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Apostila de Química Aplicada

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Objetivos da aula 
Compreender o conceito de matéria. 
Reconhecer os fenômenos físicos e químicos para compreender as transformações que 
ocorrem na natureza. 
Entender a mudança de estado da matéria. 
Compreender as propriedades da matéria. 
 
1. Matéria 
Matéria é qualquer substância sólida, líquida ou gasosa que ocupa lugar no espaço. 
 
 
 
Figura 1.1 Matéria no estado 
sólido 
Fonte: Porto Alegre, 2010. 
Figura 1.2 Matéria no estado 
líquido 
Fonte: Portal Fator Brasil, 2010 
Figura 1.3 Matéria no estado 
gasoso 
Fonte: MANAUS, 2010 
 
Outras definições que são muito importantes para compreendermos esse estudo sobre a 
matéria são necessárias, por isso vamos conhecê-las: 
 
1.1 Massa 
A massa é uma medida da quantidade de matéria da substância ou objeto. Para expressar 
o valor da massa usamos a unidade quilograma. 
 
1.1.2 Corpo 
É a denominação dada a uma porção limitada da matéria. Ex. Copo, barra de ferro, ou seja, 
quase tudo o que nos rodeia. 
 
CURSO TÉCNICO EM CAFEICULTURA 
Profa. Luciana M. V. Lopes Mendonça 
 
 1 
2. Fenômenos físicos e químicos 
As transformações que a matéria pode sofrer são chamadas de fenômenos. Observe as 
duas seqüências de figuras: 
 
Sequência 1 
 
Figura 1.4. Grão de café cru. 
Fonte: SWEET MARIAS, 2010 
Figura 1.5. Grão de café após 
11 minutos de torração. 
Fonte: SWEET MARIAS, 
2010. 
Figura 1.6. Grão de café após 13 
minutos de torração. 
Fonte: SWEET MARIAS, 2010 
 
Tabela 1. Composição química dos grãos de café cru e torrado. 
 
Composto químico (% média) no café cru (% média) no café torrado 
Água 11,0 4,0 
Açúcares 10,0 4,0 
Proteína 16,0 14,0 
Lipídeos 14,0 16,0 
Polifenóis 7,5 5,0 
Fonte: MENDONÇA,2004. 
 
Sequência 2 
 
Figura 1.7 Ferro em pó. 
Fonte: DERIVATA, 2010. 
Figura 1.8. Barra de ferro 
Fonte: ESFERA, 2010 
 
CURSO TÉCNICO EM CAFEICULTURA 
Profa. Luciana M. V. Lopes Mendonça 
 
 2 
Você percebeu nas duas seqüências de figuras que o grão de café e o ferro sofreram 
algum tipo de transformação. 
Na primeira seqüência percebemos que o grão de café cru durante o processo de torração, 
modificou a sua coloração. A torração é um processo térmico, que usa temperaturas em torno 
de 220 0C, e o objetivo é alterar as características químicas do grão de café, para que possamos 
preparar uma bebida. Assim, podemos obter uma xícara de café, com sabor de caramelo, 
adocicado, com aroma bem intenso, com cor de chocolate que no caso grão cru não é 
perceptível. 
Na tabela que mostra a composição química do grão de café cru e do grão torrado, 
podemos notar que houve mudanças nas substâncias químicas do grão cru, quando ele foi 
torrado. Neste caso, chamamos essa transformação de fenômeno químico, por que após a 
transformação a matéria sofreu alteração na sua composição química. 
Na segunda seqüencia percebe-se que o ferro em pó foi transformado em barra de ferro. 
No entanto, essa barra de ferro, continuou a ser formada pela substância química: ferro. Houve 
neste caso, apenas uma alteração na forma do ferro, um fenômeno físico, porque embora tenha 
sofrido alterações, a substância continuou a ser a mesma. 
 
Alguns exemplos de fenômenos químicos são: 
Todo tipo de combustão, ou seja, a queima de substâncias. 
A ferrugem que aparece em materiais que são feitos com ferro; 
A fotossíntese, processo exclusivo dos vegetais. 
 
E exemplos de fenômenos físicos são: 
 Mudança de estado da matéria (veremos com detalhes a seguir) 
 Redução de tamanho (cortar, picar a matéria), alteração do formato; 
Acender uma lâmpada. 
 
Estes fenômenos que acabamos de estudar estão relacionados com as transformações que 
a matéria pode sofrer. Os fenômenos físicos estão relacionados com as transformações físicas e 
os fenômenos químicos com as transformações químicas. 
 
 
 
CURSO TÉCNICO EM CAFEICULTURA 
Profa. Luciana M. V. Lopes Mendonça 
 
 3 
3. Mudança de estado da matéria 
As mudanças de estado da matéria, influenciadas pelas variações da pressão e da 
temperatura são importantes exemplos de transformações físicas. Na química, esse fenômeno 
físico nos ajuda a realizar separações da matéria quando queremos conhecer a sua composição. 
 
3.1. Estados físicos da matéria 
A matéria existe nos estados sólido, líquido e gasoso. Esses estados se diferenciam pelas 
características macroscópicas (forma e volume) e microscópicas (união das moléculas). Veja as 
figuras abaixo: 
 
 
Estado sólido Estado líquido Estado gasoso 
 
No estado sólido as moléculas estão muito bem organizadas, o que deixa a matéria mais 
rígida. O volume e a forma das moléculas são constantes. Mesmo que ela seja colocada em um 
recipiente a sua forma não vai se alterar. 
 
 
Figura 1.9. Cubo de gelo 
Fonte: MAPFRE MULHER, 2010 
Figura 1.10. Cubos de gelo dentro de um copo 
Fonte: ABRIL DIGITAL, 2010 
 
Quando a matéria está no estado líquido suas moléculas estão com uma certa 
desorganização (estão mais distantes uma das outras), isso permite mudar a sua forma, mas não 
mudar o seu volume. 
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Profa. Luciana M. V. Lopes Mendonça 
 
 4 
Isto quer dizer, por exemplo, que podemos colocar 1 litro de um líquido qualquer em 
diferentes recipientes, e ele vai tomar a forma desse recipiente. Mas o seu volume continuará 
sendo de 1 litro. 
 
 
 
 
Figura 1.11. Líquido com forma 
de taça. 
Fonte: CLICRBS, 2010. 
Figura 1.12. Líquido com forma 
de mangueira. 
Fonte: TIGRÃO DE RAMOS, 
2010. 
Figura 1.13. Líquido com diferentes 
formas. 
Fonte: ARTHUR MUHLENBERG, 
2010 
 
No estado gasoso tanto a forma quanto o volume variam, em função do recipiente onde 
está armazenado. Isso acontece por que as moléculas do gás encontram-se num estado de 
agitação muito grande, podendo ocupar todo o espaço que lhe é disponível. A matéria nesse 
estado pode ser comprimida ou expandida. Veja as figuras abaixo: 
 
 
 
 
Figura 1.14. Balão com ar aqueci-
do. 
Fonte: PMDM INFLÁVEIS 
PROMOCIONAIS, 2010 
Figura 1.15. Pneu com ar compri-
mido. 
Fonte: METALOSA, 2010. 
Figura 1.16. Extintor de incêndio 
com gás CO2 comprimido. 
Fonte: EDR, 2010. 
 
 
As diferenças nos estados físicos da matéria são devido a diferenças na quantidade de 
energia que existe nas moléculas, em cada um dos estados. O esquema abaixo representa esse 
aumento de energia, em função da mudança de estado. 
 
 
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 5 
Aumento da quantidade de energia 
 
Sólido Líquido Gasoso 
Redução da quantidade de energia 
 
 
 
Para saber mais sobre a mudança de estado, assista o vídeo 
disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=4LxJ8v8X6xs> 
 
Assim, para mudar o estado físico da matéria é só adicionar ou retirar energia da matéria. 
Por exemplo: Para que a água na forma de gelo (estado físico: sólida), se transforme em água 
líquida é necessário fornecer energia. Esse fenômeno acontece quando deixamos uma forma de 
gelo fora da geladeira. Como a temperatura do ambiente é maior do que a de dentro da 
geladeira, então vai haver aumento da quantidade de energia (calor) do gelo e por causa disso 
ele derrete, passando do estado sólido para o estado líquido. 
Quando a matéria perde energia ela retorna para o estado anterior. Um exemplo é o 
evento das chuvas.A origem das chuvas está associada primeiro com a transformação da água 
líquida em água gasosa, que acontece graças ao aumento da energia da água. O calor da 
atmosfera é responsável por esse fornecimento de energia. 
Bom, então agora temos as nuvens de chuva com mais energia (calor) do que tinham 
antes, é que na verdade, são constituídas de água na forma de vapor. Nesse caso, se esse vapor 
de água (nuvem) entrar em contato com alguma superfície com menos energia (como as frentes 
frias), a água retorna ao estado líquido, que nós observamos na forma de chuva. Esta mudança 
de estado é chamada de condensação, que ocorre quando uma matéria gasosa se transforma em 
líquido. 
 
 
Saiba mais: 
 Para conhecer mais sobre a formação das chuvas acesse 
<http://www.suapesquisa.com/geografia/chuva.htm> 
 
 
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 6 
 
4. Propriedades da matéria 
A matéria apresenta várias propriedades que são classificadas em gerais, funcionais e 
específicas. 
 
