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15 - Unidade 03 - Secão 02 - Não pode faltar

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NÃO PODE FALTAR
MARCAS E PATENTES
Luiz Felipe Nobre Braga
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PRATICAR PARA APRENDER
A partir de agora, estudaremos as questões relativas às marcas e às patentes, por
intermédio da compreensão dos institutos da Lei de Propriedade Industrial – Lei nº
9.279/96.
Pensar em propriedade industrial já nos remete à ideia de propriedade intelectual,
ou seja, aquilo que tem origem na criação humana. No campo do Direito
Cibernético, é de fundamental importância a intersecção desse campo da
regulação com as investigações atinentes ao ciberespaço, porque este âmbito das
relações sociais tem sido um lugar privilegiado para o estudo do sistema protetivo
da propriedade intelectual. 
Fonte: Shutterstock.
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O destaque, neste ensejo, está no entendimento dos mecanismos pelos quais se
dá a tutela jurídico-estatal das patentes, quanto às invenções e aos modelos de
utilidade, assim como no tocante ao registro das marcas. 
Neste sentido, conheceremos o que se considera e o que não se considera
invenção ou modelo de utilidade, requisitos de patenteabilidade, tipos de patentes,
inventos que não são patenteáveis e demais regras correlatas. Além disso,
estudaremos o registro de nomes de domínio no Brasil e a forma de resolução de
con�itos, no campo administrativo (extrajudicial), nestes casos.
Certo dia, uma equipe de socorristas acudiu uma vítima de acidente de trânsito.
Segundo informações, a jovem teria sido atropelada por um motorista
embriagado, que dirigia acima do limite de velocidade permitido na via. Durante o
resgate, a equipe identi�cou costelas fraturadas, hemorragias graves na cabeça e
uma lesão na espinha. Ao chegar ao hospital, as informações foram transmitidas
ao médico de plantão, que prontamente iniciou os devidos socorros, levando a
vítima à cirurgia.
Ao �nal do procedimento, a vítima se encontrava estável, porém havia a suspeita
de que, passados alguns dias da recuperação, poderia vir a perder a capacidade
motora da cintura para baixo, devido à grave lesão veri�cada. 
Foi então que o médico, como bom pro�ssional que é e, sobretudo, se
solidarizando com a jovem, iniciou uma profunda pesquisa, a �m de encontrar um
procedimento cirúrgico que impediria a garota de �car paraplégica. Durante suas
pesquisas, encontrou o que parecia ser uma esperança: tratava-se de um método
elaborado por um cirurgião que impedia que lesões dessa espécie viessem a
comprometer a mobilidade dos membros inferiores. 
Após o consentimento da família e da paciente para a realização desse método, o
médico, junto à equipe de enfermeiros, levou a jovem sedada à sala de cirurgia
para realizar a operação. Depois de oito horas de uma cirurgia extremamente
complexa e cansativa, o médico foi até a recepção do hospital para comunicar o
resultado. Quando estava quase chegando lá, veri�cou que havia dezenas de
repórteres, câmeras, jornalistas e curiosos; mesmo assim, seguiu em direção à
família e informou, em um ar contente, sobre o êxito da cirurgia. A equipe cirúrgica
recebeu vários elogios, tanto da família quanto dos demais, e em poucos dias a
notícia do médico que reverteu uma paraplexia apareceu em vários jornais e
canais de televisão. 
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Ocorre que, durante essa fama, o criador do método utilizado para realizar a
operação cirúrgica processou a equipe médica, a�rmando possuir uma patente
sobre aquele método, além de solicitar ao conselho de medicina que cassasse a
licença dos pro�ssionais envolvidos por violação ao direito de propriedade
intelectual. 
Toda a equipe, em especial o médico que perfez o procedimento, �cou muito
preocupada. 
