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Sistema Renal

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Sistema urinário 
Anatomia 
-Dois rins, dois ureteres, uma bexiga urinária e uma uretra. 
-Os rins se localizam entre o peritônio e a parede abdominal 
posterior. São considerados órgãos retroperitoneais, ficam entre 
as últimas vertebras torácicas e a terceira lombar. 
-O rim esquerdo pode ser 1,5 cm maior que o rim direito, pesam 
150g em homens e 135g em mulheres. 
RIM 
-Três camadas que recobrem o rim: fáscia renal, cápsula adiposa 
e cápsula fibrosa. 
-A fáscia renal é um tecido conjuntivo elástico que envolve cada 
rim com a glândula suprarrenal, com a gordura pararrenal. 
-O hilo renal é por onde entram e saem vasos sanguíneos, os 
nervos e os ureteres. 
-É dividido em zona medular que contém as pirâmides medulares, 
as papilas renais, os ductos de Bellini, o cálice menor, o cálice 
maior, a pelve renal onde os cálices desembocam e as colunas 
renais (colunas de Bertini). 
-Zona cortical está situada sobre as bases das pirâmides e é o 
arco cortical, possuem o lobo renal que é a associação de uma 
pirâmide com o arco cortical. Parênquima renal (funcional) 
-Lóbulo renal: raio medular e o tecido cortical que fica ao redor 
sendo delimitado pelas artérias interlobulares. 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema urinário 
Histologia 
-A zona cortical, na 
qual tem corpúsculos 
renais distribuídos 
pelo córtex; e a zona 
medular, subdividida 
em região medular 
externa, com vasos 
de maiores calibres, 
e região medular 
interna. 
 
 
 
Corte de rim com corpúsculo renal 
-Se observa seu polo vascular e as alças de capilares sanguíneos, 
que constituem o glomérulo renal. Células pavimentosas (setas) 
que formam o folheto parietal da cápsula de Bowman revestem 
o espaço capsular, ou espaço de Bowman (*). -Túbulos 
contorcidos proximais (P), mais corados, com lúmen de diâmetro 
menor e com menos núcleos, e túbulos contorcidos distais (D), 
com citoplasma mais claro, lúmen maior e mais núcleos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rim mostrando um corpúsculo renal e túbulos renais. 
-Um túbulo contorcido proximal se origina no polo urinário (seta), e 
seu lúmen é contínuo com o espaço capsular (*). Em torno do 
corpúsculo há túbulos contorcidos distais (D) e um túbulo 
contorcido proximal (P). 
-Na superfície apical das células deste túbulo se observa uma 
faixa mais corada (BE) devido a um acúmulo de microvilos, 
denominada orla em escova. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-Mácula densa (MD) representada por um acúmulo de núcleos de 
um túbulo contorcido distal (D) que se aproxima do polo vascular 
(PV) do corpúsculo renal (C) do seu néfron. Na região da mácula 
densa, os núcleos são mais próximos porque as células são mais 
estreitas. Observe também secções de túbulos contorcidos 
proximais (P), cuja superfície apical tem uma orla em escova 
(setas). 
Sistema urinário 
Ureteres 
-Possuem paredes espessas, tem de 25 a 30 cm de 
comprimento. 
-São órgãos retroperitoneais. 
-Atravessam obliquamente a parede da face posterior da bexiga 
urinária. 
-Possuem uma válvula fisiológica. 
-Possuem três camadas de tecidos que revestem os ureteres. 
-Túnica mucosa: possui uma lâmina própria e um epitélio de 
transição, com tecido linfático, fibras elásticas e colágeno. 
-Túnica muscular: fibras musculares lisas, o peristaltismo é a 
função principal dessa túnica. 
-Túnica adventícia: é o revestimento superficial, uma camada de 
tecido conjuntivo areolar que possui vasos sanguíneos, nervos, 
vasos linfáticos que suprem a túnica muscosa e a túnica 
muscular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bexiga 
-Órgão muscular oco e distensível. 
-Localizado posteriormente a sínfise púbica. Nos homens é 
anterior ao reto e nas mulheres é anterior a vagina e inferior ao 
útero. 
-A capacidade dela é de 700 a 800ml, sendo um pouco menor 
nas mulheres, por conta do espaço que o útero ocupa. 
-Três camadas formam a parede da bexiga urinária. 
-Túnica mucosa: epitélio de transição e lâmina própria., existem 
pregas que possibilitam a expansão da bexiga, mais profunda. 
-Túnica muscular: intermediaria, musculo destrutor da bexiga 
muscular, que é formada por três camadas de fibras de músculo 
liso. 
-Túnica adventícia: mais superficial, uma camada de tecido 
conjuntivo areolar que é continua com um dos ureteres 
-Túnica serosa: peritônio visceral. 
-Trigono da bexiga: assoalho da bexiga, área triangular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema urinário 
Uretra 
-Órgão pequeno, vai do óstio interno da uretra ao assoalho da 
bexiga urinaria. 
-Via terminal do sistema urinário. 
-Nos homens a uretra passa pela próstata, pelo musculo 
transverso e chega ao pênis, medindo 20cm. 
-A uretra masculina possui uma túnica mucosa superficial e uma 
túnica muscular. 
-É dividida em três regiões anatômicas: parte prostática, parte 
membranácea e parte esponjosa. 
- O epitélio da parte prostática é contínuo com o da bexiga 
urinária e consiste em epitélio de transição, que se torna epitélio 
colunar estratificado ou epitélio colunar pseudoestratificado mais 
distalmente. A túnica mucosa da parte membranácea contém 
epitélio colunar estratificado ou epitélio colunar 
pseudoestratificado. 
-O epitélio da parte esponjosa é composto por epitélio colunar, 
estratificado ou colunar pseudoestratificado, exceto perto do 
óstio externo da uretra, é composto por epitélio pavimentoso 
estratificado não queratinizado. A lâmina própria da uretra 
masculina é composta por tecido conjuntivo areolar, com fibras 
elásticas e um plexo de veias. 
- A parte prostática da uretra contém as aberturas (1) dos 
ductos que transportam secreções da próstata e (2) das 
glândulas seminais e do ducto deferente, que liberam os 
espermatozoides para a uretra e fornecem secreções que 
neutralizam a acidez do sistema genital feminino e contribuem 
para a mobilidade e a viabilidade dos espermatozoides. 
-Os ductos das glândulas bulbouretrais se abrem na parte 
esponjosa da uretra. Eles liberam uma substância alcalina antes 
da ejaculação, que neutraliza a acidez da uretra. As glândulas 
também secretam muco, que lubrifica a extremidade do pênis 
durante a excitação sexual. Ao longo da uretra, mas 
especialmente na parte esponjosa da uretra, as aberturas dos 
ductos das glândulas uretrais liberam muco durante a excitação 
sexual e a ejaculação 
 