4.1. Propriedades Gerais 
São comuns a toda e qualquer espécie de matéria, independentemente da substância da 
qual ela é formada. A matéria apresenta oito propriedades que explicam o uso de cada matéria 
para certa finalidade. 
 
(1) Inércia: Todo corpo que está em repouso ou em 
movimento, assim continuará. Contudo, se uma força 
agir sobre esse corpo ele se movimentará ou ficará 
em repouso. Exemplo: Enquanto o jogador se con-
centra para cobrar o pênalti, a bola permanece em 
inércia até ser movimentada pelo jogador. 
 
Figura 1.17. Cobrança de penalti 
Fonte: YADA YADA, 2010 
 
(2) Massa: é a quantidade de matéria. Pode ser medida por meio de uma balança e sua unidade 
é o kilograma. A massa é a medida da inércia. Quanto maior a massa de um corpo, maior a sua 
inércia 
 
(3) Extensão: Toda matéria ocupa um lugar no espaço, então por isso todo corpo tem extensão. 
Seu corpo, por exemplo, tem a extensão do espaço que você ocupa. 
 
(4) Impenetrabilidade: duas porções de matéria 
não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo 
tempo. 
Um exemplo: se a gente colocar água em um 
copo e, em seguida adicionar 3 colheres de sal. 
Veremos que o nível da água sobe. 
Isto significa que duas porções de matéria (á-
gua e sal), não podem ocupar o mesmo lugar no 
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 7 
espaço (interior do copo) ao mesmo tempo. Figura 1.18. Copo de água transbordando 
Fonte: HORA DE MUDAR, 2010 
 
(5) Compresssibilidade: se uma força atuar sobre a matéria, o seu volume diminui. É o caso do 
botijão, que comporta uma grande quantidade do gás num espaço pequeno. 
 
(6) Elasticidade: A matéria volta ao volume e à forma iniciais quando cessa a compressão. No 
exemplo anterior, o gás é liberado à medida que o usamos para acender o fogo do fogão. 
 
7) Divisibilidade: a matéria pode ser dividida em partes cada vez menores. Uma boa forma de 
conhecer essa propriedade é quebrar um pedaço de giz até reduzi-lo a pó. 
 
(8) Descontinuidade: Toda matéria é descontí-
nua, por mais compacta que pareça. Existem 
espaços entre uma molécula e outra e esses 
espaços podem ser maiores ou menores tornan-
do a matéria mais ou menos dura. Veja na foto 
o exemplo da pedra pomes. 
Figura 1.19. Pedra pomes 
Fonte:MUSEU ROSA E MARCO,2010 
 
2. Propriedades Funcionais 
São propriedades observadas somente em determinados grupos de matéria. Esses grupos 
são chamados funções químicas, e as principais são: ácidos, bases, sais e óxidos que vamos 
estudar nas próximas semanas. 
 
3.1. Propriedades Específicas 
 
São propriedades que permitem identificar uma determinada espécie de matéria. Dentre 
as propriedades específicas, podemos citar: 
– Propriedades organolépticas: odor, sabor. 
– Propriedades físicas: ponto de fusão, ponto de ebulição, densidade. 
– Propriedades químicas: reações químicas. 
 
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 8 
3.1.1 Propriedades Organolépticas: 
a) Cor: a matéria pode ser colorida ou incolor. Esta propriedade é percebida pela visão. 
b) Brilho: a capacidade de uma substância de refletir luz é a que determina o seu brilho. 
Percebemos o brilho pela visão. 
c) Sabor: uma substância pode ser insípida (sem sabor) ou sápida (com sabor). Esta 
propriedade é percebida pelo paladar. A água é considerada uma substância insípida e a bebida 
do café é considerada como uma substância sápida, pois é uma matéria que apresenta um sabor 
intenso e muito agradável. 
d) Odor: a matéria pode ser inodora (sem cheiro) ou odorífera (com cheiro). Esta 
propriedade é percebida pelo olfato. 
 
3.1.2. Propriedades Físicas: 
Os valores correspondentes ao ponto de fusão, ponto de ebulição e densidade das 
matérias, geralmente são descritos nas tabelas periódicas. 
 
a) Ponto de fusão 
É a temperatura na qual a matéria muda do estado sólido para o estado líquido. O ponto de fu-
são da água é de 0ºC (zero graus Celsius). 
 
b) Ponto de ebulição 
É a temperatura na qual a matéria muda do estado líquido para o estado gasoso. O ponto de 
ebulição da água é de 100ºC (cem graus Celsius). 
 
 
Para conhecer os valores dos pontos de ebulição, de fusão 
e a densidade dos elementos químicos, acesse 
<http://www.dayah.com/periodic/> e clique no link “Pro-
priedades” na parte superior à esquerda 
 
c) Densidade: 
É a medida da relação entre a quantidade de matéria (massa) e o espaço que ela ocupa 
(volume). Calcula-se a densidade absoluta de um corpo por meio da fórmula: 
http://www.dayah.com/periodic/
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Profa. Luciana M. V. Lopes Mendonça 
 
 9 
d = 
m d= densidade (g/cm3) 
v m= massa (g) 
 v = volume (cm3) 
 
Ex: Qual a densidade de um corpo que tem massa de 200 g e está ocupando um volume 
de 2000 cm cúbicos ? É de 0.1 g/cm cúbico. 
 
Corpos com baixa densidade = possuem pouca massa em relação a um certo volume 
 
 
 
Figura 1.20. Pena 
Fonte: ALUIZIO MARTINS, 2010 
 
Figura 1.21. Folha de papel de 
arroz 
Fonte: ALUIZIO MARTINS, 2010 
 
Corpos com alta densidade = possuem muita massa em relação a um certo volume 
 
 
 
Figura 1.22. Seixo rolado 
Fonte: MASTER PEDRA, 2010 
 
Figura 1.23. bolas de chumbo. 
Fonte: FOTOTHING, 2010. 
 
 
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Profa. Luciana M. V. Lopes Mendonça 
 
 10 
 
GLOSSÁRIO 
O seixo rolado é uma pedra de formato arredondado e superfície 
lisa, características dadas pelas águas dos rios, de onde é retira-
da. Existem também seixos obtidos artificialmente, rolados em 
máquinas. (Fonte: E-civil, 2010). 
 
 
d) Dureza 
É a resistência que a superfície de um material tem ao ser riscado. Um material é 
considerado mais duro que o outro quando consegue riscar esse outro deixando um sulco. Para 
determinar a dureza dos materiais, usamos uma escala de 1 a 10. 
O valor 1 corresponde ao mineral menos duro que se conhece, o talco. O valor 10 é a 
dureza do diamante, o mineral mais duro que se conhece. Veja a Escala de Mohs, que apresenta 
os minerais em ordem de dureza e por qual tipo de material eles podem ser riscados. 
 
Figura 1.24. Escala de Mohs. (Fonte: E-PORTEFÓLIO, 2010) 
 
 
Para conhecer mais sobre a dureza dos minerais, acesse 
<http://e-porteflio.blogspot.com/2009/02/rochas-sedimentares-minerais.html> 
 
RESUMO 
Nesta aula estudamos a matéria, seus estados e suas proprieda-
des. Por meio deste estudo podemos diferenciar os fenômenos 
físicos dos fenômenos químicos 
 
 
CURSO TÉCNICO EM CAFEICULTURA 
Profa. Luciana M. V. Lopes Mendonça 
 
 11 
 
Referências bibliográficas 
 
 
ALUIZIO MARTINS. O enlace. Disponível em: 
<http://www.germinaliteratura.com.br/imagens/kichu_pena.jpg>. Acesso em: 20 jan. 2010. 
 
DERIVATA. Produtos: Ferro em pó. Disponível em: 
<http://www.derivata.com.br/Produtos.asp?src=3>. Acesso em: 15 jan. 2010. 
E-CIVIL. Dicionário on-line. Disponível em: 
<http://www.ecivilnet.com/dicionario/dicionario_engenharia_s.htm>. Acesso em: 20 jan. 2010. 
 
E-PORTÉFOLIO. Rochas sedimentares: Minerais - identificação e propriedades: dureza. Dis-
ponível em < http://e-porteflio.blogspot.com/2009/02/rochas-sedimentares-minerais.html> . Acesso 
em: 20 jan. 2010. 
ESFERA. PRODUTOS. Disponível em: <http://www.esferadistribuidora.com.br/produtos.php>. 
Acesso em: 15 jan. 2010. 
 
FOTOTHING. Bolas de chumbo. Disponível em: 
<http://www.fotothing.com/Alberon/photo/001a871dae4d6c68fbba16599e136e32/>. Acesso em: 20 
jan. 2010. 
 
MANAUS. CPEC. Capacidade de suporte humano, impactos ambientais do desmatamento e 
sustentabilidade do desenvolvimento: Disponível em: <www.agroeco.inpa.gov.br>. Acesso em: 
15 jan. 2010. 
 
MAPFRE MULHER. Bem vinda: Festa em casa? Vai dar tudo certo? Disponível em: 
<http://www.mapfremulher.com.br/bemvinda/?p=87>. Acesso em: 15 jan. 2010. 
 