Na sequência, buscaram você, em caráter de Especialista em Direito de
Propriedade Intelectual, para elaborar um parecer jurídico sobre a questão. A�nal,
há ou não violação da propriedade intelectual? A equipe médica deverá ser
responsabilizada por algo? Considere suas conclusões por escrito, justi�cando sua
opinião legal. 
O conjunto de normas jurídicas a serem estudadas permitirá que você tenha uma
visão abrangente e conceitual su�ciente para entender adequadamente as
disposições especí�cas quanto à propriedade intelectual-industrial, notadamente
para que esteja apto a re�etir acerca da sua incidência nas relações abarcadas pelo
campo de interesse do Direito Cibernético. 
Bons estudos!
CONCEITO-CHAVE
Iniciaremos nossos estudos com a patente. De acordo com o art. 6º da Lei nº
9.279/1996, ao autor de invenção ou modelo de utilidade, será assegurado o
direito de obter a patente que lhe garanta a propriedade, nas condições
estabelecidas nesta legislação. Logo, pode-se conceituar a patente como a forma
de proteção em si, relativamente às invenções e aos modelos de utilidade, e como
um título de propriedade temporária outorgado pelo Estado. 
Assim, é patenteável a invenção ou o modelo de utilidade. Quanto à invenção, é
patenteável aquela que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e
aplicação industrial. Já o modelo de utilidade é patenteável o objeto de uso prático,
ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou
disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu
uso ou em sua fabricação (AHLERT; CAMARA, 2019).
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Três são os requisitos da patente: novidade, atividade inventiva e aplicação
industrial. A novidade é reputada como requisito preenchido quando a invenção
ou o modelo de utilidade não está compreendido no chamado “estado da técnica”,
conforme dispõe o art. 11 da Lei de Propriedade Industrial (LPI), segundo o qual “é
constituído por tudo aquilo tornado acessível ao público antes da data de depósito
do pedido de patente, por descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer outro
meio, no Brasil ou no exterior, ressalvado o disposto nos arts. 12, 16 e 17” (BRASIL,
1996, [s. p.]). 
A novidade, por conseguinte, é quando a invenção ou o modelo de utilidade
representa algo desconhecido de todos, mesmo de pessoas especializadas (como
cientistas) sobre um determinado assunto ou área do conhecimento. 
Ademais, a atividade inventiva ocorre quando, para uma pessoa técnica no
assunto, a invenção não decorra de maneira evidente ou óbvia do estado da
técnica e, para o modelo de utilidade, sempre que, também para um técnico no
assunto, não decorra de maneira comum ou vulgar do estado da técnica, conforme
disposto nos arts. 13 e 14, respectivamente, da LPI. 
Mas, quais seriam os tipos de patentes? Basicamente, o que acabamos de ver: a
patente de invenção e a patente de modelo de utilidade. 
Por �m, a invenção e o modelo de utilidade são considerados suscetíveis de
aplicação industrial quando possam ser utilizados ou produzidos em qualquer tipo
de indústria, de acordo com o art. 15 da LPI. 
Note que não se considera invenção nem modelo de utilidade:
Ademais, deve-se perceber que, de acordo com o art. 18 da LPI, há inventos que,
embora preencham os requisitos de patenteabilidade(novidade, atividade
inventiva e aplicação industrial), não podem ser objeto de concessão de patente,
devido a algum impedimento legal. Assim, não são patenteáveis:
I - descobertas, teorias cientí�cas e métodos matemáticos; II - concepções puramente abstratas; III - esquemas,
planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, �nanceiros, educativos, publicitários, de sorteio e de
�scalização; IV - as obras literárias, arquitetônicas, artísticas e cientí�cas ou qualquer criação estética; V -
programas de computador em si; VI - apresentação de informações; VII - regras de jogo; VIII - técnicas e
métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no
corpo humano ou animal; e IX - o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na
natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os
processos biológicos naturais.
