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Abertura do Semestre SEGUNDO SEMESTRE 2022:Microeconomia II LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA. HORÁRIOS DE ATENDIMENTO. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA E SUA RELAÇÃO COM A MISSÃO , VISÃO E VALORES DO ISPTEC. INÍCIO DE REVISÃO NO PERÍODO DE DUAS SEMANAS: MERCADOS COMPETITIVOS E NÃO COMPETITIVOS (MICRO I) FECHAMENTO DA AULA COM CORRECÇÕES E DIRECIONAMENTO DOS PONTOS QUE DEVEM SER REFORÇADOS. AGENDA LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC EMENTA: Análise de mercados competitivos. Poder de mercado: Monopólio e monopsônio. Introdução à teoria dos jogos (oligopólio) e estratégia competitiva. Informação assimétrica; Externalidades e bem público DISCIPLINA: MICRO II LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Revisão de duas semanas de MICRO I Mercados competitivos e não competitivos DISCIPLINA: MICRO II LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC ANÁLISE DE MERCADOS COMPETITIVOS MICROECONOMIA II LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC TEMA: Análise de Mercados Competitivos OBJECTIVO: Mostrar a relação entre o excedente do consumidor e o bem- estar quando há intervenção governamental nos preços. EXEMPLO PRÁTICO: Controlo de preços e escassez de gás Natural. PESQUISA COMPLEMENTAR: Mercado de rins humanos . Será que as pessoas deveriam ter o direito de vender partes do seu corpo? Sumário: LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Graficamente, o excedente de todos os consumidores é representado pela área entre a curva da procura e o preço de venda, desde “Q=0” até à quantidade transaccionada. EXCEDENTE DO CONSUMIDOR LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC O excedente do consumidor calcula-se somando a diferença entre o preço pago por cada uma das unidades compradas (preço de mercado) e o preço máximo ao qual os consumidores estariam dispostos a comprar essas unidades (preço de reserva). Ao falarmos de excedente do consumidor, referimo-nos normalmente à soma dos excedentes de todos os consumidores. O preço máximo ao qual os consumidores estão dispostos a comprar uma unidade adicional é dado pela procura inversa. EXCEDENTE DO CONSUMIDOR LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Alguns consumidores perdem Outros ganham Outros ficam fora do mercado (racionamento na produção) Outros ainda podem adquirir mercadoria Mudanças no Excedente do Consumidor LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC O excedente do produtor é definido como a área acima da curva da oferta e abaixo da linha do preço de equilíbrio. O preço de equilíbrio, o custo marginal da ultima unidade produzida iguala a utilidade marginal do consumidor. A curva de oferta representa o custo marginal da produção, logo a área acima desta representa o quantitativo em que o rendimento total excede a soma dos custos marginais. EXCEDENTE DO PRODUTOR LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC EXCEDENTE DO CONSUMIDOR E PRODUTOR BENEFÍCIO LÍQUIDO A=10-5=5 B=7-5=2 C=0 ( se fosse um kz a mais deixariam de comprar) LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Oferta: Qs=15.9 +0.72 p(g) +0.05 p(p) Demanda: Qd= 0.02 -1.8p(g) +0.69 p(p) Preço de 50 u.m por barril de petróleo Resolução em sala de aula: O Governo estabelece um preço máximo de 3 u.m Ao igualar Qs=Qd ? Pe=6.39 Controlo de Preços e Escassez de Gás Natural 6.40 u.m LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Comparação do preço livre Qs=15.9 +(0.72* 6.40)+(0.05 *50)=20,508 + 2,5=23 Qd= 0.02 –(1.8*6.40)+(0.69 *50)=0,02- 11,52+34,5=23 Comparação do preço regulamentado Qs=15.9 +(0.72* 3)+(0.05 *50)=15,9 +2,16+2,5=20,6 Qd= 0.02 –(1.8*3)+(0.69 *50)=0,02-5,4 +34.5=29,1 Controlo de Preços e Escassez de Gás Natural Controlo de Preços e Escassez de Gás Natural A= 20.6*3.40=70.04 b u.m B=(2.4 *1.33)/2=1.60 b u.m C=(2.4*3.40)/2=4.08 b u.m LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Controlo de Preços e Escassez de Gás Natural A= 20.6*3.40=70.04 b u.m B=(2.4 *1.33)/2=1.60 b u.m C=(2.4*3.40)/2=4.08 b u.m Ec = A-B Ep=-A-C ET= A-B-A-C=-B-C PESO MORTO LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Robert S. Pindyck Massachusetts Institute of Technology Daniel L. Rubinfeld