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12 - Responsabilidade tributária

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Direito Financeiro e Tributário
Obrigação Tributária
Fato gerador
Fato Gerador e o Momento de sua ocorrência 
CTN, Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos: 
I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios; 
II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável. 
Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.
Art. 117. Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados: 
I - sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento; 
II - sendo resolutória a condição, desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio. 
Fato gerador
Norma geral antielisão
Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.
Evasão x Elisão x Elusão
Evasão: Conduta ilícita, tipificada em leis penais tributárias, consistente na ocultação total da ocorrência do fato gerador aos olhos das autoridades fiscais ou, ainda que o contribuinte não o oculte, haja dissimulação de suas reais características, para que a situação pareça não tributável ou tributável aquém da graduação correta. É comumente denominada "burla”. "simulação", "embuste“ ou "fraude fiscal". A principal característica da evasão não é impedir a ocorrência do fato gerador, mas sim mascará-lo. 
Art. 1º - Lei 8.137/1990
Elisão – elidir significa suprimir, eliminar a incidência do imposto por meio do planejamento tributário. É uma conduta lícita, pois se trata de opção do sujeito passivo sobre a forma pela qual este será tributado, dentre aquelas previstas na legislação específica. Visa reduzir a carga tributária incidente sobre atividades e mercadorias, sem resvalar em antijuridicidade. Sua característica principal é ocorrer antes do fato gerador.
Fato gerador
Fato Gerador e o Momento de sua ocorrência 
“Os fatos jurígenos ou geradores de obrigações tributárias podem ser fatos jurídicos já regulados noutro ramo do Direito e podem ser fatos da vida valorados pela lei tributária. No primeiro caso, podemos citar o fato gerador do imposto sobre heranças e doações, com a abertura da sucessão pela morte do de cujus, e o instituto da doação, já regulados pelo Direito das sucessões e dos contratos, ou, ainda, o fato gerador do imposto sobre a transmissão de bens imóveis por natureza ou acessão física e de direitos a eles relativos, tais como o usufruto e a enfiteuse, matérias fartamente reguladas pelo Direito das coisas. No segundo caso, podemos citar o fato gerador do imposto sobre ganhos de capital, simples fato econômico a que a lei atribui relevância jurídica.”
“Podem, assim, as partes contratar uma compra e venda de imóvel sujeita a condição resolutória. Feito o negócio e logo registrado, dá-se o fato gerador do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis por ato inter vivos, pois ocorreu a transmissão da propriedade. Se depois o negócio é desfeito pela ocorrência da condição resolutiva, para o Direito Tributário é irrelevante. O fato gerador já terá ocorrido nos termos do direito aplicável à espécie. Agora, se um negócio de compra e venda de bezerros ou de cereais fica a depender de uma condição suspensiva – evento futuro e incerto –, enquanto esta se não verificar não há negócio jurídico (que se iniciou, é verdade, mas não está perfeito nem acabado). Para tanto, depende de vir a acontecer a condição, por isso mesmo chamada de suspensiva. Um imposto, v.g., sobre vendas não incidiria, pois ainda não haveria fato gerador, já que o negócio jurídico estaria a depender de condição (ainda não ocorrida). Ora, não ocorrida a tradição da coisa móvel, não houve negócio, e fato gerador também não houve. É precisamente esta singular circunstância, aliás, que permite entender o significado do art. 105 do CTN, cuja redação é péssima e imprecisa.”
Fato gerador
Fato Gerador e o Momento de sua ocorrência 
uma compra e venda de imóvel sujeita a condição resolutória. Feito o negócio e logo registrado, dá-se o fato gerador do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis por ato inter vivos, pois ocorreu a transmissão da propriedade. Se depois o negócio é desfeito pela ocorrência da condição resolutiva, para o Direito Tributário é irrelevante. O fato gerador já terá ocorrido nos termos do direito aplicável à espécie. Agora, se um negócio de compra e venda de bezerros ou de cereais fica a depender de uma condição suspensiva – evento futuro e incerto –, enquanto esta se não verificar não há negócio jurídico (que se iniciou, é verdade, mas não está perfeito nem acabado). Para tanto, depende de vir a acontecer a condição, por isso mesmo chamada de suspensiva. Um imposto, v.g., sobre vendas não incidiria, pois ainda não haveria fato gerador, já que o negócio jurídico estaria a depender de condição (ainda não ocorrida). Ora, não ocorrida a tradição da coisa móvel, não houve negócio, e fato gerador também não houve. É precisamente esta singular circunstância, aliás, que permite entender o significado do art. 105 do CTN, cuja redação é péssima e imprecisa.”
