que 2 mm. 
Abaixo, estão representadas as formas de 
acometimento bronquiolar com restrição ao 
fluxo. em A, temos um bronquíolo normal, com 
epitélio fino, estrutura armada, com luz livre e 
presença de septos alveolares auxiliando a 
manutenção forma do bronquíolo. 
 
Em B, o epitélio está mais espessado, com 
muco na luz e células inflamatórias. Em C, há 
muito muco e células inflamatórias 
abundantes infiltrativas, com parede muito 
espessada e hipertrofia de músculo, septos 
desestruturados. Em D, há perda da estrutura 
de sustentação dos septos alveolares, epitélio 
muito espessado, sinais de fibrose, células 
inflamatórias, que é uma lâmina típica de 
pacientes com DPOC. 
 
 
Todas estas alterações acima favorecem o 
colapso alveolar, que pode levar a distúrbios 
ainda mais pronunciados ao fluxo aéreo. 
 
Enfisema 
Mecanismos causadores envolvem desbalanço 
de enzimas proteolíticas a anti-proteases, 
sendo a enzima envolvida mais importante a 
elastase neutrofílica. 
A Inflamação pode desempenhar importante 
papel na enfermidade e pacientes podem 
apresentar mais de um tipo de acometimento 
pulmonar. 
Pacientes com enfisema grave possuem o 
mesmo perfil de aumento de tipos celulares 
inflamatórios que pacientes com doença de 
pequenas vias aéreas, tais com neutrófilos, 
macrófagos, linfócitos e eosonófilos. 
Há uma relação direta entre a carga tabágica e 
o enfisema, pois o fumo leva à destruição 
enfisematosa. Há uma fase do enfisema que é 
subclínica, em que a destruição ainda não 
levou à perda funcional. 
O pulmão enfisematoso é armado, com alta 
complacência e baixa retração elástica, com 
capacidade reduzida de voltar ao volume de 
repouso. Assim, o volume é aumentado e 
elastância é baixa. Isto se traduz na redução da 
expiração, assim, a obstrução não é direta, mas 
sim decorrente da incapacidade de 
esvaziamento pulmonar. 
 
 
 
 
O diagnóstico é dado pela espirometria, com 
manobras respiratórias e análise de diferentes 
volumes e capacidades, com destaque para a 
capacidade vital, definida com tudo o que cabe 
no pulmão com enchimento máximo e 
esvaziamento máximo. 
 
 
A espirometria é utilizada para confirmar obstrução.

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