University of California, Berkeley Traducción y revisión técnica: Esther Rabasco Luis Toharia Universidad de Alcalá de Henares Madrid • México • Santafé de Bogotá • Buenos Aires • Caracas • Lima • Montevideo San Juan • San José • Santiago • São Paulo • White Plains BIBBLIOGRAFIA LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Eficiência económica: é a maximização do excedente do consumidor e do produtor em conjunto. Falha de mercado : situação no qual um mercado competitivo desregulamentado é ineficiente porque os preços não fornecem sinais adequados aos consumidores e produtores. Ex: 1.Externalidades (atuação dos consumidores e produtores/custos e benefícios) factores externos ao mercado. 2.Ausência de informação: quando o consumidor não conhece uma informação sobre o produto não consegue maximizar sua utilidade. Eficiência de um Mercado Competitivo LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Os produtores gostariam de produzir mais do que Q3 Eficiência de um Mercado Competitivo LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Robert S. Pindyck Massachusetts Institute of Technology Daniel L. Rubinfeld ,University of California, Berkeley ,Traducción y revisión técnica: Esther Rabasco Luis Toharia,Universidad de Alcalá de Henares/Madrid • México • Santafé de Bogotá • Buenos Aires • Caracas • Lima • Montevideo San Juan • San José • Santiago • São Paulo • White Plains BIBBLIOGRAFIA LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Vimos na aula passada que o governo pode impor : Preços mínimos com o intuito de elevar o preço de uma mercadoria. Existem outras formas de elevar o preço de uma mercadoria? • Suporte de preços • Restrição da produção • Incentivo para os produtores Suporte dos Preços Quotas de Produção LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Consumidores SUPORTE DE PREÇOS Ao preço Ps: • a demanda dos consumidores cai para Q1, • Para evitar que estoque se acumulem o governo adquire a quantidade Q2- Q1 • A: PERDA PARA CONSUMIDOR • B:TEM OS QUE DEIXAM DE CONSUMIR OU DIMINUEM A QUANTIDADE CONSUMIDA DESTE BEM • EC=-A-B LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Produtores SUPORTE DE PREÇOS Ao preço Ps: • a OFERTA dos produtores sobe para Q2, • Para evitar que estoque se acumulem o governo adquire a quantidade Q2- Q1=Q E • A: ganho para produtor • B: ganho para produtor • D:Parte que o governo consome para garantir que o preço fique em Ps • EP=A+B+D LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Governo SUPORTE DE PREÇOS Como governo compensa seus Custos ? Como governo pode diminuir seus Custos ? Impostos • (Q2-Q1)Pm LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Dumping é uma prática comercial que consiste em uma ou mais empresas de um país venderem seus produtos, mercadorias ou serviços por preços extraordinariamente abaixo de seu valor justo para outro país (preço que geralmente se considera menor do que se cobra pelo produto dentro do país exportador), por um tempo, visando prejudicar e eliminar os fabricantes de produtos similares concorrentes no local, passando então a dominar o mercado e impondo preços altos. É um termo usado em comércio internacional e é reprimido pelos governos nacionais, quando comprovado. Esta técnica é utilizada como forma de ganhar quotas de mercado. Como exemplo, pode-se constatar a prática de dumping se a empresa A, localizada no país X, vende um produto nesse país por US$ 100 e o exporta para o país Y por US$ 80, sempre levando em consideração a existência de condições comparáveis de comercialização (volume, estágio de comercialização, prazo de pagamento etc.). Como governo pode diminuir seus Custos ? LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Δ Bem –estar=ΔEC+ ΔEP- custo para o governo= -A-B+A+B+D –(Q2-Q1)Pm D –(Q2-Q1)Pm Conclusão: A sociedade tem seu bem estar piorado Qual será o custo total dessa política em termos de bem –estar? LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Elevação dos preços: O governo pode entrar no mercado adquirindo produtos Reduzindo a oferta de um bem(decreto) definindoquotas por produção por cada empresa Exemplos:Controlo de licenças para venda de bebidas alcólicas (Impedindo entrada de novos e cobrando preços mais altos) Quotas de Produçao LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC -O governo restringe a produção de Q0 para Q1 Ec= -A-B Ep=A-C + Pagamentos para não produzir Ep=A-C+B+C+D GOVERNO= Ep=A+B+D Efeitos de bem –estar das quotas de produção LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC -Suporte de preços -Quotas de produção Qual das duas políticas é mais dispendiosa para o governo? Δbem –estar=EC+EP-CUSTOS DO GOVERNO =-A-B+A+B+D-B-C-D= -B-C LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Suporte de preços Quotas de produção CONCLUSÃO LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC A sociedade estaria nitidamente em melhor situação em termos de eficiência se o governo simplesmente doasse A+B+D aos agricutores, deixando de intervir nos preços e nos níveis de produção. Produtores teriam um ganho de A+B+D e o Governo teria uma perda de –A –B-D Δ bEM-estar=0 0 é melhor do que –B-C Nem sempre a eficiência económica é o objectivo da política governamental Se o governo doasse a+b+d para os agricutores o que aconteceria? LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC O que ocorreria com o preço de um produto se o governo criasse um imposto de usd 1 por unidade vendida? Impacto de um Imposto ou de um Subsídio LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Considere a seguinte questão: O governo deseja criar um imposto sobre a gasolina, cobrado à base de usd 0,50 por galão, e está estudando duas possíveis alternativas de cobrança desse imposto. Impacto de um Imposto ou de um Subsídio Método I: O proprietário de cada posto de gasolina depositaria o valor correspondente ao imposto por cada galão vendido em uma caixa trancada, ser posteriormente coletado por um agente do governo. Método II: O comprador pagaria o imposto directamente ao governo. Qual dos dois métodos apresentaria maior custo para os compradores? LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Impacto de um Imposto Pc= P ( preço que o consumidor paga depois do imposto) Pv=P-t (preço que os consumidores recebem após a incidência do imposto) Pc-Pv= P-(P-t) = P-P+t= t t o que deixa o governo satisfeito. Impacto de um Imposto Pc= P ( preço que o consumidor paga depois do imposto) Pv=P-t (preço que os vendedores recebem após a transferência do imposto opara o Estado ) Pc-Pv= P-(P-t) = P-P+t= t t o que deixa o governo satisfeito. LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC ΔEC=-A-B ΔEP=-D-C Receita Fiscal do Governo: t*Q1=A+D Δ Bem-estar=ΔEC+ΔEP+RFG=-A-B-D-C+A+D PESO MORTO = -B-C LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Para reduzir a quantidade consumida é necessário que haja um aumento do preço relativamente alto . Esses consumidores representados pela curva da procura apresentam um comportamento mais inelástico. Ex: cigarro RAZÃO DOS RESULTADOS ENCONTRADOS LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Ao passo que basta uma pequena diminuição no preço para a quantidade ofertada diminuir. Impostos recaiem mais para os produtores. RAZÃO DOS RESULTADOS ENCONTRADOS LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Aumentar receita do governo Reduzir o consumo do petróleo De que forma um imposto de u.m 1 influenciaria o preço e o consumo da gasolina? IMPOSTO SOBRE A GASOLINA LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC A gasolina era vendida a 2 u.m por galão e o consumo total de 100 bilhões de galões por ano De que forma um imposto de u.m 1 influenciaria o preço e o consumo da gasolina? IMPOSTO SOBRE A GASOLINA:2005 e 2007 LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC A gasolina era vendida a 2 u.m por galão e o consumo total de 100 bilhões de galões por ano De que forma um imposto de u.m 1 influenciaria o preço e o consumo da gasolina? IMPOSTO SOBRE A GASOLINA:2005 e 2007 LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Demanda de gasolina: Qd=150-25pc Oferta de gasolina: Qs= 60+20pv Preço por galão 2 u.m consumo total :100 bilhões Qd=Qs Pc-Pv=t De que forma um imposto de uma unidade monetária influenciaria o preço e o consumo da gasolina? Cálculos 150-25pc=60+20pv 150-25(pv+1)= 60+20pv Pc-Pv=1 Pv=Pc-1 150-25pv-25=60+20pv 150-60=25pv+20Pv Pv=65/45 1,44 Cálculos LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC 150-25pc=60+20pv 150-25(pv+1)= 60+20pv Pc-Pv=1 Pv=Pc-1 