— (BRASIL, 1996, [s. p])
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No Brasil, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) é a autarquia federal
responsável por processar os pedidos de patentes, as quais, se concedidas,
resultam na chamada carta-patente, bem como os demais registros. 
O pedido de patente, nas condições estabelecidas pelo INPI, conterá:
1. Requerimento.
2. Relatório descritivo.
3. Reivindicações.
4. Desenhos, se for o caso.
5. Resumo.
6. Comprovante do pagamento da retribuição relativa ao depósito.
EXEMPLIFICANDO
Um pedido de patente quanto à criação de métodos de diagnóstico de uma
doença viral seria, certamente, negado, devido ao óbice encontrado no
inciso VIII do art. 10 da Lei nº 9.279/96.
O pedido que não atender formalmente aos elementos citados, mas que contiver
dados relativos ao objeto, ao depositante e ao inventor, poderá ser entregue,
mediante recibo datado, ao INPI, que estabelecerá as exigências a serem
cumpridas, no prazo de 30 dias, sob pena de devolução ou arquivamento da
documentação. Logo, cumpridas as exigências, o depósito será considerado como
efetuado na data do recibo (SILVEIRA, 2014). 
O pedido de patente de invenção terá de se referir a uma única invenção ou a um
grupo de invenções inter-relacionadas, de maneira a compreenderem um único
conceito inventivo. 
O que for contrário à moral, aos bons costumes e à segurança, à ordem e à saúde públicas; as substâncias,
matérias, misturas, elementos ou produtos de qualquer espécie, bem como a modi�cação de suas
propriedades físico-químicas e os respectivos processos de obtenção ou modi�cação, quando resultantes de
transformação do núcleo atômico; e o todo ou parte dos seres vivos, exceto os microorganismos transgênicos
que atendam aos três requisitos de patenteabilidade - novidade, atividade inventiva e aplicação industrial -
previstos no art. 8º e que não sejam mera descoberta. 
— (BRASIL, 1996, [s. p.])
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O pedido de patente será mantido em sigilo durante 18 meses contados da data de
depósito ou da prioridade mais antiga, quando houver, após o que será publicado.
Uma vez publicado o pedido de patente e até o �nal do exame, será facultada a
apresentação, pelos interessados, de documentos e informações para subsidiarem
o exame, de modo que este não será iniciado antes de decorridos 60 dias da
publicação do pedido. 
O exame do pedido de patente deverá ser requerido pelo depositante ou por
qualquer interessado, no prazo de 36 meses, contados da data do depósito, sob
pena do arquivamento do pedido. Concluído o exame, será proferida decisão,
deferindo ou indeferindo o pedido de patente. A patente será concedida depois de
deferido o pedido e comprovado o pagamento da retribuição correspondente,
expedindo-se a respectiva carta-patente.
Ainda sobre as patentes, note que a patente de invenção tem prazo de 20 anos, a
contar do depósito, e de, no mínimo, 10 anos, a contar da concessão; já a patente
de modelo de utilidade tem prazo de 15 anos, a contar do depósito, e de, no
mínimo, sete anos, a partir da concessão.
Trataremos, agora, do chamado modelo de utilidade. O modelo de utilidade pode
ser patenteado, como já sabemos. Logo, é patenteável como modelo de utilidade o
objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que
apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em
melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação (DONELAS, 2018). 
O modelo de utilidade tem a ver com as criações que possuam caráter técnico-
cientí�co de natureza funcional, relacionadas à forma e disposição introduzida em
objeto de uso prático, ou apenas parte deste, conferindo ao objeto, já conhecido
pelo estado da técnica, uma melhoria funcional no uso ou na fabricação. Já a
invenção é a que resulta diretamente do intelecto do inventor, que apresenta
solução nova para problemas existentes em uma determinada área. 
