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Relatorio Estágio Supervisiondo II - Bruna Kieling Rocha - UniRitter FAPA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS – UNIRITTER
FACULDADE DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS E LETRAS
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
BRUNA KIELING ROCHA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM 
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - LICENCIATURA
 
Porto Alegre
2021/2
		
	CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS - UNIRITTER
FACULDADE DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS E LETRAS
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Bruna Kieling Rocha
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM 
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - LICENCIATURA
MARCOS DUMS
PORTO ALEGRE
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
2 APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO	5
2.1 CARACTERIZAÇÃO	5
2.2 OBSERVAÇÕES	6
2.3 DIAGNÓSTICO	8
3 ELABORAÇÃO DE PRODUTO PEDAGÓGICO	13
4 REFLEXÃO SOBRE A PRÁTICA	14
4.1 PLANO DE AULA DO 1º DIA	15
4.2 PLANO DE AULA 2º DIA	 17
4.3 PLANO DE AULA 3º DIA 19
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	21
REFERÊNCIAS	23
ANEXOS (artigo)	24
INTRODUÇÃO 
	A pandemia da COVID-19 no Brasil, trouxe uma série de mudanças educacionais e medidas que precisaram ser tomadas às pressas para controlar e remediar a segurança pública do país, mas com essas mudanças restritivas muitas atitudes não foram pensadas. Esse cenário de enfrentamento à pandemia acaba por exigir medidas biopolíticas por parte do Estado, na área da educação, em função da pandemia de coronavírus (PEREIRA, 2020, p.232), pois muitas medidas não foram levadas em conta com as necessidades dos alunos.
	Na Resolução CNE/CP Nº 2, de 5 de agosto de 2021 refere-se em seu artigo que que:
[...] Art. 3º No retorno às atividades presenciais, os sistemas de ensino, as Secretarias de Educação e as instituições escolares devem oferecer ações de acolhimento aos profissionais de educação, aos estudantes e respectivas famílias. [...].
	Isso deixa evidente a necessidade urgente das aulas presenciais voltarem, mas para que isso ocorra deve se ter o acolhimento do corpo discente, docente, coordenação e a comunidade, além da implementação da gestão democrática nas instituições.
	A Gestão Democrática nas instituições tem ação participativa de todos, a ponto de toda a comunidade escolar dividir juntamente, suas funções e responsabilidades, sendo o principal objeto de sucesso o aluno, tornando-o um integrante da sociedade, crítico e capaz de compreender seu papel e suas funções dentro do contexto ao qual está inserido (DA SILVA, p. 17007). Isso complementa e reforça a importância de o gestor liderar uma equipe que seja participativa e que todos da equipe atuem ativamente contribuindo com ideias e sugestões.
	 Ainda no respectivo Art. 3° da Resolução CNE/CP Nº 2, de 5 de agosto de 2021 refere-se em seu parágrafo que:
§ 3º A formação continuada dos professores deve incluir a preparação para a implementação dos protocolos de biossegurança, bem como estratégias e metodologias ativas não presenciais e à implementação de recursos tecnológicos, com ambientes virtuais de aprendizagem e outras tecnologias apropriadas para desenvolvimento do currículo.
	Esta formação continuada só ocorre devido a Gestão Democrática nas escolas. Mas sabendo destes aspectos e da importância de estimular a autonomia nas instituições, é possível determinar que todas as instituições realizam reuniões participativas com alunos, pais, professores e comunidade para encontrar um retorno do que mudanças precisam ser realizadas nas metodologias, ou da própria instituição buscar se atualizar nesta nova Era da Tecnologia da Inovação que só aumentou durante a pandemia? Como é possível mensurar a participação dos alunos nas instituições de ensino público durante as aulas remotas e das novas medidas de participação nas aulas presenciais?
	Este trabalho tem por objetivo responder essas perguntas através do Estágio Supervisionado II a qual ocorreu na Escola Estadual de Ensino Médio Professor Alcides Cunha, localizada na Rua Hélio Pimpão, 52 no Bairro Morro Santana, Porto Alegre/RS, através de metodologias quantitativas e qualitativas, delineadas em relatos de experiência docente e entrevistas com profissionais da instituição.
