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Aula 2 - Importância econômica do café

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1 
 
Aula 2 
 
 
 
 
 
 
 
Economia cafeeira: Produção e 
exportação 
 
 
 
 
 
 
Profa. DSc. Roseli dos Reis Goulart 
 
 
 
2 
 
Meta: 
Reconhecer o potencial da cafeicultura na economia mundial e conhecer os 
fatores relacionados à produção. 
 
Objetivos 
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de: 
1- Identificar os principais países produtores de café e o potencial de 
competitividade com o Brasil. 
2- Identificar as regiões brasileiras que mais contribuem para economia 
cafeeira. 
3- Discutir sobre os fatores que interferem na produção de café. 
5- Argumentar sobre o uso de tecnologias que visem o aumento da 
produtividade do cafeeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Produção e exportação de café 
 
Após uma breve passagem pela história da cafeicultura na aula anterior, 
agora fica fácil você perceber o quanto o café é importante para a economia 
brasileira e para o mundo como um todo, já que o setor envolve várias regiões 
produtoras e consumidoras, tanto no Brasil como no exterior. 
O café é um dos produtos mais importantes para a agricultura brasileira. 
Têm participação importante na geração de renda na economia de nosso país, 
tanto pela contribuição na receita cambial, como pela transferência de renda 
em outros setores da economia, uma vez que, o poder de compra ou 
negociação de outros produtos é facilitado quando a cafeicultura encontra-se 
bem estruturada. 
Veja um exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você já observou em nossa região, tipicamente cafeeira, quando a cafeicultura entra em 
crise o comércio local também tende a entrar. É como se fosse um efeito dominó, pois se 
o produtor não tem lucros com a cafeicultura ele reduz os custos, seja com mão - de - 
obra, o que gera desemprego, seja com insumos para lavoura. De modo que, o poder de 
compra de todos é reduzido, impactando no comércio local. 
 
 
 
 
Crise na 
cafeicultura 
Comércio 
local 
4 
 
Além de o café contribuir para a formação de capital no setor agrícola, 
absorve uma grande parcela de mão-de-obra, gerando muitos empregos 
diretos e indiretos, exercendo também um importante papel social. 
A importância do café na economia brasileira é histórica. Logo após o 
estabelecimento da cultura no Brasil, por volta de 1731/32, o país já iniciava a 
exportação de café. Tanto que, no século XVIII, os lucros obtidos com a 
exportação do grão contribuiu significativamente para o pagamento da dívida 
externa do país. 
Em 1850, a produção brasileira de café representava 40% da produção 
mundial, chegando a atingir, isoladamente, 70% no período de 1925 a 1929. Já 
parou para pensar o quanto a superprodução contribuiu para a crise financeira 
ocorrida em 1929? 
Embora hoje a participação do Brasil nas exportações de café a nível 
mundial esteja na faixa de 30,0 a 36,0% o país ainda se destaca como maior 
produtor (Tabela 1), e exportador (Tabela 2) mundial de café. Superando a 
soma das exportações do Vietnã e da Colômbia, se enquadram como segundo 
e terceiro maiores produtores de café, respectivamente. 
 
 
 
Tabela 1 - Produção Mundial - Principais Países Produtores (volume em mil sacas de 60 Kg) (Safra 2014 
e 2015) 
 
 
 
 
Fonte: ABIC (2016) 
5 
 
 
 
Observe na tabela abaixo que o Brasil se destaca como o maior produtor 
mundial de café Arábica, mas quando se trata do café Robusta (Conilon) o 
Vietnã é o maior produtor, e o Brasil se classifica como segundo maior 
produtor. 
 
 
Tabela 2 -Exportação Mundial - Principais Países Produtores (volume em mil sacas de 60 Kg) 
 
Fonte: ABIC (2016) 
6 
 
 
Atenção: Observe o gráfico abaixo a produção de café no Brasil ao 
longo dos anos. 
Você percebeu que a produção variou bastante de uma safra para 
outra? 
 
Por exemplo, a produção de 2017 foi de 44,97 milhões de sacas de café, 
ao passo que a Conab estimou uma safra de 61,57 milhões de sacas. 
 
 
 
Porque isso acontece??? 
Isso se deve ao fato do cafeeiro passar por um fenômeno chamado 
bienalidade. 
Veja no gráfico acima que as barras verdes representam os anos de 
bienalidade positiva (Produção alta) e as barras vermelhas os anos de 
bienalidade negativa (Produção baixa|). 
 