Os requisitos para que se possa considerar o modelo de utilidade são: aplicação
industrial, melhoria funcional e ato inventivo. Aplicação industrial é o fato de o
objeto ser passível de utilização ou fabricação pela indústria. Melhoria funcional é a
maior praticidade alcançada pelo uso do objeto, de modo que deve ser detalhada
pelo depositando do pedido de patente. Por �m, ato inventivo refere-se à norma
forma, que não seja decorrente do estado da técnica ou da melhoria.
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EXEMPLIFICANDO
Considerando a pandemia da COVID-19, em que termos se dá a discussão
sobre a quebra de patente das vacinas desenvolvidas?
O pedido de patente de modelo de utilidade seguirá o mesmo procedimento
daquele visto para a patente de invenção.
ATENÇÃO
De acordo com o art. 44 da LPI, ao titular da patente é assegurado o direito
de obter indenização pela exploração indevida de seu objeto, inclusive em
relação à exploração ocorrida entre a data da publicação do pedido e a da
concessão da patente. Se o infrator obteve, por qualquer meio,
conhecimento do conteúdo do pedido depositado anteriormente à
publicação, contar-se-á o período da exploração indevida para efeito da
indenização a partir da data de início da exploração. Quando o objeto do
pedido de patente se referir a material biológico, o direito à indenização
será somente conferido quando o material biológico se tiver tornado
acessível ao público. Por �m, o direito de obter indenização por exploração
indevida, inclusive com relação ao período anterior à concessão da patente,
está limitado ao conteúdo do seu objeto.
Agora, falaremos sobre as marcas.
Importante direito industrial é a marca, que é protegida mediante a concessão de
registro, de�nida pelo art. 122 da LPI, como os sinais distintivos visualmente
perceptíveis, não compreendidos nas proibições legais. Nota-se que, no Brasil, o
que importa é o elemento que seja visualmente perceptível, de modo que estão
excluídos do contexto da marca a possibilidade de registro relativamente a
aspectos sonoros, olfativos e gustativos. 
Ademais, alguns sinais não podem ser registrados como marca, como disciplina o
extenso rol do art. 124 da LPI, por exemplo: brasão, armas, medalha, bandeira,
emblema, designação de sigla de órgão público, sinal ou expressão empregada
apenas como meio de propaganda, cores e suas denominações, nome civil ou
assinatura,pseudônimo ou apelido notoriamente reconhecido, obra literária,
artística ou cientí�ca, termo técnico usado na indústria, na ciência e na arte, etc. 
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A marca, em suma, tem a �nalidade de identi�car determinado produto ou serviço
do empresário, para distingui-lo dos demais.
Com efeito, a disciplina legal das marcas encontra guarida na Lei de Propriedade
Industrial (LPI – Lei nº 9.279/96), no Título III, a partir do art. 122. 
Em relação aos requisitos das marcas, temos que tecer alguns comentários. A
distintividade (distinção da marca) tem a função de identi�car determinado
produto ou serviço do empresário, distinguindo-o dos demais. A marca deve,
assim, ser individualizadora do produto ou serviço que identi�ca. A novidade diz
respeito à exigência de que a marca seja nova no contexto do mercado, de modo
que não poderá existir outra que seja idêntica ou semelhante, que já esteja em
utilização. Importante mencionar que não é um critério absoluto, pois as marcas
que porventura sejam idênticas ou semelhantes não estão estritamente proibidas.
Porém, isso somente será possível se as marcas idênticas ou semelhantes tenham
contextos de mercado diferentes, isto é, não podem ter a�nidade mercadológica. A
veracidade tem relação com a proteção do consumidor, para que a marca não
indique qualidades inexistentes. A licitude, com efeito, indica que a marca não
pode ser contrária à moral ou aos bons costumes, tampouco para atividade ilícita,
assim considerada sistematicamente pela legislação. 
De acordo com o art. 123 da LPI, tem-se algumas espécies de marcas. 
