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Montes Claros/MG - Setembro/2015
Maria de Lourdes Guimarães de Carvalho
Rosana Cássia Rodrigues Andrade
Shirlene dos Passos Vieira Santos
Projeto de 
Estágio Curricular 
Supervisionado 5º, 
6º, 7º e 8º Períodos
2015
Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei.
EDITORA UNIMONTES
Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro, s/n - Vila Mauricéia - Montes Claros (MG) - Caixa Postal: 126 - CEP: 39.401-089
Correio eletrônico: editora@unimontes.br - Telefone: (38) 3229-8214
Catalogação: Biblioteca Central Professor Antônio Jorge - Unimontes
Ficha Catalográfica:
Copyright ©: Universidade Estadual de Montes Claros
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES
REITOR
João dos Reis Canela
VICE-REITORA
Antônio Alvimar Souza 
DIRETOR DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÕES
Jânio Marques Dias
EDITORA UNIMONTES
Conselho Consultivo
Adelica Aparecida Xavier
Alfredo Maurício Batista de Paula
Antônio Dimas Cardoso
Carlos Renato Theóphilo,
Casimiro Marques Balsa
Elton Dias Xavier
José Geraldo de Freitas Drumond
Laurindo Mékie Pereira
Otávio Soares Dulci
Marcos Esdras Leite
Marcos Flávio Silveira Vasconcelos Dângelo
Regina de Cássia Ferreira Ribeiro
CONSELHO EDITORIAL
Ângela Cristina Borges
Arlete Ribeiro Nepomuceno
Betânia Maria Araújo Passos
Carmen Alberta Katayama de Gasperazzo
César Henrique de Queiroz Porto
Cláudia Regina Santos de Almeida
Fernando Guilherme Veloso Queiroz
Luciana Mendes Oliveira
Maria Ângela Lopes Dumont Macedo
Maria Aparecida Pereira Queiroz
Maria Nadurce da Silva
Mariléia de Souza
Priscila Caires Santana Afonso
Zilmar Santos Cardoso
REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Carla Roselma Athayde Moraes
Waneuza Soares Eulálio
REVISÃO TÉCNICA
Gisléia de Cássia Oliveira
Káthia Silva Gomes
Viviane Margareth Chaves Pereira Reis
DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
Andréia Santos Dias
Camilla Maria Silva Rodrigues
Sanzio Mendonça Henriques
Wendell Brito Mineiro
CONTROLE DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDO
Camila Pereira Guimarães
Joeli Teixeira Antunes
Magda Lima de Oliveira
Zilmar Santos Cardoso
Diretora do Centro de Ciências Biológicas da Saúde - CCBS/
Unimontes
Maria das Mercês Borem Correa Machado
Diretora do Centro de Ciências Humanas - CCH/Unimontes
Mariléia de Souza
Diretor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas - CCSA/Unimontes
Paulo Cesar Mendes Barbosa
Chefe do Departamento de Comunicação e Letras/Unimontes
Maria Generosa Ferreira Souto
Chefe do Departamento de Educação/Unimontes
Maria Cristina Freire Barbosa
Chefe do Departamento de Educação Física/Unimontes
Rogério Othon Teixeira Alves
Chefe do Departamento de Filosofi a/Unimontes
Alex Fabiano Correia Jardim
Chefe do Departamento de Geociências/Unimontes
Anete Marília Pereira
Chefe do Departamento de História/Unimontes
Claudia de Jesus Maia
Chefe do Departamento de Estágios e Práticas Escolares
Cléa Márcia Pereira Câmara
Chefe do Departamento de Métodos e Técnicas Educacionais
Káthia Silva Gomes
Chefe do Departamento de Política e Ciências Sociais/Unimontes
Carlos Caixeta de Queiroz
Ministro da Educação
Renato Janine Ribeiro
Presidente Geral da CAPES
Jorge Almeida Guimarães
Diretor de Educação a Distância da CAPES
Jean Marc Georges Mutzig
Governador do Estado de Minas Gerais
Fernando Damata Pimentel 
Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Vicente Gamarano
Reitor da Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes
João dos Reis Canela
Vice-Reitor da Universidade Estadual de Montes Claros - 
Unimontes
Antônio Alvimar Souza 
Pró-Reitor de Ensino/Unimontes
João Felício Rodrigues Neto
Diretor do Centro de Educação a Distância/Unimontes
Fernando Guilherme Veloso Queiroz
Coordenadora da UAB/Unimontes
Maria Ângela Lopes Dumont Macedo
Coordenadora Adjunta da UAB/Unimontes
Betânia Maria Araújo Passos
Autoras
Maria de Lourdes Guimarães de Carvalho
Mestre em Letras: Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas 
Gerais (UFMG). Dissertação: A Concordância como Elemento de Coesão textual, 
defendida em 1999. Doutora do Programa de Pós-Graduação em Letras da Pontifícia 
Universidade Católica de Minas Gerais (Convênio DINTER - PUC Minas/ Unimontes 
- FAPEMIG) área de Linguística e Língua Portuguesa. Pós-graduada lato sensu em 
Língua Portuguesa - Redação pela (UFMG) e em Pedagogia pela Universidade 
Estadual de Montes Claros (Unimontes). Pós-Graduada em Mídias na Educação 
Eproinfo/Unimontes. Graduada em Letras - Português e em Pedagogia. Professora 
efetiva do Departamento de Letras da Unimontes. Professora Conteudista e 
Formadora do Curso de Letras Português da Universidade Aberta do Brasil (UAB).
Rosana Cássia Rodrigues Andrade
Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Montes Claros 
(Unimontes). Pós-graduada em Supervisão Pedagógica PUC/BH. Mestre em Educação: 
Formação de Professores pela Universidade de Uberaba (UNIUBE). Dissertação: Prática 
de estágio supervisionado: um estudo das produções científicas no período de 2003 
a 2008. Pós-Graduação em Educação a Distância/CEAD/Unimontes. Doutoranda 
do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Pontifícia Universidade 
Católica de São Paulo (Convênio DINTER - PUC/SP/Unimontes - FAPEMIG). 
Atualmente é efetivo da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), 
professor assistente do Centro de Ciências Humanas (Unimontes) e especialista em 
educação básica na E. E. Professor Esteves Rodrigues. Tem experiência na área de 
Educação, atuando principalmente na formação de professores e estágio curricular 
supervisionado. 
Shirlene dos Passos Vieira Santos
Mestre em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 
(PUC/SP). Especialista em Ciências das Religiões: Metodologia e Filosofia do Ensino 
pelas Faculdades Integradas de Jacarepaguá - FIJ, em Rio de Janeiro - RJ. Graduada 
em Ciências da Religião pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). 
Graduada em Historia pelas Faculdades Integradas do Norte de Minas, em Montes 
Claros - MG. Professora da Universidade Estadual de Montes Claros no Departamento 
de Estágio e Práticas e Coordenadora do Estágio Supervisionado Curso de Ciências da 
Religião. Coordenadora do Sub Projeto de Iniciação à Docência (PIBID) em Ciências 
da Religião, intitulado: Ciências da Religião e Ensino Religioso com a seguinte linha 
de ação: Ensino Religioso e diversidade religiosa. Professora Conteudista do Curso 
de Ciências da Religião da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Professora efetiva da 
Secretaria Municipal de Educação - Disciplina: Ensino Religioso.
Sumário
Apresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
1 Justificativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11
2 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12
3 Fundamentações Teórica do Estágio Supervisionado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13
4 Fases do Estágio: Etapas do Estágio Curricular Supervisionado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18
5 Observações Gerais Referentes às Etapas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .26
6. Redução da Carga Horária de Estágio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27
7 Estratégias de Apoio ao Desenvolvimento do Estágio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .28
8 Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .33
9 Considerações Finais Sobre a Realização do Estágio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .35
Apêndices . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37
Anexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .46
9
Ciências da Religião - Projeto do Estágio Curricular Supervisionado 5º, 6º, 7º e 8º Períodos
Apresentação
Prezado(a) Acadêmico(a) do Curso de Ciências da Religião da UAB/Unimontes, estamos ini-
ciando o Estágio Curricular Supervisionado. Você inicia o período realizando mais uma importan-
te etapa: o Estágio Supervisionado que o acompanhará até a conclusão da licenciatura. Nessa 
fase, você basear-se-á em novas formas lógicas para discutir e entender, diretamente, nas escolas 
de Ensino Fundamental e Médio, o processo educativo. Apresentamos a você o Projeto de Es-
tágio Curricular Supervisionado, que teve como referência o Projeto Pedagógico do Curso de 
Ciências da Religião da UAB/Unimontes e foi elaborado em consonância com o Regulamento Ge-
ral de Estágio Curricular Supervisionado dos Cursos da UAB/Unimontes que baseou-se nos docu-
mentos do Departamento de Estágios e Práticas Escolares (DEPE), aprovados pelo Conselho de 
Ensino Pesquisa e Extensão (CEPEX). Esses documentos norteiam o estágio supervisionado dos 
cursos de licenciatura da Unimontes. O estágio curricular obrigatório é uma atividade privilegia-
da de diálogo crítico com a realidade que favorece a articulação do ensino com pesquisa e ex-
tensão, configurando um espaço formativo do estudante, definido no Projeto Político Pedagógi-
co de cada curso. Ele é realizado pelo estudante com o intuito de ampliar a formação profissional 
por meio de vivências, de experiências próprias da situação profissional. Além de ser um compo-
nente curricular de caráter teórico-prático que proporciona ao estudante a aproximação com a 
realidade profissional, com vistas ao aperfeiçoamento técnico, cultural, científico e pedagógico 
de sua formação acadêmica, no sentido de prepará-lo para o exercício da profissão e da cidada-
nia. Desejamos-lhe muito sucesso em seus estudos!
As autoras.