Mas o que vêm a ser BIENALIDADE? 
7 
 
Você acha que Bienalidade é sinônimo de Bianualidade? 
 
Bianual = Quer dizer produção duas vezes por ano. 
Bienal =Produção a cada dois anos. 
 “Já pensaram se o cafeeiro produzisse duas vezes ao ano”? 
 
Então, quando se referir à safra do cafeeiro, o termo correto é 
BIENALIDADE. 
 
A bianualidade acontece com culturas anuais, como por exemplo o 
feijão, que podemos produzir na época das águas e na época da seca. 
 
BIENALIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É um fenômeno natural que ocorre no cafeeiro devido à planta 
produzir muito café em um ano e, consequentemente, no ano 
seguinte produzir menos. Dessa forma, produções altas só ocorrem a 
cada dois anos. 
Quando o cafeeiro entra na fase reprodutiva, as reservas 
energéticas da planta, como amido e açúcares, são destinados para 
a formação e enchimento dos frutos, dessa forma, os frutos atuam 
como drenos, retirando as energia da planta prioritariamente. No ano 
de safra alta a quantidade de frutos-drenos é muito grande, em 
conseqüência disso a planta fica debilitada e com poucas reservas. 
No ano seguinte, a planta encontra-se depauperada, desta forma, 
emite folhas novas, aumentando sua taxa fotossintética para 
recuperar suas reservas, diminuindo a produção de frutos. Ou seja, 
um ano a planta investe em produção, outro ano ela recupera a parte 
vegetativa. 
Como diz o ditado: “O cafezal se veste em um ano e no 
outro ano veste o seu dono”. 
 
 
8 
 
Entretanto, hoje existem estratégias de manejo que visam reduzir essa 
bienalidade. Mas este assunto será tratado em outro disciplina. 
Além da bienalidade, existem vários outros fatores que contribuem para 
queda na produção do cafeeiro. 
Antes de prosseguir o texto, pare e pense um pouco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A queda na produção pode estar associada a diversos fatores, tais 
como: 
 
 Chuva irregular, assim como temperaturas elevadas, 
principalmente no período da florada e formação dos chumbinhos. 
 
 
 
 
 
 
Quais outros 
fatores poderiam 
contribuir para a 
queda na produção 
do cafeeiro??? 
Aborto de 
flor 
9 
 
 Tratos culturais, como controle de pragas, doenças, plantas 
daninhas e uso de fertilizantes de forma inadequada 
 
 Entre outros. 
 
Atenção: 
 
Até agora usei bastante o termo PRODUÇÃO, mas e o termo 
PRODUTIVIDADE? 
 
Estes termos são sinônimos? 
 
Observe o gráfico abaixo e tire suas conclusões. 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
Dica: Quando se refere à PRODUÇÃO, você deve entender que se 
refere a quantidade total de café colhido numa área, estado ou país, ou seja, 
volume total colhido. Quando o termo usado é PRODUTIVIDADE, neste caso, 
refere-se à produção de café por hectare (ha). 
Por exemplo: Segundo o gráfico acima a produção de café no Brasil, 
média de 4 anos, foi de 45 milhões de sacas, ao passo que a produtividade 
neste período foi de aproximadamente 24,7 sacas/ha. 
Veja na tabela abaixo que a produtividade do cafeeiro é muito variável 
entre as regiões produtoras de café no Brasil. Se você analisar a produtividade 
do Triângulo mineiro e Alto Paranaíba, é de 33,06 sacas/ha, já no Sul de Minas 
é de 21,56 sacas/ha. 
 
 
 
 
11 
 
Qual motivo para tanta discrepância na 
produtividade? 
 
Na verdade a produtividade do cafeeiro é fortemente influenciada pelos 
FATORES DE PRODUÇÃO, que de uma forma mais ampla envolve: 
 