A marca de produto ou serviço é aquela usada para distinguir produto ou serviço
de outro idêntico, semelhante ou a�m, de origem diversa. A marca de
certi�cação é a aquela usada para atestar a conformidade de um produto ou
serviço com determinadas normas ou especi�cações técnicas, notadamente
quanto à qualidade, à natureza, ao material utilizado e à metodologia empregada.
Já a marca coletiva é aquela para identi�car produtos ou serviços provindos de
membros de uma determinada entidade.
Ainda, é válido comentar sobre a chamada marca de alto renome e a marca
notoriamente reconhecida. 
À marca registrada no Brasil considerada de alto renome será assegurada proteção
especial, em todos os ramos de atividade, de acordo com o art. 125 da LPI – neste
caso, sua proteção não está restrita ao ramo de atividade originalmente concedida
(ex. Bombril). Por sua vez, a marca notoriamente conhecida em seu ramo de
atividade, nos termos do art. 6º bis (I), da Convenção da União de Paris para
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Proteção da Propriedade Industrial, goza de proteção especial,
independentemente de estar previamente depositada ou registrada no Brasil,
conforme disposto no art. 126 da LPI. Neste caso, a marca está limitada ao ramo
de atividade especí�ca; esse reconhecimento advém depois de ela ter conquistado
elevado grau de conhecimento. 
Em princípio, a marca somente estará verdadeiramente protegida no respectivo
âmbito mercadológico de produtos ou serviços se estiver registrada. Somente o
registro concede o direito de propriedade da marca, portanto. O órgão responsável
pelo registro e pela �scalização, como já sabemos, é o INPI. 
A regra geral para o registro da marca é a novidade, como já foi falado, observando
os impedimentos previstos no art. 124, também comentado. Quanto ao
mecanismo, deve-se realizar busca para saber se a marca já se encontra
registrada. Após, deposita-se o pedido no INPI, com a especi�cação (detalhamento)
do ramo mercadológico. O trâmite leva em torno de 24 meses, é público, de modo
que possibilita que interessados ofertem impugnações. Com o pedido protocolado,
é dada publicidade na Revista da Propriedade Industrial, de modo que eventuais
lesados poderão se manifestar no prazo de 60 dias. Depois, o INPI conclui o exame
e profere decisão. Se deferido e após o recolhimento da competente taxa, será
emitido certi�cado de registro da marca, com período de vigência de 10 anos.
ASSIMILE
Patente serve para a proteção da invenção ou do modelo de utilidade. Já o
registro é utilizado para a proteção das marcas.
Por último, é preciso falar sobre registro de nomes de domínio no Brasil e a
resolução de con�itos nesta seara.
O desenvolvimento e a expansão da internet criaram um problema no que se
refere ao seu uso comercial. Trata-se de atribuição dos nomes para os sítios
eletrônicos, em razão do potencial con�ito com marcas já registradas e com nomes
de �guras públicas, como as pessoas que são famosas na mídia. Usualmente, os
computadores faziam uso de um mesmo processo de comunicação, chamado de
TCP/IP (o endereço de IP) (TEIXEIRA, 2020). 
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Esse endereço é composto por uma série de números, que é bastante complexa.
Como os endereços deste tipo são muito difíceis de seres memorizados, tanto
pelas pessoas quanto pelas empresas, criou-se o sistema de nomes de domínio,
cuja tarefa é facilitar o endereçamento e a localização dos computadores na rede
mundial (internet). É por isso que, quando buscamos algum site, ao invés de
utilizarmos o endereço de IP, utilizamos o nome, por exemplo:
www.onome.com.br. 
No Brasil, os registros de nomes de domínio são feitos no site registro.br. Ele é o
departamento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br)
responsável pelas atividades de registro e manutenção dos nomes de domínios
que usam o .br. Por sua vez, o NIC.br foi criado para implementar as decisões e os
projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), que é o responsável por
coordenar e integrar as iniciativas e os serviços da internet no país. 