2 APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
2.1 CARACTERIZAÇÃO
A instituição escolhida para realizar a prática do Estágio Supervisionado II, foi a Escola Estadual de Ensino Médio Professor Alcides Cunha, localizada na Rua Hélio Pimpão, 52 no Bairro Morro Santana, Porto Alegre/RS (ANEXO I). Os documentos da prática discente estarão anexos (ANEXO II e ANEXO III).
A escola conta com dezenove salas de aula, uma sala que compõe a Direção, uma sala de Professores, um Laboratório de Informática, uma sala de Recursos Multifuncionais para Atendimento Educacional Especializado (AEE), uma cozinha para preparo da alimentação escolar dos alunos, uma Biblioteca com vasto acervo de livros juvenis e infantis, uma sala de Secretaria para o funcionamento administrativo, um Refeitório para realizar as refeições, tanto alunos, quanto professores e demais funcionários e estagiários da escola, e Pátios (área verde), onde são também realizadas as práticas de educação física. Ela também possui rampas de acessibilidade para casos de necessidade.
Atualmente por estarmos inseridos em um período de pandemia, a mesma conta com esforços redobrados para o combate da COVID-19, operando na medição de temperatura no acesso principal da escola de todos que por ali passam e na correta assepsia com álcool em gel.
Localizada na região urbana do município de Porto Alegre, com dependências administrativas totalmente estaduais, a instituição conta com ensino para as etapas de Fundamental e Médio na modalidade de Ensino Regular. De acordo com alguns dados do INEP de 2019, o desempenho de aprendizado das áreas mais comuns como Português e Matemática, está muito abaixo do esperado, tendo como base as séries finais que antecedem o E.M. (Ex: 5º ao 9º ano).
Ao buscar sobre a história da Instituição, tanto em registros escritos e fotográficos, pouco foi encontrado. As melhores informações foram coletadas com funcionários mais antigos da própria instituição. Foi descoberto que a escola foi construída no ano de 1957, aos cuidados do Prefeito Municipal Engenheiro Leonel de Moura Brizola e do secretário Municipal de educação e assistência Dr. Tristão Sucupira Viana. 
Em 1973, de acordo com o Decreto nº 48.902, de 27 de agosto de 1960, o Diretor do Instituto Nacional do Livro, expediu certificado para que então a Biblioteca da escola tivesse registro e fosse apta a receber auxílio e assistência técnica do Instituto. 
Em 2002, houve a inauguração da Escola Estadual de Ensino Médio Professor Alcides Cunha, com orçamento participativo da gestão compreendida entre 1999 à 2002, pela Secretaria das Obras Públicas do Estado do Rio Grande do Sul. Antes de receber a placa e o presente nome, a mesma era conhecida como GRUPO ESCOLAR PROF. ALCIDES CUNHA e até chegar na atual forma de construção, no princípio de sua criação, a escola foi sendo construída em blocos, havendo assim a substituição da alvenaria. A cada mudança de governo, um novo bloco era construído.
2.2 OBSERVAÇÕES
Observações do Espaço Físico
A sala de aula da turma é composta por 25 classes e 26 cadeiras, 9 lâmpadas fluorescentes, a porta tem cor amarela, as janelas são grandes do tamanho da parede, o piso é de madeira, a parede do fundo da sala é composta de tijolos e contém um ventilador preto apontado no centro da sala, existe um quadro negro por baixo de um quadro branco a qual deve ter sido inserido depois na frente das classes, acima dos quadros existe um ventilador de parede preto, a mesa da professora fica no canto direito da sala de aula ao lado das janelas. A sala de aula não possui armário para armazenar materiais de aula ou materiais dos alunos. Os rodapés da sala de aula incluindo o ferro que sustenta as janelas foram pintados de amarelo, mas as paredes foram pintadas de bege (ANEXO IV e V).
A Biblioteca é composta por dois armários onde guardam materiais, vários tipos de prateleiras onde tem livros separados por categorias, jogos didáticos,contém a missa da biblioteca com notebook, existem umas quatro bancadas dentro da biblioteca, uma lixeira, e o alfabeto colado na parede. Existe também a disponibilização de computadores dentro da biblioteca. (ANEXO VI e VII).