150-25pv-25=60+20pv 150-60=25pv+20Pv Pv=65/45 1,44 Cálculos LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Conclusão LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Escolha Intertemporal As escolhas do consumo ao longo do tempo são chamadas escolhas intertemporais. Escolha Intertemporal ou Troca Intertemporal é o estudo que avalia as escolhas de cada indivíduo e como elas podem afetar outros momentos da sua vida. São decisões entre qual será o melhor momento para se antecipar um beneficio que trará um custo futuro ou pagar o custo pra desfrutar da recompensa posteriormente. LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Escolha Intertemporal • Sem poupança e empréstimo • Com poupança • Com empréstimo LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Escolha Intertemporal Sem poupança e empréstimo Eu gasto o que tenho disponível no presente(m1 ) Para o consumo da quantidade C1 Eu gasto o que tenho disponível no momento Futuro (m2) para o consume da quantidade 2 (c2) M1=C1 ; M2=C2 LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Escolha Intertemporal Quero poupar no presente para gastar mais no futuro Eu poupo no presente. Logo consumo menos no presente para consumir mais no futuro. C1<c2 , C1< M1 O que vou gastar no momento c2 = redimento do segundo período( m2) + o que eu poupei( m1 – c1)+ as taxas de juros que recebi sobre o que eu poupei r(m1-c1). C2= m2+ (m1-c1) + r( m1-c1) = m2 + ( 1+r) ( m1-c1) LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Escolha Intertemporal Quero tomar empréstimo Eu gasto mais no presente. Logo consumo mais no presente para consumir menos no futuro. C1>c2 , C1> M1 O que vou gastar no momento c2 = redimento do segundo período( m2) – o que peguei emprestado( c1 –m1) - as taxas de juros que terei que pagar sobre o que eu peguei emprestado r(c1 –m1). C2 =m2 – ( c1-m1) – r(c1-m1) = m2 +( 1+r) (- c1 +m1) LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC 14 05 2021 4.5 TROCAS E BEM -ESTAR 4.5.1A caixa de Edgeworth 4.5.2Trocas 4.5.3Alocações de Eficiente de pareto 4.5.4Agregação de preferência 4.5.5Maximização de bem -estar 4.5.6Alocações justas13 LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Equilíbrio Parcial e Geral Exemplo didático etanol, açúcar e gasolina: Pelo equilíbrio parcial, sabemos que o aumento do preço do etanol reduz a demanda por esse produto. E sabemos também que o aumento da oferta reduz o seu preço. Pelo equilíbrio geral, o preço do etanol está relacionado com a relação de oferta entre açúcar e etanol, já que, na produção brasileira, etanol e açúcar são produzidos com base na mesma matéria- prima: cana-de-açúcar. Se há aumento do preço do etanol no mercado, por exemplo, geralmente há um deslocamento do insumo cana-de-açúcar para a produção de maior quantidade de etanol, reduzindo a oferta de açúcar. Eficiência nas Trocas LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Eficiência no Sentido de Pareto Como podemos observar na …gura 2.3 a região das alocações preferidas a M pelos dois consumidores é menor do que a região das alocações preferidas a w. De qualquer forma, o processo de trocas que estudamos acima poderia ser repetido de modo que os consumidores concordassem em mover a alocação da economia para um novo ponto na região cinza da …gura. Poderíamos repetir tal processo inde…nidamente até que chegássemos a um ponto em que não houvesse mais trocas vantajosaspara ambos os consumidores. Quais seriam as características de tal ponto? Alocações Eficientes Em palavras, a de…nição de e…ciência no sentido de Pareto simplesmente diz que uma alocação factível é e…ciente se não existe nenhuma outra alocação factível que faz pelo menos um consumidor na economia estritamente mais satisfeito sem fazer nenhum outro consumidor mais insatisfeito. O conceito de e…ciência no sentido de Pareto é, então, uma condição de consistência que aplicamos às alocações factíveis da nossa economia. Intuitivamente, numa economia em que os consumidores têm a possibilidade de negociar os seus bens, nós esperaríamos que tais negociações acabassem por gerar uma alocação e…ciente. LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Eficiência No Sentido de Pareto LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC O conjunto de todas as