11
Ciências da Religião - Projeto do Estágio Curricular Supervisionado 5º, 6º, 7º e 8º Períodos
1 Justificativa 
O Estágio Supervisionado do Curso Ciências da Religião da Universidade Estadual de Mon-
tes Claros (Unimontes) constitui-se em um momento especial na formação do licenciando, em 
que se pretende favorecer um maior contato com o real ambiente educacional, buscando propi-
ciar uma reflexão sobre a prática educacional e sobre os sistemas de ensino, sob a supervisão de 
um profissional experiente, de forma que o futuro educador possa visualizar a ‘realidade’ do seu 
futuro ambiente de trabalho in loco e in persona. Revela-se como campo de formação do profes-
sor como sujeito de ação social, mediante atitude investigativa. Para isso, envolve a reflexão e a 
intervenção no âmbito educacional.
 Para que o processo ensino-aprendizagem se complete, faz-se necessário a preparação de 
um acadêmico comprometido com a realidade educacional, tendo como principal referência a 
ser trabalhada a multidisciplinaridade. E o que pretendemos, nessa etapa, é propiciar condições 
para que o estagiário possa ampliar os seus conhecimentos e sua visão do processo educacio-
nal para, futuramente, encaminhar a sua prática de forma lúcida e consciente, bem como realizar 
um trabalho profissional comprometido com a realidade colaborando com sugestões dinâmicas 
e renovadoras. Possibilitando sua experiência com aspectos indispensáveis à construção da iden-
tidade, dos saberes e das posturas específicas ao exercício profissional docente, sendo que cada 
uma das suas fases oportuniza diferentes vivências e experiências.
 Portanto, as atividades a serem realizadas pelo estagiário devem ser diversificadas, ofertan-
do-lhe chances de melhor compreensão de todo o processo de trabalho, de modo a enriquecer 
seu currículo escolar. Isso implica a necessidade da instituição concedente em não designar o 
estagiário apenas para execução de trabalhos operacionais, repetitivos e rotineiros que pouco ou 
nada acrescentam ao seu processo educativo para a cidadania e o trabalho.
Tendo em vista essas considerações, torna-se necessário planejar as atividades de estágio de 
modo a direcionar os acadêmicos estagiários e a nortear as atividades da instituição formadora e 
da instituição concedente. Nesse sentido, justifica-se a importância do presente projeto.
12
UAB/Unimontes
2 Objetivos
2.1 Gerais
Pretende-se que a realização do estágio possibilite:
a. Propiciar aos acadêmicos condições necessárias para que possam articular teoria e prática 
no exercício das atividades do estágio;
b. Aproximar e estreitar as relações de ensino-aprendizagem vivenciadas na universidade em 
situações reais de trabalho, visando promover uma reflexão sobre a prática educacional;
c. Contribuir com a construção de uma concepção holística sobre o papel do educador inseri-
do no sistema educacional e social;
d. Observar e participar do contexto escolar, dentro de uma perspectiva multidisciplinar, pro-
blematizando e experienciando;
e. Colaborar com o desenvolvimento de competências concernentes ao educador, especial-
mente quanto à didática.
2.2 Específicos
Durante o estágio o acadêmico deverá:
a. Levantar um diagnóstico da realidade escolar em suas estruturas físicas e humanas;
b. Vivenciar o cotidiano escolar de forma participativa seja em atividades observativas analíti-
cas, quanto em atividades docentes (regência); 
c. Desenvolver um planejamento do estágio docente em consonância com o currículo e o pla-
no de trabalho da escola-campo (principalmente o Plano de Intervenção Pedagógica);
d. Elaborar e desenvolver um projeto de intervenção pedagógico em vinculação com o Plano 
de Intervenção Pedagógica da escola campo;
e. Realizar a docência assumindo uma postura verdadeira de educador, se envolvendo com os 
problemas encontrados e buscando alternativas para as situações educacionais demanda-
das;
Então, caro(a) acadêmico(a), o estágio permeará a fundamentação teórica e reflexões, a bus-
ca de soluções para os problemas detectados na investigação e, por conseguinte, a elaboração 
de propostas de intervenção na realidade escolar.
13
Ciências da Religião - Projeto do Estágio Curricular Supervisionado 5º, 6º, 7º e 8º Períodos
3 Fundamentações Teórica do 
Estágio Supervisionado
O Estágio Curricular Supervisionado nos Cursos de Licenciatura, presenciais e à distância, é 
obrigatório, constituindo-se assim um requisito indispensável para a conclusão do curso. Deve 
ser realizado em escolas de educação básica e, conforme o Parecer CP/CNE Nº. 9/2001, “deve ser 
vivenciado com tempo suficiente para abordar as diferentes dimensões da atuação profissional” 
(BRASIL, 2001). 
É um processo didático-pedagógico, intencional, que possibilita a formação crítica do edu-
cador (professor) a partir da articulação teoria/prática, por meio de intervenções contextualiza-
das, de caráter emancipatório. Caracteriza-se por um tempo de formação profissional, que deve 
ocorrer no mundo real do trabalho, como componente curricular supervisionado por um docen-
te da Universidade e acompanhado pelo responsável na unidade concedente - escola-campo de 
estágio. 
Conforme orientações do Conselho Nacional de Educação (2001), o estágio supõe uma re-
lação pedagógica entre alguém que já é profissional reconhecido em um ambiente institucional 
de trabalho e um aluno estagiário (BRASIL, 2001).
Os Cursos de Licenciatura oferecidos pela Unimontes apresentam o Estágio Supervisionado 
distribuído conforme seus projetos pedagógicos. Por meio dele, busca-se a formação profissio-
nal voltada para a promoção da cidadania e como espaço de consolidação dos conteúdos teóri-
cos das disciplinas, pedagógicas e fundamentos da educação, trabalhadas nos anos de formação 
acadêmica. A culminância se dá com a prática docente dos futuros profissionais, numa perspecti-
va de continuidade, em que o curso de graduação apenas iniciaesse processo.
Dessa forma, o estagiário deve ter a oportunidade de vivenciar situações concretas do co-
tidiano educacional e, simultaneamente, articular a teoria e a prática, adquirindo subsídios para 
questionamentos e reflexões sobre o objetivo, o conteúdo e a forma que envolve o processo en-
sino-aprendizagem. Deve, ainda, empreender questionamentos e reflexões sobre a organização 
administrativa e pedagógica da escola, relevantes para o desenvolvimento de atividades de pes-
quisa. Conforme afirmam Vieira, Almeida e Oliveira:
A pesquisa nos cursos de licenciatura, como princípio para formação dos futuros 
professores, se traduz de um lado, pela possibilidade dos acadêmicos desenvol-
verem postura e habilidades de pesquisador a partir das situações acadêmicas, 
elaborando projetos que lhes permitam, ao mesmo tempo, compreender e pro-
blematizar a realidade em que estão inseridos e, por outro lado, na mobilização 
de pesquisas que permitam a ampliação e análise dos contextos onde as práti-
cas pedagógicas se realizam. Assim, pressupõe-se que o acadêmico construa um 
novo conhecimento na relação entre as explicações existentes e os dados novos 
que a realidade impõe e que são percebidos na postura investigativa (VIEIRA, 
ALMEIDA e OLIVIERA, 2010, p.3).
As atividades de pesquisa deverão proporcionar ao estagiário o repensar da teoria e da prá-
tica, de forma a desenvolver a reflexão sobre sua atividade profissional. Para isso, ele deve ir além 
do conhecimento enciclopédico e colocar a escola numa perspectiva de “local múltiplo”, de expe-
riências sociais, de modo a tornar a prática pedagógica uma constate releitura da ação.
É nesse sentido que os Cursos de Licenciatura da Unimontes propõem que os acadêmicos 
se apropriem de forma crítica e criativa, do saber universal acumulado e sistematizado ao longo 
do pensamento humano. Além disso, preveem que o acadêmico seja reflexivo e participe efeti-
vamente da prática relacionada ao ensino, fazendo jus ao objetivo maior das licenciaturas que é 
licenciar para o exercício da docência.
Sendo assim, o Estágio Supervisionado é atividade de ensino-aprendizagem e não simples 
preparação para o mercado de trabalho. Deve, portanto, ser realizado considerando-se a Institui-
ção de Ensino Superior e os campos de estágio como locais de formação pessoal e profissional 
que possibilitam ao acadêmico, o desenvolvimento de habilidades de pensamento para que ele 
possa aprender a fazer uma leitura da realidade circundante, de forma autônoma, crítica e criati-
va e que, por meio de um processo reflexivo, possa propor possíveis soluções para os problemas 
identificados.
14
UAB/Unimontes
Sendo parte integrante do processo educacional o estágio carrega, em si, a possibilidade de 
articulação ensino, pesquisa e extensão, no estreitamento das relações com a sociedade, apro-
fundando a inserção crítica da Universidade na realidade social. Nesse sentido, a proposta é que, 
através de situações reais, ocorra o conhecimento e o enfrentamento, curto e gradual, do mundo 
do trabalho, unindo a teoria e a prática.
O contato direto e o atendimento das demandas da comunidade deverão engajar o acadê-
mico na realidade escolar vigente, oferecendo-lhe possibilidade de perceber os desafios da car-
reira do magistério, a reflexão sobre a profissão professor, a investigação do fenômeno “sala de 
aula” e a análise da prática educativa. 
O Estágio, sob tal concepção, busca uma dinâmica dialética de construção da formação do-
cente que não se contente em conhecer e interpretar, mas que deseje intervir pela práxis (prática 
com reflexão crítica), de modo a ultrapassar os interesses imediatos de formação inicial. Diante 
do espaço educacional investigado pretende-se que o estagiário proponha alternativas, partici-
pe do movimento de reconstrução, através da formação continuada dos sujeitos, em prol de um 
projeto social possível que, como já sugerido, envolva direitos sociais, justiça social, cidadania e 
um espaço público qualificado. Nesse contexto, não há como separar o estágio da pesquisa e da 
extensão.
Conforme relatório de pesquisa realizado por professores pesquisadores da Unimontes, o 
Estágio Supervisionado permite ao acadêmico a aquisição da consciência sobre o aprender e o 
ensinar, sobre quem aprende e quem ensina (UNIMONTES, 2008). Assim sendo, Trata-se de uma 
perspectiva que tem em vista os desafios que se fazem presentes na educação de pessoas para 
uma solidariedade efetiva, que se comprometam com os valores humanos e com uma ética em 
favor da vida, da liberdade e da cidadania plena.