 
 
 
 
-Nas mulheres a uretra encontra-se diretamente posteriror á 
sínfise púbica e tem um comprimento de 4cm 
-A parede da uretra feminina é constituída por uma túnica 
mucosa profunda e uma túnica muscular superficial. A túnica 
mucosa é uma membrana mucosa composta por epitélio e lâmina 
própria (tecido conjuntivo areolar com fibras elásticas e um plexo 
de veias). 
-Perto da bexiga urinária, a túnica mucosa contém epitélio de 
transição, que é contínuo com o da bexiga urinária; perto do óstio 
externo da uretra, é composto por epitélio pavimentoso 
estratificado não queratinizado. Entre estas áreas, a túnica 
mucosa contém epitélio colunar, estratificado ou colunar 
pseudoestratificado. A túnica muscular consiste em fibras 
musculares lisas dispostas circularmente e é contínua com a da 
bexiga urinária. 
 
 
 
Sistema urinário 
 
Irrigação 
-Artérias renais se dividem em artérias segmentares. 
 
-Cada néfron recebe uma arteríola glomerular aferente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema urinário 
Sistema tubular 
-O néfron é a parte funcional dos rins, ele é composto por um 
corpúsculo renal e um túbulo renal. 
-O corpúsculo renal é onde o plasma sanguíneo é filtrado, ele é 
formado por um glomérulo e uma capsula glomerular (Bowman) 
que é uma estrutura epitelial de paredes dupla. 
-O túbulo renal é por onde passa o líquido filtrado. 
-Os túbulos reunidos são os duetos coletores, que também são 
tubos longos. Esses duetos finalmente se unem com outros 
duetos coletoresna papila renal para formar o ureter, que 
transporta a urina até a bexiga. 
 
 
 
 
 
 
 
Corpúsculo renal ou capsula de Bowman 
-É composta de células epiteliais, preenchido por vasos 
sanguíneos, com alças de capilares interconectadas o glomérulo. 
-Duas arteríolas entram na capsula através do polo vascular. Uma 
aferente que leva o sangue para os capilares do glomérulo e a 
outra eferente que drena o sangue. 
-Célula mesangial: elas atuam como fagócitos removendo o 
material retido na membrana basal dos capilares. 
-Espaço urinário ou espaço de Bowman; é nele que o líquido flui 
dos capilares glomerulares antes de penetrar na primeira porção 
do túbulo, de localização oposta ao polo vascular. 
-A barreira de filtração 
consiste em possibilitar a 
filtração de grandes 
volumes de líquido dos 
capilares para dentro do 
espaço de Bowman, 
porém impedindo a 
filtração de proteínas 
plasmáticas grandes, 
como a albumina. 
Túbulos 
-Se localiza no lado oposto do polo vascular 
-O túbulo proximal é o primeiro segmento. Ele drena a cápsula de 
Bowman e consiste em um segmento contorcido - o túbulo 
contorcido proximal -, seguido de um segmento reto mais curto - 
o túbulo reto proximal (algumas vezes denominado segmento S3). 
O segmento contorcido situa-se inteiramente dentro do córtex, 
enquanto o segmento reto desce por uma curta distância na 
medula externa. 
-A maior parte da extensão do túbulo proximal e suas funções 
encontram-se no córtex. 
-O ramo descendente delgado da alça de Henle (ramo 
descendente delgado). Os ramos descendentes delgados de todos 
os néfrons começam no mesmo nível, no ponto em que se 
conectam com as porções retas dos túbulos proximais na medula 
externa. Isso delimita a borda entre as faixas externa e interna 
da medula externa. Os ramos ficam na porção medular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1, corpúsculo renal (cápsula de Bowman e glomérulo); 
2, túbulo contorcido proximal; 3, túbulo reto proximal; 
4, ramo descendente delgado; 5, ramo ascendente 
delgado; 6, ramo ascendente espesso; 7, mácula densa 
(localizada na porção final do ramo ascendente 
espesso); 8, túbulo contorcido distal; 9, túbulo conector; 
9*, túbulo conector de um néfron justamedular que 
ascende em curva para formar a denominada arcada 
(existem apenas algumas no rim humano); 10, ducto 
Sistema urinário 
coletor cortical; 11, ducto coletor medular externo; 12, ducto 
coletor medular interno. 
 