alocações e…cientes no sentido de Pareto é chamado de curva de contrato ou conjunto de Pareto.2.5 O primeiro nome é motivado pela idéia de que todos os contratos …nais de troca têm que se localizar sobre a curva de contrato, caso contrário os agentes teriam incentivo para realizar mais um troca vantajosa para ambas as partes. Tipicamente a curva de contrato começa no ponto (x 1 A; x2 A) = (0; 0) e termina em (x 1 A; x2 A) = (A1 ; A2 ) LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Exercícios Define-se Eficiência de Pareto como a situação de trocas na qual não é possível aumentar o bem-estar de qualquer indivíduo sem que algum outro indivíduo seja prejudicado. O que se quer aqui é chegar à eficiência na troca. Para isto consideramos algumas hipóteses simplificadoras: são dois consumidores (ou dois países), consideraremos João (J) e Maria (M); são dois bens, consideraremos como exemplo Alimento (A) e Roupa (R); as trocas não envolvem custos de transação. Ainda no exemplo consideremos a situação de partida com a alocação de bens como na tabela da Figura 6-9 e que cada um dos indivíduos se dispõe a fazer a troca unitária da tabela, de modo que a alocação final também é a da tabela. Suponhamos que Maria por ter muita Roupa, ela aceite abrir mão de 3 unidades de Roupa para obter uma unidade de Alimento. Pela mesma razão, mas, reversamente, João só aceite abrir mão de 0,5 unidades de Roupa para obter uma unidade de Alimento. LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC A questão é: com a troca, a alocação resultante B é mais eficiente que a alocação inicial A? CONSUMIDORES Alocação inicial Trocas Alocação final Tms R,A JOÃO 7A,1R -1A,+1R 6A, 2R 0,5 MARIA 3A,5R +1A,-1R 4A,4R 3 LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Estão traçadas curvas de indiferença para ambos os consumidores e incluem os dois pontos em questão, o inicial A e o final B. Qualquer troca que leve a um ponto fora da área sombreada reduzirá o bem-estar de, pelo menos, um dos consumidores (pois se estará mais próximo de sua origem). O ponto B corresponde a uma troca mutuamente vantajosa, porque se encontra numa curva de indiferença mais alta para ambos. O fato de a troca ser vantajosa para ambos não significa que ela seja necessariamente eficiente. Por quê? Porque as TMgS são iguais quando as curvas de indiferença são tangentes, neste caso, a alocação é eficiente. Aproveitando ainda a figura, o que se pode dizer dos pontos C e D? Ambos são pontos eficientes. O que se pode dizer a mais é que em C Maria é melhor negociadora (sua curva de indiferença é mais alta), no ponto D, João é melhor negociador. LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC O que são os pontos c e d ? E aunião deles o que é? LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Externalidades LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC O que são Externalidades Externalidades são os efeitos sociais, econômicos e ambientais indiretamente causados pela venda de um produto ou serviço. O presidente da North American Economic and Finance Association (Associação Norte Americana de Economia e Finanças), Dominick Salvatore, diz que as externalidades se resumem à “diferença entre custos privados e custos sociais ou entre lucros privados e lucros sociais”. Isso significa que as externalidades nascem na economia e podem ser negativas ou positivas para a sociedade. LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Externalidade Negativa LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Externalidade Positiva Empresas também podem causar, “sem querer”, benefícios para outras empresas e população, que são chamados de externalidades positivas. LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC Como lidar com o problema do Agente-Principal e fazer bons contratos, seja entre empresa e empregado, entre Conselho de Administração e CEO, entre contratante e fornecedor, entre consumidor e prestador de serviço? O trabalho de Hart, Holmstrom(Nobel 2016) e outros ajuda a esclarecer esses pontos. Não há respostas definitivas, e há muito mais no mundo real do que os modelos apresentados. Mas esses modelos ajudam a esclarecer vários pontos principais. LILHAN FERRO BARBOSA - ISPTEC
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