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1 UNIP-FAECE-FAFOR CURSO DE PSICOLOGIA ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO HUMANO • ADELLE CHRISTINA LEITE REBOUÇAS. MAT: CE21100652 RELATÓRIO DA PRÁTICA LABORIAL EM ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO FORTALEZA 2022 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO......................................................................................................3 2 MEIOS DE TRABALHO......................................................................................4 2.1 Sujeito (ratinhos e materiais).............................................................................4 3 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO..................................................................6 3.1 Nível operacional .................................................................................................6 3.2 Treino ao comedouro ...........................................................................................6 3.3 Modelagem e CFR.................................................................................................6 3.4 Extinção..................................................................................................................7 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................8 3 INTRODUÇÃO Este trabalho apresenta resultados de experiência obtida dentro da disciplina “Análise experimental do comportamento humano” que é parte do curso de Psicologia da Faece-UNIP. Trata-se da descrição da experiência e análise de resultados utilizando como ferramenta, a tecnologia e a psicologia aliadas com a finalidade da modelação de comportamento através do programa Sniff Pro que mimetiza virtualmente a experiência da caixa de Skinner com um rato virtual. 4 2 MEIOS DE TRABALHO No Behaviorismo palavra oriunda de “behavior” que significa “comportamento” em inglês, o pesquisador restringe seu estudo ao conjunto de reações dos organismos aos estímulos externos, partindo do princípio que só é possível teorizar e agir sobre o que é cientificamente observável. Nessa corrente, o interesse é pelo processo de aprendizado como um agente de mudança de comportamento. 2.1 Sujeito (ratinhos e materiais) A análise do comportamento e estudos de condicionamento foram por muito tempo conduzidos em animais já que do ponto de vista ético não são permitidos em seres humanos por se utilizar de privações de água e comida por até 48 horas, como são feitos em alguns experimentos com cobaias animal. Os altos custos de manutenção de um laboratório experimental de análise de comportamento, limitam o estudo em muitas instituições de ensino privando os alunos do valioso contato com a prática. Uma solução encontrada para um maior aproveitamento dos alunos dessa importante disciplina é o programa Sniffy Pro, que simula a experiência famosa caixa de Skinner e a leva para o âmbito virtual como excelente recurso didático e zero crueldade contra animais. FIGURA 1 – AMBIENTE VIRTUAL SNIFFY PRO Fonte: Google O programa disponibiliza um rato virtual semelhante à espécie Wistar, sem informações e aprendizados prévios. Possui a finalidade de promover acesso à observação dos principais fenômenos de condicionamento operante e clássico. 5 FIGURA 1 – RATO DE LABORATÓRIO REAL DA ESPÉCIE WISTAR Fonte: Google O ambiente proporcionado para facilitar o experimento foi o laboratório de informática da Faece-Unip, onde em média 35 alunos estavam presentes em um mesmo horário sob supervisão da professora Kerine Ivo receberam instruções para a execução do trabalho. Cada aluno teve a oportunidade de se instalar em um computador onde o software original estava pronto para ser operado. Munidos de caneta, cronômetro e fichas de orientação que continham lacunas para anotações dos frutos da observação do experimento. Nessa ficha de atividade, os intervalos eram indicados pela supervisora e variaram de minuto a minuto, tempo corrido ou com intervalos e continham as ações básicas do rato virtual: Resposta de pressão à barra, farejar, levantar-se e limpar-se. 6 3 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO 3.1 Nível operacional Sobre a primeira fase do exercício, em “nível operante”, foram 15 minutos de observação constante, registrando minuto a minuto quantas vezes o rato respondeu à pressão na barra, farejou, levantou-se e fez a autolimpeza. O experimento teve início ás 19:30 e sua finalização ocorreu ás 19:55 do dia 31 de Março de 2022, com o cronõmetro sendo reiniciado minuto a minuto no processo de observação. O sujeito observado, no caso, o rato virtual, esboçou 9 vezes a RPB (Resposta de pressão a barra). No mesmo período, 44 vezes o sujeito farejou e levantou as patas dianteiras como se desejasse ficar de pé por 66 vezes e 61 vezes limpou o focinho. 3.2 Treino ao comedouro Na segunda fase do exercício, no “treino ao comedouro” a observação tinha o objetivo de analisar o tempo que bastasse para que o rato aprendesse a dirigir-se ao comedouro e a barra para receber o reforçador (comida) com reiniciação do cronometro a cada minuto. O experimento completo durou 60 minutos e teve início ás 20:00 sendo finalizado ás 21:00, também conduzido no dia 31 de Março de 2022 e contou com a liberação do reforçador (comida), por meio de aproximações sucessivas, ou seja, disponibilizando o reforçador sempre que o rato se aproximava da barra, cheirava-a ou fizesse atos que se assemelhassem a pressionar a barra, como se levantar sobre ela, até finalmente pressioná-la. O rato virtual recebeu 199 vezes o reforço de comida e praticou o ato da ingestão da comida e comeu 217 vezes, isso significa que comeu por conta própria 18 vezes pressionando a barra em busca do alimento. 3.3 Modelagem A terceira etapa, a da modelagem, foi uma continuação do exercício “treino ao comedouro” e nesse processo, o intuito era analisar o tempo que bastasse para que o rato aprendesse associar a barra ao comedouro para receber o reforçador (comida) utilizando o tempo de forma corrida de 5 em 5 minutos, onde poderia ser fornecido o alimento apenas 4 vezes. O experimento completo durou 32 minutos corridoss e teve início ás 19:20 sendo concluído ás 19:52, também conduzido no dia 05 de Maio de 2022 e contou com a liberação 7 do reforçador (comida) sendo disponibilizado apenas 4 vezes a cada 5 minutos, mediante direcionamento do rato ao comedouro ou da barra. O rato virtual recebeu 240 vezes o reforço de comida e praticou o ato da ingestão da comida, sendo alimentado apenas 128 vezes, o que significa que aprendeu a comer por conta própria através da pressão na barra. 3.4 Extinção Na quarta etapa do experimento, a finalidade era fazer com que o sujeito desaprendesse a associação do fluxo de alimentação através da barra. Foi então desabilitada a função no programa Sniff Pro que associa o toque na barra ao alimento saindo no comedouro, sendo assim, o restante do processo observacional, que ocorreu no dia 05 de Maio de 2022 sendo iniciado após instruções ás 20:00 sendo concluído ás 19:52 sem que o rato recebesse nenhum reforço de comida. Mesmo com a barra desabilitada, o rato pressionou-a 94 vezes buscando alimentar-se e reduzindo o condicionamento até a extinção com o passar dos 15 minutos, tempo total do experimento. O rato virtual também farejou 124 vezes, levantou-se 34 vezes e limpou-se 41 vezes. Observou-se também que a partir so momento que o rato não obteve alimento, mais executou o farejamento, limpeza e se levantou mais vezes nos últimos minutos do experimento. 8 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalhofoi o resultado de um trabalho proposto como aprendizado ns disciplina: Análise experimental do comportamento, do curso de Psicologia da UNIP- FAECE-FAFOR que proporcionou contato direto com uma experiência de modelagem comportamental como o programa Sniff Pro. O exercício de observação científica requer paciência, atenção e compromisso com o dever de mudar o mundo com os resultados obtidos. Essa disciplina, bem como o trabalho apresentado foi de grande valia para demonstrar na prática a teoria do condicionamento, que quando transportada para o comportamento humano, pode ajudar as pessoas reprogramando alguns comportamentos inconvenientes e nocivos. 9 4 REFERÊNCIAS BIIBLIOGRÁFICAS 10
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