 A proposta de estágio nos cursos presenciais e naqueles oferecidos por meio da Universida-
de Aberta do Brasil (UAB), no âmbito da Unimontes, configura-se, assim, conforme a abordagem 
de Freire (2009), quando aponta para as relações indissociáveis entre ensino e pesquisa: 
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que-fazeres se encon-
tram um no corpo do outro. Enquanto ensino contínuo buscando, reprocurando. 
Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso 
para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso 
para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade 
(FREIRE, 2009, p. 29).
É nessa relação e nesse ambiente que ocorrerão as experiências práticas de contato e ação 
do estagiário com seu campo de atuação profissional.
3.1 Aspectos Legais do Estágio
O Estágio Supervisionado nos Cursos de Licenciatura da Unimontes está previsto no Projeto 
Pedagógico de cada curso e é realizado conforme o Regulamento elaborado pelo Departamento 
de Estágios e Práticas Escolares (DEPE), responsável pelas disciplinas de Prática de Ensino, Prática 
de Formação e Estágio Supervisionado dos cursos de licenciatura. 
A regulamentação segue o proposto pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - 
LDBN nº 9.394/96 que no Artigo 82, determina que os sistemas de ensino estabelecerão as nor-
mas para a realização dos estágios dos alunos matriculados no ensino médio ou superior em sua 
jurisdição (BRASIL, 1996). Foi dada especial atenção à Lei nº. 11.788, aprovada pelo Congresso 
Nacional e que define regras para estágios e explicita em seu Art. 1º:
Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de 
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que 
estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de 
educação profissional, de Ensino Médio, da educação especial e dos anos finais 
do Ensino Fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e 
adultos (BRASIL, 2010).
Nesse sentido, o estágio supervisionado, como ato educativo, exige que a escola trabalhe 
didaticamente com os estagiários, em relação ao planejamento, ao desenvolvimento, à avaliação 
e aos resultados das atividades por eles desenvolvidas, e realização não acarreta vínculo empre-
15
Ciências da Religião - Projeto do Estágio Curricular Supervisionado 5º, 6º, 7º e 8º Períodos
gatício de qualquer natureza, desde que sua prática esteja em conformidade com a Lei 11.788 de 
25/09/2008 (BRASIL, 2008).
Na elaboração do Regulamento, o DEPE considerou ainda: o Parecer CP/CNE 21/2001 que 
prevê o estágio como um componente obrigatório da organização curricular das licenciaturas, 
sendo uma atividade articulada com a prática de ensino e com as atividades de trabalho acadê-
mico e a Resolução CNE nº. 01/2002, que estabelece as “Diretrizes curriculares nacionais para a 
formação de professores de educação básica, nível superior, curso de licenciatura, de graduação 
plena”; a Resolução CNE nº. 02/2002 - que, além de instituir a carga horária dos cursos, menciona 
a carga horária de 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas 
ao longo do curso e 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do iní-
cio da segunda metade do curso (BRASIL, 2001).
Foi observada também a Resolução CEE/MG nº. 447/2002,já que é a legislação estadual que 
dispõe sobre a duração da carga horária dos cursos de licenciatura de graduação plena, de for-
mação de professores para a educação básica em nível superior, além da consulta obrigatória às 
Diretrizes Curriculares Nacionais, específicas de cada curso, emanadas pelo MEC (MINAS GERAIS, 
2002).
3.2 Duração e Fases do Estágio 
Conforme sugerido pelo regulamento de estágio do DEPE e de acordo com os Projetos Pe-
dagógicos dos Cursos de Educação à Distância (UAB), para a consecução da proposta de estágio:
Propõe-se que as atividades se iniciem no Curso com tempo suficiente para os 
acadêmicos-estagiários acompanharem a rotina do trabalho durante um perío-
do em que eles possam não só conhecer, caracterizar e problematizar a institui-
ção, as suas esferas de atuação e a sua práxis, mas possam, também, avaliar o 
desenvolvimento de propostas, a dinâmica dos grupos, as diferentes dimensões 
do trabalho inerentes ao magistério e ao processo pedagógico (UNIMONTES, 
2008, p. 30).
Para isso, propõe-se uma carga horária total de 480 horas de estágio, distribuídas a partir 
do 5° período, compondo atividades desenvolvidas pelo professor formador e pelo acadêmico 
no campo de estágio conforme o Projeto Pedagógico de cada curso, observando-se as seguintes 
fases:
Quadro 1 - Carga horária do Estágio Curricular Supervisionado
Disciplina do Estágio Carga Horária
5º Estágio Supervisionado I 120 Horas
6º Estágio Supervisionado II 120 Horas
7º Estágio Supervisionado III 120 Horas
8º Estágio Supervisionado IV 120 Horas
Carga horária total do Estágio: 480 horas
Fonte: Projeto Político Pedagógico - UAB/Unimontes, 2010.
Cada uma das etapas do estágio ocorrerá na forma de pesquisa e, para isso tanto, deve ser 
planejada, executada e finalizada com um relatório técnico conclusivo. 
Ao término da etapa de Docência, deve ser elaborado um relatório contendo o registro dos 
procedimentos e estratégias utilizadas no estágio com impressões pessoais da sua experiência 
na escola.
A sua admissão como estagiário na escola campo do estágio somente poderá se efetuar 
após ter seu projeto de estágio aprovado pelo seu tutor presencial e esta com a instrumentaliza-
ção necessária (documentos referentes a cada etapa). 
16
UAB/Unimontes
3.2.1 Ementário do Estágio Curricular Supervisionado
Quadro 2 - Ementário do Estágio Curricular Supervisionado - 5º Período
Disciplina: 
Estágio Supervisionado I - 5º Período
Departamento: 
Estágios e Práticas Escolares CH: 120
Ementa:
Articulação dos conteúdos programáticos de cada uma das dificuldades deste período com a 
prática pedagógica, fazendo uma síntese integradora, numa perspectiva educacional interdis-
ciplinar, transdiciplinar, multidisciplinar e pluridisciplinar. Caracterização de escolas públicas e 
particulares.
Bibliografia Básica: 
PERRENOUD, P. 10 novas competências para ensinar. Trad. Patrícia Chittoni Ramos. Porto 
Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
PIMENTES, Maria a Glória. O professor em construção. Campinas: Papirus, 1993
Fonte: Projeto político pedagógico do curso de licenciatura em Ciências da Religião - Modalidades a Distância - Unimontes, 
2010.
Quadro 3 - Ementário do Estágio Curricular Supervisionado - 6º Período
Disciplina: 
Estágio Supervisionado II - 6º Período
Departamento: 
Estágios e Práticas Escolares CH: 120
Ementa:
Enfoque sobre a investigação em sala de aula. Observação de aulas em escolas municipais, es-
taduais e particulares. Problematização sobre a observação.
Bibliografia Básica: 
HERNANDEZ, Fernando. et al. Aprendendo com as inovações nas escolas. Porto Alegre-RS: 
Artes Médicas Sul, 2000.
LELLIS, Isabel Alice O. M. A formação do professor para a escola básica: tendências e pers-
pectivas. Cadernos Cedes, v. 17. p. 27-36, set. 1986.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS. Conteúdo básico comum. Ensino 
Médio. Belo Horizonte: SEE, 2005.
Fonte: Projeto político pedagógico do curso de licenciatura em Ciências da Religião - Modalidades a Distância - Unimontes, 
2010.
Quadro 4 - Ementário do Estágio Curricular Supervisionado - 7º Período
Disciplina: 
Estágio Supervisionado III - 7º Período
Departamento: 
Estágios e Práticas Escolares CH: 120
Ementa:
Elaboração de Projeto para atuação no ensino desenvolvido em Ciências da Religião. Regência 
no Ensino Fundamental.
Bibliografia Básica: 
DEMO, Pedro. Professor do futuro e reconstrução do Conhecimento. Petrópolis-RJ: Vozes, 
2004.
FREIRE, M. Observação, registro, reflexão: instrumentos metodológicos I. São Paulo: Espaço 
Pedagógico, 1996.
PICONEZ, S. C. B. A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas: Papirus, 1992.
Fonte: Projeto político pedagógico do curso de licenciatura em Ciências da Religião - Modalidades a Distância - Unimontes, 
2010.
17
Ciências da Religião - Projeto do Estágio Curricular Supervisionado 5º, 6º, 7º e 8º Períodos
Quadro 5 - Ementário do Estágio Curricular Supervisionado - 8º Período
Disciplina: 
Estágio Supervisionado IV - 8º Período
Departamento: 
Estágios e Práticas Escolares CH: 120
Ementa:
Regência na Educação Básica. Participação e registro sistemático do cotidiano da sala de aula 
do Ensino Fundamental na totalidade seus aspectos. Identificação e registro de problema na 
aprendizagem de no ensino fundamental; Apoio ao professor Cientista da Religião 6º a 9º ano 
na preparação e execução de material didático e aulas; elaboração de projetos de intervenção 
pedagógica de acordo com a necessidade e interesse da escola; observação e descrição do 
perfil do professor da disciplina.
Bibliografia Básica: 
MARTINS, Mirian Celeste, PISCOQUE, Gisa, GUERRA, M. Terezinha Telles. Didática de Ensino 
de Artes: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: Editora FTD, 1998.
PERRENOUD, P. 10 novas competências para ensinar. Trad. Patrícia Chittoni Ramos. Porto 
Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
PIMENTES, Maria a Glória. O professor em construção. Campinas: Papirus, 1993.
Fonte: Projeto político pedagógico do curso de licenciatura em Ciências da Religião - Modalidades a Distância - Unimontes, 
2010.
18
UAB/Unimontes
4 Fases do Estágio: Etapas do 
Estágio Curricular Supervisionado
4.1 Etapa de Observação e Contextualização da Escola - 5º Período
O objetivo dessa etapa do estágio é colocar você, estagiário, frente à realidade escolar. Pro-
cure inteirar-se do Projeto Pedagógico da escola e identifique a filosofia adotada pela mesma e o 
papel social exercido por ela como instituição inserida em uma determinada comunidade. Nesse 
momento, objetiva-se sua familiarização com o desenvolvimento do processo ensino-aprendiza-
gem, bem como com a estrutura e o funcionamento da unidade escolar campo de estágio.