Fato gerador
	Condição	Momento de perfeição do negócio jurídico
	Suspensiva	Desde o seu implemento
	Resolutória	Desde a prática do ato ou da celebração do negócio
Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.
Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.
Fato gerador
Princípio do “non olet”
Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:
I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;
II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.
Renda auferida com atividade ilícita
Profissional não habilitado – Pagamento de ISS
Atos reputados inválidos (nulos por força do art. 166 do CC/02)
Sujeitos da Obrigação Tributária
Sujeito Ativo
Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.
Competência: É o poder de criar o tributo (é indelegável) 
Capacidade: Abrande a fiscalização e a arrecadação (pode ser delegada)
No Direito Tributário não se admite dois sujeitos ativos no mesmo Tributo – Não se admite a bitributação
É proibido dois entes cobrarem pelo mesmo tributo (É possível ingressar com ação de consignação em pagamento).
Bitributação não se confunde com Bis in Idem (Mesmo ente cobrando duas vezes pelo mesmo fato Gerador
Art. 120. Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria.
Sujeitos da Obrigação Tributária
Sujeito Passivo
Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;
II - responsável, quando, sem revestira condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.
Art. 122. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto.
Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.
Efeitos dos contratos – A fonte da responsabilidade tributária é a lei.
Sujeitos da Obrigação Tributária
Sujeito Passivo – Capacidade tributária passiva
Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:
I - da capacidade civil das pessoas naturais;
II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.
Capacidade tributária passiva independente:
Da capacidade civil das pessoas naturais;
De achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;
De estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.
Sujeitos da Obrigação Tributária
Sujeito Passivo – Domicílio Tributário
Domicílio tributário, na falta de eleição
Das pessoas naturais: a residência habitual, ou, se incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;
Das pessoas jurídicas de direito privado: o lugar da sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;
Das pessoas jurídicas de direito público: qualquer de suas repartições no território da entidade tributante.
Na impossibilidade de aplicação dessas regras ou Na recusa do domicílio eleito pelo fisco 
Considera-se domicílio tributário o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos fatos geradores das obrigações respectivas.
Responsabilidade Tributária
Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação
Responsabilidade Tributária
Responsabilidade Tributária
Diferenças entre as modalidades de responsabilidade 
EREsp 446955 SC 2005/0076989-6 Relator(a): Ministro LUIZ FUX 
5. A responsabilidade tributária por substituição ocorre quando um terceiro, na condição de sujeito passivo por especificação da lei, ostenta a integral responsabilidade pelo quantum devido a título de tributo. "Enquanto nas outras hipóteses permanece a responsabilidade supletiva do contribuinte, aqui o substituto absorve totalmente o debitum, assumindo, na plenitude, os deveres de sujeito passivo, quer os pertinentes à prestação patrimonial quer os que dizem respeito aos expedientes de caráter instrumental, que a lei costuma chamar de 'obrigações acessórias'. Paralelamente, os direitos porventura advindos do nascimento da obrigação, ingressam no patrimônio jurídico do substituto, que poderá defender suas prerrogativas, administrativa ou judicialmente, formulando impugnações ou recursos, bem como deduzindo suas pretensões em juízo para, sobre elas, obter a prestação jurisdicional do Estado."
Solidariedade Tributária
Sujeito Passivo - Solidariedade
Art. 124. São solidariamente obrigadas:
I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal;
II - as pessoas expressamente designadas por lei.
Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.
Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;
III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
A solidariedade não comporta Benefício de Ordem
Grupo Econômico – AgRG no AREsp 603177/RS
Solidária Tributária
Sujeito Passivo - Solidariedade
Efeitos da solidariedade:
O pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
Efeito direto da solidariedade
A isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo
Isenção objetiva em tributo real x isenção personalíssima.
A interrupção da prescrição em favor ou contra um dos obrigados favorece ou prejudica aos demais.
Muito comum a cobrança em concursos pela alteração dos institutos (interrupção em vez de suspensão e decadência em vez de prescrição)
Parcelamento
Qual o entendimento do STJ sobre esse ponto:
A interrupção da prescrição em desfavor da pessoa jurídica também projeta seus efeitos em relação aos responsáveis solidários. (EDcl no REsp 727250. DJ 25.9.2006) 
Responsabilidade Tributária - Sucessão
Responsabilidade por sucessão de bens e por sucessão causa mortis
Art. 129. O disposto nesta Seção aplica-se por igual aos créditos tributários definitivamente constituídos ou em curso de constituição à data dos atos nela referidos, e aos constituídos posteriormente aos mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias surgidas até a referida data.
Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.
Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.
Art. 131. São pessoalmente responsáveis:
I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos; (Redação dada pelo Decreto Lei nº 28, de 1966)
II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação;
III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.
Responsabilidade Tributária – Sucessão de bens
Qual entendimento do STF
A imunidade tributária recíproca (CF, art. 150, VI, a) não afasta a responsabilidade tributária por sucessão, na hipótese em que o sujeito passivo era contribuinte regular do tributo devido. (RE 599176, Repercussão geral)
Qual o entendimento do STJ sobre esse ponto:
 A responsabilidade tributária da sucessora abrange, além dos tributos devidos pela sucedida, as multas moratórias ou punitivas que, por representarem dívida de valor, acompanham o passivo do patrimônio adquirido, desde o fato gerador ocorra até a data da sucessão. Isso porque a responsabilidade abrange, nos termos do art. 129 do CTN, os créditos definitivamente constituídos, em curso de constituição ou constituídos posteriormente aos mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias surgidas até a referida data. (REsp 923012, Recurso repetitivo)
Responsabilidade Tributária – Sucessão de bens
Adquirente de bem imóvel – hipóteses de aquisição
Originária – Quando não há transmissão de um sujeito para outro, como ocorre na acessão natural, na usucapião e também na arrematação pública 
Derivada – Quando resulta de uma relação negocial entre o anterior proprietário e o adquirente, havendo, pois, uma transmissão do domínio.
	Regra Geral	ExceçõesSub-rogam-se na pessoa dos adquirentes	Não se sub-rogam
	IPTU
ITR
Taxas imobiliárias
Contribuição de melhoria	Se constar do título a prova da quitação;
Se arrematados em hasta pública.
Responsabilidade Tributária
Responsabilidade por sucessão causa mortis
Responsabilidade Tributária – Sucessão empresarial
Responsabilidade por sucessão empresarial
A sucessão empresarial, diferentemente da sucessão "causa mortis", não deriva de um fato ou ato que fulmine personalidade jurídica, mas sim de operações que vertam patrimônio da empresa sucedida, total ou parcialmente, para outras pessoas jurídicas. 
Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.
STJ - Súmula 554 
Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão.
Responsabilidade na cisão
Responsabilidade Tributária
Responsabilidade empresarial em caso de extinção
O parágrafo único do art. 132 estende a aplicação da responsabilidade por sucessão aos casos de extinção da pessoa jurídica de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.
       
Responsabilidade por sucessão de fundo de comércio ou estabelecimento
 Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:
I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;
II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.
       
Responsabilidade Tributária
Os dois casos são pré-requisitos da responsabilização pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data da alienação, com a condição de que o adquirente continue a explorar o empreendimento . Importa observar se o novo empreendimento é de atividade diversa daquela desenvolvida pelo alienante, pois, nesse caso, não há que se falar em responsabilidade tributária.
A responsabilidade do adquirente também se restringe aos tributos devidos pelo fundo de comércio ou estabelecimento adquirido, pois é normal que uma mesma pessoa jurídica possua vários estabelecimentos e aliene somente um ou alguns deles.

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