O SOE é composto por um espaço bem pequeno, conde só cabe uma mesa redonda, 3 cadeiras um armário três lâmpadas um quadro branco uma lixeira um ventilador de parede preto e alguns materiais disponibilizados na bancada. (ANEXO VIII e IX)
O laboratório está situado em espaço bastante amplo da instituição, onde existem três pancadas grandes quase no centro da sala, preço janelas grandes com cortinas cinzas, mas mariana parede branco onde existem materiais, alguns cartazes de anatomia humana inseridos na parede, mapa mundi em cima de uma mesa, um quadro branco, alguns bancos para os alunos se sentarem nas bancadas e a representação de um esqueleto humano. (ANEXO X e XI)
Observações das Aulas
A primeira observação ocorreu de forma online através da plataforma de videoconferência Google Meet, no dia 03 de setembro de 2021, com duração de 1 hora.
Neste dia compareceram somente dois alunos. A docente apresentou um vídeo sobre reprodução, mostrando o que é "reprodução sexuada" e "assexuada". Ela informou que as avaliações serão de formas qualitativas e quantitativas para fechamento das notas de trimestre, pois as duas alunas questionaram como seria a metodologia de avaliação pela professora. A docente solicitou para que as alunas realizassem uma atividade para entregar, pois elas não haviam comparecido na aula passada. Apenas uma aluna da turma entregou, alguns minutos depois duas alunas chegaram na aula e a docente solicitou que fizessem para entregar no fim do período. Esse primeiro contato com a turma não se fez grandioso, pois nem todos compareceram.
	No segundo dia de observações ocorreu de forma presencial na escola, no dia 13 de setembro de 2021 com duração de 3 horas totais.
No início do período, que se datou as 8 horas e 30 minutos, nenhum aluno compareceu presencialmente. A professora Lidiane relata que a turma está atrasada, então realizou o seu login na plataforma de videoconferência Google Meet, com alguns alunos que ali apareceram, e solicitou uma atividade contendo 12 questões sobre a "reprodução dos seres vivos".
No início do segundo período, que se datou as 9 horas e 30 minutos, ocorreu ainda sem a presença dos alunos presencialmente, somente alguns via plataforma de videoconferência Google Meet. Neste período os alunos entregaram as atividades online, a qual irá compor suas avaliações quantitativas e qualitativas.
Segundo os relatos da professora os “Alunos desta turma já são meus alunos desde o primeiro ano do ensino médio, o que diz relação à participação em sala de aula, interesse e esforço a turma em seu número maior de alunos é nota 100, tem alguns casos sem exceção,mas na grande ,maioria a turma é muito boa de trabalhar.” e as observações realizadas pelo discente durante as aulas, foi constatado que os alunos são muito dispersos, principalmente nas plataformas onlines, onde ocorre a menor participação deles.
2.3 DIAGNÓSTICO
Foi realizada uma pesquisa qualitativa, delineada em entrevistas participativas com o corpo docente da instituição, através da plataforma online Google Forms. Primeiramente foi feito um termo de aceite (ANEXO XIII) com a seguinte pergunta "Você aceita fazer parte desta pesquisa?". Assim que o participante aceitasse, ele seria redirecionado para as perguntas.
A primeira pergunta do questionário era objetiva sobre "Qual seu sexo?", cuja as opções eram “Feminino” e ”Masculino”; a segunda era “Você é professor de qual núcleo dentro da instituição?”, cujas respostas eram “Matemáticas e suas Tecnologias”, “Linguagens e suas Tecnologias”, “Ciências da Natureza e suas Tecnologias” “Ciências Humanas e Sociais Aplicadas”, “Não sou professor. Atuo na Coordenação (Pedagógica).”, “Não sou professor. Atuo na Coordenação (Psicopedagógica).”, ”Não sou professor. Atuo na Gestão/Direção”; a terceira era “Desde que a pandemia da COVID-19 iniciou, quais foram as maiores dificuldades encontradas durante as aulas onlines com seus alunos?”; a quart era “Durante o ensino remoto, ocorreram reuniões com a comunidade escolar (pais, alunos, professores, coordenadores e comunidade...) a respeito das dificuldades com os alunos e buscaram alternativas para potencializar o ensino nesta era pandêmica? Como foram as reuniões?”; a quinta era “Durante o ensino remoto, como os alunos reagiram com esta nova mudança de ensino? Quais metodologias buscou utilizar durante as aulas?”; a sexta era “Agora com a volta do ensino presencial, ocorreram reuniões com a comunidade escolar (pais, alunos, professores, coordenadores e comunidade...) a respeito das dificuldades com os alunos e buscaram alternativas para potencializar o ensino nesta era pandêmica? Como foram as reuniões?”; a sétima era “Agora com a volta do ensino presencial, quais os desafios que você observa como professor durante as aulas?”; e a última pergunta era objetiva de “Sim” e “Não” sobre “Durante o ensino remoto, houveram capacitações para melhorar as metodologias de ensino pela equipe pedagógica com os professores?”.