A fase de observação e contextualização deve ser realizada por meio de pesquisa cujo pro-
jeto deve ser elaborado, em equipe de dois (02) ou três (03) elementos, de acordo com o Projeto 
Geral de Estágio Curricular Supervisionado dos Cursos de Educação a Distância - UAB/Unimontes 
(2008), tendo em vista:
•	 Reconhecimento de diferentes espaços educacionais e do funcionamento 
dos diversos setores das escolas de Ensino Fundamental e Médio. 
•	 Observação das atividades extraclasse.
•	 Conhecimento do conteúdo programático das séries.
•	 Procedimentos de ensino utilizados.
•	 Processos de avaliação do ensino e da aprendizagem.
•	 Principais dificuldades encontradas por professores e alunos.
•	 Caracterização dos agentes educacionais (UNIMONTES, 2008, p.21).
A finalização dessa etapa dar-se-á com a escrita de um Relatório Técnico e com a discussão 
dos resultados da pesquisa nos Fóruns, Seminários e Chats específicos.
OBJETIVOS
Geral: Familiarizar o estagiário, antes de sua prática docente, com o desenvolvimento do 
processo ensino-aprendizagem, bem como com a estrutura e o funcionamento da unidade esco-
lar campo de estágio.
Específicos:
•	 Realizar um diagnóstico da realidade da escola-campo do estágio, identificando sua filosofia 
e seu papel social como instituição, inserida em uma determinadacomunidade;
•	 Posicionar-se como futuro profissional do ensino, buscando e indicando alternativas para os 
problemas encontrados na prática educativa, na escola-campo do estágio.
No desenvolvimento dessas atividades do 5º período você poderá levantar temas e proble-
mas.
Esse levantamento será de suma importância ao término da observação para descrevê-la. 
Apresentando a realidade educacional e as dificuldades alternativas e soluções encontradas.
4.1.1 Operacionalização do Estágio Curricular Supervisionado - 5º 
Período
Quadro 6 - Operacionalização do Estágio Curricular Supervisionado - 5º Período
ATIVIDADES C/H OBJETIVOS
Discussão e elaboração do 
projeto de pesquisa da etapa 
de caracterização.
20h Instrumentalizar-se para a realização da etapa de 
estágio: observar todas as etapas de um projeto.
Realização de estudos e pes-
quisas teóricas.
15h Definir e escrever o referencial teórico do projeto 
19
Ciências da Religião - Projeto do Estágio Curricular Supervisionado 5º, 6º, 7º e 8º Períodos
Apresentação do Projeto de 
Estágio
04h Apresentar as habilidades de planejamento para 
atuação significativa dos objetivos e procedimen-
tos adequados ao ensino do Ensino Religioso. 
Visita a escola
Apresentar-se à escola devi-
damente documentada (Carta 
de Apresentação, Declaração 
de Aceite e Ficha de Carga 
Horária)
02h Apresentar-se à escola e estabelecer vínculo para 
oficializar o estágio e
Estabelecer o vínculo com a escola oficializando o 
estágio.
Realização de pesquisa de 
campo: Observação da reali-
dade escolar, levantamento de 
dados, delineamento do perfil 
da clientela, realização de 
entrevistas.
Caracterização física da esco-
la e do quadro de pessoal.
Identificação de dificuldades 
mais comuns.
Estudo de documentos.
25h Reconhecer os diferentes espaços educacionais e o 
funcionamento dos diversos setores das escolas de 
Ensino Fundamental e Médio.
Inteirar-se da realidade da escola, descrevendo 
suas características físicas, estruturais e funcionais.
Observar e conhecer atividades: conteúdo pro-
gramático das séries, procedimentos de ensino 
utilizados, processos de avaliação do ensino e da 
aprendizagem.
Caracterizar o quadro de pessoal e a clientela, con-
siderando os aspectos econômico, social e cultural.
Identificar e analisar a organização da escola 
quanto aos aspectos: índice de evasão e de repe-
tência, dificuldades de ensino, utilização dos PCN/
CBC, resultados do SIMAVE, participação/execução 
de outros projetos e/ou programas.
Conhecer a documentação oficial da escola (Regi-
mento Escolar, PDE, PP).
Observação da sala de aula no 
Ensino Fundamental ou Médio.
20h Identificar as principais dificuldades encontradas 
pelos agentes: professores e alunos.
Discussão dos resultados com 
o docente tutor presencial 
e participação nos fóruns e 
chats.
10h Verificar e acompanhar o desenvolvimento do 
estágio.
Escrita do relatório final.
Registros sistematizados nas 
fichas.
20h Elaborar o relatório científico.
Registrar de modo sistemático as atividades para 
Comprovar o estágio.
Seminário de Estágio. 04h Descrever e discutir a realidade educacional, 
relatando as dificuldades alternativas e soluções 
encontradas.
Carga horária total: 120h
Fonte: Projeto Político Pedagógico do curso de licenciatura em Ciências da Religião - Modalidades a Distância - Unimontes, 
2010.
De acordo com o Projeto de Curso de Ciências da Religião da UAB/Unimontes, durante a 
fase de observação e contextualização da escola, é importante que você participe nas salas vir-
tuais e nos plantões presenciais, das discussões sobre a realidade observada e caracterizada.
4.2 Etapa de Co-Participação Docente - 6º Período
OBJETIVOS
Gerais:
•	 Oportunizar a interação do estagiário com situações reais do trabalho pedagógico, tendo 
como perspectiva o desenvolvimento do pensamento crítico-reflexivo e de atitudes favorá-
veis à aprendizagem significativa, pessoal e dos alunos na escola-campo do estágio;
20
UAB/Unimontes
•	 Favorecer o desenvolvimento da responsabilidade social e política do licenciando com o sis-
tema educacional;
•	 Possibilitar o desenvolvimento das competências exigidas na prática profissional, no âmbito 
da Educação Básica.
Específicos:
•	 Proceder a um diagnóstico da realidade educacional e escolar, na escola-campo do estágio;
•	 Elaborar projeto de intervenção na realidade escolar com base no diagnóstico realizado; 
•	 Participar, no cotidiano das escolas, de atividades variadas, quer observando ou executan-
do-as;
•	 Analisar criticamente a prática pedagógica no contexto escolar, situando o seu papel e as 
suas atribuições como profissional da educação;
•	 Vivenciar a experiência docente.
Nesta fase, você deverá elaborar um Projeto de Intervenção na realidade da sala de aula 
(elaboração e desenvolvimento de projeto e/ou oficina pedagógica) para acompanhamento, ob-
servação e monitoramento do professor regente da disciplina Ensino Religioso.
Em seu projeto, deve estar prevista a atividade de levantamento de uma possibilidade de 
intervenção, por meio de ações planejadas, conforme o que observar ou que a escola demandar.
De acordo com o Projeto Geral de Estágio Curricular Supervisionado dos Cursos de Educa-
ção a Distância - UAB/Unimontes (2008, p.21), durante essa fase está prevista, ainda, a participa-
ção em atividades de planejamento, atividades de avaliação e demais atividades de ensino, por 
meio das seguintes ações:
•	 Observação da regência;
•	 Elaboração e desenvolvimento de projetos e/ou oficinas pedagógicas de atividades específi-
cas de ensino e cultura;
•	 Seleção de textos e material didático adequado às diferentes situações de aprendizagem da 
disciplina;
•	 Seleção, aplicação e correção de exercícios e provas;
•	 Planejamento e acompanhamento de turmas em atividades extraclasse;
•	 Participação em atividades diversificadas;
•	 Montagem de murais e cartazes;
•	 Participação (como ouvinte) em reuniões de pais, conselhos de classe, administrativas, etc.
•	 Colaboração em reuniões festivas, excursões, etc.
Você pode complementar esta fase do estágio desenvolvendo atividades, como:
•	 Levantamento bibliográfico da disciplina;
•	 Análise de livros didáticos;
•	 Estudo do sistema de avaliação da escola;
•	 Observação de aspectos pontuais relativos aos conteúdos específicos;
•	 Observação das questões disciplinares;
•	 Observação da inserção e participação dos pais e da comunidade, entre outros.
A realização dessas atividades é importante para que você passe a conhecer as especifici-
dades delas como também para o levantamento de temas para pesquisa de TCC. De acordo com 
o Projeto do Curso de Ciências da Religião da UAB/Unimontes, durante a fase de observação da 
sala de aula, você participará, sob a orientação do docente tutor presencial, do docente tutor a 
distância, dos docentes orientadores de estágio e com a participação do professor de Trabalho 
de Conclusão de Curso - TCC, (nas salas virtuais e nos plantões presenciais), de discussões sobre a 
realidade caracterizada.
Nesses momentos, você participará da troca de experiências, do estudo e análise, tanto das 
experiências positivas, quanto dos problemas identificados. A partir dessas discussões, você ela-
borará o Plano de Intervenção de um aspecto selecionado.
Concomitante ao desenvolvimento dessa etapa, conforme o PPP dos Cursos da UAB/Uni-
montes, você terá a disciplina TCC. O professor responsável por essa disciplina, juntamente com 
o docente tutor presencial procederão à orientação da elaboração do projeto de TCC. O impor-
tante é que as temáticas sejam levantadas e problematizadas durante o estágio, principalmente, 
na etapa de co-participação.
No desenvolvimento das atividades dessa etapa, você deverá elaborar o projeto de Estágio, 
instrumentalizando com estudos e pesquisas para definir e escrever o referencial teórico do pro-
21
Ciências da Religião - Projeto do Estágio Curricular Supervisionado 5º, 6º, 7º e 8º Períodos
jeto com base e procedimentos adequados ao ensinoreligioso. Observar o professor e monito-
rar na preparação, elaboração e aplicação de atividades, identificando as dificuldades e propondo 
soluções, alem do acompanhamento das turmas extraclasse em atividades diversas. Elaborar um 
projeto de intervenção e executar nas turmas observadas. Culminando no relatório final baseado 
na apresentação da realidade educacional e as dificuldades alternativas e soluções encontradas.
4.2.1 Operacionalização do Estágio Curricular Supervisionado - 6º 
Período 
Quadro 7 - Operacionalização do estágio curricular supervisionado - 6º período 
ATIVIDADES C/H OBJETIVOS
Discussão e elaboração do 
projeto de pesquisa da etapa de 
co-participação docente Reali-
zação de estudos e pesquisas 
teóricas. 