1- O tipo de variedade de café utilizado. Há variedades com maior 
potencial genético de produção ou tolerância a doenças. 
2- O manejo da nutrição da planta. Uma vezque, lavoura mal nutrida com 
certeza terá uma produtividade menor. 
3- O espaçamento utilizado no plantio do cafeeiro deverá ser compatível 
com a variedade, o tipo de solo, a topografia e o tipo de colheita. 
4- O clima onde a cultura é instalada. 
5- A intensidade das doenças, pragas e plantas daninhas. 
6- A textura do solo interfere no desenvolvimento do cafeeiro. 
7- A disponibilidade de água no solo. Solos argilosos armazenam mais 
água que solos arenosos. 
8- O teor de matéria orgânica no solo. A matéria orgânica favorece a 
formação de uma microbiota benéfica que atua no controle de doenças, 
além de ser fonte de nutrientes para planta melhorando as 
características físicas e químicas do solo. 
9- A topografia da região. Há regiões com topografias mais adequadas ao 
uso de tecnologias como irrigação, colheita mecanizada, facilitando o 
manejo. 
10- A altitude. A altitude interfere na temperatura, a qual interfere no 
comportamento das variedades e na dinâmica das doenças. 
11- A exposição solar. 
 
No caso, o Triângulo Mineiro, é uma região plana, onde é frequente o 
uso da mecanização, facilitando o manejo da lavoura e a colheita, além disso 
muitas lavouras são irrigadas e/ou fertirrigadas, o que favorece o aumento da 
12 
 
produtividade. Por outro lado, no Sul de Minas, as lavouras se concentram em 
regiões montanhosas o que dificulta o manejo da lavoura. 
Agora vamos conhecer um pouco sobre as regiões produtoras de café 
no mundo. 
 
 
Produção de café no mundo 
 
Em todo o mundo, há cerca de 60 países que cultivam café, sendo o 
Brasil, Vietnã, Colômbia, Indonésia, Índia, México, Etiópia, Guatemala, Uganda 
e o Peru, os dez principais produtores. 
 Entre estes, os maiores concorrentes do Brasil são o Vietnã, a Colômbia 
e indonésia como mostram os dados abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
Segundo a CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), o Brasil 
produziu em 2019, um volume de 49,31 milhões de sacas de café beneficiadas, 
com produtividade média de 27,2 sacas/há. 
O Vietnã, segundo maior produtor, produziu 29,0 milhões de sacas na 
safra 2018/19, sendo 96% de café Robusta. O Vietnã, nosso maior 
concorrente, é o maior produtor e exportador de café robusta do mundo e o 
segundo maior exportador de café. 
 
 
 
 
 
 
 
O Vietnã é altamente competitivo comparado com os demais países, já 
que o seu custo de produção por saca de 60 kg é menor. 
No entanto, a vantagem que nós temos em relação aos demais países é 
que, além de produzirmos em grande escala as duas espécies de café mais 
importantes, café arábica e o café robusta, temos aqui diversas cultivares de 
café, o que possibilita a composição de variados blends, assim como variados 
tipos de bebidas, valorizando a qualidade do café no momento da 
comercialização. 
Na realidade nem seria correto dizer café do Brasil, e sim cafés do 
Brasil, pois aqui temos diversos tipos de texturas, aromas e sabores em 
nossos cafés. 
 
 
 
 
 
 
 
Café robusta1: Nome comum da espécie Coffea canephora, a qual 
inclui diversas variedades de café, como por exemplo café conilon. 
 
 
 
 
14 
 
Mas o que vêm a ser um BLEND? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que não é desejável é um blend falsificado né. Quem nunca ouviu 
dizer que há mistura de palha de café ou milho em alguns cafés? Por isso ao 
comprar um café exija qualidade. 
 
Para o Brasil se manter na posição de maior produtor mundial, frente a 
essa concorrência, principalmente em relação ao Vietnã, o país tem investido 
em novas tecnologias, como fertirrigação, mecanização e principalmente na 
qualidade do café. 
 
Produção brasileira de café 
 
As espécies de café de maior importância econômica para o Brasil e 
para o mundo são Coffea arabica e Coffea canephora. 
 BLEND: É a denominação dada para as misturas de 
dois ou mais tipos de café, que pode ser a mistura de 
cafés arábicas de diferentes regiões ou entre arábicas 
e robustas, cada um com atributos especiais. A arte de 
fazer um blend é a combinação de cafés com 
características complementares, como, por exemplo, 
acidez com doçura, muito encorpado com pouco 
encorpado, de tal forma que a mistura produza uma 
bebida específica com características para deter-
minado tipo de consumidor. 
Cada indústria de café possui seu próprio blend. É 
essa mistura que dá a característica de aroma e sabor 
ao produto de cada indústria. O blend é o grande 
segredo industrial, já que os consumidores são fiéis ao 
sabor de determinada marca. 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coffea canephora (Conilon, robusta) 
Coffea arabica 
 
Coffea arabica 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
Do total de café produzido no Brasil, cerca de 75,0% é de café arábica, 
sendo a maior parte deste café produzido no estado de Minas Gerais. 
 Já o café conilon (Coffea canephora) representa, aproximadamente 
25% da produção nacional. Sendo 75% desta produção proveniente do estado 
do Espírito Santo, considerado hoje o maior produtor dessa variedade. 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
Observe estes dados no gráfico abaixo. 
 