O questionário foi entregue via link e via Qr Code impresso ao corpo docente, fora no total 18 integrantes receberam o questionário e apenas 5 indivíduos responderam.
A respeito da primeira pergunta “Qual o seu sexo?”, 60% das respostas era de público feminino e 40% público masculino (ANEXO XIV).
A segunda pergunta sobre “Você é professor de qual núcleo dentro da instituição?”, 60% do público que respondeu eram professores de Linguagens e suas Tecnologias; 20% Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e 20% Coordenação (Pedagógica) (ANEXO XV).
A terceira pergunta sobre “Desde que a pandemia da COVID-19 iniciou, quais foram as maiores dificuldades encontradas durante as aulas onlines com seus alunos?” (ANEXO XVI) houveram muitas respostas como “A dificuldade dos alunos em acessar os conteúdos online, bem como na participação das aulas via meet.”, “Os alunos terem acesso a internet.”, “A frequência dos alunos. Não entravam na sala ou entravam e iam dormir de novo.”, “A maior dificuldade primeiramente foi ensinar a usar alguns aplicativos utilizados pela mantenedora e outros utilizados para auxiliar na aprendizagem. Depois muitos alunos não tinham acesso a Internet. Então o trabalho ficou dividido em duas partes: 1 ensino pelas mídias sociais e 2 material em forma de arquivo para impressão. Onde este teria que ter o mínimo de informações pelo custo. Perdemos muitos alunos neste meio tempo.” e “Pouca adesão dos alunos.”.
A quarta pergunta sobre “Durante o ensino remoto, ocorreram reuniões com a comunidade escolar (pais, alunos, professores, coordenadores e comunidade...) a respeito das dificuldades com os alunos e buscaram alternativas para potencializar o ensino nesta era pandêmica? Como foram as reuniões?” (ANEXO XVII), houve respostas como “Sim, ocorreram reuniões e foi oportunizado aos alunos que não tinham acesso a Internet retirar atividades impressas na escola.”, “Tranquilas e com muitas decisões.”, “Sim, várias reuniões. Desgastantes e ineficazes.”, “Como escola, nos organizamos de diversas formas para dar acesso aqueles que não tinham. Pelo classrom (com acesso a Internet gratuito) pelo WhatsApp, aulas pelo meet, livro didático e impressões fornecidas semanalmente au alunos. As reuniões eram quinzenais ou mensais, de forma remota, em horários diferentes para atingir o maior número de professores.” e “Sim. Foram tranquilas e cumpriram seu papel.”.
A quinta pergunta sobre “Durante o ensino remoto, como os alunos reagiram com esta nova mudança de ensino? Quais metodologias buscou utilizar durante as aulas?” (ANEXO XVIII) houveram respostas como “A metodologia utilizada foi elaborar as aulas em arquivos em PDF, para que os alunos pudessem imprimir, retirar o material impresso na escola ou copiar o conteúdo no caderno para realizar as atividades.”, “Tempi de duração no máximo 1 hora”, “Demonstrarampouco ou nenhum interesse. O estado proporcionou curso e utilizei todos os recursos que aprendi, inclusive como atividades do próprio curso em aula.”, “Por ser uma comunidade na maior parte carente. Os principais atingidos foram os alunos do Fundamental. Que não reagiram de forma positiva a mudança, demoramos para resgatá-lo . Montamos uma força tarefa juntos com direção, Professores e até mesmo com o auxílio da rádio da comunidade, cartazes para ir atrás dos alunos, ligando e chamando para utilizar algum recurso fornecido pela escola.” e “Um pouco de descaso deles. Porém importante destacar do foco que um aluno deve ter para acompanhar um ensino a distância, e isso eles não apresentam ainda. Bem tradicional, com textos, exercícios e também atendimento individual síncrono.”