Apresentação do Projeto de 
Estágio.
18h Instrumentalizar-se para a realização da etapa de 
estágio. 
Definir e escrever o referencial teórico do projeto 
com o docente tutor presencial e participação nos 
fóruns e chats.
Apresentar as habilidades de planejamento para 
atuação significativa dos objetivos e procedimen-
tos adequados ao ensino do Ensino Religioso.
Visita a escola - Apresentar-se 
à escola devidamente docu-
mentada (Carta de Apresen-
tação, Declaração de Aceite e 
Ficha de Carga Horária).
02h Apresentar-se à escola e estabelecer vínculo para 
oficializar o estágio e
Estabelecer o vínculo com a escola oficializando o 
estágio.
Observação da sala de aula do 
professor no Ensino Fundamen-
tal ou Médio.
Monitoração do professor 
regente: seleção; aplicação e 
correção de exercícios e provas.
Acompanhamento de turmas 
em atividades extraclasse, parti-
cipando de atividades diversifi-
cadas, colaborando em reuniões 
festivas, excursões, etc.
Montagem de murais e carta-
zes.
Participação (como ouvinte) 
em reuniões de pais, conselhos 
de classe, administrativas, etc.
40h Inteirar-se do processo e ensino-aprendizagem 
de Ensino Religioso no Ensino Fundamental e/ou 
Médio.
Observar aspectos tais como: Conteúdos minis-
trados; trabalho com mapas; condução da discipli-
na dos alunos em sala de aula, etc.
Identificar dificuldades e propor soluções. Familia-
rizar-se com as atividades de sala de aula.
Monitorar o professor regente em atividades 
extraclasse para adquirir conhecimentos e prática 
referentes a essas atividades.
Intervir no processo de ensino- aprendizagem 
vivenciando a experiência profissional.
Levantar temáticas para desenvolver a atividade 
de pesquisa do TCC.
Elaboração do projeto de 
Intervenção
10h Planejamento da intervenção: projetos e oficinas 
pedagógicas de atividades específicas de ensino 
e cultura; seleção de textos e materiais didáticos 
adequados às diferentes situações de aprendiza-
gem da disciplina. 
Execução do Projeto de Inter-
venção
15h Executar o Projeto de Intervenção na escola-
-campo.
Discussão dos resultados com o 
docente tutor presencial e parti-
cipação nos fóruns e chats.
10h Problematizar a realidade educacional.
Discutir, propor e relatar alternativas e soluções.
22
UAB/Unimontes
Seminário de Estágio 05h Descrever e discutir a realidade educacional, 
relatando as dificuldades alternativas e soluções 
encontradas.
Relatórios parciais e relatório 
final.
Registros do estágio: sistema-
tizados.
Documentos comprobatórios 
do estágio. Registro das fichas.
20h Registrar de modo sistemático as atividades de 
estágio.
Elaborar o Relatório Técnico final. 
Comprovar o estágio.
Carga horária total: 120h
Fonte: Projeto político pedagógico do curso de licenciatura em Ciências da Religião - Modalidades a Distância - Unimontes, 
2010.
4.3 Etapa de Docência 
Para essa etapa, dispensa-se a Caracterização da escola desde que o estágio seja realizado 
na mesma escola das etapas anteriores. 
Nessa fase, você volta à escola-campo do estágio, observação e monitoramento do profes-
sor regente da disciplina Ensino Religioso. Recebe as temáticas a ser regida e, em comum acordo 
com a direção e com os professores, elabora um Planejamento de Ensino para a Educação Bási-
ca – anos iniciais, no 7º período e para os anos finais e ensino médio, no 8º período. A Regência, 
propriamente dita, terá neste período uma carga horária de 40 horas. 
O professor regente de classe ou da disciplina da escola-campo de estágio se co-responsabi-
lizará pelo acompanhamento e por sua avaliação como estagiário.
(*) Você poderá desenvolver uma parte do exercício da regência por meio de projetos de 
intervenção pedagógica pontual, na escola-campo de estágio, ou em outras escolas da comuni-
dade.
Todas as experiências e etapas vivenciadas durante a realização do estágio devem ser pro-
blematizadas para reflexões posteriores e/ou propostas de trabalho de pesquisa de TCC.
4.3.1 Etapa 3 - Docência nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental - 
(1º ao 5º ano) até o 7º Ano do Ensino Fundamental
OBJETIVOS
Gerais:
•	 Propiciar condições para que os licenciados possam articular teoria e prática, tendo a teoria 
como guia da ação transformadora;
•	 Oportunizar a interação do estagiário com situações reais do trabalho pedagógico, tendo 
como perspectiva o desenvolvimento do pensamento crítico-reflexivo e de atitudes favorá-
veis à aprendizagem significativa, pessoal e dos alunos na escola-campo do estágio;
•	 Favorecer o desenvolvimento da responsabilidade social e política do licenciando com o sis-
tema educacional;
•	 Possibilitar o desenvolvimento das competências exigidas na prática profissional, no âmbito 
da educação básica.
Específicos:
•	 Proceder a um diagnóstico da realidade educacional e escolar, na escola-campo do estágio;
•	 Elaborar e executar projeto de ensino para a realidade observada;
•	 Participar, no cotidiano das escolas, de atividades variadas, quer observando ou executan-
do-as;
•	 Analisar criticamente a prática pedagógica no contexto escolar, situando o seu papel e as 
suas atribuições como profissional da educação;
•	 Vivenciar a experiência docente;
DICA
O acadêmico deverá 
utilizar a experiência do 
estágio levantamento 
e registro de temáticas 
para desenvolver a 
atividade de pesquisa 
do TCC. Nesse intento, 
no desenvolvimento 
de observação, estudos 
e pesquisas referentes 
às visitas as escolas de 
Ensino Fundamental e 
Ensino Médio, de Educa-
ção Especial e Inclusiva, 
ONGs (que oferecem 
projetos educacionais 
devidamente reco-
nhecidos) e Projetos de 
Educação de Jovens e 
Adultos.
DICA
Você poderá realizar a 
regência no 7º período 
nos anos iniciais (caso 
seu município tenha 
professores específicos 
nessa situação) e até 
o 7º ano do Ensino 
Fundamental. Já no 
8º período, a regência 
poderá acontecer nos 
dois anos finais do 
Ensino Fundamental (8º 
e 9º ano), bem como no 
Ensino Médio, também 
caso as escolas do seu 
município ofereçam.
23
Ciências da Religião - Projeto do Estágio Curricular Supervisionado 5º, 6º, 7º e 8º Períodos
•	 Posicionar-se como futuro profissional do ensino, buscando e indicando alternativas para os 
problemas encontrados na prática educativa, na escola-campo do estágio.
No desenvolvimento das atividades dessa etapa você deverá elaborar o projeto de Estágio, 
instrumentalizando com estudos e pesquisas para definir e escrever o referencial teórico do pro-
jeto com base e procedimentos adequados ao ensino religioso. 
Observar a sala de aula para análise e registro sistematizado do ensino-aprendizagem de 
Ensino Religioso no ensino fundamental (1º ao 7º ano). 
Planejar e reger as aulas e/ou projetos Estudo e elaboração de planos e/ou projetos de en-
sino para intervir por meio da regência identificando as dificuldades e propondo soluções, alem 
do acompanhamento das turmas extraclasse em atividades diversas. Culminando no relatório fi-
nal baseado na apresentação da realidade educacional e as dificuldades alternativas e soluções 
encontradas.
4.3.2 Operacionalização do Estágio Curricular Supervisionado - 7º 
Período 
Quadro 8 - Operacionalização do estágio curricular supervisionado - 7º período 
ATIVIDADES C/H OBJETIVOS
Apresentação do projeto de estágio04h Apresentar o Projeto de Intervenção com 
o docente tutor presencial e participação nos 
fóruns e chats.
Apresentação à direção da escola, 
documentado com (Carta de Apre-
sentação e Declaração de Aceite) 
para e estabelecimento formal do 
compromisso de aceitação para o de-
senvolvimento da etapa de docência.
02h Estabelecer vínculo para a realização do está-
gio da etapa;
Estabelecer contato com o professor regente 
para elaboração de cronograma das atividades
Observação da sala de aula, estudo, 
análise e registro sistematizado do 
ensino-aprendizagem de Ensino 
Religioso no ensino fundamental (1º 
ao 7º ano)
20h Conhecer o espaço da sala de aula, observan-
do o desenvolvimento das atividades cotidia-
nas, a reação dos alunos frente ao aprendizado, 
a disciplina etc.
Entender que o ato de ensinar adquire maior 
significado quando considerado em relação à 
estrutura e à realidade social da escola.
Planejamento de aulas e/ou proje-
tos Estudo e elaboração de planos e/
ou projetos de ensino para intervir 
por meio da regência
10h Desenvolver habilidades de planejamento 
para atuação significativa.
Selecionar objetivos e procedimentos adequa-
dos o ensino de Ensino Religioso
Regência de aulas no ensino funda-
mental do 1º ao 7º ano.
40h Vivenciar a prática profissional no ensino 
fundamental.
Utilizar os conhecimentos teórico-práticos 
específicos adquiridos ao longo do curso.
Vivência da Realidade Escolar
Participação em reuniões adminis-
trativas, pedagógicas, módulos II, 
eventos culturais e outras atividades 
de ensino.
10h Conhecer e vivenciar as diversas atividades 
desenvolvidas no âmbito das escolas.
Participação em eventos como 
seminários, palestras, congressos e 
outros eventos de natureza científica 
e/ou pedagógica realizados pela 
escola-campo do estágio.
10h Participar das atividades de aperfeiçoamento 
pessoal com vistas à aquisição do hábito de 
formação continuada.
24
UAB/Unimontes
Discussão dos resultados com o do-
cente tutor presencial e participação 
nos fóruns e chats.
10h Problematizar a realidade educacional.
Discutir; propor e relatar alternativas e solu-
ções.