 
 
 
 
-As alças de Henle penetram em várias profundidades; em 
seguida, curvam-se para cima, de volta à cápsula de Bowman 
onde começam os túbulos. 
-Até o túbulo contorcido distal, as células epiteliais que formam, a 
parede de um néfron em determinado segmento são 
homogêneas e distintas para esse segmento, a partir da segunda 
metade do túbulo contorcido distal, o epitélio contém dois tipos de 
células misturadas umas com as outras. O primeiro tipo constitui 
a maioria das células em determinado segmento, denominadas 
células principais. 
-Entre as células específicas de cada segmento nessas regiões, 
são encontradas células de um segundo tipo, células intercaladas, 
isto é, intercaladas entre as células principais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema urinário 
Túbulo contorcido proximal (T.C.P.) 
-Tem sua parede composta por um epitélio cúbico simples, com 
células apresentando uma grande quantidade de microvilosidades 
(“Borda em escova”). 
-A membrana plasmática apresenta inúmeras interdigitações. 
-O Túbulo Contorcido (ou Contornado) Proximal possui uma parte 
inicial tortuosa, próxima ao Corpúsculo Renal, e uma parte 
retilínea que penetra na camada medular por uma pequena 
extensão, e que se continua com a Alça de Henle. 
-O ultrafiltrado do plasma no espaço urinário é transportado por 
mecanismos ativos e passivos ao túbulo contorcido proximal (TCP), 
onde cerca de 80% de água, glicose, Na+, Cl-e K+filtrados e 
outros solutos são reabsorvidos. O movimento da uréia e da 
glicose através da membrana plasmática é mediado por uma 
proteína transportadora. O TCP é altamente permeável à água 
Alça de Henle 
-Alça de Henle é a única parte do néfron encontrada na zona 
medular. 
-Na maioria dos néfrons, os néfrons corticais, as Alças de Henle 
são curtas. Já os néfrons justamedulares, que são em menor 
número, possuem suas Alças de Henle longas estendendo até a 
profundidade da medula renal. 
-Embora o segmento delgado descendente da alça de Henle seja 
completamente permeável à água, o segmento ascendente 
inteiro é impermeável à água. No segmento espesso ascendente 
o cloreto de sódio é transportado ativamente para fora da alça, 
para estabelecer o gradiente medular, já mencionado e, que é 
necessário para concentrar a urina 
-A alça de Henle reabsorve 15% da água filtrada e 25% de NaCl, 
K+, Ca2+e HCO3-, filtrados. Como o ramo ascendente é 
impermeável a água, a reabsorção da água filtrada ocorre 
exclusivamente nos ramos descendente, movida por um gradiente 
osmótico entre o fluido tubular e o líquido intersticial. 
-Assim como no TCP, a bomba de sódio e potássio (ATPase) no 
ramo ascendente é um elemento chave na reabsorção de solutos. 
-A inibição dessa bomba por diuréticos como a furosemida (Lasix), 
inibe a reabsorção de NaCl e aumenta a excreção urinária tanto 
de NaCl quanto de água, ao reduzir a osmolaridade do líquido 
intersticial da medula. 
Túbulo contorcido distal 
- O T.C.D. encosta-se ao Corpúsculo Renal do mesmo néfron, 
modificando a parede do túbulo neste ponto. As células tornam-
se cilíndricas altas, com núcleos alongados e próximos uns dos 
outros. Essa região denomina-se mácula densa, e aparece mais 
escura nos cortes corados, justamente por causa da proximidade 
dos núcleos das células .A mácula densa é sensível à 
concentração dos íons de Sódio e de Cloro, produzindo um sinal 
molecular que modifica o calibre da arteríola aferente, regulando 
assim a filtração glomerular. Nessa região o T.C.D. entra em íntimo 
contato com as paredes das arteríolas aferente e eferente. 
-Nesse ponto a túnica média da arteríola aferente também 
modifica-se apresentando, ao invés das fibras musculares lisas, 
as células justaglomerulares (JG), que apresentam características 
de células secretoras. 
Aparelho Justaglomerular 
-É uma pequena estrutura endócrina constituída pelos seguintes 
componentes: 
1. Mácula densa– uma região distinta da porção inicial do túbulo 
contorcido distal. 
2. As células mesangiais extraglomerulares. 
3. As células produtoras de reninas (células justaglomerulares) da 
arteríola glomerular aferente, e em menor extensão da arteríola 
glomerular eferente. 
 
-A mácula densa é sensível a mudanças na concentração de NaCl 
e afeta a liberação de renina pelas células justaglomerulares. A 
renina é secretada quando a concentração de NaCl ou a pressão 
sanguínea caem. Células mesangiais extraglomerulares estão 
conectadas às células justaglomerulares através de junções 
comunicantes. 
Ductos coletores 
-Não fazem parte da estrutura do néfron. 
-Recolhem o produto final do metabolismo de diversos néfrons. --
-Dos Túbulos Contorcidos Distais, a urina vai para os ductos ou 
tubos coletores, que se unem na zona medular, formando tubos 
cada vez mais calibrosos e dirigindo-se para as papilas. 
-Os tubos coletores mais delgados têm revestimento de epitélio 
cúbico. E, conforme se fundem e se aproximam das papilas, suas 
células vão se tornando mais altas, até virarem cilíndricas. Os 
ductos coletores participam dos mecanismos de concentração da 
urina (retenção de água). 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema urinário 
Filtração glomerular 
-Ocorre no corpúsculo renal (glomérulo e capsula de Bowman). 
-O sangue chega no glomérulo através das arteríolas aferentes e 
através da pressão de filtração glomerular e dos poros dos 
capilares glomerulares ele atravessae cai na capsula de 
Bowman. 
 