A sexta pergunta sobre “Agora com a volta do ensino presencial, ocorreram reuniões com a comunidade escolar (pais, alunos, professores, coordenadores e comunidade...) a respeito das dificuldades com os alunos e buscaram alternativas para potencializar o ensino nesta era pandêmica? Como foram as reuniões?” (ANEXO XIX), tivemos respostas como “Não houve reunião, a escola informou aos pais via rede social (Facebook, whats, e-mail, ligações, etc) o retorno presencial dos alunos conforme decreto publicado pelo Governo do Estado.”, “Foram importantes para organizar o grupo.”, “Sim, tivemos reuniões. Os pais participam mas não colocam em prática as combinações com os filhos. Os pais trabalham e quase não têm controle dos filhos.”, “Sim, ocorre a cada 15 dias junto com o Conselho Escolar, para acompanharem a volta às aulas presenciais, sobre os protocolos, se os setores estão dando conta de tanta demanda.” e “Não. Já teve bastante reuniões na época das aulas à distância.”.
A sétima pergunta sobre “Agora com a volta do ensino presencial, quais os desafios que você observa como professor durante as aulas?” (ANEXO XX), houveram respostas como “Em sanar as dificuldades de aprendizagem que os alunos apresentaram, por não ter tido um acompanhamento pedagógico físico/presencial que ajuda o educando elucidar sobre suas dificuldades encontradas.”, “A evolução dos alunos alguns estão mais adiantados do que outros.”, “Retomar o conteúdo com alunos que não estudaram nada do conteúdo do ano que foi todo postado no classroom, explicado e corrigido nas videoaulas.”, “Hoje nossa maior dificuldade é mostrar aos alunos e alguns pais que a pandemia não acabou e que devemos seguir os protocolos de sanitização. Os alunos dentro da escola e também alguns funcionários e professores que acabam se aglomerando. O estado decretou todos na escola sem pensar que não temos todo efetivo completo.” e “A falta de envolvimento dos alunos com as atividades propostas.”.
A última pergunta sobre “Durante o ensino remoto, houveram capacitações para melhorar as metodologias de ensino pela equipe pedagógica com os professores?” (ANEXO XXI), 80% responderam “Sim” e 20% responderam “Não.”
3 ELABORAÇÃO DE PRODUTO PEDAGÓGICO
		Devido às dificuldades enfrentadas ao longo do Estágio Supervisionado II, não houve a criação nem desenvolvimento de produto pedagógico propriamente dito, houveram combinações e planejamentos, os quais foram realizados em um encontro com a professora Lidiane Arruda de Biologia da turma de 3º ano do Ensino Médio, a qual apresentou as habilidades que seriam trabalhadas com a turma durante o período em que o estágio supervisionado estivesse ocorrendo. De acordo com as Matrizes de referência para o Ensino Médio Regular do ano de 2021, os objetos de conhecimento a serem trabalhados com os alunos de 3º ano, indicam que os mesmos devem finalizá-lo sabendo analisar e discutir modelos, teorias e leis propostas em diferentes épocas e culturas para comparar distintas explicações sobre o surgimento e a evolução da Vida, da Terra e do Universo com as teorias científicas aceitas atualmente, tendo como objeto de conhecimento a classificação dos Seres vivos, conhecendo os 5 reinos Biológicos (Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia). Dentro dessa disposição de objetos de conhecimento, o aluno acadêmico docente ficou responsável pela aplicação do Reino Plantae, com foco nas Angiospermas. Sabemos que a elaboração de um produto pedagógico se faz necessário, pois auxilia o docente e discente no planejamento das atividades em classe e também na construção da organização das soluções para um melhor aprendizado e relação entre aluno e professor. Não houve a elaboração do mesmo, devido a falta de compromisso da instituição para com o aluno acadêmico docente, no que diz respeito a comunicação e informação sobre aulas, organização de períodos e demais frequências que não ocorria pois as aulas normalmente eram nos 2 últimos períodos de segunda-feira e de acordo com o calendário de 2021, no período que se estende a toda a observação e prática do estágio supervisionado II na íntegra, as datas coincidiam com feriados e consequentemente pontes. 