Aquele interessado em registrar um nome de domínio na internet poderá assim
proceder, mediante o registro de um nome que represente uma marca, um nome
qualquer, um nome empresarial, etc. Acontece que esta titularidade pode não
pertencer àquele que intenta o registro. Tal se dá porque o registro de nomes de
domínio de sítios eletrônicos é feito por intermédio do sistema “�rst come, �rst
served”, isto é, literalmente, o primeiro que chegar pode registrar, de modo que
não precisará demonstrar ou comprovar que é titular de marca ou nome
empresarial. Neste sentido dispõe a Resolução CGI.br/RES/2008/008/P (do Comitê
Gestor da Internet no Brasil – CGI.br), segundo a qual um nome de domínio
disponível para registro será concedido ao primeiro requerente que satis�zer,
quando do requerimento, as exigências para o registro. Logo, é possível (e, com
efeito, há) violações potenciais a nomes e marcas que já sejam de titularidade de
pessoas (físicas ou jurídicas) que não aquela que primeiro intentou o registro do
nome de domínio (SANTOS; JABUR; ASCENÇÃO, 2020). 
Conforme a Resolução CGI.br/RES/2008/008/P:
Constitui-se em obrigação e responsabilidade exclusivas do requerente a escolha adequada do nome do
domínio a que ele se candidata. O requerente declarar-se-á ciente de que não poderá ser escolhido nome que
desrespeite a legislação em vigor, que induza terceiros a erro, que viole direitos de terceiros, que represente
conceitos prede�nidos na rede Internet, que represente palavras de baixo calão ou abusivas, que simbolize
siglas de Estados, Ministérios, ou que incida em outrasvedações que porventura venham a ser de�nidas pelo
CGI.br.
— (COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL, 2008, p. 2)
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Vale ressaltar que é permitido o registro de nome de domínio apenas para
entidades que funcionem legalmente no país, pro�ssionais liberais e pessoas
físicas, conforme disposto na mencionada Resolução. No caso de empresas
estrangeiras, poderá ser concedido o registro provisório, mediante o cumprimento
de algumas exigências (como procurador constituído no Brasil, declaração de
atividade comercial, compromisso que a empresa estabelecerá sua atividade no
Brasil no prazo de 12 meses, etc.). 
O Decreto nº 4.829, de 3 de setembro de 2003, criou o Comitê Gestor da Internet
no Brasil, o qual dispõe sobre o modelo de governança da internet no Brasil e dá
outras providências. O comitê terá as seguintes atribuições:
Neste sentido, há o Sistema Administrativo de Con�itos de Internet relativos a
nomes de domínios sob o ".br" – SACI-Adm –, que serve para resolução de con�itos
existentes entre o titular de um nome de domínio no “.br” e qualquer terceiro
(reclamante) que venha a contestar a legitimidade do nome antes registrado. 
O sistema se limita a determinar a manutenção do registro, a hipótese da sua
transferência ou até mesmo o seu cancelamento. A adesão do titular ocorre
mediante um contrato, que é �rmado quando do registro de nomes de domínio.
Vale dizer que referido sistema não se presta a �xar indenizações, que deverão ser
pleiteadas pela via judicial.