Seminário de Estágio 04h Descrever e discutir a realidade educacional, 
relatando as dificuldades alternativas e solu-
ções encontradas
Documentação do Estágio
Registros sistematizados das ativi-
dades de estágio (preenchimento 
das fichas e elaboração do relatório 
final).
10h Registrar de modo sistemático as atividades 
de estágio.
Comprovar a realização do estágio.
Elaborar Relatório Científico.
Carga horária total: 120h
Fonte: Projeto político pedagógico do curso de licenciatura em Ciências da Religião - Modalidades a Distância - Unimontes, 
2010.
Obs: As 40 horas de regência no ensino fundamental (1º ao 7º ano) são obrigatórias. Elas po-
dem, contudo, ser distribuídas entre a regência na sala de aula da escola-campo de estágio e em 
projetos na própria escola ou em outras escolas da comunidade.
4.3.3 Operacionalização da Etapa de Docência - 8º Período - 
Docência nos Anos Finais do Ensino Fundamental E Ensino Médio 
(8º ao 9º Ano e Ensino Médio)
OBJETIVOS
Gerais:
•	 Propiciar condições para que os licenciados possam articular teoria e prática, tendo a teoria 
como guia da ação transformadora;
•	 Oportunizar a interação do estagiário com situações reais do trabalho pedagógico, tendo 
como perspectiva o desenvolvimento do pensamento crítico-reflexivo e de atitudes favorá-
veis à aprendizagem significativa, pessoal e dos alunos na escola-campo do estágio;
•	 Favorecer o desenvolvimento da responsabilidade social e política do licenciando com o sis-
tema educacional;
•	 Possibilitar o desenvolvimento das competências exigidas na prática profissional, no âmbito 
do Ensino Fundamental.
Específicos:
•	 Proceder a um diagnóstico da realidade educacional e escolar do ensino médio, da escola-
campo do estágio;
•	 Elaborar e executar projeto de ensino para a realidade observada;
•	 Participar, no cotidiano das escolas, de atividades variadas, quer observando ou executan-
do-as;
•	 Analisar criticamente a prática pedagógica, no contexto escolar, situando o seu papel e as 
suas atribuições como profissional da educação;
•	 Vivenciar a experiência docente;
•	 Posicionar-se como futuro profissional do ensino, buscando e indicando alternativas para os 
problemas encontrados na prática educativa, na escola-campo do estágio.
No desenvolvimento das atividades dessa etapa, você deverá elaborar o projeto de Estágio, 
instrumentalizando com estudos e pesquisas para definir e escrever o referencial teórico do pro-
jeto com base e procedimentos adequados ao ensino religioso. 
Observar a sala de aula para análise e registro sistematizado do ensino-aprendizagem de 
Ensino Religioso no Ensino Fundamental (8º ao 9º ano) e Ensino Médio. 
Planejar e reger as aulas e/ou projetos Estudo e elaboração de planos e/ou projetos de en-
sino para intervir por meio da regência identificando as dificuldades e propondo soluções, alem 
do acompanhamento das turmas extraclasse em atividades diversas. Culminando no relatório fi-
25
Ciências da Religião - Projeto do Estágio Curricular Supervisionado 5º, 6º, 7º e 8º Períodos
nal baseado na apresentação da realidade educacional e as dificuldades alternativas e soluções 
encontradas.
4.3.4 Operacionalização do Estágio Curricular Supervisionado - 8º 
Período
Quadro 9 - Operacionalização do estágio curricular supervisionado - 8º período 
ATIVIDADES C/H OBJETIVOS
Apresentação do projeto de está-
gio
04h Apresentar o Projeto de Intervenção com 
o docente tutor presencial e participação nos 
fóruns e chats.
Apresentação à direção da escola, 
documentado com (Carta de Apre-
sentação e Declaração de Aceite) 
para e estabelecimento formal do 
compromisso de aceitação para 
o desenvolvimento da etapa de 
docência.
02h Estabelecer vínculo para a realização do está-
gio da etapa.
Estabelecer contato com o professor regente 
para elaboração de cronograma das atividades
Observação da sala de aula, estudo, 
análise e registro sistematizado do 
ensino-aprendizagem de Ensino 
Religioso (6 º ao 9º ano)
20h Levantar os conteúdos e atividades a serem 
planejadas e desenvolvidas.
Informar-se sobre os conteúdos curriculares 
definidos para a série.
Conhecer o espaço da sala de aula, observan-
do o desenvolvimento das atividades cotidia-
nas, a reação dos alunos frente ao aprendizado, 
a disciplina etc.
Entender que o ato de ensinar adquire maior 
significado quando considerado em relação à 
estrutura e à realidade social da escola.
Elaboração e Planejamento da 
unidade e elaboração das ativi-
dades para a regência no Ensino 
Fundamental do 6º ao 9º ano.
20h Organizar o período de regência.
Instrumentalizar-se para a regência de aulas
Regência de aulas nos anos finais 
do Ensino Fundamental (8º ao 9º 
ano) e no Ensino Médio.
40h Vivenciar a prática profissional no ensino 
médio.
Utilizar os conhecimentos teórico-práticos 
específicos adquiridos ao longo do curso.
Discussão dos resultados com o 
docente tutor presencial e partici-
pação nos fóruns e chats.
10h Problematizar a realidade educacional.
Discutir, propor e relatar alternativas e solu-
ções.
Seminário de Estágio. 04h Descrever e discutir a realidade educacional, 
relatando as dificuldades alternativas e solu-
ções encontradas.
Documentação do Estágio.
Registros sistematizados das ativi-
dades de estágio (preenchimento 
de fichas e elaboração do relatório 
final).
20h Registrar de modo sistemático as atividades 
de estágio.
Comprovar a realização do estágio.
Elaborar documento científico.
Carga horária total: 120h
Fonte: Projeto Político Pedagógico do curso de licenciatura em Ciências da Religião - Modalidades a Distância - Unimontes, 
2010.
26
UAB/Unimontes
Obs.: As 40 horas de regência nos anos finais do Ensino Fundamental, nos 8º ao 9º ano, e En-
sino Médio (caso no seu município seja oferecido) são obrigatórias. Elas podem, contudo, ser dis-
tribuídas entre a regência na sala de aula da escola-campode estágio e em projetos na própria 
escola ou em outras escolas da comunidade. 
5 Observações Gerais Referentes 
às Etapas
As etapas de estágio supervisionado Observação e Contextualização da Escola, de Co
-participação docente e de Regência deverão ser distribuídas pelos semestres letivos, confor-
me as especificidades de cada curso, e descritas no Projeto de Estágio de cada um deles.
Cada uma delas deverá ocorrer na forma de pesquisa e, para tanto, deve ser planejada, exe-
cutada e finalizada com um relatório técnico-científico. 
Ao final da etapa de Docência, também deve ser elaborado o relatório constando o registro 
das estratégias e procedimentos, as impressões pessoais e uma autoavaliação.
Pré-requisito: O acadêmico só poderá realizar o estágio do 6º período mediante o cumpri-
mento do estágio do 5º período, ou seja, o cumprimento de um período é sempre pré-requisito 
para o subsequente. A dependência será ofertada sempre no semestre subsequente; portanto, 
somente nessa situação o acadêmico poderá realizar a dependência do estágio concomitante 
com o estágio do período vigente.
27
Ciências da Religião - Projeto do Estágio Curricular Supervisionado 5º, 6º, 7º e 8º Períodos
6. Redução da Carga Horária de 
Estágio
Box 1
Redução da carga horária de estágio
O Regulamento do DEPE, em consonância com a Resolução CEE/MG nº. 447/2002 prevê 
que apenas “Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica poderão 
ter redução de carga horária do estágio curricular supervisionado.” Conforme o parágrafo úni-
co do Regulamento, “A carga horária mínima para a regência propriamente dita, de que trata 
o artigo 24 deste Regulamento, não poderá sofrer redução”. Assim prevê o Regulamento do 
DEPE:
O aluno estagiário, que estiver exercendo a docência, na rede pública ou privada, no 
mesmo período do Estágio Curricular Supervisionado, poderá ter reduzida a carga horária do 
estágio em até 50% do total, observados os seguintes critérios: 
I. O exercício da atividade docente regular na Educação Básica deverá ser devidamente 
comprovado e deverá corresponder ao período de estágio do acadêmico.
II. O pedido de aproveitamento da experiência docente deverá ser protocolado na Secreta-
ria Geral e encaminhado ao Departamento de Estágios e Práticas Escolares - DEPE, para 
análise e expedição de parecer.
III. O parecer, juntamente com a documentação do requerente, será encaminhado ao coor-
denador do respectivo curso, que dará ciência ao aluno(a).
IV. O processo para solicitação de redução de carga horária do Estágio Curricular Supervi-
sionado deverá conter: 
•	 Requerimento devidamente preenchido;
•	 Contagem de tempo, 
•	 Cópia da designação e/ou contrato de trabalho, (cópia xerox da carteira de trabalho, no 
caso de atuação em instituições privadas). 
Fonte: DEPE, 2008, p.10.
Declaração de Exercício na Docência, tanto para professor efetivo, quanto para o designado 
ou contratado em instituições públicas ou privadas.
Obs.: No caso dos cursos da UAB, a dispensa do cumprimento de até 240 horas/aula do 
estágio supervisionado, não poderá incluir, nestas, às 80 horas destinadas à regência propria-
mente dita. Com relação ao inciso II, o pedido de Aproveitamento da Experiência Docente deverá 
ser protocolado no Polo e encaminhado ao Controle Acadêmico que o repassará ao Coordena-
dor de Curso (DEPE, 2008).
28
UAB/Unimontes
7 Estratégias de Apoio ao 
Desenvolvimento do Estágio
Tendo em vista as demandas específicas do estágio nos cursos da UAB, algumas especifici-
dades, quanto aos recursos humanos, devem ser observadas:
7.1 Coordenação Geral da UAB
Entre outras atribuições, é o profissional responsável pela intermediação, juntamente com 
os polos, dos procedimentos de estágio entre a universidade e as escolas. É sua atribuição viabili-
zar a exequibilidade das atividades pedagógicas e administrativas, presenciais e à distância. 