4 REFLEXÃO SOBRE A PRÁTICA
Conforme consta na parte 3 que discorre sobre a criação do Projeto Pedagógico, não houve a devida elaboração. Sendo assim, a prática seria realizada com a turma de 3º ano da Escola Estadual de Ensino Médio Professor Alcides Cunha, na data de 06 de dezembro de 2021 e seguiria o plano de aula que se encontra na página 18 do presente relatório e nomeia a mesma de “Prática de Dissecação da Flor do Hibisco”.
 Para a realização da atividade, era planejado que os 42 alunos participassem, assim os estudantes seriam separados em grupos menores para melhor aproveitamento do tempo e utilização dos materiais para visualização das estruturas microscópicas da flor, como a Lupa do professor Marcos Dums(supervisor de estágio da docente) e o microscópio do laboratório da própria escola. Inicialmente seriam coletadas as flores de Hibiscus da família Malvaceae, nos arredores da escola pelos alunos. As espécimes então seriam encaminhadas para o laboratório de Biologia da Escola, nas quais as flores seriam distribuídas nas bancadas e os estudantes poderiam, a partir daí, manipular os exemplares coletados. Com o auxílio do material didático em slides com ilustrações que foi apresentado à turma na aula datada de 22 de novembro de 2021 foi discutido o conceito sobre angiospermas, estruturas reprodutivas, ciclo de vida, fecundação, dispersão e polinização. Ao final da dinâmica, seria entregue aos alunos uma pergunta para reflexão e futura discussão para ser dialogada no final da atividade: Quais estruturas podem ser observadas a olho nu e quais somente podem ser visualizadas através de microscópio nas angiospermas? Ainda em formação dos grupos que foram separados no início da prática os mesmos receberam uma folha de papel ofício, fita transparente e fazendo uso dos materiais citados no plano de aula 3 da página 18, os discentes dissecaram as flores e evidenciaram suas estruturas no papel. Com auxílio da professora estagiária, os alunos foram orientados a colar as seguintes estruturas na folha: pétalas, sépalas, receptáculo floral, antera, filete, estigma, estilete e ovário e determinar também suas funções. As estruturas seriam então dispostas em cima do papel, coladas com fita transparente, e indicadas através de uma seta feita com caneta. A prática seria avaliada a partir da participação de todos os alunos assim como na vivência dos mesmos durante toda a atividade, através de suas anotações e comentários, o que possibilitaria então realizar algumas inferências sobre a eficácia da metodologia ensinada anteriormente e uma posterior reflexão das estruturas estudadas. 
4.1 PLANO DE AULA DO 1º DIA
	I. Plano de Aula: Data:08/11/2021
	II. Dados de Identificação:
Escola: Escola Estadual de Ensino Médio - Professor Alcides Cunha
Professor (a): Lidiane Arruda
Professor (a) estagiário (a): Bruna Kieling Rocha
Disciplina: Ciências
Série: 3ª
Turma: 302
Período: Manhã 
	III. Tema:
- “Reino Plantae”; 
	IV. Objetivos: 
Objetivo geral: Familiarizar os alunos com o reino Vegetal;
Objetivos específicos: 
·Ilustrar em uma folha de caderno as estruturas analisadas;
· Classificar as estruturas a partir das suas ilustrações;
· Diferenciar as nomenclaturas dos respectivos nomes que compõem a estrutura da flor;
	V. Conteúdo: 
· Classificação das plantas;
· Angiospermas;
· Briófitas;
· Pteridófitas;
· Gimnospermas;
· Reprodução das Angiospermas;
	VI. Desenvolvimento do tema: Analisar e debater situações controversas sobre a aplicação de conhecimentos de Ciências da Natureza (tais como tecnologias do DNA, tratamentos com células-tronco, neurotecnologias, produção de tecnologias de defesa, estratégias de controle de pragas, entre outros), com base em argumentos consistentes, legais, éticos e responsáveis, distinguindo diferentes pontos de vista. (ANEXO)
	VII. Recursos didáticos: 
Foram utilizados quadro, giz, folha A4, cadernos, caneta e lápis.