 Fonte: Incaper 
 
 
 
Como já foi dito, quando se fala de café robusta no Brasil a referência é 
o estado do Espírito Santo, entretanto, o estado de Rondônia também tem 
participação expressiva, e hoje se enquadra como segundo maior produtor 
desta espécie no Brasil, como mostra o mapa abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
Distribuição de café arábica e conilon no Brasil 
 
http://www.cetcaf.com.br/Informa%E7%F5es%20gerais/mapacafesbrasil.jpg 
 
 
 
Área cultivada com café no Brasil 
 
Você já imaginou quantos hectares de terra no Brasil são cultivados 
com café? 
 
 Estima-se que a área cultivada com café no Brasil esteja em 2,13 
milhões de hectares, incluindo áreas em formação e área em produção 
(CONAB, 2020). 
 
 
 
http://www.cetcaf.com.br/Informa%E7%F5es%20gerais/mapacafesbrasil.jpg
19 
 
De um modo geral, a área plantada com café ao longo dos anos não tem 
sofrido aumentos significativos. Observe o gráfico abaixo e veja que desde a 
2001 até 2020 a área plantada não mudou muito. 
 
 
 
No entanto, quando se observa o histórico de produtividade de café 
arábica e café conilon vem aumentando nos últimos anos, veja nos gráficos 
abaixo. 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
Como é possível aumentar a produtividade sem 
aumentar a área de plantio de café??? 
 
Significa que está havendo maior investimento em tecnologias na 
cafeicultura e melhoria no manejo das lavouras. Ou seja, estamos produzindo 
mais café na mesma área plantada. 
 
A maior área cultivada com café no país está localizada no estado de 
Minas Gerais, em segundo lugar no estado do Espírito Santo. 
Há onze estados brasileiros envolvidos na produção de café, mas a 
maior parte do parque cafeeiro se concentra em seis estados, MG, ES, SP, PR 
BA e RO. 
 
 
21 
 
 A Bahia ocupa o quinto lugar na produção nacional de café, e tem 
como destaque a região de Cerrado do estado, com altas produtividades, 
graças ao uso da irrigação e alta tecnologia. 
O café do Oeste baiano é um dos mais competitivos do mundo. O que 
faz com que o café dessa região atinja esse patamar está relacionado a uma 
série de fatores. Por exemplo, as lavouras desta região sofrem menos com as 
adversidades climáticas, como problemas com seca (já que usam irrigação) 
assim como com geadas (região de clima quente) e complicações com chuvas 
durante a colheita. Outro ponto positivo é a topografia da região que permite o 
uso da mecanização, possibilitando o emprego de alta tecnologia, refletindo no 
custo de produção, pois os produtores não ficam a mercê de mão-de-obra, 
como ocorre com muitas regiões montanhosas de Minas Gerais. 
Você já visitou a região da cafeicultura irrigada do OesteBaiano? 
 
 
 AIBA - Associação de agricultores e irrigantes da Bahia 
 
 
22 
 
 
 Bahia notícias 
 
 
 Plantio em sulco 
 
 
23 
 
 
 Irrigação em pivô central com lepa 
 
 
 Irrigação por gotejo 
 
Enfim, as regiões que apresentaram maiores produtividades, com 
certeza devem ser mais privilegiadas quanto aos fatores solo e clima e/ou 
utilizam de maneira mais adequada os fatores de produção acima citados. 
O volume de café produzido em cada safra vai influenciar na oferta e 
demanda de café e consequentemente na comercialização do produto. 
 
E este é o assunto para nossa próxima aula, até lá. 
 