MASTER PEDRA. Pedra rolada para jardins. Disponível em: 
<http://www.masterpedra.com.pt/prod.php?c=34&sc=27> Acesso em: 20 jan. 2010. 
 
MENDONÇA, Luciana Maria Vieira Lopes. Características químicas, físico-químicas e senso-
riais de cultivares de Coffea arabica L. 2004. 154 f. Tese (Doutorado) - Curso de Agronomia, 
Departamento de Ciência dos Alimentos, UFLA, Lavras, 2004. 
 
METALOSA (Colatina). PRODUTOS: Roda com pneu e câmara de ar 3,25 x 8. Disponível 
em: <http://www.metalosa.com.br/produtos_ver.php?p=109>. Acesso em: 15 jan. 2010. 
 
MUSEU ROSA E MARCO. Minerais, pedras e outros: pedra pomes. Disponível em: 
<http://www.tangerino.net/Galerias/Minerais/P/slides/Pedra-pomes.html>. Acesso em: 20 jan. 2010. 
 
PMDM INFLÁVEIS PROMOCIONAIS. Balão de ar quente. Disponível em: 
<http://pmdm.tempsite.ws/blog/?page_id=25>. Acesso em: 15 jan. 2010. 
 
 
 
http://e-porteflio.blogspot.com/2009/02/rochas-sedimentares-minerais.html
CURSO TÉCNICO EM CAFEICULTURA 
Profa. Luciana M. V. Lopes Mendonça 
 
 12 
PORTAL FATOR BRASIL. No dia do Café, Restaurante Arabesco lança novo drink da be-
bida. Disponível em: <http://www.revistafatorbrasil.com.br/imagens/fotos/drink_cafe>. Acesso em: 
15 jan. 2010. 
 
PORTO ALEGRE. Centro de Tecnologia da UFRS. Aplicação da ferramenta termodinâmica 
computacional na produção do aço inoxidável em forno elétrico a ARCO/VOD: Disponível em: 
<www.ct.ufrgs.br/ntcm/inox/>. Acesso em: 15 jan. 2010. 
 
SWEET MARIAS (California). An updated pictorial guide to the roast process. Disponível 
em: <http://www.sweetmarias.com/roasting-VisualGuideV2.php>. Acesso em: 15 jan. 2010. 
 
TECCEL. Folha de papel de arroz. Disponível em: 
<http://www.surfteccell.com.br/NOVO/equipamentos.asp?id=110&mnu=3>. Acesso em: 20 jan. 
2010. 
 
YADA YADA. Jogo para bater pênalti. Disponível em: 
<http://yadayada.hex.com.br/2008/03/06/jogo-para-bater-penalti/>. Acesso em: 20 jan. 2010. 
 
 
 
 
Objetivos da aula 
Y. Entender a importância do átomo na formação das moléculas 
Y Compreender a formação das moléculas 
Y Diferenciar a substância simples da substância composta 
Y Entender que as substâncias podem ser puras ou compostas, constituindo as misturas. 
 
1. ÁTOMOS E ELEMENTOS QUÍMICOS 
 
Observe as figuras abaixo: 
 
Copo de vidro Copo plástico 
 
X 
 
Figura 2.1. Copo de vidro. 
Fonte: MADE IN CHINA, 2010 
 Figura 2.2. Copo plástico 
Fonte: A25 DECORFESTAS, 2010. 
 
Esse copo é classificado como vidro do-
méstico (ou cerâmico) e é feito basica-
mente de areia, calcário (CaCO3), barri-
lha (carbonato de sódio), alumina (Al2O3) 
e corantes ou descorantes. 
 
Este copo plástico, geralmente, é feito de 
um termoplástico, chamado polipropileno 
que é um derivado do petróleo. 
 
Embora sirvam para a mesma coisa, por uma questão de segurança, de economia ou 
praticidade, ao bebermos um líquido podemos optar pelo copo de vidro ou pelo copo de 
plástico. Observamos grandes diferenças entre eles como o peso, a forma, a resistência, entre 
outras. Estas diferenças são devido ao tipo de matéria que forma esses copos. 
A matéria de ambos os copos é diferente por que são formadas por substâncias diferentes. 
 
 
CURSO TÉCNICO EM CAFEICULTURA 
Profa. Luciana M. V. Lopes Mendonça 
O vidro contem areia, carbonatos, calcário, barrilha e alumina. O plástico é formado em 
geral, de apenas um tipo de substância 
que é um polímero de estireno. 
 
 
GLOSSÁRIO 
uO estireno é uma
vOs polímeros são grandes moléculas formadas por milhares 
de unidades menores (que são chamadas de monômeros).
 
2. Átomo 
Analisando detalhadamente 
anteriormente, observamos que elas são formadas por substâncias diferentes. Toda substância 
química é formada por átomos, que são o menor sistema que forma uma matéria. As figuras 
e 2.4 detalham a constituição química de cada uma dessas matérias (o vidro e o plástico), 
analise-as atentamente. 
 
Figura 2.3: Substâncias e os átomos que formam o vidro
 
O átomo é o menor sistema que forma uma substância, por que ele ainda é formado por 3 
partículas que se interagem em grande harmonia. São eles: o elétron, o próton e o nêutron. 
Essas partículas são muito importantes para o átomo, pois o seu comportamento químico 
depende exclusivamente dessas partículas. No entanto, o estudo detalhado do átomo, não 
nosso objetivo. 
 
CURSO TÉCNICO EM CAFEICULTURA 
. Luciana M. V. Lopes Mendonça 
O vidro contem areia, carbonatos, calcário, barrilha e alumina. O plástico é formado em 
geral, de apenas um tipo de substância derivada do petróleo. Neste caso temos o 
estireno é uma substância orgânica, derivada do petróleo
polímeros são grandes moléculas formadas por milhares 
de unidades menores (que são chamadas de monômeros).
detalhadamente o vidro e o plástico, as matérias que foram citadas 
anteriormente, observamos que elas são formadas por substâncias diferentes. Toda substância 
química é formada por átomos, que são o menor sistema que forma uma matéria. As figuras 
stituição química de cada uma dessas matérias (o vidro e o plástico), 
 
ubstâncias e os átomos que formam o vidro 
O átomo é o menor sistema que forma uma substância, por que ele ainda é formado por 3 
se interagem em grande harmonia. São eles: o elétron, o próton e o nêutron. 
Essas partículas são muito importantes para o átomo, pois o seu comportamento químico 
depende exclusivamente dessas partículas. No entanto, o estudo detalhado do átomo, não 
 
 
 
 1 
O vidro contem areia, carbonatos, calcário, barrilha e alumina. O plástico é formado em 
. Neste caso temos o poliestireno, 
substância orgânica, derivada do petróleo. 
polímeros são grandes moléculas formadas por milhares 
de unidades menores (que são chamadas de monômeros). 
o vidro e o plástico, as matérias que foram citadas 
anteriormente, observamos que elas são formadas por substâncias diferentes. Toda substância 
química é formada por átomos, que são omenor sistema que forma uma matéria. As figuras 2.3 
stituição química de cada uma dessas matérias (o vidro e o plástico), 
O átomo é o menor sistema que forma uma substância, por que ele ainda é formado por 3 
se interagem em grande harmonia. São eles: o elétron, o próton e o nêutron. 
Essas partículas são muito importantes para o átomo, pois o seu comportamento químico 
depende exclusivamente dessas partículas. No entanto, o estudo detalhado do átomo, não é 
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Figura 2.4: Substâncias e os átomos que formam o plástico.
 
É importante que você atente para o fato de que toda substância 
tipos de átomos e, essa sua composição 
Existem átomos que são muito semelhantes
mesmo elemento químico. Alguns deles são raros, outros são artificiais.
Todos os elementos químicos existentes na natureza estão agrupados na Tabela Periódica. 
Eu destaquei na cor cinza, na tabela abaixo os elementos que serão mais utilizados por você na 
área de cafeicultura. 
 
 
1A 
H 2A 
Li Be 
Na Mg 3B 4B 5B 6B 7B
K Ca Sc Ti V Cr Mn
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc
Cs Ba * Hf Ta W Re
Fr Ra ** Rf Db Sg Bh
 
*Lantanídeos La Ce Pr Nd 
**Actinídeos Ac Th Pa U 
 
 
3. Moléculas e substâncias 
Na natureza, com exceção dos gases nobres, todos os elementos químicos encontram
combinados uns com os outros, para que possam ficar estáveis e formar uma grande quantidade 
de compostos. 
 