ATENÇÃO
I - estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil; II -
estabelecer diretrizes para a organização das relações entre o Governo e a sociedade, na execução do registro
de Nomes de Domínio, na alocação de Endereço IP ( Internet Protocol ) e na administração pertinente ao
Domínio de Primeiro Nível (ccTLD - country code Top Level Domain ), " .br ", no interesse do desenvolvimento da
Internet no País; III - propor programas de pesquisa e desenvolvimento relacionados à Internet, que permitam a
manutenção do nível de qualidade técnica e inovação no uso, bem como estimular a sua disseminação em todo
o território nacional, buscando oportunidades constantes de agregação de valor aos bens e serviços a ela
vinculados; IV - promover estudos e recomendar procedimentos, normas e padrões técnicos e operacionais,
para a segurança das redes e serviços de Internet, bem assim para a sua crescente e adequada utilização pela
sociedade; V - articular as ações relativas à proposição de normas e procedimentos relativos à regulamentação
das atividades inerentes à Internet; VI - ser representado nos fóruns técnicos nacionais e internacionais
relativos à Internet; VII - adotar os procedimentos administrativos e operacionais necessários para que a gestão
da Internet no Brasil se dê segundo os padrões internacionais aceitos pelos órgãos de cúpula da Internet,
podendo, para tanto, celebrar acordo, convênio, ajuste ou instrumento congênere; VIII - deliberar sobre
quaisquer questões a ele encaminhadas, relativamente aos serviços de Internet no País; e IX - aprovar o seu
regimento interno.
— (BRASIL, 2003, [s. p.])
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De acordo com o art. 11 do Código Civil (BRASIL, 2002), com exceção dos
casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e
irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. O
nome da pessoa natural é um exemplo de direito da personalidade, além
da imagem e da honra. Logo, sem autorização, não se pode usar o nome
alheio em propaganda comercial, assim como não pode ser utilizado para
�ns de exploração econômica, por outra pessoa, em sítios de internet ou
em nomes de domínio, sem autorização expressa e inequívoca ciência. O
terceiro que veri�car indevida utilização do seu nome tem direito de
cancelar o registro, a não ser que se trate de homônimo, respeitado o
princípio da boa-fé (uso conforme a razoabilidade, probidade, honestidade,
etc.).
Completamos mais um importante bloco de estudos. Continue �rme e focado!
Cada vez mais, desbastamos os campos de interesse do Direito Cibernético.
FAÇA VALER A PENA
Questão 1
Patente é um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de
utilidade, outorgado pelo Estado aos inventores ou autores ou outras pessoas
físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação. Em contrapartida, o
inventor se obriga a revelar detalhadamente todo o conteúdo técnico da matéria
protegida pela patente (INPI, 2021).
Sobre patentes, assinale a alternativa correta.
a.  Para a obtenção da patente, é dispensável o registro, uma vez que a lei já protege a propriedade
industrial ou o modelo de utilidade desde o momento de sua criação.
b.  A patente, assim como a marca, é um dos modos de assegurar o reconhecimento tanto intelectual como
�nanceiro do autor, por isso é possível utilizá-las como sinônimos.
c.  A patente é um instituto de proteção à propriedade material e pode incidir em sobre modelos de
utilidade e propriedades industriais.
d.  A lei permite patentear qualquer propriedade material ou imaterial, desde que atenda aos requisitos de
novidade, atividade inventiva e aplicação industrial.
e.  São patenteáveis as substâncias, matérias, misturas, elementos ou produtos de qualquer espécie, bem
como a modi�cação de suas propriedades físico-químicas e os respectivos processos de obtenção ou
modi�cação, quando resultantes de transformação do núcleo atômico.
Questão 2
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Sobre as marcas, analise as a�rmativas a seguir:
I. O registro de marca tem validade de dez anos, sendo vedado realizar o registro
novamente depois do término da primeira validade.
II. É proibido o registro de duas marcas semelhantes quando se encontram em
diferentes ramos de atividade.
III. De acordo com a lei, a marca pode ser dividida em algumas espécies, tais como
marcas de certi�cação, marcas coletivas e marcas notoriamente reconhecidas.
É correto o que se a�rma em:
Marca é o sinal colocado em um produto ou serviço para que este seja identi�cado e distinguido, não sendo
assim confundido pelo público com outros produtos (ou serviços) semelhantes. [...] a marca é um meio das
pessoas identi�carem um produto (ou serviço) diferenciando¬-o de outros. Ela é representação grá�ca, que
pode ser uma palavra, uma expressão, um símbolo ou um emblema que é estampado no produto (ou serviço)
para sua identi�cação.