 
 
 
 
Reabsorção tubular 
-Ocorre nos túbulos. 
-É um processo seletivo. 
-Reabsorção de Na+, Cl-, H20. 
-Membrana apical: contato com o líquido tubular, membrana 
basolateral contato com o liquido intersticial na base e lados da 
célula. 
-O liquido pode vazar entre as células e pode ocorre o processo 
de reabsorção paracelular. 
-Reabsorção transcelular ocorre quando uma substância passa do 
liquido no lúmem através da membrana apical de uma célula do 
túbulo, cruza o citosol e sai para o liquido intersticial através da 
membrana basolateral. 
 
-Sódio (Na+) : 65% do Na+ filtrado é reabsorvido no túbulo 
contornado proximal através de transportadores 
específicos, as bombas Na+-K+ (Na+/ K+ATPase), presentes 
em todas as células do organismo. A reabsorção do Na+ é 
essencial no mecanismo de reabsorção de outras 
substâncias, tais como a água, o Cl–, a glucose, 
os aminoácidos, etc. 
-25% do Na+ é reabsorvido na ansa de Henle, principalmente 
na porção ascendente uma vez que a secção descendente é 
impermeável ao cloreto de sódio (NaCl). 
-No túbulo contornado distal e no tubo coletor, a reabsorção 
de Na+ é facultativa e dependente de uma hormona 
produzida pelas glândulas suprarrenais, a aldosterona. Esta 
reabsorção controlada é dependente das reservas em 
Na+ do organismo, isto é, em caso de falta de Na+, a 
reabsorção na porção distal do túbulo renal é estimulada de 
forma a não desperdiçar e conservar o Na+ no organismo; 
-Água (H2O) – 80% da água é reabsorvida por osmose no 
túbulo contornado proximal (65%) e no ramo descendente 
da alça de Henle (15%). Esta quantidade reabsorvida é fixa e 
independentemente da quantidade de água presente no 
organismo. O ramo ascendente da alça de Henle é 
impermeável à água que é então retida nessa porção. Por 
fim, uma quantidade variável é reabsorvida no túbulo 
contornado distal e no tubo coletor sob controlo da hormônio 
antidiurética (ADH), consoante as necessidades do organismo; 
-Íons cloreto (Cl–): A reabsorção de Cl– acontece de forma 
passiva devido ao gradiente eletroquímico criado pela 
reabsorção do Na+. A quantidade de Cl– reabsorvida é deste 
modo dependente da quantidade de Na+ reabsorvida; 
-Glicose, aminoácidos, vitaminas, etc: 100% da glicose, 
dos aminoácidos e das vitaminas são reabsorvidos no túbulo 
contornado proximal, por transporte ativo, utilizando a força 
criada pelo gradiente de reabsorção do sódio, através de um 
sistema de cotransporte com Na+; 
-Íons cálcio (Ca2+), fosfato (PO43-), etc: A reabsorção de 
numerosos eletrólitos acontece sob controlo da hormona 
produzida pelas glândulas paratiroides, a paratormônio (PTH), 
que os mantem dentro de níveis normais e também altera 
esses níveis, adaptando-os às necessidades momentâneas 
do organismo; 
-Ureia: A ureia é um resíduo azotado que é parcialmente 
reabsorvido. A reabsorção da água por osmose faz com que 
substâncias como a ureia estejam cada vez mais 
concentradas ao longo do túbulo. Essa diferença de 
concentração dentro e fora do túbulo provoca a reabsorção 
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Sistema urinário 
passiva da ureia. Contudo, a membrana do túbulo é pouco 
permeável a esse resíduo pelo que menos de 50% volta 
para a corrente sanguínea. 
Secreção tubular 
-Íons hidrogénio (H+): A secreção de H+, nos túbulos contornados 
proximal e distal e no tubo coletor, é essencial na regulação do pH 
interno (homeostasia ácido-base). Em caso de acidez excessiva, a 
secreção de H+ aumenta e diminui em caso contrário; 
-Íons potássio (K+): A secreção de K+ é dependente da reabsorção 
do Na+, através do funcionamento das bombas Na+-K+. No túbulo 
contornado distal e no tubo coletor é variável e dependente da 
aldosterona. O aumento da concentração de K+ no plasma 
estimula a produção de aldosterona pelas glândulas 
suprarrenais que vai estimular a secreção de K+ e a reabsorção 
de Na+; 
-Ureia, creatinina, ácido úrico, drogas, etc.: Os resíduos 
metabólicos e xenobióticos não filtrados ou reabsorvidos 
passivamente também são secretados e excretados na urina. 
 
 
 
 
 
 
-Dos capilares peritubulares para o lúmen do túbulo renal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sistema urinário 
Formação da urina 
-São três processos envolvidos na formação da urina, a filtração 
glomerular, a reabsorção e a secreção. 
Comportamento das substâncias 
-Substância A: livremente filtrada, mas não reabsorvida, são 
liberadas direto pela urina. 
Ex: creatinina, ácido úrico, fármacos. 
-Substância B: livremente filtradas e apenas uma parte é 
reabsorvida. 
Ex: Na+, Cl-, bicarbonato. 
-Substância C: livremente filtradas, mas não são secretadas pela 
urina pois são essenciais ao metabolismo. 
Ex: glicose, aminoácidos. 
-Substância D: livremente filtradas, não são reabsorvidos e são 
secretados. 
Ex: ácidos e bases orgânicas e fármacos. 
-Rápida eliminação de substâncias toxicas e líquidos corporais são 
processados várias vezes ao dia. 
Micção 
-Processo pelo qual a bexiga se esvazia quando fica cheia. 
-Distensão vesical e contração para micção. 
-Musculo detrusor: contração desse musculo determina o 
esvaziamento da bexiga. 
-A bexiga é inervada pelos nervos esplâncnicos pélvicos, possui 
fibras sensitivas e fibras motoras parassimpáticas. (S2-S4) 
-Parassimpático estimula a contração vesical e o simpático inibe. 
-Esfíncter externo: fibras sensitivas e motoras, mas de origem 
somática. 
-Ureteres apenas transporte da urina, ela dilata o ureter e 
deflagra vários movimentos peristálticos que vão levando a urina 
ate entrar na bexiga, essa musculatura é ativada pelo 
parassimpático e inibida pelo simpático. 
 
