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Beatriz Appoloni Santos T19 Controle renal da pressão arterial Controle PA a curto prazo: SNA. A longo prazo: Volume de líquido corporal – controle nervoso, hormonal e renal. Balanço volume líquidos x diurese (relacionado ao aumento da PA) + Sistema Renina Angiotensina Aldosterona. Sistema de diurese de pressão – natriurese de pressão. > Quanto mais líquido e sais presentes no glomérulo, mais pressão tem, mais será filtrado e eliminado. Resposta por feedback “quase infinito” Retorno da PA sempre ao ponto de equilíbrio é o princípio da resposta por feedback quase infinito – mecanismo rins x líquidos corporais. Nível da PA a longo prazo: 1. Débito renal de água e sal 2. Ingestão de água e sal. Débito renal Agudamente: há elevação da PA se ingestão elevada. Cronicamente: efeitos hemodinâmicos diretos sobre o fluxo renal, efeitos indiretos (Angiotensina II, Aldosterona) com aumento da natriurese e diurese, resultando em controle da PA. Se o SNA, Sistema Renina Angiotensina Aldosterona estão funcionando normalmente, mesmo variações de até 6x na ingestão de sal não alteram a PA (insensibilidade ao sal). Indivíduos com danos renais ou secreção aumentada de AGII ou Aldosterona – sensíveis ao sal. PA = DC x RVS RVS se eleva agudamente, eleva a PA. A médio prazo, não, em função da elevação da PA também nos rins, com consequente aumento da diurese e natriurese. No entanto, se houver elevação da RV Renal, haverá elevação da PA. Através da autorregulação de fluxo local, o aumento da volemia, aumenta a RVS e o DC, assim como a PA. Mas a longo prazo o aumento do débito urinário, normaliza a volemia, a PA e o DC. Acúmulo de Sal: 1. Aumento da sede (mais água) – maior volemia. Ativado pelo ressecamento da mucosa por exemplo. 2. Aumento da osmolaridade – estimula o hipotálamo e hipófise, liberando ADH – aumento da reabsorção de água. Relação soluto - solvente; no cérebro existem osmorreceptores (quando aumenta a osmolaridade, aumenta a produção e liberação de ADH - e dessa forma diminui a osmolaridade com a reabsorção de água). >Avaliar a condição do paciente, se não houver sintomas associados a pressão alta, o caso já é crônico, não se deve diminuir a pressão subitamente pois o corpo já se acostumou com aquela pressão. Hipervolemia Sistema renina Hiperaldosteronismo: excesso de volume causado por excesso de aldosterona – aumento da absorção de sal e água. Ação do SRAA: 1. Renina (pró-renina nas células justaglomerulares – arteríolas aferentes – liberada se queda de PA); 2. Renina converte angiotensinogênio em angiotensina I (renina permanece na circulação sistêmica e renal por cerca de 1h); 3. Nos pulmões, a angiotensina I é convertida em angiotensina II (pela enzima conversora da angiotensina, presente no endotélio dos vasos pulmonares). Outros tecidos também contém enzimas conversoras, produzindo localmente AGII 4. AGII vasoconstritor extremamente potente, mas fugaz (1 a 2min, com conversão rápida por várias angiotensinases). Efeito também de venoconstrição (gera elevação do DC para vencer PA). 5. Ação secundária da AGII: diminuição da excreção de sal e água pelos rins. - A mácula densa é sensível às alterações de pressão (diminuição) e concentração. A pró renina é transformada em renina - angiotensina 1 - angiotensina 2. - O SNA simpático estimula a liberação de renina também. Ação do SRAA – demora cerca de 20min para ser ativado. Resposta inicial do SNA e reflexos nervosos. AGII – promove retenção de sal e água diretamente e estimulando as adrenais a secretar aldosterona, que aumenta a reabsorção de sal e água. No centro vasomotor, os barorreceptores agem quando a pressão está alta e os quimiorreceptores quando está baixa. Da área vasoconstritora saem os eferentes simpáticos (vasoconstritores, no coração diminui a frequência cardíaca, libera adrenalina, aumenta a liberação de renina). A liberação da renina estimula o SNA simpático. ADH Age no túbulo coletor. Toda vez que o neurônio perde água, ativa os os osmorreceptores. Aumento da osmolaridade do LEC (sódio alto) leva ao murchamento de neurônios (células osmorreceptoras) e ao aumento da liberação de ADH. ADH sintetizado pelos núcleos supraópticos e paraventriculares (hipotálamo). Liberado nas extremidades neuronais (a partir de grânulos onde são armazenados) após estímulo elétrico correndo pelo axônio. Conduzido pela circulação capilar da hipófise para circulação sistêmica. Papel dos osmorreceptores: regulação de osmolaridade e sede. Os barorreceptores inibem o ADH. ADH: controlado também por barorreceptores (queda de PA e volume sanguíneo) – através do N Vago e N Glossofaríngeo (trato solitário). Maior estímulo para produção de ADH é a alta osmolaridade, seguida da queda pressórica e de volume. Outros estímulos: medicamentos (morfina), nicotina, ciclofosfamida, náusea, hipóxia. Baixa liberação de ADH: álcool, clonidina, haloperidol. Centro da Sede: mesmas áreas hipotalâmicas (AV3V), também relacionadas a osmorreceptores, sensíveis a osmolaridade do LCR. Estimulada por osmolaridade, baixa pressão arterial e baixo volume circulante, ressecamento das mucosas (TGI). Capacidade de medir a água ingerida (evitar hiper-hidratação). Também estimulada diretamente pela Angiotensina II. Sistema integrado para regulação da PA
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