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ubstâncias e os átomos que formam o plástico. 
É importante que você atente para o fato de que toda substância é formada por 
essa sua composição é responsável pelo seu comportamento químico
muito semelhantes entre si, por isso eles foram agrupados como o 
Alguns deles são raros, outros são artificiais. 
Todos os elementos químicos existentes na natureza estão agrupados na Tabela Periódica. 
, na tabela abaixo os elementos que serão mais utilizados por você na 
 
 3A 4A 5A 6A
 B C N O 
7B 8B 8B 8B 1B 2B Al Si P S 
Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se
Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te
Re Os Ir Pt Au Hg Tl Pb Bi Po
Bh Ha Mt Uun Uuu 
 
Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm 
Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md 
Na natureza, com exceção dos gases nobres, todos os elementos químicos encontram
combinados uns com os outros, para que possam ficar estáveis e formar uma grande quantidade 
 
 
 
 2 
formada por 1 ou mais 
é responsável pelo seu comportamento químico. 
, por isso eles foram agrupados como o 
Todos os elementos químicos existentes na natureza estão agrupados na Tabela Periódica. 
, na tabela abaixo os elementos que serão mais utilizados por você na 
 8A 
6A 7A He 
 F Ne 
 Cl Ar 
Se Br Kr 
Te I Xe 
Po At Rn 
 
 
 Yb Lu 
 No Lr 
Na natureza, com exceção dos gases nobres, todos os elementos químicos encontram-se 
combinados uns com os outros, para que possam ficar estáveis e formar uma grande quantidade 
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Por exemplo, podemos encontrar o nitrogênio em diferentes tipos de substâncias, veja 
alguns exemplos: 
Y Na carne, no leite, na soja, no feijão, nos ovos: como proteína. Ele é o elemento mais 
importante das proteínas. 
Y No ar atmosférico como gás nitrogênio.
Y Nos adubos como nitrato de potássio, uréia, etc.
Y No nosso corpo como músculos, ácido úrico, amino
Y Na bebida do café como a cafeína e a trigonelina
 
O elemento que destacamos é o mesmo em todas as substâncias. 
Quero chamar sua atenção, para o fato de o nitrogênio, assim como
pode participar de diferentes substâncias e com isso, ter diferentes funções.
Quimicamente o que garante essa grande quantidade de combinação são as ligações 
químicas. Esse estudo faremos nas próximas aulas. 
Já que fomos apresentados às substâncias químicas, vamos fazer algumas classi
para melhorar nosso entendimento. 
Em função dos tipos de átomos que formam uma substância, ela pode ser classificada 
como: Substância simples ou Substância composta.
A substância simples é formada por apenas um tipo de elemento químico. Por exempl
gás oxigênio O2 e o gás nitrogênio N
nitrogênio. 
Outros exemplos de substâncias simples:
 
Ozônio Fósforo branco
O3 P
 
A substância composta é formada 
exemplo: o sal de cozinha (NaCl) que tem átomos de sódio e de cloro; a água H
e oxigênio). O nitrato de potássio que falamos agora há pouco: KNO
oxigênio). 
Existe um número bem maior de substâncias compostas do que de substâncias simples, 
graças à capacidade de combinação dos elementos químicos. 
 
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Por exemplo, podemos encontrar o nitrogênio em diferentes tipos de substâncias, veja 
Na carne, no leite, na soja, no feijão, nos ovos: como proteína. Ele é o elemento mais 
No ar atmosférico como gás nitrogênio. 
Nos adubos como nitrato de potássio, uréia, etc. 
No nosso corpo como músculos, ácido úrico, aminoácidos, enzimas, e outras. 
Na bebida do café como a cafeína e a trigonelina 
O elemento que destacamos é o mesmo em todas as substâncias. 
Quero chamar sua atenção, para o fato de o nitrogênio, assim como outros elementos, 
substâncias e com isso, ter diferentes funções. 
Quimicamente o que garante essa grande quantidade de combinação são as ligações 
químicas. Esse estudo faremos nas próximas aulas. 
Já que fomos apresentados às substâncias químicas, vamos fazer algumas classi
 
Em função dos tipos de átomos que formam uma substância, ela pode ser classificada 
Substância simples ou Substância composta. 
A substância simples é formada por apenas um tipo de elemento químico. Por exempl
e o gás nitrogênio N2. Eles são formados apenas por átomos de oxigênio e de 
Outros exemplos de substâncias simples: 
Fósforo branco Gás cloro Grafite
P4 Cl2 Muitos átomos de C
A substância composta é formada por mais de um tipo de elemento químico. Por 
exemplo: o sal de cozinha (NaCl) que tem átomos de sódio e de cloro; a água H2O (hidrogênio 
e oxigênio). O nitrato de potássio que falamos agora há pouco: KNO3 (potássio, nitrogênio e 
o bem maior de substâncias compostas do que de substâncias simples, 
graças à capacidade de combinação dos elementos químicos. 
 
 
 
 3 
Por exemplo, podemos encontrar o nitrogênio em diferentes tipos de substâncias, veja 
Na carne, no leite, na soja, no feijão, nos ovos: como proteína. Ele é o elemento mais 
ácidos, enzimas, e outras. 
outros elementos, 
Quimicamente o que garante essa grande quantidade de combinação são as ligações 
Já que fomos apresentados às substâncias químicas, vamos fazer algumas classificações 
Em função dos tipos de átomos que formam uma substância, ela pode ser classificada 
A substância simples é formada por apenas um tipo de elemento químico. Por exemplo: o 
. Eles são formados apenas por átomos de oxigênio e de 
Grafite 
Muitos átomos de C 
por mais de um tipo de elemento químico. Por 
O (hidrogênio 
(potássio, nitrogênio e 
o bem maior de substâncias compostas do que de substâncias simples, 
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Outros exemplos de substâncias compostas mais complexas:
 
Uréia Triptofano
(aminoácido)
CH4N2O C11H12
 
Observe que esses quatro exemplos apresentam os mesmos tipos de átomos: o carbono, o 
hidrogênio, o nitrogênio e o oxigênio. Só queem quantidades diferentes. É isso que também 
favorece a ocorrência de uma grande quantidade de compostos 
acima, são classificadas como substâncias orgân
 
3. Misturas 
Embora as substâncias sejam uma forma estável de encontrarmos os elementos químicos, 
a maioria das substâncias é encontrada
substâncias estão sempre misturadas com outras substâncias. 
Por exemplo: o ar atmosférico. Ao respirarmos inalamos uma grande quantidade de 
substâncias que estão presentes nessa massa de ar. Assim, vapor de
N2 (mais abundante), gás carbônico (CO
conforme a qualidade do ar, serão inalados por nós. 
Ao tomarmos uma xícara de café, estamos consumindo uma grande quantidade de 
substâncias químicas como açúcares, cafeína, vitaminas, minerais, anti
Pois então, as misturas são muito mais comuns do que as substâncias no estado puro. Não 
é que elas não existam, elas são mais raras. Existem algumas forças na química que cham
de interações moleculares, que faz com que as sub
as misturas. 
 
3.1. Tipos de misturas 
3.1.2. Misturas heterogêneas 
A palavra heterogênea que deriva do latim 
identificar as misturas que apresentam mais de uma fase.
Por exemplo, a mistura de óleo com água, é uma mistura heterogênea, pois as 2 
substâncias não se combinam quimicamente e resultam em 2 fases diferentes. 
 
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Outros exemplos de substâncias compostas mais complexas: 
Triptofano 
(aminoácido) 
Cafeína Ácido úrico
12N2O2 C8H10N4O2 C5H4N
Observe que esses quatro exemplos apresentam os mesmos tipos de átomos: o carbono, o 
hidrogênio, o nitrogênio e o oxigênio. Só que em quantidades diferentes. É isso que também 
favorece a ocorrência de uma grande quantidade de compostos diferentes. Essas substâncias, 
acima, são classificadas como substâncias orgânicas devido ao fato de conterem carbono. 
Embora as substâncias sejam uma forma estável de encontrarmos os elementos químicos, 
encontrada na natureza sob a forma de misturas. É isso, as 
substâncias estão sempre misturadas com outras substâncias. 
Por exemplo: o ar atmosférico. Ao respirarmos inalamos uma grande quantidade de 
substâncias que estão presentes nessa massa de ar. Assim, vapor de água (H2O), gás nitrogênio 
(mais abundante), gás carbônico (CO2), gás oxigênio (O2) e muitas outras substâncias 
conforme a qualidade do ar, serão inalados por nós. 
Ao tomarmos uma xícara de café, estamos consumindo uma grande quantidade de 
químicas como açúcares, cafeína, vitaminas, minerais, anti-oxidantes, e outras.
Pois então, as misturas são muito mais comuns do que as substâncias no estado puro. Não 
é que elas não existam, elas são mais raras. Existem algumas forças na química que cham
, que faz com que as substâncias se atraiam, mas sem reagir formam 
A palavra heterogênea que deriva do latim “hetero” e significa diferente, é usada para 
as misturas que apresentam mais de uma fase. 
Por exemplo, a mistura de óleo com água, é uma mistura heterogênea, pois as 2 
substâncias não se combinam quimicamente e resultam em 2 fases diferentes. 
 
 
 
 4 
Ácido úrico 
N4O3 
Observe que esses quatro exemplos apresentam os mesmos tipos de átomos: o carbono, o 
hidrogênio, o nitrogênio e o oxigênio. Só que em quantidades diferentes. É isso que também 
diferentes. Essas substâncias, 
cas devido ao fato de conterem carbono. 
Embora as substâncias sejam uma forma estável de encontrarmos os elementos químicos, 
na natureza sob a forma de misturas. É isso, as 
Por exemplo: o ar atmosférico. Ao respirarmos inalamos uma grande quantidade de 
, gás nitrogênio 
) e muitas outras substâncias 
Ao tomarmos uma xícara de café, estamos consumindo uma grande quantidade de 
oxidantes, e outras. 
Pois então, as misturas são muito mais comuns do que as substâncias no estado puro. Não 
é que elas não existam, elas são mais raras. Existem algumas forças na química que chamamos 
tâncias se atraiam, mas sem reagir formam 
significa diferente, é usada para 
Por exemplo, a mistura de óleo com água, é uma mistura heterogênea, pois as 2 
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Na areia da praia, podemos verificar que os grãos 
que nós vemos são frações (fases) diferentes, o que a classifica como sendo uma mistura 
Heterogênea. 
 