 
 
Reflexo da micção 
-A micção tem início quando há uma distensão da parede vesical 
que rompe o limiar de “ativação”, reflexo esse que é iniciado pelos 
receptores de estiramento na parede vesical, situados, 
principalmente, na uretra posterior. Através dos nervos pélvicos, 
esses sinais são levados aos segmentos sacrais da medula. Por 
reflexo, o sinal volta à bexiga pelas fibras nervosas 
parassimpáticas pelos mesmos nervos pélvicos. 
-Quando a bexiga está parcialmente cheia, essas contrações 
originadas por esse impulso desaparecem espontaneamente, 
ocorrendo relaxamento do músculo detrusor, porém, conforme a 
bexiga se enche, os reflexos de micção ficam mais frequentes e 
causam maiores contrações do músculo detrusor. 
-O reflexo da micção é ciclo único completo com aumento rápido 
e progressivo da pressão vesical, período de pressão sustentada 
e retorno da pressão ao tônus basal, e, mesmo que não haja a 
micção,após o ciclo, os elementos nervosos desse reflexo 
permanecem inibidos por alguns minutos a mais de 1 hora, até 
que outro reflexo da micção ocorra. Quando esse reflexo se 
torna suficiente para esvaziar a bexiga, ele produz outro reflexo 
para relaxar o esfíncter externo através dos nervos pudendos. 
-Logo a micção é iniciada quando o indivíduo, de forma voluntária, 
contrai a musculatura abdominal, o que aumenta a pressão na 
bexiga e permite que quantidade extra de urina, pelo aumento da 
pressão, entre no colo vesical e na uretra posterior, distendendo 
suas paredes. Essa ação, por sua vez, estimula os receptores do 
estiramento e desencadeia o reflexo da micção, inibindo, 
simultaneamente, o esfíncter uretral externo. 
 
 
 
 
 
 
Sistema urinário 
Regulação de sódio e água 
-Essa regulação tem como principal objetivo sustentar as 
necessidades do sistema cardiovascular. 
-Pode se manifestar de duas maneiras: (1) os rins mantem um 
volume do líquido extracelular suficiente para preencher o espaço 
vascular, (2) a osmolaridade do LEC é mantida em um nível 
saudável as células. 
-A presença de um volume circulante é um dos requisitos para a 
perfusão dos tecidos, esse volume é controlado pelos rins. 
-A excreção de sódio e água pelos rins controla a osmolaridade 
dentro da faixa para a saúde celular. 
-Os rins secretam o hormônio eritropoetina que estimula a 
produção de eritrócitos que regulam o volume do LEC, do qual o 
plasma sanguíneo é uma parte significante. 
-O volume sanguíneo tende a aumentar e a diminuir quando o LEC 
aumenta e diminui, devido ao deslocamento entre o plasma e o 
espaço intersticial tecidual. 
-A manutenção do volume sanguíneo deve-se então grande parte 
à manutenção do LEC. 
 
 
 
 
 
 
A conexão cardiovascular e a excreção de Na+ 
-As células da glias em regiões do cérebro apresentam canais 
sensoriais que respondem a concentração extracelular de sódio e 
que atuam como detectores desse sódio. 
-Existem neurônios no hipotálamo que também respondem a 
concentração de sódio no liquido cerebroespinal. 
-As pressões vasculares são monitoradas por barorreceptores 
que são células que se deformam em resposta a mudança de 
pressão intravascular local. 
-Três grupos de barorreceptores: arteriais, cardiopulmonares e 
intrarrenais. 
 
 
-Arteriais: localizados nas artérias carótidas e no arco da aorta 
sendo sensíveis a cada batimento cardíaco, eles vão transmitir 
informações aferentes para o centro vasomotor do tronco 
encefálico, ele então regula processos cardiovasculares e renais 
via eferentes autônomos. 
-Cardiopulmonares: tem suas terminações sensitivas localizadas 
nos átrios cardíacos e em partes da vascularização pulmonar, 
eles transmitem informações aferentes em paralelo aos 
barorreceptores arteriais, sendo que exercem uma função 
importante no hipotálamo, regulando assim a secreção de ADH. 
-Intrarrenais: esses vão desempenhar papel importante no 
sistema renina-angiotensina. 
-A informação proveniente dos barorreceptores neurais é 
direcionada a um centro de controle das pressões vasculares, 
que consiste em núcleos no bulbo. 
-Em seu conjunto, esses núcleos são denominados centro 
vasomotor, que estimula o tônus vascular (vasoconstrição) em 
todo o organismo por meio do sistema nervoso simpático. Nas 
arteríolas da vascularização periférica, esse tônus simpático 
mantém a resistência periférica total, e, no sistema venoso 
periférico, mantém a pressão venosa central, em virtude de sua 
capacidade de diminuir a complacência das veias de grande 
calibre. Ao alterar a constrição venosa em diferentes leitos 
vasculares, o centro vasomotor é capaz de distribuir o volume 
sanguíneo entre diferentes órgãos. O centro vasomotor também 
envia ao coração sinais tanto estimuladores simpáticos quanto 
inibitórios parassimpáticos. 
 