24 
 
Bibliografia consultada: 
http://www22.sede.embrapa.br/cafe/outros/arq_Relat_Gestao/Qualidade,%20Pr
azer%20e%20Sa%FAde.pdf 
Acesso no dia 10/02/09 
http://www.cicbr.org.br/noticias-detail.php?recordID=5033 
Acesso no 10/02/09 
 
http://www22.sede.embrapa.br/cafe/consorcio/home_4.htm 
Acesso no dia 21/03/09 
http://www.abic.com.br/estat_exportacoes.html 
Acesso no dia 16/03/09 
http://www.cicbr.org.br/bancodedados/relatorios/562.pdf 
Acesso no dia 27/03/09 
http://www.temasemdebate.cnpm.embrapa.br/apresentacoes/051005_CAFE_gl
auco.pdf 
Acesso no dia 20/03/09 
http://www.peabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=2375 
Acesso no 25/04/09 
 
http://abic.com.br/estat_exporta_ppaises.html 
Acesso no dia 17/05/09 
http://www.conab.gov.br/conabweb/download/safra/2cafe_09.pdf 
Acesso no dia 10/05/09 
http://www23.sede.embrapa.br:8080/aplic/cafenews.nsf/f66e4ae353d4b87e032
56b1700494349/395e4645121c018003256b6e006dc4d2?OpenDocument 
Acesso no dia 12/05/09 
 
http://www.conab.gov.br/conabweb/download/safra/2cafe_09.pdf 
Acesso no dia 16/05/09 
 
http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=29475 
Acesso no dia 25/02/2010 
 
http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=207 
 
Acesso 10/12/11 
http://www22.sede.embrapa.br/cafe/outros/arq_Relat_Gestao/Qualidade,%20Prazer%20e%20Sa%FAde.pdf
http://www22.sede.embrapa.br/cafe/outros/arq_Relat_Gestao/Qualidade,%20Prazer%20e%20Sa%FAde.pdf
http://www.cicbr.org.br/noticias-detail.php?recordID=5033
http://www22.sede.embrapa.br/cafe/consorcio/home_4.htm
http://www.abic.com.br/estat_exportacoes.html
http://www.cicbr.org.br/bancodedados/relatorios/562.pdf
http://www.temasemdebate.cnpm.embrapa.br/apresentacoes/051005_CAFE_glauco.pdf
http://www.temasemdebate.cnpm.embrapa.br/apresentacoes/051005_CAFE_glauco.pdf
http://www.peabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=2375
http://abic.com.br/estat_exporta_ppaises.html
http://www.conab.gov.br/conabweb/download/safra/2cafe_09.pdf
http://www23.sede.embrapa.br:8080/aplic/cafenews.nsf/f66e4ae353d4b87e03256b1700494349/395e4645121c018003256b6e006dc4d2?OpenDocument
http://www23.sede.embrapa.br:8080/aplic/cafenews.nsf/f66e4ae353d4b87e03256b1700494349/395e4645121c018003256b6e006dc4d2?OpenDocument
http://www.conab.gov.br/conabweb/download/safra/2cafe_09.pdf
http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=29475
http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=207
25 
 
 
http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=49 
 
Acesso 10/12/11 
 
http://www.economiaemdia.com.br/static_files/EconomiaEmDia/Arquivos/infset_
cafe.pdf 
 
Acesso 10/12/11 
 
http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/Ministerio/gestao/projecao/PROJEC
OES%20DO%20AGRONEGOCIO%202010-11%20a%202020-21%20-
%202_0.pdf 
 
Acesso 10/12/11 
 
http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=49 
 
Acesso 13/12/12 
 
http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/12_09_06_10_10_21_bol
etim_cafe_-_setembro_2012.pdf 
 
Acesso em 13/12/12 
 
http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=48#2810 
Acesso em 08 de março de 2015 
http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/15_01_14_11_57_33_bol
etim_cafe_janeiro_2015.pdf 
Acesso em 08 de março de 2015 
 
Zambolim. L. 2000. Café – Produtividade, Qualidade e Sustentabilidade. 
 
Ferrão, R. G.; Fonseca, A. F.A.; Bragança, S. M.; Ferrão, M. A .G; Muner, L. H. 
Café Conilon. 2007. Incaper. Vitória, E.S. 702 p. 
 
Acesso em 07/03/16 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=49
http://www.economiaemdia.com.br/static_files/EconomiaEmDia/Arquivos/infset_cafe.pdf
http://www.economiaemdia.com.br/static_files/EconomiaEmDia/Arquivos/infset_cafe.pdf
http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/Ministerio/gestao/projecao/PROJECOES%20DO%20AGRONEGOCIO%202010-11%20a%202020-21%20-%202_0.pdf
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