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Centro Universitário Universo Goiânia 
 Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 2.104, de 05/12/2019, publicada no Diário Oficial da 
União de 06/12/2019. Mantida pela Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura (ASOEC) 
 
RELATÓRIO DE AUTOS FINDOS 
 
Nome: Priscilla Nathani Silva Pereira 
 
Período: 10º Matrícula: 600860184 Turma: D1 
 
Professor de Prática Jurídica: Cecilia Aires 
 
 
Relatório 
Trata-se o presente processo de ação penal movida em desfavor de 
Johnatan Garcia de Oliveira com base no artigo 171 caput, c/c artigo 71, ambos do 
Código Penal, sendo que aparece como Vítima Almeri Barbosa Francisco. 
A denúncia é apresentada nas fls. 2 à 4, com as alegações que entre os 
meses de junho a agosto de 2015, nesta cidade, em diversas oportunidades 
distintas, o acusado obteve vantagem ilícita, induzindo a vítima em erro, tendo 
provocado um prejuízo de R$ 68.202,00 (sessenta e oito mil duzentos e dois reais). 
O acusado era conhecido da vítima por 3 anos, sendo que realizou serviços de 
marcenaria para ele, assim como para os familiares e amigos da vítima por meio de 
sua indicação, sendo que para tanto o acusado gozava de confiança da vítima. 
Segundo a denúncia o acusado usou da confiança que possuía para pedir 
para a vítima que recebesse cheques de “clientes” dele, sendo que ficaria com uma 
comissão de 10% sobre o valor. A proposta foi aceita, sendo que recebeu do 
denunciado entre os meses de junho a agosto de 2015 um total de 17 folhas de 
cheque e R$75.780,00 (setenta e cinco mil setecentos e oitenta reais). Desse total, 
descontou a vítima os 10% combinado e repassou para o réu R$ 68.202,00 
(sessenta e oito mil, duzentos e dois reais). Entretanto, nenhum dos cheques foi 
compensado, sendo todos devolvidos por razão de extravio. 
O acusado tinha consciência que os cheques seriam extraviados tendo 
em vista que comprava essas folhas de cheques por quinze reais de pessoas 
desconhecidas no centro da capital. Com isso, ficou caracterizado, para o MP o 
estelionato com base nos artigos supracitados. Requereu portanto o MP que a 
denuncia fosse recebida e o acusado citado. 
 Centro Universitário Universo Goiânia 
 Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 2.104, de 05/12/2019, publicada no Diário Oficial da 
União de 06/12/2019. Mantida pela Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura (ASOEC) 
O inquérito policial é encontrado nas fls. 5 à 32, onde foi 
realizada a remessa para o Poder Judiciário, no dia 25 de setembro de 2018. 
Tendo em vista que o inquérito foi encaminhado sem ser concluído o MP 
requereu em fl. 33 que o prazo seja dilatado e enviado de volta para delegacia para 
que seja concluída a investigação. Com base na requisição, foi determinado pelo 
MM Juiz que os autos sejam remetido para a Delegacia de origem para a conclusão 
do Inquérito Policial. Os autos foram encaminhados para a delegacia no dia 31 de 
outubro de 2018, tendo sido recebido no dia 12 de novembro de 2018. 
Da pg. 37 à 47 foi concluído o inquérito, sendo que no dia 10 de abril de 
2019 foi encaminhado para o poder judiciário concluído. No dia 16 de abril de 2019 o 
MP apresentou a sua denúncia nos termos supracitados. 
A denúncia foi recepcionada no dia 22 de abril de 2019, sendo 
determinada a citação do acusado. O mandado de citação foi expedido no dia 29 de 
abril de 2019, sendo que no dia 13 de maio o oficial de justiça tentou o cumprimento 
do mandado, mas não foi dado cumprimento tendo em vista que o acusado não 
reside mais no endereço da denúncia. 
Pelo não cumprimento do mandado de citação os autos foram enviados 
para o MP, o qual requereu, em fl. 55, que o acusado seja citado pela via editalícia. 
No dia 27 de maio foi determinado a citação do acusado pela via edital, com prazo 
de 15 dias, para que apresente resposta à acusação no prazo de 10 dias. O edital foi 
expedido no dia 25 de julho de 2019, sendo que o prazo transcorreu e foi certificado 
no dia 21 de agosto, sendo que não foram apresentadas interlocutórias. 
Tendo em vista o transcurso do prazo o MM Juiz determinou que os autos 
sejam enviados para o MP para manifestação de provas antecipadas, determinando 
a suspensão do feito e do prazo prescricional pelo artigo 366 do CPP. O MP, por sua 
vez, em fl. 61, informa que não tem informação de provas antecipadas, sendo que 
requereu que seja decretada a prisão preventiva do acusado já que encontra-se em 
local incerto e não sabido, sendo que impede a realização da instrução criminal. 
Determinada a intimação da defensoria pública sobre o pedido postulado 
pelo Parquet. A Defensoria Pública, em fls. 63 à 66, no dia 10 de setembro de 2019, 
alegou que não há motivos idôneos para a decretação da prisão preventiva do 
acusado, sendo que a única razão é pelo acusado estar em local incerto e não 
sabido, não havendo motivos concretos e aptos para fundamentar a prisão 
 Centro Universitário Universo Goiânia 
 Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 2.104, de 05/12/2019, publicada no Diário Oficial da 
União de 06/12/2019. Mantida pela Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura (ASOEC) 
preventiva. Sendo assim, requereu a Defensoria que seja indeferido o 
pedido do MP sobre a decretação da prisão preventiva do denunciado. 
O MM Juiz, nas fls. 67 à 70, no dia 13 de setembro, decidiu que deve ser 
decretada a prisão preventiva do acusado, para que seja assegurada a instrução 
criminal e aplicação da lei penal, tendo em vista que está em local incerto e não 
sabido, afirmando que o periculum in mora é indispensável, sendo que havendo 
probabilidade de perigo estará justificada a medida. Com base nos argumentos 
elencados, foi decretada a prisão preventiva do acusado, com prazo final de 
cumprimento em 15 de março de 2031. O mandado de prisão foi expedido, sendo 
encontrado nas fls. 71 à 75, e com a data de 3 de fevereiro de 2020. 
 No dia 27 de fevereiro foi apresentado petição requerendo o relaxamento 
da prisão preventiva, sendo que o advogado afirmou que nada foi provado no 
inquérito sobre a autoria do delito contra a pessoa do acusado, assim como a 
decretação da prisão preventiva se deu apenas pelo acusado estar em lugar incerto 
e não sabido, mas atualmente o acusado se encontra com emprego fixo e com local 
fixo para morar. O acusado não estava no endereço informado anteriormente por 
que estava desempregado e com grandes dificuldades financeiras, sendo que por 
isso teve que se mudar de endereço em diversas oportunidades. 
O advogado do acusado alega ainda em sua requisição que como a única 
motivação da decretação da prisão preventiva ter sido única e exclusivamente por 
razões de não ter endereço fixo, como atualmente o possui, requer a sua liberdade, 
assim como se compromete a comparecer a todos os atos processuais para os 
quais for convocado.

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