 
 
 
 
 
 
✓ Os rins afetam o volume sanguíneo pela 
produção de eritropoetina. 
✓ Os rins influenciam a resistência 
periférica total por meio das ações 
sobre a angiotensina 2. 
✓ O volume sanguíneo e a resistência 
periférica total afeta a pressão arterial. 
Sistema urinário 
Principais fatores que controlam a 
excreção de sódio 
Estimulação simpática 
-A rede vascular e os túbulos dos rins são inervados por 
neurônios simpáticos pós-ganglionares, que liberam noradrenalina. 
-A noradrenalina é reconhecida por receptores a-adrenérgicos. 
Na rede vascular renal, a ativação dos receptores alfa-
adrenérgicos provoca vasoconstrição das arteríolas aferentes e 
eferentes, o que reduz o FSR e a TFG. 
-A TFG constitui um determinante crucial da excreção de sódio. 
Sem filtração, não há excreção. 
-O controle neural da rede vascular renal é exercido 
principalmente sobre o fluxo sanguíneo do córtex, possibilitando a 
preservação da perfusão medular, mesmo quando o fluxo 
sanguíneo cortical está reduzido. 
-A estimulação desses receptores no túbulo proximal pela 
noradrenalina ativa ambos os componentes da via transcelular 
principal de reabsorção de sódio, isto é, o antiportador sódio-
hidrogênio NHE3 na membrana apical e a Na-K-ATPase na 
membrana basolateral. Essa via é ativada em situações nas quais 
é apropriado reduzir a excreção de sódio, como, por exemplo, 
depleção de volume ou pressão arterial baixa. 
-A estimulação simpática aumenta a reabsorção de sódio no 
túbulo proximal e reduz o FSR e a TFG. 
Sistema renina-angiotensina 
- Existe um sistema renina-angiotensina circulante sistêmico, bem 
como sistemas renina-angiotensina específicos em órgãos 
separados, em muitos tecidos, incluindo o coração, os órgãos 
sexuais, o cérebro e os rins, porém não limitados a estes. 
-O sistema renina-angiotensina circulante está estreitamente 
envolvido no controle do hormônio esteroide, a aldosterona, e 
pode ser corretamente denominado SRAA. 
- Os sistemas renina-angiotensina são sistemas de sinalização de 
peptídeos que regulam múltiplos processos nos rins e em outros 
locais do organismo. 
-Consistem em um substrato proteico (o angiotensinogênio), a 
enzima renina que cliva um peptídeo de 10 aminoácidos 
(angiotensina I) do angiotensinogênio, várias outras enzimas que 
clivam a angiotensina I em peptídeos menores e, por fim, 
receptores para os peptídeos que ativam ações celulares quando 
ocorre ligação. 
-O mais importante desses peptídeos menores é a angiotensina II 
(Ali), um peptídeo de oito aminoácidos. A AII é formada a partir da 
angiotensina I pela ação da enzima conversora de angiotensina 
(ECA). A AII é um mediador de múltiplos efeitos nos rins e em 
outras partes do corpo 
- No SRAA circulante, o angiotensinogênio é sintetizado no fígado. 
- ECA, que é expressa nas superfícies endoteliais do sistema 
vascular, em particular dos vasos pulmonares, converte 
avidamente a maior parte da angiotensina I em AII. 
-Principal determinante da AII circulante é a quantidade de renina 
disponível para formar angiotensina I. 
-A renina é produzida pelo aparelho justaglomerular (JG). As 
células secretoras de renina localizam-se no final da arteríola 
aferente, imediatamente antes do glomérulo, e são designadas 
como células granulares justaglomerulares (a renina pode ser 
visualizada como grânulos secretores). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ações essenciais da angiotensina 
II 
Vasoconstrição 
-É um potente vasoconstritor que atua sobre a rede vascular de 
muitos tecidos periféricos, no qual efeito consiste em elevar a 
pressão arterial. 
-Provocando a vasoconstrição dos vasos corticais e medulares 
nos rins, reduzindo assim o FSR total e diminuindo a TGF, assim 
reduz a carga filtrada de sódio. 
Sistema urinário 
-Há fármacos para hipertensão que atuam na diminuição da 
produção de AII ou bloqueiam os receptores periféricos. 
Estimulação de reabsorção tubular de sódio 
-AII estimula tanto no túbulo proximal quanto no nefron distal. 
-No túbulo proximal ela estimula a via de transporte transcelular 
o antiportador de sódio/hidrogênio (NHE3) na membrana apical e 
a Na-K-ATpasena membrana basolateral. 
-No túbulo distal e no túbulo conector ela estimula a atividade de 
simportadores de sódio/cloreto e canais de sódio que 
reabsorvem o sódio. 
Estimulação do sistema nervoso central: 
-Apetite por sal, sede e impulso simpático. 
-A AII estimula ações comportamentais a respeito da perda de 
líquidos, aumentando o apetite por sal e a sede. 
-Atua sobre os órgãos circunventriculares, esses órgãos 
funcionam como detectores de substancias no sangue e 
transmitem informações para o cérebro. 
-Situações de depleção de volume e baixa pressão arterial, 
quando a AII está elevada, vai ocorrer o aumento da sede e do 
apetite por sal, aumentando também o impulso simpático. 
-Estimulação da secreção de aldosterona 
-Aldosterona é um estimulador a reabsorção de sódio no nefron 
distal. 
-Sistema efetor vital que corrige as reduções prolongadas do 
sódio corporal, da pressão arterial e do volume. 
-O controle da secreção de aldosterona é o nível circulante de 
AII, que estimula a produção pelo córtex da suprarrenal. 
-Esse controle da secreção leva o nefron distal a aumentar a 
reabsorção de sódio, aumentar o sódio corporal total e o volume 
sanguíneo para efetuar a correção prolongada do conteúdo de 
sódio corporal total e da pressão arterial media. 
-Os alvos celulares da aldosterona são as células principais no 
túbulo conector cortical e as células principais no ducto coletor 
cortical. 
-A aldosterona é de natureza lipídica e atravessa livremente a 
membrana das células principais e em seguida se conecta aos 
receptores de mineralocorticoides no citoplasma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mecanismo de ação da aldosterona: 
-A aldosterona entra nas células principais e interage com 
receptores citosólicos de aldosterona. Os receptores ligados à 
aldosterona interagem com o DNA nuclear, promovendo a 
expressão gênica. Os produtos gênicos induzidos pela aldosterona 
ativam os canais de sódio na membrana apical e as bombas de 
sódio na membrana basolateral, provocando aumento da 
reabsorção de sódio. Os glicocorticoides, como o cortisol, também 
são capazes de se ligar ao receptor de aldosterona. Entretanto, 
são inativados pela 11 ~-hidroxiesteroide-desidrogenase (11 ~-HSD) 
 