7.2 Coordenador de Curso
É o responsável por todas as atividades pedagógicas do curso sob sua coordenação, deven-
do, juntamente com a coordenação geral, intermediar também a exequibilidade das atividades 
presenciais e a distância, coordenando os demais envolvidos e se fazendo presente nos polos, 
quando necessário. Quanto ao estágio, é o responsável por:
•	 Coordenar a elaboração e aprovar o Projeto de Estágio Curricular Supervisionado do curso 
sob sua coordenação.
•	 Supervisionar o desenvolvimento do Projeto, das disciplinas e das demais atividades de Es-
tágio Curricular Supervisionado do curso sob sua coordenação.
•	 Orientar, acompanhar, analisar e avaliar as atividades dos Docentes orientadores, dos do-
centes tutores presenciais e virtuais nas atividades referentes ao estágio. 
•	 Emitir parecer quanto à exequibilidade do estágio conforme as normas desse Projeto.
•	 Zelar pelo cumprimento das normas para realização dos estágios. 
•	 Encaminhar possíveis problemas e dificuldades ao Colegiado de Coordenação Didática. 
•	 Sugerir soluções para os problemas apresentados e repensar a prática profissional, em busca 
de propostas inovadoras, tendo em vista, a melhoria permanente da qualidade do ensino.
•	 Analisar e deferir ou indeferir os requerimentos referentes ao estágio.
7.3 Coordenador Geral do Estágio
•	 Coordenar o trabalho dos docentes orientadores de estágio.
•	 Capacitar todos os profissionais envolvidos no estágio.
•	 Acompanhar o trabalho de estágio nas salas virtuais de todos os cursos.
•	 Promover reuniões periódicas com os docentes orientadores de estágio.
•	 Coordenar a elaboração do Projeto de estágio.
•	 Supervisionar o desenvolvimento dos Projetos de estágio.
•	 Acompanhar o desenvolvimento das atividades de estágio nos polos de apoio presencial.
•	 Discutir com os coordenadores de curso durante o período as questões referentes ao está-
gio.
7.4 Coordenador de Tutoria
O coordenador de tutoria é o profissional que está sempre em contato com os polos, com os 
docentes orientadores e com os docentes tutores, intermediando os contatos com a coordena-
ção do curso e a coordenação geral e proporcionando o bom andamento de todas as atividades. 
No que se refere ao estágio, são suas atribuições:
29
Ciências da Religião - Projeto do Estágio Curricular Supervisionado 5º, 6º, 7º e 8º Períodos
•	 Participar da elaboração do Projeto de estágio do curso.
•	 Orientar os docentes orientadores do estágio curricular supervisionado quanto à organiza-
ção, disponibilidade e operacionalização das salas virtuais.
•	 Colaborar na organização das atividades presenciais intensivas, reuniões e seminários de es-
tágios.
•	 Intervir, se necessário, junto às escolas-campo do estágio, esclarecendo dúvidas e fazendo 
proposições.
•	 Supervisionar o trabalho desenvolvido pelos docentes orientadores de estágio, docentes tu-
tores presenciais e docentes tutores virtuais, acompanhando o cumprimento dos projetos, 
das atividades programadas e do funcionamento das salas virtuais.
•	 Supervisionar e avaliar as atividades de estágio por meio de reuniões periódicas com os coor-
denadores dos polos, com os docentes orientadores do estágio, com os docentes tutores pre-
senciais e virtuais e, com os alunos, acompanhando, permanentemente, as atividades.
7.5 Docente Orientador do Estágio Curricular Supervisionado
O Docente Orientador do Estágio Curricular Supervisionado é o responsável pela articulação 
das atividades de estágio com as propostas do Projeto Político Pedagógico e com o Projeto de 
Estágio de cada Curso. 
Como educador, ele deve instrumentalizar e orientar os acadêmicos no processo de pesqui-
sar, colaborando na elaboração e desenvolvimento do projeto de pesquisa de cada etapa, pre-
vendo ações que favoreçam a analise, a compreensão e a intervenção nos contextos histórico, 
social, cultural e organizacional, ou seja, na realidade das escolas-campo do estágio. Para Vieira, 
Almeida e Oliveira (2010, p. 4), os professores de estágio “[...] devem ser capazes de ensinar seus 
aprendizes a pensarem criticamente, a aprenderem como afirmarsuas próprias experiências, 
compreenderem a necessidade de lutar individual e coletivamente por uma sociedade mais justa 
e democrática”.
Nesse sentido, para trabalhar com a disciplina de Estágio Curricular Supervisionado nos cur-
sos da UAB, os professores deverão pertencer à carreira docente e possuírem comprovada expe-
riência no exercício da docência na Educação Básica, por um período mínimo de 2 (dois) anos, 
possuírem graduação específica na área relacionada ao estágio e serem titulados em nível de 
pós-graduação, no mínimo lato sensu, na respectiva área do curso. São suas atribuições:
•	 Elaborar Projeto de estágio do curso.
•	 Montar a sala virtual e conduzir as discussões durante todo o período de estágio.
•	 Apresentar, para os docentes tutores presenciais e virtuais, o Projeto de Estágio do curso, 
esclarecendo dúvidas e apontando perspectivas.
•	 Apresentar o Projeto de estágio nos polos, informando aos acadêmicos sobre as normas, 
procedimentos, instrumentos e critérios de avaliação do estágio.
•	 Preparar os docentes tutores virtuais para apresentação e acompanhamento do Projeto de 
Estágio. 
•	 Estimular o aprofundamento teórico-metodológico dos temas e questões fundamentais 
pertinentes ao estágio em termos de suas especificidades.
•	 Orientar os docentes tutores virtuais, dando-lhes suporte acadêmico para o desempenho 
de suas funções, fornecendo e compartilhando com eles todas as informações necessárias à 
condução do estágio.
•	 Definir, junto aos docentes, tutores presenciais e virtuais, o detalhamento das ações, decor-
rentes das orientações aos acadêmicos, propiciando uma padronização de informações cla-
ras e precisas a todos os pólos e acadêmicos.
•	 Analisar e fazer encaminhamentos a partir dos relatos e demandas advindos dos documen-
tos e formulários relativos ao estágio.
•	 Oferecer subsídios para os acadêmicos elaborarem o Projeto de Estágio e o Plano de Inter-
venção. 
•	 Estar em contato permanente com o Coordenador do Curso, Coordenação de Tutoria e Do-
centes Tutores, presencial e virtual, durante o período de estágio.
•	 Elaborar relatórios semestrais sobre as atividades e encaminhá-los ao Coordenador de Curso.
•	 Orientar e avaliar o estagiário durante o planejamento e na execução das atividades do es-
tágio.
•	 Analisar os registros de frequência, avaliações, relatórios e outros documentos comprobató-
rios do estágio.
30
UAB/Unimontes
•	 Avaliar o desempenho do estagiário, conforme os critérios estabelecidos no Projeto de está-
gio.
•	 Corrigir os relatórios on-line e dar retorno aos acadêmicos.
•	 Lançar as notas do estágio na Web professor, encaminhando os documentos ao Controle 
Acadêmico.
•	 Indicar fontes de pesquisa e de consulta aos estagiários, necessárias ao bom desempenho 
das atividades.
•	 Participar das reuniões ordinárias e extraordinárias.
•	 Promover plantões presenciais nos polos e via web para atender os acadêmicos.
•	 Promover e participar de fóruns e chats.
7.6 Docente Tutor Presencial
O docente tutor presencial trabalha diretamente em contato com os acadêmicos e com as 
escolas-campo do estágio. Sendo assim, ele deve agir como o principal interlocutor entre esta-
giários e campo de estágio. Para tal ele deve: 
•	 Fazer contato com a administração das escolas de educação básica, campo de estágio para 
discutir a possibilidade de recebimento dos estagiários.
•	 Acompanhar os estagiários à escola para firmar Termo de Compromisso (Anexo A) entre as 
partes.
•	 Colaborar na elaboração do Projeto de Estágio/Pesquisa e do Projeto de Intervenção.
•	 Promover reuniões presenciais com os acadêmicos para orientação, planejamento e acom-
panhamento do estágio.
•	 Acompanhar, efetivamente, cada estagiário no desenvolvimento das atividades de cada eta-
pa de estágio, em especial as referentes às etapas de co-participação (Plano de Intervenção) 
e de Regência. 
•	 Orientar o estagiário no preenchimento dos formulários e fichas, bem como na coleta das 
assinaturas devidas.
•	 Manter contatos com a administração e com os professores das instituições (campos de es-
tágio) para acompanhamento e apreciação colegiada do processo.
•	 Fornecer informações atualizadas ao(a) docente(a) de estágio e docente tutor(a) virtual, so-
bre a realização do estágio por parte do estagiário.
•	 Recolher, organizar e enviar a documentação, devidamente assinada, ao controle acadêmi-
co, nas datas previamente estabelecidas.
•	 Manter atualizados os cadastros das escolas campo do estágio.
•	 Intermediar o desligamento do acadêmico da escola-campo do estágio quando se fizer ne-
cessário.
7.7 Docente Tutor Virtual
A característica principal das atividades do docente tutor virtual é possibilitar o trabalho de 
orientação ao acadêmico a partir dos parâmetros fornecidos pelo Docente Orientador de Está-
gio. Dessa forma, entre as atribuições do docente tutor virtual, encontram-se as seguintes:
•	 Fomentar as discussões on-line.
•	 Repassar para o acadêmico todas as informações necessárias para o cumprimento do estágio.
•	 Proporcionar reflexões a partir dos relatos de campo feito pelos alunos.
•	 Contribuir no processo de construção das mediações necessárias entre a proposta de Está-
gio e sua realização, através de sua participação e atuação.
•	 Auxiliar o docente orientador na plataforma, atendendo às demandas dos acadêmicos.
•	 Trazer as demandas dos acadêmicos para reuniões com a Coordenação de Tutoria em busca 
de tomada de decisões compatíveis com os objetivos do estágio.
•	 Orientar diretamente todos os acadêmicos a fim de que tenham plenas condições de reali-
zar um bom estágio.