Figura 2.3. Mistura de óleo e água 
Fonte: BRASIL ESCOLA, 2010 
 
 
 
Figura 2.5. Pedra granito
Fonte:stone.en.alibaba.com
 
3.1.3. Misturas homogêneas 
A palavra homogênea deriva do latim 
homogêneas, vistas a olho nu apresentam uma só fase. 
Vamos continuar com o exemplo da xícara de café. Quando saboreamos a bebida, 
conseguimos perceber a doçura, o amargor, a acidez e a intensidade deles, e muitas outras 
sensações. Todas essas sensações são causadas pelas diferentes substâncias químicas presentes 
na bebida. O interessante é que a bebida é única em sua cor e textura. Ou seja só vemos na 
xícara a bebida amarronzada e líquida, formando o que chamamos de única fase.
Uma mistura de água e sal, que muitos chamam de salmoura é uma mistura homogênea, 
pois não conseguimos visualizar diferentes fases. Vemos apenas a água.
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Na areia da praia, podemos verificar que os grãos não têm o mesmo aspecto uniforme, e o 
que nós vemos são frações (fases) diferentes, o que a classifica como sendo uma mistura 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.4. Mistura com 3 fases
FONTE: NOTA POSITIVA, 2010
 
 
Figura 2.5. Pedra granito 
Fonte:stone.en.alibaba.com 
 
 
 
A palavra homogênea deriva do latim “homo” que significa igual. As misturas 
homogêneas, vistas a olho nu apresentam uma só fase. 
exemplo da xícara de café. Quando saboreamos a bebida, 
conseguimos perceber a doçura, o amargor, a acidez e a intensidade deles, e muitas outras 
sensações. Todas essas sensações são causadas pelas diferentes substâncias químicas presentes 
ressante é que a bebida é única em sua cor e textura. Ou seja só vemos na 
xícara a bebida amarronzada e líquida, formando o que chamamos de única fase. 
Uma mistura de água e sal, que muitos chamam de salmoura é uma mistura homogênea, 
isualizar diferentes fases. Vemos apenas a água. 
 
 
 
 5 
não têm o mesmo aspecto uniforme, e o 
que nós vemos são frações (fases) diferentes, o que a classifica como sendo uma mistura 
 
Figura 2.4. Mistura com 3 fases 
TIVA, 2010 
 
 
 
que significa igual. As misturas 
exemplo da xícara de café. Quando saboreamos a bebida, 
conseguimos perceber a doçura, o amargor, a acidez e a intensidade deles, e muitas outras 
sensações. Todas essas sensações são causadas pelas diferentes substâncias químicas presentes 
ressante é que a bebida é única em sua cor e textura. Ou seja só vemos na 
Uma mistura de água e sal, que muitos chamam de salmoura é uma mistura homogênea, 
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O óleo de cozinha puro também é um exemplo de mistura homogênea, pois também só 
vemos uma fase. Contudo existem várias substâncias que constituem os óleos.
 
Figura 2.6. Óleos e azeites, exemplos de mistur
 
Outro exemplo de mistura homogênea também importante para a química é a combinação 
dos solventes com os seus respectivos solutos. 
Por exemplo: a gasolina e a graxa, 
álcool combustível), o álcool e a gasolina.
A mistura homogênea formada por duas ou mais substâncias é chamada de “solução”. No 
caso de a solução envolver dois componentes, o que é dissolvido e que geralmenteestá presente 
em menor quantidade, é designado por “soluto” e o outro, que em geral se apresenta em maior 
quantidade, chamamos “solvente”. 
Os materiais heterogêneos são sempre misturas de substâncias, enquanto os homogêneos 
podem ser substâncias puras ou misturas de substâncias. 
 
4. Métodos de separação de misturas
As misturas de substâncias são constituídas por vários componentes (sólidos, líquidos ou 
gasosos). Freqüentemente é necessário separar esses componentes, para obtermos essas 
substâncias puras, para uso em laboratório por exemplo, ou para identificação. 
Assim, usam-se vários processos físicos de separação. A escolha da técnica a ser usada 
depende da natureza da mistura e das propriedades dos seus componentes.
Para a separação das misturas heterogêneas empregam
cânicas) e para as misturas homogêneas empregam
físicas). Graças aos esses métodos s
Y Obter substâncias puras, como o sal do mar;
Y Retirar impurezas da água; 
Y Eliminar partículas de poeira;
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também é um exemplo de mistura homogênea, pois também só 
Contudo existem várias substâncias que constituem os óleos. 
Figura 2.6. Óleos e azeites, exemplos de misturas homogêneas 
FONTE: CARGILL, 2010. 
Outro exemplo de mistura homogênea também importante para a química é a combinação 
dos solventes com os seus respectivos solutos. 
graxa, o esmalte e a acetona comercial, a água e 
gasolina. 
A mistura homogênea formada por duas ou mais substâncias é chamada de “solução”. No 
caso de a solução envolver dois componentes, o que é dissolvido e que geralmente está presente 
designado por “soluto” e o outro, que em geral se apresenta em maior 
 
Os materiais heterogêneos são sempre misturas de substâncias, enquanto os homogêneos 
podem ser substâncias puras ou misturas de substâncias. 
de separação de misturas 
As misturas de substâncias são constituídas por vários componentes (sólidos, líquidos ou 
é necessário separar esses componentes, para obtermos essas 
substâncias puras, para uso em laboratório por exemplo, ou para identificação. 
se vários processos físicos de separação. A escolha da técnica a ser usada 
ra e das propriedades dos seus componentes. 
Para a separação das misturas heterogêneas empregam-se processos mecânicos (operações m
cânicas) e para as misturas homogêneas empregam-se os processos físicos (transformações 
se separação de mistura podemos: 
Obter substâncias puras, como o sal do mar; 
 
Eliminar partículas de poeira; 
 
 
 
 6 
também é um exemplo de mistura homogênea, pois também só 
Outro exemplo de mistura homogênea também importante para a química é a combinação 
água e o álcool (do 
A mistura homogênea formada por duas ou mais substâncias é chamada de “solução”. No 
caso de a solução envolver dois componentes, o que é dissolvido e que geralmente está presente 
designado por “soluto” e o outro, que em geral se apresenta em maior 
Os materiais heterogêneos são sempre misturas de substâncias, enquanto os homogêneos 
As misturas de substâncias são constituídas por vários componentes (sólidos, líquidos ou 
é necessário separar esses componentes, para obtermos essas 
se vários processos físicos de separação. A escolha da técnica a ser usada 
se processos mecânicos (operações me-
se os processos físicos (transformações 
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Y Separar essências, ingredientes de medicamentos, etc.
 
4.1. Separação das misturas heterogêneas
Nessas misturas para a separação dos seus componentes podemos usar vários métodos, 
que vão depender das características da mistura e do produto que pretendemos obter. Um 
conceito importante que precisamos ter para facilitar nosso aprendizado sobre as misturas 
heterogêneas é o de densidade, que vimos na aula 2.
 
4.1.1. Métodos indicados para separar as misturas 
 
a) Catação: os fragmentos são catados com a mão ou com uma pinça. 
Ex. A separação do feijão das impurezas, do milho, café, etc. 
 
b) Ventilação: o componente mais leve é separado usando
Ex. Separar casca de arroz; casca de café, etc.
c) Levigação: separação do componente 
mais leve por corrente de água que arra
ta o componente menos denso. Ex. Sep
ração de minérios 
 
d) Dissolução fracionada: separação por meio de um líquido que dissolve apenas um comp
nente e não dissolvem os outros. Necessita de um método auxiliar para retirar o líquido adici
nado, geralmente usa-se a filtração ou a evaporação. Ex. Mistura de areia e sal.
e) Flotação: separação com o uso de um 
líquido de densidade intermediária entre 
dois sólidos de densidades diferentes. O 
sólido menos denso flutua no líquido.
Ex. Separação dos sólidos dos esgotos.
 
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Separar essências, ingredientes de medicamentos, etc. 
eparação das misturas heterogêneas 
ara a separação dos seus componentes podemos usar vários métodos, 
que vão depender das características da mistura e do produto que pretendemos obter. Um 
conceito importante que precisamos ter para facilitar nosso aprendizado sobre as misturas 
é o de densidade, que vimos na aula 2. 
para separar as misturas com todas as fases no estado sólido
a) Catação: os fragmentos são catados com a mão ou com uma pinça. 
Ex. A separação do feijão das impurezas, do milho, café, etc. 
Ventilação: o componente mais leve é separado usando-se uma corrente de ar. 
Ex. Separar casca de arroz; casca de café, etc. 
Levigação: separação do componente 
água que arras-
Ex. Sepa-
 
Figura 2.7. Uso da levigação no garimpo de ouro.
Fonte: BEMTEVIBRASIL, 2010
) Dissolução fracionada: separação por meio de um líquido que dissolve apenas um comp
dissolvem os outros. Necessita de um método auxiliar para retirar o líquido adici
se a filtração ou a evaporação. Ex. Mistura de areia e sal. 
Flotação: separação com o uso de um 
líquido de densidade intermediária entre 
de densidades diferentes. O 
sólido menos denso flutua no líquido. 
sólidos dos esgotos. 
Figura 2.8. Sistema de flotação no Rio Pinheiros
Fonte: COBRAPE, 2010 
 
 
 
 7 
ara a separação dos seus componentes podemos usar vários métodos, 
que vão depender das características da mistura e do produto que pretendemos obter. Um 
conceito importante que precisamos ter para facilitar nosso aprendizado sobre as misturas 
todas as fases no estado sólido. 
 
