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Curso de graduação em pedagogia PCC atividade de práticas como componente curricular – único Tateane Verusca de Lorena Rosero Rio de Janeiro – RJ 2022 O movimento de inclusão educacional é permeado por inúmeros desafios, em todos os níveis e etapas do ensino. Aprender e ensinar em uma escola que se propõe inclusiva requer uma série de mudanças, que vão de reformulação do currículo à revisão das práticas e concepções educacionais. Embora muitos restrinjam à inclusão escolar a inserção de alunos com deficiência nas escolas regulares, é certo que este é um processo que compreende um leque ampliado de requisitos: formação, infraestrutura, material e recursos didáticos de apoio especiais, metodologia, constituem alguns exemplos. Para tornar as nossas escolas e a educação efetivamente inclusiva é de suma importância que seja assegurado, a priori, o direito a cada aluno à diferença. A Constituição Brasileira de 1988 assegurou à todos os brasileiros, e as crianças em especial, o direito de acesso e permanência na escola, da Educação Básica ao Ensino Superior. Embora a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola esteja assegurada na Constituição federal, os indicadores educacionais e as taxas de aprendizado insuficiente revelam que é assustador o número de alunos em situações de desigualdades e desvantagem no Brasil. Segundo dados do QEdu (novo.qedu.org.br 2015) apenas 50% dos estudantes do 5º ano do ensino fundamental aprenderam o adequado em termos de competência de leitura e 21% apresentaram um atraso escolar de dois anos ou mais. A prática inclusiva é um processo contínuo e coletivo. Efetivar a essa pedagogia inclusiva requer não apenas um professor capacitado, mas também tempo e planejamento, recursos materiais e humanos, trabalho colaborativo entre profissionais e entre escola e família e uma cultura inclusiva dentro e fora da sala de aula. Não existe um caminho único ou uma metodologia que possa ser simplesmente aplicada, nem mesmo uma capacitação que seja sufuciente. Em uma visita ao Colégio Jair Avillez situado na cidade do Rio de Janeiro no bairro de Realengo, junto à coordenadora educacional, foi visto que os alunos portadores de deficiência são atendidos nas classes regulares, onde dependendo do nível de comprometimento, esse aluno é acompanhado por uma professora que o auxilia nas atividades de vida diária. Quando observado que não há a necessidade de uma professora para a criança, devido a autonomia que essa apresenta, a orientação da Secretária Municipal de Educação é que a turma tenha o número de crianças reduzidas. Os professores das salas regulares procuram trabalhar o mesmo conteúdo para toda a turma, porém, às vezes, sendo preciso que se faça adaptações quanto as atividades propostas, para que o aluno com deficiência ou transtorno global do desenvolvimento possa realmente ser incluído em todas as ações desenvolvidas na escola. Os jogos lúdicos, por exemplo, é uma estratégia de aprendizagem para ser utilizada na educação inclusiva. Associado a Educação Inclusiva, o jogo deve ser considerado como uma oportunidade de desenvolvimento dos alunos com deficiência, pois por meio dele as crianças aprendem a controlar seus movimentos, estabelecer ordem, manusear objetos, estimular a imaginação, criatividade, capacidade de concentração e a conviver em sociedade. Com base no mencionado acima, pode-se incluir o projeto Atividade divertida. Nome do projeto: Atividade divertidada Tema a ser trabalhado: Dividir as crianças em pequenos grupos e crie um circuito com diversas “estações”. Em cada uma, proponha uma atividade a ser executada em determinado tempo. Cada grupo brinca nas estações por um tempo determinado. Depois de um sinal (sonoro ou visual) é dado e os grupos vão para a atividade seguinte. Exemplos de Estações: quebra-cabeças, jogos de encaixe, bolinhas de sabão, leitura. Período em que o projeto será trabalhado: O projeto será realizado no período matinal e ao ar livre. Séries ou anos que serão contemplados pelo projeto: O projeto será executado com os alunos do pre 1 e pre 2 da educação infantil. Objetivo geral: A importância do lúdico na aprendizagem inclusiva. Objetivos específicos: Desenvolver capacidades motoras, cognitivas e sociais. Justificativa do projeto: O projeto de jogos lúdicos na educação inclusiva ajuda na aprendizagem dos alunos com deficiência, e sem, atuando como ferramenta de ajuda no desenvolvimento psíquico, físico e motora e social. Metodologia Estratégica: Brinquedos, brincadeiras e jogos Avaliação das atividades: Avaliar a percepção visual, auditiva e social das crianças, avaliar a coordenação motora e a capacidade cognitiva de cada criança. Referências Educação Inclusiva como um direito de todos: Aprender e ensinar para uma “nova” escola. Disponível em: http://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/8709 Marília Costa Dias. Educação Inclusiva: Como garantir o direito de participar e aprender. Disponível em: https://diversa.org.br/artigos/alunos-de-inclusao-como-garantir-direito-participar-aprender/ Incluir Brincando. Guia do Brincar Incluso. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/media/8141/file