31
Ciências da Religião - Projeto do Estágio Curricular Supervisionado 5º, 6º, 7º e 8º Períodos
7.8 Estagiários
Os estagiários devem entender que o estágio é uma atividade obrigatória, requisito indis-
pensável para a conclusão do curso e básica para sua formação profissional. Devem, então, se-
guir as orientações relativas ao seu processo de formação, esforçando-se para cumprir prazos e 
tarefas, empenhando-se ao máximo na realização, bem feita, de seu estágio. No desenvolvimen-
to dessa etapa de formação, é imprescindível que os acadêmicos observem os preceitos de res-
peito ético-profissional frente às escolas, aos profissionais e aos alunos envolvidos. É necessário, 
ainda, que mantenham postura de professor-aprendiz diante das experiências escolares, se dis-
pondo a apreender com elas e através delas, associando-as ao referencial teórico estudado.
Para que tudo aconteça conforme o previsto, devem cumprir as seguintes atribuições:
•	 Leitura de textos diversos para enriquecer as reflexões críticas sobre o estágio supervisio-
nado.
•	 Sugerir o nome da escola-campo para a realização de seu estágio. 
•	 Promover a intermediação do tutor presencial para oficialização do estágio.
•	 Providenciar todos os documentos para realização do estágio.
•	 Informar-se e cumprir as normas e regulamentos do estágio, munindo-se de todos os recur-
sos necessários a cada etapa.
•	 Enviar Relatório on-line de acordo com o cronograma estabelecido pelo docente orientador 
de estágio.
•	 Acessar continuamente a plataforma para assegurar-se das informações e orientações ali in-
dicadas como também participar dos fóruns de discussões.
•	 Comunicar-se, sempre que necessário, com os docentes tutores e com o polo, garantindo 
que suas necessidades sejam avaliadas e encaminhadas.
•	 Reconhecer e seguir as orientações relativas aos procedimentos formais de estágios.
•	 Preencher os formulários e buscar assinaturas devidas.
Cumprir as etapas previstas para a realização do estágio, em consonância com o Projeto de 
Estágio e o respectivo cronograma, na realização das seguintes condições e atividades:
•	 Manter um comportamento compatível com a função docente, pautando-se pelos princí-
pios da moral e da ética profissional.
•	 Avaliar de modo constante e crítico o seu desempenho na função docente e nas demais ati-
vidades do estágio.
•	 Colaborar para a solução de problemas na escola,no estágio e, ainda, com seus colegas de 
turma.
•	 Comunicar com antecedência sua ausência nas atividades previstas.
•	 Elaborar relatório técnico ao final de cada etapa.
•	 Cumprir integralmente a carga horária prevista para o Estágio Curricular Supervisionado.
7.9 Profissionais da Escola-Campo do Estágio
Não há como negar, num trabalho colegiado, como é o caso do estágio, a importância atri-
buída ao apoio dos coordenadores pedagógicos e professores das instituições educacionais 
campos de estágio. Não se trata de transferir a responsabilidade do processo formativo de es-
tágio ao professor da escola, mas reconhecer a importância de sua contribuição, no que diz a 
respeito às atividades específicas. 
Vale ressaltar que a escolha das escolas de educação básica, campos de realização do Es-
tágio Curricular Supervisionado, está vinculada à existência de profissionais habilitados para 
supervisionar o processo. Assim, a escola deverá aceitar formalmente os acadêmicos e indicar 
funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de co-
nhecimento desenvolvida no curso do estagiário (ou em área afim), para orientar e supervisionar, 
no máximo, até 10 estagiários simultaneamente.
Os seguintes profissionais devem se envolver direta ou indiretamente com o estágio nas es-
colas- campo:
Diretor: Aceitar formalmente o estagiário na escola sob sua direção (assinando e carimban-
do a Declaração de Aceite) e encaminhá-lo ao professor ou serviço pedagógico que se responsa-
bilizará pela supervisão/orientação do estagiário.
32
UAB/Unimontes
Supervisor pedagógico: Conduzir as atividades de estágio, colaborando com o acadêmico 
no desenvolvimento de atividades específicas. 
Professor: Espera-se que o professor da escola possa:
•	 Acolher o estagiário, oferecendo sua experiência profissional como um referencia de apren-
dizado.
•	 Definir, juntamente com o docente tutor presencial e os estagiários, o plano de estágio na 
escola.
•	 Favorecer a busca de informações necessárias para cumprimento do estágio.
•	 Identificar e reconhecer a presença do estagiário, atestando por escrito, sua frequência.
•	 Contribuir na construção de uma proposta de intervenção pedagógica apresentada pelo es-
tágio, tornando-a plausível.
•	 Auxiliar no processo de reflexão sobre o trabalho docente, fazendo apreciações a respeito 
da intervenção pedagógica feita pelo estagiário.
•	 Assumir-se como co-participante da formação do estagiário.
•	 Responsabilizar-se pela avaliação do estagiário e validação dos documentos do estágio, jun-
tamente com o professor de estágio.
•	 Atribuir conceitos, emitir parecer, assinar e carimbar os documentos comprobatórios do es-
tágio.
33
Ciências da Religião - Projeto do Estágio Curricular Supervisionado 5º, 6º, 7º e 8º Períodos
8 Avaliação
O processo de avaliação do desempenho do estagiário deve ser realizado de forma contí-
nua e sistemática durante o desenvolvimento de todo o estágio. A avaliação deverá ser feita pe-
los profissionais que supervisionarem o estágio na escola, pelo docente Orientador do Estágio 
e pelo Docente Tutor Presencial. A avaliação deve estar prevista no subprojeto de estágio e fica 
condicionada à observância dos seguintes aspectos:
•	 Aproveitamento do estagiário sob o aspecto profissional e atitudinal, no desempenho das 
atividades de estágio.
•	 Desempenho nas atividades teórico-práticas promovidas e/ou solicitadas pela escola-cam-
po de estágio.
•	 Desempenho na regência de classe.
•	 Apresentação dos relatórios, dentro das normas técnico-científicas, previamente estabeleci-
das pelo Docente Orientador do Estágio.
•	 Entrega das fichas e demais documentos comprobatórios, devidamente assinados e carim-
bados.
•	 Cumprimento das tarefas solicitadas nas plataformas a cada período.
Tendo em vista as especificidades didático-pedagógicas do estágio, o acadêmico que não 
obtiver desempenho satisfatório deverá re-elaborar seu plano de estágio e realizá-lo dentro do 
mesmo período letivo em regime de dependência.
34
UAB/Unimontes
9 Considerações Finais Sobre a 
Realização do Estágio
Conforme o inciso I do Art. 10 do Regulamento do DEPE: “o aluno que reside em município 
onde não existe unidade da Unimontes, terá o direito de realizar o estágio na sua cidade, desde 
que haja escola-campo de estágio”.
O Art.11 do referido regulamento assegura que:
O Colegiado de Curso deverá discutir, em primeira instância, os assuntos rela-
cionados com o Estágio Curricular Supervisionado, bem como buscar soluções 
para os problemas apresentados e repensar a prática profissional, em busca de 
propostas inovadoras, tendo em vista, a melhoria permanente da qualidade do 
ensino (DEPE, 2008).
Realizado dessa forma, o Estágio Supervisionado torna-se campo de conhecimento e eixo 
curricular central dos cursos de formação de professores. Ele possibilitará que sejam vivenciados 
aspectos indispensáveis à construção da identidade, dos saberes e das posturas específicas ao 
exercício profissional docente, sendo que, cada uma das suas fases, oportuniza diferentes vivên-
cias e experiências.
O relatório de Estágio Supervisionado deverá ser enviado pelo link aberto na sala virtual de 
estágio e as fichas comprobatórias que inclui a Carta de Aceite do Estagiário, a Ficha de Compro-
vação de Carga Horária do Estágio e a Ficha de Avaliação do Estágio Curricular Supervisionado 
(assinadas e carimbadas pela escola campo do estágio), as mesmas deverão ser colocadas em 
um envelope com identificação (nome, polo, curso e nome do professor) deverão ser protocola-
das no polo de apoio presencial e enviada pelo docente tutor presencial via malote para o Con-
trole Acadêmico. Lembrando que esse processo ocorre ao final de cada fase do estágio (5º, 6º, 7º 
e 8º períodos).
A entrega dessa documentação comprobatória do estágio pelo acadêmico e o registro das 
atividades e notas na Web professor, pelo docente Orientador, deverão obedecer ao calendário 
específico dos cursos da UAB/Unimontes.
35
Ciências da Religião - Projeto do Estágio Curricular Supervisionado 5º, 6º, 7º e 8º Períodos
Referências
BRASIL. Lei n.° 11.788, de 25 de agosto de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes. Disponível 
em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20072010/2008/Lei/L11788.htm>. Acesso em 10 
mai. 2015.
_______. Decreto nº 87.497/82 - Regulamenta a Lei nº. 6.497/77, nos limites que especifica e dá 
outras providências. Brasília, 1982.
_______. Lei nº 8859/94 - Modifica dispositivos da Lei nº. 6.494/77, estendendo aos alunos do 
ensino especial o direito a participação em atividades de estágio. Brasília, 1994.
_______. Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN. Lei nº. 
9.394/96. Brasília, 1996.
_______. MEC/CNE. Parecer CP/CNE Nº. 28/2001, aprovado em 02/10/2001 dá nova redação ao 
Parecer CP/CNE 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de formação de 
professores da educação básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. 
Brasília, 2001.
_______. MEC/CNE. Parecer CP/CNE Nº. 009/2001 - Diretrizes curriculares nacionais para a forma-
ção de professores da educação básica, em nível superior, curso de licenciatura, da graduação 
plena, aprovado em 08/05/2001. Brasília, 2001.
_______. MEC/CNE. Parecer CP/CNE Nº 02, de 19 de fevereiro de 2002, Institui a duração e a car-
ga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da educa-
ção básica em nível superior. Brasília, 2002.
LIMA, Maria do Socorro Lucena. A hora da prática: reflexões sobre o estágio supervisionado e 
ação docente. Fortaleza: Demócrito Rocha, 2001. 
LUDKE, Menga e ANDRË, Marli E. D.A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. 9. ed. 
São Paulo: E.P.U., 2005.
MARCONI, M. D. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesqui-
sas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. 3.ed. São 
Paulo: Atlas, 1996.
MINAS GERAIS

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