 
Figura 2.7. Uso da levigação no garimpo de ouro. 
BEMTEVIBRASIL, 2010 
) Dissolução fracionada: separação por meio de um líquido que dissolve apenas um compo-
dissolvem os outros. Necessita de um método auxiliar para retirar o líquido adicio-
 
Figura 2.8. Sistema de flotação no Rio Pinheiros 
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f) Separação magnética: apenas um dos componentes é atraído pelo imã, geralme
quel e cobalto. Ex. Areia com limalha de ferro.
 
g) Fusão fracionada: separação por aquecimento da mistura até a fusão do componente de m
nor ponto de fusão. 
 
g) Cristalização fracionada: adiciona
ção da solução obtida, os componentes cristalizam
Figura 2.9. Representação seqüenciada do processo de cristalização.
 
h) Peneiração ou tamisação: para separa
peneira (conhecido também como tamis). Os grãos maiores ficam retidos na peneira e os men
res passam pela malha. Ex. Separar areia de pedregulhos.
 
4.1.2. Métodos indicados para separar as misturas quando uma das fases não é sólida:
 
a) Sedimentação separaçãode duas ou mais camadas devido a diferentes densidades, sendo que 
a fase mais densa se deposita no fundo do recipiente em que se encontra. É muito usado em 
tratamento de efluentes industriais. 
 
b) Decantação com uso de sifão e/ou ent
ada ou retirada por intermédio de um sifão. 
 
Para o sifonamento é necessário que se estabeleça uma diferença de altura ente o frasco 
que contem a mistura e a ponta do sifão para que haja um escoamento d
mistura. 
No entornamento a separação pode ser feita, após a sedimentação, com a transferência 
cuidadosa do líquido para outro recipiente. Este processo permite fazer uma separação 
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f) Separação magnética: apenas um dos componentes é atraído pelo imã, geralme
quel e cobalto. Ex. Areia com limalha de ferro. 
g) Fusão fracionada: separação por aquecimento da mistura até a fusão do componente de m
g) Cristalização fracionada: adiciona-se um líquido que dissolva todos os sólidos. 
ção da solução obtida, os componentes cristalizam-se separadamente. 
 
Figura 2.9. Representação seqüenciada do processo de cristalização. 
Fonte: PROF2000, 2010. 
separa os grãos menores dos maiores com o auxilio
peneira (conhecido também como tamis). Os grãos maiores ficam retidos na peneira e os men
res passam pela malha. Ex. Separar areia de pedregulhos. 
para separar as misturas quando uma das fases não é sólida:
Sedimentação separação de duas ou mais camadas devido a diferentes densidades, sendo que 
a fase mais densa se deposita no fundo do recipiente em que se encontra. É muito usado em 
 
b) Decantação com uso de sifão e/ou entornamento: após a sedimentação, a fase líquida é esc
ada ou retirada por intermédio de um sifão. 
Para o sifonamento é necessário que se estabeleça uma diferença de altura ente o frasco 
que contem a mistura e a ponta do sifão para que haja um escoamento da fase superficial da 
No entornamento a separação pode ser feita, após a sedimentação, com a transferência 
cuidadosa do líquido para outro recipiente. Este processo permite fazer uma separação 
 
 
 
 8 
f) Separação magnética: apenas um dos componentes é atraído pelo imã, geralmente ferro, ní-
g) Fusão fracionada: separação por aquecimento da mistura até a fusão do componente de me-
se um líquido que dissolva todos os sólidos. Por evapora-
maiores com o auxilio de uma 
peneira (conhecido também como tamis). Os grãos maiores ficam retidos na peneira e os meno-
para separar as misturas quando uma das fases não é sólida: 
Sedimentação separação de duas ou mais camadas devido a diferentes densidades, sendo que 
a fase mais densa se deposita no fundo do recipiente em que se encontra. É muito usado em 
ornamento: após a sedimentação, a fase líquida é esco-
Para o sifonamento é necessário que se estabeleça uma diferença de altura ente o frasco 
a fase superficial da 
No entornamento a separação pode ser feita, após a sedimentação, com a transferência 
cuidadosa do líquido para outro recipiente. Este processo permite fazer uma separação 
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grosseira, pois as partículas mais pequenas do sólido
líquido e o sólido não fica completamente seco.
 
c) Funil de decantação: separa dois líquidos imi
veis (não se misturam). Um exemplo é a mistura de 
água e azeite, que é então colocada num funil de d
cantação e deixada em repouso. 
A mistura separa-se espontaneamente, após o que se 
abre a torneira e recolhe-se o líquido mais de
gua) noutro recipiente enquanto que o líquido menos 
denso (azeite) fica no funil. Deve despr
na de separação dos dois líquidos par
componentes da mistura fiquem co
 
d) Filtração: permite separar misturas de líquidos ou gases com partículas sólidas em suspe
são. Para isso, faz-se passar a mistura por 
deixa passar o líquido ou o gás que retém as partículas do sólido. O rigor da separação vai d
pender da porosidade do filtro usado. 
 
e) Filtração à vácuo: Há casos em que a filtração é muito demorada. 
filtração a “vácuo” ou, melhor dizendo, a filtração à pressão reduzida.
 
f) Centrifugação: permite separar misturas heterogêneas de sólidos e líquidos ou de líquidos e 
líquidos. Para isso, a mistura é colocada num tubo que será su
grande velocidade (numa centrifuga) fazendo com que as partículas mais pesadas se depositem 
no fundo do tubo. A seguir, decanta
 
Quando as partículas sólidas são muito p
quenas, a decantação pode demorar muito. 
Neste caso, a centrifugação é um método 
indicado. Este processo é mais usado em 
laboratórios para separar os diversos co
ponentes do sangue, a gordura do leite ou 
para clarificar o mel. 
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grosseira, pois as partículas mais pequenas do sólido podem ficar ainda em suspensão no 
líquido e o sólido não fica completamente seco. 
Funil de decantação: separa dois líquidos imiscí-
veis (não se misturam). Um exemplo é a mistura de 
água e azeite, que é então colocada num funil de de-
se espontaneamente, após o que se 
se o líquido mais denso (á-
gua) noutro recipiente enquanto que o líquido menos 
denso (azeite) fica no funil. Deve desprezar-se a zo-
na de separação dos dois líquidos para evitar que os 
componentes da mistura fiquem contaminados. 
Figura 2.10. Funil de decantação
Fonte: PROF2000, 2010
d) Filtração: permite separar misturas de líquidos ou gases com partículas sólidas em suspe
se passar a mistura por um material poroso (por exemplo, papel de filtro) que 
deixa passar o líquido ou o gás que retém as partículas do sólido. O rigor da separação vai d
pender da porosidade do filtro usado. 
Filtração à vácuo: Há casos em que a filtração é muito demorada. Para apressá
filtração a “vácuo” ou, melhor dizendo, a filtração à pressão reduzida. 
permite separar misturas heterogêneas de sólidos e líquidos ou de líquidos e 
líquidos. Para isso, a mistura é colocada num tubo que será submetido a movimentação em 
grande velocidade (numa centrifuga) fazendo com que as partículas mais pesadas se depositem 
no fundo do tubo. A seguir, decanta-se cuidadosamente a mistura. 
as partículas sólidas são muito pe-
orar muito. 
Neste caso, a centrifugação é um método 
Este processo é mais usado em 
laboratórios para separar os diversos com-
ponentes do sangue, a gordura do leite ou 
 
Figura 2.11. Centrífuga para análise de sangue.
Fonte: LABMAIS, 2010. 
 