-A aldosterona também estimula o transporte de sódio por 
outros epitélios do corpo, os ductos das glândulas sudoríparas, 
salivares e o intestino. 
-A AII constitui o principal fator estimulador da secreção de 
aldosterona. 
-A ação prolongada da aldosterona exige secreção prolongada da 
secreção de renina. 
-A AII preserva o volume sanguíneo e a pressão arterial. 
 
 
Sistema urinário 
Controle do SRAA circulante 
-Ocorre por meio de três mecanismo. 
-Primeiro mecanismo: impulso simpático, a noradrenalina liberada 
provoca a liberação de renina, sendo que as células granulares 
são muito sensíveis a noradrenalida e respondem a baixos níveis 
que podem então exercer um efeito direto. Logo pressão baixa 
leva a um aumento da atividade simpática o que leva a um 
aumento da liberação de renina. 
-Segundo mecanismo: a secreção de renina em resposta a 
pressão na arteríola aferente, as células granulares respondem 
diretamente a arteríola aferente, quando a pressão na arteríola 
aferente diminui, ocorre então aumento na produção de renina, 
visto que essas células são um tipo de barorreceptores, os 
intrarrenais, logo a queda da pressão possibilita então um 
aumento simpático pelo centro vasomotor e então uma 
estimulação enorme para produção de renina. 
-Terceiro mecanismo se dá pelo aparelho justaglomerular, a 
macula densa. 
Funções da mácula densa 
-É um sistema de detecção que ajuda a regular a secreção de 
renina e a taxa de filtração glomerular (TFG). 
 
- Controle de retroalimentação pela mácula densa. A mácula 
densa, localizada na extremidade da alça de Henle, percebe tanto 
o fluxo quanto o aporte de sódio. Em resposta, ela modula dois 
processos diferentes em paralelo. Em primeiro lugar, a 
retroalimentação TG, que é um componente da autorregulação da 
TFG, atenua alterações da TFG causadas por outros sinais, 
mantendo, assim, a TFG dentro de uma faixa estreita. Em 
segundo lugar, a modulação da secreção de renina ajuda a 
manter o sódio corporal total e, portanto, a carga filtrada em um 
nível aceitável. 
Modulação da excreção de sódio através da dopamina 
-A dopamina ela inibe a reabsorção de sódio por meio de dois 
mecanismos. 
-A dopamina que é liberada nos rins não é liberada através dos 
neurônios e sim sintetizada nas células tubulares proximais 
através do precursor L-DOPA (Parkinson usa essa substância 
para o tratamento). 
-Funciona da seguinte forma a L-DOPA é captada a partir da 
circulação renal, filtrado no glomérulo e convertido em dopamina 
no epitélio do túbulo proximal e é liberada de forma parácrina. 
-A dopamina provoca retração dos antiportadores NHE e das 
bombas de Na-K-ATPase, reduzindo assim a reabsorção 
transcelular. 
-E também provoca a diminuição da expressão dos receptores de 
AII, diminuindo então a capacidade da AII estimular a reabsorção 
de sódio. 
 Hormônio ADH 
-O ADH tem papel direto na regulação da excreção de sódio. 
-O ADH se liga aos receptores V2 nas células tubulares 
aumentando assim a produção de AMPc, aumentando a atividade 
do multiportador (ENaC) aumentando dessa maneira a captação 
de sódio em ambas as regiões 
 
 
 
 
 
 
Sistema urinário 
Controle da excreção de água 
-É regulado em parceria com o sistema cardiovascular e ocorre 
por meio as osmolaridade e o volume. 
-Quando o corpo excreta urina mais diluída que o plasma o 
organismo está excretando água livre. 
-Quando a urina excretada é mais concentrada do que o plasma 
ocorre excreção de água livre negativa, como se o corpo tivesse 
recuperado água. 
- O equilibro com o interstício é uma função da permeabilidade à 
água nos duetos coletores, sob o controle do ADH. 
- A secreção de ADH pode aumentar ou diminuir em relação a 
esse nível, proporcionando ao sistema de controle uma 
responsividade bidirecional. Como os duetos coletores são muitos 
sensíveis ao ADH, isso possibilita ao organismo controlar a taxa de 
excreção de água dentro de uma faixa muito ampla 
Mecanismo para o aumento da excreção de água 
-Em resposta a uma carga de água pura. A diminuição da 
osmolalidade plasmática leva, por meio dos osmorreceptores, a 
uma redução da secreção de ADH (vasopressina), o que, por sua 
vez, causa uma diminuição da reabsorção de água nos duetos 
coletores e excreção de maiores quantidades de água 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mecanismo da diminuição da excreção de água 
- Em resposta a uma redução do volume plasmático. A presença 
de pressão baixa é percebida pelos barorreceptores neurais. A 
descarga diminuída desses barorreceptores remove a inibição das 
células hipotalâmicas, cujos axônios liberam ADH (vasopressina) da 
neuro-hipófise. O aumento subsequente do ADH aumenta a 
reabsorção de água nos duetos coletores e ajuda a preservar o 
volume existente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta coordenada à sudorese intensa 
-A secreção das glândulas sudoríparas produz um líquido 
hiposmótico, de modo que os líquidos corporais remanescentes 
apresentam uma redução de volume e são ligeiramente 
hiperosmóticos. Uma combinação de diminuição do volume de LEC 
e aumento da osmolarlidade plasmática ativa reflexos que 
preservam tanto o sal quanto a água. 
 