— (TEIXEIRA, 2020, p. 177)
“
a.  I, apenas.
b.  II, apenas.
c.  III, apenas.
d.  I e II, apenas.
e.  I, II e III.
Questão 3
O desenvolvimento e a expansão da internet criaram um problema no que se
refere ao seu uso comercial. Trata-se de atribuição dos nomes para os sítios
eletrônicos, em razão do potencial con�ito com marcas já registradas e com nomes
de �guras públicas, como as pessoas que são famosas na mídia.
Tomando como referência o registro de domínio e suas características, julgue as
a�rmativas a seguir em (V) verdadeiras ou (F) falsas:
(     ) Antes dos registros de domínio, já havia uma forma de semelhante de
identi�car sites eletrônicos na internet, o IP, mas, pela difícil memorização de um
conjunto de números, foi adotado o registro de domínio. 
(     ) O ente responsável pelamanutenção dos nomes de domínio é o Registro.br.
Trata-se de órgão do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).
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REFERÊNCIAS
AHLERT, I.; CAMARA, E. J. Patentes: Série Soluções Jurídicas. São Paulo: Grupo GEN,
2019. 
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Presidência da República, [2021]. Disponível em:
https://bit.ly/3uaWFAy. Acesso em: 9 ago. 2021.
BRASIL. Decreto nº 4.829, de 3 de setembro de 2003. Dispõe sobre a criação do
Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGIbr, sobre o modelo de governança da
Internet no Brasil, e dá outras providências. Presidência da República, [2021].
Disponível em: https://bit.ly/3kl3L2h. Acesso em: 9 ago. 2021.
BRASIL. Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações relativos
à propriedade industrial. Brasília, DF: Presidência da República, [2021]. Disponível
em: https://bit.ly/3ziMuNx. Acesso em: 9 ago. 2021.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília, DF:
Presidência da República, [2021]. Disponível em: https://bit.ly/3yjXuZw. Acesso em:
9 ago. 2021.
COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL. Resolução CGI.br/RES/2008/008/P.
Procedimentos para registro de nomes de domínio. Brasília, DF: CGI.br, 2008.
Disponível em: https://bit.ly/3Dkh2k8. Acesso em: 9 ago. 2021.
(     ) Para o registro de nomes de domínio, no Brasil, adotou-se o princípio “�rst
come, �rst served”, ou seja, é concedido o domínio ao primeiro requerente que
satis�zer as exigências para o registro.
(     ) O registro de domínio é permitido para entidades que funcionem legalmente
no país ou no exterior, abrangendo pro�ssionais liberais e pessoas físicas.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
a.  V – V – V – V.
b.  V – F – V – V.
c.  V – V – V – F.
d.  F – V – V – V.
e.  V – F – V – F.
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/d4829.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9279.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm
https://www.cgi.br/resolucoes/documento/2008/CGI.br_Resolucao_2008_008.pdf
29/05/2022 18:05 lddkls212_dir_cib_web
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=sememail%40gmail.com&usuarioNome=JOHN+LINEK+BATALHA&disciplinaDescricao=DIREITO+CIBERNÉTICO&atividadeId=3161595&a… 15/15
DONELAS, J. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 7. ed. São
Paulo: Empreende, 2018. 
INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Disponível em:
https://bit.ly/2PPTmQL. Acesso em: 9 ago. 2021.
SANTOS, M. P. dos; JABUR, W. P.; ASCENÇÃO, J. de O. Direito autoral. 2. ed. São
Paulo: Saraiva, 2020. 
SILVEIRA, N. Propriedade Intelectual: propriedade industrial, direito de autor,
software, cultivares, nome empresarial, abuso de patentes. 5. ed. Barueri, SP:
Manole, 2014. 
TEIXEIRA, T. Direito Digital e Processo Eletrônico. São Paulo: Saraiva, 2020.
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http://www.inpi.gov.br/

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