 
 
 9 
podem ficar ainda em suspensão no 
 
Figura 2.10. Funil de decantação 
, 2010 
d) Filtração: permite separar misturas de líquidos ou gases com partículas sólidas em suspen-
um material poroso (por exemplo, papel de filtro) que 
deixa passar o líquido ou o gás que retém as partículas do sólido. O rigor da separação vai de-
Para apressá-la, usa-se a 
permite separar misturas heterogêneas de sólidos e líquidos ou de líquidos e 
bmetido a movimentação em 
grande velocidade (numa centrifuga) fazendo com que as partículas mais pesadas se depositem 
de sangue. 
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Profa. Luciana M. V. Lopes Mendonça 
4.3. Separação das misturas homogêneas 
 
a) Destilação simples: pode ser empregada para separar uma substância sólida de um líquido ou 
2 líquidos que apresentem diferença nos valores de suas temperaturas de ebulição. Por aquec
mento, só o líquido entra em ebulição, vaporiza
sólido. No caso dos dois líquidos, o de menor temperatura de ebulição, evapora e condensa
sendo possível separá-lo do outro líquido.b) Destilação fracionada: é utilizada 
se têm 3 ou mais líquidos com difere
tos de ebulição, que passam através de uma 
coluna de fracionamento. Por aquecimento, os 
líquidos vaporizam-se e a seguir condensam
se, separadamente, à medida que vão sendo 
atingidos os seus pontos de ebulição. Exe
plo: fracionamento do petróleo. 
 
c) Liquefação fracionada: separar dois gases. Por resfriamento da mistura, os gases liquefazem 
separadamente, à medida que vão sendo atingidos os seus pontos de ebulição. 
Ex: mistura de O2 e N2. 
 
d) Aquecimento simples: separar um gás de um líquido. Por a
ebulição do líquido, o gás é expulso. Exemplo: refrigerante.
 
e) Evaporação: o componente líquido é separado do sólido após se deixar evaporar o líquido 
presente. Exemplo: Separar a o sal da água do mar.
RESUMO 
Nesta aula realizamos um estudo sobre a formação das substâncias, 
ou seja, a existência dos átomos. Diferenciamos a substância co
posta da simples e detalhamos as características das misturas, que 
são a principal forma de ocorrência da matéria. Aprendemos a esc
lher o método correto para purificar uma mistura
quanto heterogênea. 
CURSO TÉCNICO EM CAFEICULTURA 
. Luciana M. V. Lopes Mendonça 
Separação das misturas homogêneas 
Destilação simples: pode ser empregada para separar uma substância sólida de um líquido ou 
2 líquidos que apresentem diferença nos valores de suas temperaturas de ebulição. Por aquec
líquido entra em ebulição, vaporiza-se e a seguir condensa-se, separando
sólido. No caso dos dois líquidos, o de menor temperatura de ebulição, evapora e condensa
do outro líquido. 
Destilação fracionada: é utilizada quando 
se têm 3 ou mais líquidos com diferentes pon-
tos de ebulição, que passam através de uma 
quecimento, os 
se e a seguir condensam-
se, separadamente, à medida que vão sendo 
ição. Exem-
 
 
Figura 2.12. Destilação do petróleo e obtenção de 
seus derivados. Fonte: PROF2000, 2010
c) Liquefação fracionada: separar dois gases. Por resfriamento da mistura, os gases liquefazem 
separadamente, à medida que vão sendo atingidos os seus pontos de ebulição. 
d) Aquecimento simples: separar um gás de um líquido. Por aquecimento abaixo do ponto de 
ebulição do líquido, o gás é expulso. Exemplo: refrigerante. 
o componente líquido é separado do sólido após se deixar evaporar o líquido 
presente. Exemplo: Separar a o sal da água do mar. 
realizamos um estudo sobre a formação das substâncias, 
ou seja, a existência dos átomos. Diferenciamos a substância com-
posta da simples e detalhamos as características das misturas, que 
são a principal forma de ocorrência da matéria. Aprendemos a esco-
o método correto para purificar uma mistura, tanto homogênea, 
 
 
 
 10 
Destilação simples: pode ser empregada para separar uma substância sólida de um líquido ou 
2 líquidos que apresentem diferença nos valores de suas temperaturas de ebulição. Por aqueci-
se, separando-se do 
sólido. No caso dos dois líquidos, o de menor temperatura de ebulição, evapora e condensa-se , 
 
do petróleo e obtenção de 
PROF2000, 2010 
c) Liquefação fracionada: separar dois gases. Por resfriamento da mistura, os gases liquefazem 
quecimento abaixo do ponto de 
o componente líquido é separado do sólido após se deixar evaporar o líquido 
 
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Profa. Luciana M. V. Lopes Mendonça 
 
 
 
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. Luciana M. V. Lopes Mendonça 
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 11 
 
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<http://www.prof2000.pt/users/anitsirc/corpomisturashomogeneas.htm> Acesso em: 21 jan. 2010. 
 
 
 
Objetivos da aula 
Y. Entender a importância do átomo na formação das moléculas 
Y Compreender a formação das moléculas por meio das ligações químicas. 
Y Conhecer os fundamentos da ligação iônica. 
Y Entender as características das substâncias iônicas. 
 
1. Partículas fundamentais dos átomos 
 
 
Figura 3.1 O átomo 
Fonte: ALGO SOBRE, 2010 
Os átomos são constituídos por três diferentes tipos de partí-
culas fundamentais: prótons, nêutrons e elétrons. No núcleo 
(centro) do átomo estão os prótons e os nêutrons, enquanto 
que os elétrons giram em seu redor. Na figura ao lado está 
representada a nuvem eletrônica de um átomo. 
As três partículas fundamentais do átomo têm as seguintes 
propriedades: 
 
Partículas fundamentais do átomo 
Partícula Carga elétrica Massa 
Nêutron neutra aproximadamente igual à do próton 
Próton positiva aproximadamente igual à do nêutron 
Elétron negativa É 1840 vezes inferior à do próton (ou do nêutron) 
 
É o número de prótons (chamado de número atômico) que diferencia um elemento 
químico (tipo de átomo) de outro. Um átomo que tem 10 prótons pertence a um elemento 
diferente de um átomo que tenha 11 prótons. 
Cada átomo tem iguais o seu número prótons e de elétrons, e assim ele fica eletricamente 
neutro. Isso porque se ele tem 11 prótons com carga positiva e 11 elétrons com carga negativa, 
o número de cargas positivas e negativas é o mesmo. 
 
 
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Profa. Luciana M. V. Lopes Mendonça 
Quando um átomo ganha ou perde um ou mais elétrons, deixa de ter carga elétrica ne
e passa a ser um íon. O íon é um átomo que perdeu ou ganhou partículas com carga elétrica. Na 
realidade ele só vai perder ou ganhar elétrons, o átomo não perde prótons. Isto é por causa da 
localização dessas partículas. O íon recebe nome diferentes em
Observe a Figura 3.2. Veja o que ocorre com o átomo quando ele perde e ganha elétrons.
Figura 3.
Fonte: QUÍMICA ZERO, 2010.
 
Quando o átomo ganha elétrons: seu número de elétrons fica maior que o número de 
prótons = então ele tem mais cargas negativas do que 
(íon negativo). 
Quando o átomo perde elétrons: seu número de elétrons fica menor que o número 
prótons = então ele tem mais cargas positivas do que
cátion (íon positivo). 
Representamos as cargas elétricas adquiridas no símbolo do elemento:
 
Ex: Na1
+ O2
- ® Na1+ é o cátion sódio e o O
 
 
Faça a atividade abaixo evitando olhar as respostas
 
Representação simbólica dos íons: 
a) potássio quando perde um elétron
b) magnésio quando perde 2 elétrons
c) carbono quando ganha 4 elétrons
d) alumínio quando perde 3 elétrons
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. Luciana M. V. Lopes Mendonça 
Quando um átomo ganha ou perde um ou mais elétrons, deixa de ter carga elétrica ne
e passa a ser um íon. O íon é um átomo que perdeu ou ganhou partículas com carga elétrica. Na 
realidade ele só vai perder ou ganhar elétrons, o átomo não perde prótons. Isto é por causa da 
localização dessas partículas. O íon recebe nome diferentes em função do número de eletróns.
que ocorre com o átomo quando ele perde e ganha elétrons.
 
Figura 3.2. Conversão do átomo em íon. 
Fonte: QUÍMICA ZERO, 2010. 
ganha elétrons: seu número de elétrons fica maior que o número de 
prótons = então ele tem mais cargas negativas do que cargas positivas = ele é chamado de ânion 
perde elétrons: seu número de elétrons fica menor que o número 
prótons = então ele tem mais cargas positivas do que cargas negativas = ele é chamado de 
Representamos as cargas elétricas adquiridas no símbolo do elemento: 
é o cátion sódio e o O2
- (oxigênio) é o ânion oxigênio.
“PRATIQUE” 
Faça a atividade abaixo evitando olhar as respostas
 
a) potássio quando perde um elétron Perdeu + 1 próton K+1 
b) magnésio quando perde 2 elétrons Perdeu + 2 prótons Mg+2 
c) carbono quando ganha 4 elétrons Ganhou + 4 elétrons C-4 
d) alumínio quando perde 3 elétrons Perdeu + 3 prótons Al+3 
 
 
 
 1 
Quando um átomo ganha ou perde um ou mais elétrons, deixa de ter carga elétrica neutra 
e passa a ser um íon. O íon é um átomo que perdeu ou ganhou partículas com carga elétrica. Na 
realidade ele só vai perder ou ganhar elétrons, o átomo não perde prótons. Isto é por causa da 
função do número de eletróns. 
que ocorre com o átomo quando ele perde e ganha elétrons. 
ganha elétrons: seu número de elétrons fica maior que o número de 
positivas = ele é chamado de ânion 
perde elétrons: seu número de elétrons fica menor que o número de 
negativas = ele é chamado de 
(oxigênio) é o ânion oxigênio. 
Faça a atividade abaixo evitando olhar as respostas 
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e) enxofre quando ganha 2 elétrons
f) iodo quando ganha 1 elétron 
g) fósforo quando ganha 3 elétrons 
h) manganês quando perde 2 elétrons
 
2. Distribuição eletrônica do átomo
Os elétrons explicam o comportamento químico dos átomos e das substâncias que estes 
átomos formam. Podemos então entender com isso, que o elétron
do átomo. 
Com toda essa importância, vamos estudar com mais detalhe
objetivo nosso nesta primeira etapa, é compreender a 
A eletrosfera é a região do átomo 
movimento em torno do núcleo. Só que essa região é organizada, os elétrons estão alojados 
nessa eletrosfera na forma de camadas eletrônicas que também são chamadas de níveis 
eletrônicos. 
O detalhe dessas camadas é que cada uma comporta um número diferente de elétrons. As 
sete camadas que existem são designadas pelas letras K, L, M, N, O, P e Q. O número máximo 
de elétrons que cada camada comporta está 
 
Camada eletrônica 
K 
L 
M 
N 
O 
P 
Q 
 
A organização da eletrosfera é tamanha que
divididos em subcamadas, que também s
Os quatro tipos de subcamadas que são ocupadas pelos elétrons, são designadas 
letras s, p, d e f. Cada uma destas 
esquema abaixo. 
 