 
Sistema urinário 
Equilíbrio acidobásico 
-Uma base é qualquer substância capaz de se ligar a um íon 
hidrogênio (H+). 
-Já os ácidos são substâncias que são capazes de liberar um íon 
de hidrogênio, sofrem dissociação. 
-A fisiologia de equilíbrio ela contém três substâncias: um ácido, 
uma base e um íon de hidrogênio. 
-Um sistema tampão tem como função limitar as alterações 
fisiológicas do PH com acréscimo de outras bases ou ácidos. 
-Na presença de desequilíbrio o sistema tampão ele apenas reduz 
a sua concentração a medida queé convertido em outro 
componente. 
 
 
 
 
-Nesses casos o corpo possui três linhas para evitar a alcalose, 
sendo elas o tampão químico nos líquidos corporais, o centro 
respiratório e os rins. 
-O tampão químico é a primeira linha de defesa, atuando no 
plasma sanguíneo e dentro das células. 
- O ácido carbônico dissocia-se, assim como qualquer outro ácido 
fraco, em um próton e sua base conjugada, que é bicarbonato. 
 
- Para formar ácido carbônico é bastante lenta, porém a maioria 
dos tecidos expressa uma ou várias isoformas da enzima 
anidrase carbónica, intracelularmente, extracelularmente ou 
ambos. Essa enzima acelera de modo acentuado a reação entre 
C02 e água para formar bicarbonato e um íon hidrogênio. Ao 
fazê-lo, ela, na realidade, omite a etapa de formação de ácido 
carbônico. 
- Qualquer alteração da PC02 em decorrência da adição ou da 
perda de íons hidrogênio ou alteração na produção metabólica é 
percebida por quimiorreceptores arteriais e quimiorreceptores 
no tronco encefálico, que alteram a taxa de ventilação para 
restaurar a concentração. 
-Qualquer processo metabólico ou reação que produza íons 
hidrogênio é idêntico a um processo que remove bicarbonato 
(visto que, em ambos os casos, o resultado consiste em perda de 
bicarbonato), e qualquer reação em que um íon hidrogênio seja 
um reagente é equivalente a uma reação em que o bicarbonato 
seja um produto (visto que, em ambos os casos, o resultado 
consiste em aumento do bicarbonato). 
-É importante ressaltar que para cada bicarbonado reabsorvido 
um H+ é secretado. 
-O bicarbonato tampona o H+. 
 
 
 
Reabsorção de bicarbonato 
-O bicarbonato é reabsorvido por meio de sua combinação com 
íons de hidrogênio que são secretados, sendo transformados em 
CO2 e água, equanto simultaneamente há geração de bicarbonato 
intracelular, que é transportado para o intertício. 
Mecanismo predominante no túbulo proximal para a reabsorção 
de bicarbonato 
-Os íons hidrogênio e o bicarbonato são produzidos 
intracelularmente. Os íons hidrogênio são secretados por meio de 
um antiportador de Na-H (membro da família NHE), enquanto o 
bicarbonato é transportado para o interstício por meio de um 
simportador de Na-3HC03 (membro da família NBC). Como uma 
quantidade maior de sódio entra por meio do antiportador de Na-
H em comparação com a que sai por meio do simportador de Na-
3HC03, uma quantidade adicional de sódio é removida pela Na-K-
ATPase. 
 
 
✓ A acidose se caracteriza por um PH 
baixo, e uma quantidade de H+ alta. 
✓ A alcalose se caracteriza por um PH alto 
e uma quantidade de H+ baixa. 
✓ Cabe ressaltar que o H+ é inversamente 
ao PH 
Sistema urinário 
 
 
-A tarefa dos rins consiste em excretar o excesso ou repor o 
déficit 
- Os rins fazem isso de duas maneiras: (1) possibilitam a 
passagem de certa quantidade de bicarbonato filtrado para a 
urina e (2) secretam bicarbonato por meio das células 
intercaladas tipo B no néfron distal. A célula intercalada tipo B 
inverte a localização dos transportadores relevantes encontrados 
na célula intercalada tipo A. 
 
Células intercaladas para o equilibrio acidobasico no final do ducto 
coletor.. 
-Células alfa: secreta H+ e reabsorve HCO3- 
-Células beta: secerta HCO3- 
Excreção de H+ 
-Atraves dos ácidos titulavéis como o fostato, o fosfato divalente 
(forma básica) que foi filtrado, mas que não foi reabsorvido, 
alcança o túbulo coletor, onde se combina com íons hidrogênio 
secretados para formar fosfato monovalente (forma ácida), que 
é então excretado na urina. O bicarbonato que entra no sangue 
consiste em novo bicarbonato, e não simplesmente um substituto 
do bicarbonato filtrado 
 
 
 
-Excretado como amônio NH4-, começando no tubulo proximal 
com a secreção de NH4+ depois no ramo ascendente da alça de 
Hnele ocorre a reabsorção de NH4+, depois nas células 
intercaladas alfa do ducto coletor vai secretar NH3+ e H+ 
formando o NH4+ que assim é excretado. 
 
 
 
 
 
Sistema urinário 
-Atraves da sintese e reabsorção de HCO3-,

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