Subcamada eletrônica 
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e) enxofre quando ganha 2 elétrons Ganhou + 2 elétrons S-2 
Ganhou + 1 elétron I-1 
 Ganhou + 3 elétrons P-3 
h) manganês quando perde 2 elétrons Perdeu + 2 prótons Mn+2 
Distribuição eletrônica do átomo 
Os elétrons explicam o comportamento químico dos átomos e das substâncias que estes 
entender com isso, que o elétron é a partícula mais importante 
Com toda essa importância, vamos estudar com mais detalhes os elétrons. 
, é compreender a eletrosfera. 
A eletrosfera é a região do átomo onde encontramos os elétrons. Eles estão em 
movimento em torno do núcleo. Só que essa região é organizada, os elétrons estão alojados 
nessa eletrosfera na forma de camadas eletrônicas que também são chamadas de níveis 
é que cada uma comporta um número diferente de elétrons. As 
sete camadasque existem são designadas pelas letras K, L, M, N, O, P e Q. O número máximo 
de elétrons que cada camada comporta está representado abaixo: 
Número máximo de eletrons 
2 
8 
18 
32 
32 
18 
8 
A organização da eletrosfera é tamanha que, nas camadas, os elétrons ainda estão 
divididos em subcamadas, que também são chamadas de subníveis eletrônicos. 
Os quatro tipos de subcamadas que são ocupadas pelos elétrons, são designadas 
destas comporta um número máximo de elétrons, 
Número máximo de elétrons Representação
 
 
 
 2 
Os elétrons explicam o comportamento químico dos átomos e das substâncias que estes 
a partícula mais importante 
os elétrons. O primeiro 
onde encontramos os elétrons. Eles estão em 
movimento em torno do núcleo. Só que essa região é organizada, os elétrons estão alojados 
nessa eletrosfera na forma de camadas eletrônicas que também são chamadas de níveis 
é que cada uma comporta um número diferente de elétrons. As 
sete camadas que existem são designadas pelas letras K, L, M, N, O, P e Q. O número máximo 
nas camadas, os elétrons ainda estão 
Os quatro tipos de subcamadas que são ocupadas pelos elétrons, são designadas pelas 
comporta um número máximo de elétrons, conforme o 
Representação 
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s 
p 
d 
f 
 
Fazendo uma correlação entre as camadas e as subcamadas, obtemos a seguinte 
informação: quais as subcamadas existem dentro de cada camada, e quais são necessárias para 
alojar aquele número máximo de elétrons que a camada 
 
Camada eletrônica 
Número máximo de 
elétrons
K 
L 
M 18
N 32
O 32
P 18
Q 
 
A distribuição eletrônica dos átomos foi pr
posta por Linnus Pauling, por meio de um 
diagrama. Por meio desse diagrama os el
trons são distribuídos, nas subcamadas el
trônicas (subníveis), e depois são agrupados 
nas camadas (níveis). Usamos o diagrama 
seguindo essas setas e distribuindo os elétrons 
que o átomo possui. 
 
Quanto maior o número de elétrons que o átomo possuir, maior será o 
camadas eletrônicas. Contudo, o número de elétrons presente
maior do que 8 elétrons. 
 
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2 s2 
6 p6 
10 d10
14 f14 
Fazendo uma correlação entre as camadas e as subcamadas, obtemos a seguinte 
informação: quais as subcamadas existem dentro de cada camada, e quais são necessárias para 
alojar aquele número máximo de elétrons que a camada comporta. Veja o esquema a seguir:
Número máximo de 
elétrons 
Subcamadas 
existentes 
Soma dos el
trons
2 s2 
8 s2 p6 
18 s2 p6 d10 
32 s2 p6 d10 f14 
32 s2 p6 d10 f14 
18 s2 p6 d10 
8 s2 p6 
distribuição eletrônica dos átomos foi pro-
posta por Linnus Pauling, por meio de um 
diagrama. Por meio desse diagrama os elé-
distribuídos, nas subcamadas ele-
(subníveis), e depois são agrupados 
nas camadas (níveis). Usamos o diagrama 
do essas setas e distribuindo os elétrons 
Figura 3.3. Diagrama de Linus Pauling
Fonte: PROF. JOÃO NETO, 2010.
Quanto maior o número de elétrons que o átomo possuir, maior será o seu 
o número de elétrons presentes na sua última camada não será 
 
 
 
 3 
 
 
10 
 
Fazendo uma correlação entre as camadas e as subcamadas, obtemos a seguinte 
informação: quais as subcamadas existem dentro de cada camada, e quais são necessárias para 
comporta. Veja o esquema a seguir: 
Soma dos elé-
trons 
2 
8 
18 
32 
32 
18 
8 
 
Figura 3.3. Diagrama de Linus Pauling 
PROF. JOÃO NETO, 2010. 
seu número de 
na sua última camada não será 
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A última camada do átomo é chamada de camada de valência e ela é analisada para 
prever o comportamento químico do átomo. Ela vai ser responsável pelo tipo de ligação 
química que esse átomo vai fazer. 
Os elementos químicos que pertencem à família A, da tabela periódica, tem em sua 
camada de valência o número de elétrons que corresponde ao número da família. Veja a 
sequencia abaixo: 
 
Família 1A 
No de elétrons na 
camada de valência 1 
 
Na tabela periódica, podemos visualizar a distribuição eletrônica de cada átomo. 
3.4 é um recorte das 8 colunas da família A
destacados dentro do triângulo: essa é a distribuição eletrônica dos elementos. A tabela 
periódica já apresenta a distribuição de todos os elementos químicos que existem.
 
Figura 3.4. Recorte da tabela periódica com destaque para a camada de valência da família A.
 
 
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A última camada do átomo é chamada de camada de valência e ela é analisada para 
prever o comportamento químico do átomo. Ela vai ser responsável pelo tipo de ligação 
Os elementos químicos que pertencem à família A, da tabela periódica, tem em sua 
camada de valência o número de elétrons que corresponde ao número da família. Veja a 
2A 3A 4A 5A 6A 7A
2 3 4 5 6 7
Na tabela periódica, podemos visualizar a distribuição eletrônica de cada átomo. 
recorte das 8 colunas da família A, da tabela periódica. Observe os números que estão 
destacados dentro do triângulo: essa é a distribuição eletrônica dos elementos. A tabela 
periódica já apresenta a distribuição de todos os elementos químicos que existem. 
eriódica com destaque para a camada de valência da família A.
 
 
 
 4 
A última camada do átomo é chamada de camada de valência e ela é analisada para 
prever o comportamento químico do átomo. Ela vai ser responsável pelo tipo de ligação 
Os elementos químicos que pertencem à família A, da tabela periódica, tem em sua 
camada de valência o número de elétrons que corresponde ao número da família. Veja a 
7A 8A 
7 8 
Na tabela periódica, podemos visualizar a distribuição eletrônica de cada átomo. A figura 
da tabela periódica. Observe os números que estão 
destacados dentro do triângulo: essa é a distribuição eletrônica dos elementos. A tabela 
 
 
eriódica com destaque para a camada de valência da família A. 
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Ainda analisando a figura 3.4. veremos que as 
aparecem na tabela periódica, eu apenas retirei toda a família B.
Observe que todos os elementos da Família
mesma coisa acontece com as demais famílias A. É por isso 
elementos representativos. 
E isso facilita muito o nosso estudo: basta eu saber a qual família A o elemento pertence 
que eu sei qual é a sua camada de valência.
apresenta na última camada. 
Bom aí vem mais um detalhe importante: isso só ocorre com os elementos da família A. 
Com a família B, a distribuição eletrônica é diferente
exemplos, quando estudamos as ligações químicas.
tabela que destaca a família B: 
 
Figura 3.5. Recorte da tabela periódica com destaque para a camada de valência da família
 
3.Teoria do octeto 
Esta teoria é a base das ligações químicas. Também é chamada de regra do octeto. Todo o 
desenvolvimento dessa teoria veio da reflexão sobre os gases nobres.
“Se apenas os átomos dos gases nobres são estáveis, e eles são os únicos 
camada de valência completa, isto é, com oito elétrons (ou dois, no caso d
da camada de valência estar completa com oito elétrons (ou dois, no caso da camada K
Hélio) faz com que o átomo fique estável”. 
Desta forma, a teoria do octeto sugere que se os outros átomos que não são estáveis se 
conseguirem completar a camada de valência,

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