	VIII. Avaliação: 
Os alunos foram avaliados conforme a participação em sala de aula.
	XIX. Bibliografia: BRASIL ESCOLA. Reino Plantae. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/reino-plantae.htm. Acesso em: 1 nov. 2021.
 
4.2 PLANO DE AULA 2º DIA
	I. Plano de Aula: Data:22/11/2021
	II. Dados de Identificação:
Escola: Escola Estadual de Ensino Médio - Professor Alcides Cunha
Professor (a): Lidiane Arruda
Professor (a) estagiário (a): Bruna Kieling Rocha
Disciplina: Ciências
Série: 3ª
Turma: 32
Período: Manhã 
	III. Tema:
- “Angiospermas”; 
	IV. Objetivos: 
Objetivo geral: Conceituar estruturas reprodutivas de angiospermas;
Objetivos específicos: 
Conhecer as características básicas das Angiospermas;
· Reconhecer uma flor Angiosperma (Hibisco);
· Ser capaz de diferenciar as estruturas e partes da flor;
· Listar as partes da flor e suas respectivas funções; 
	V. Conteúdo: Angiospermas;
Reprodução das Angiospermas;
	VI. Desenvolvimento do tema: Analisar as diversas formas de manifestação da vida em seus diferentes níveis de organização, bem como condições ambientais favoráveis e os fatores limitantes a elas, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitai (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros). (ANEXO XXI E XXII)
	VII. Recursos didáticos: Flor de Hibísco; Estiletes; Microscópio; Lâminas; Folhas de ofício; Durex; Lápis ou canetas para anotações;
	VIII. Avaliação: O método avaliativo escolhido se deu pela participação dos alunos em sala de aula.
	XIX. Bibliografia: STOODI. BIOLOGIA ANGIOSPERMAS. Disponível em: https://www.stoodi.com.br/blog/biologia/angiospermas-o-que-sao/. Acesso em: 16 nov. 2021.
4.3 PLANO DE AULA 3º DIA
	I. Plano de Aula: Data:06/12/2021
	II. Dados de Identificação:
Escola: Escola Estadual de Ensino Médio - Professor Alcides Cunha
Professor (a): Lidiane Arruda
Professor (a) estagiário (a): Bruna Kieling Rocha
Disciplina: Ciências
Série: 3ª
Turma: 32
Período: Manhã 
	III. Tema:
- Anatomia e fisiologia das Angiospermas;
	IV. Objetivos: 
Objetivo geral: Conceituar as estruturas de angiospermas;
Objetivos específicos: Conhecer as características e partes da flordas Angiospermas;
· Reconhecer uma flor Angiosperma (Hibisco);
· Ser capaz de diferenciar as estruturas e partes da flor;
· Listar as partes da flor e suas respectivas funções; 
	V. Conteúdo: Angiospermas;
Anatomia da Flor;
	VI. Desenvolvimento do tema: Analisar as diversas formas de manifestação da vida em seus diferentes níveis de organização, bem como condições ambientais favoráveis e os fatores limitantes a elas, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitai (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros). (ANEXO XXI E XXII)
	VII. Recursos didáticos: 
Foram utilizados quadro, giz, folha A4, cadernos, caneta, lápis e estrutura da flor.
	VIII. Avaliação: O método avaliativo escolhido se deu pela participação dos alunos em sala de aula.
	XIX. Bibliografia: iBIOLOGIA NET. BOTÂNICA. Disponível em: https://www.biologianet.com/botanica/flor.htm. Acesso em: 25 nov. 2021.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
		Este estágio foi de extrema importância a percepção da implementação de uma Gestão Democrática dentro das instituições de ensino, pois se não adianta ter a melhor metodologia e recursos se os alunos não se sentem acolhidos pela instituição, além de ressaltar a importância da formação de professores nas áreas das tecnologias da informação.
		Como os alunos terão a sua autonomia estimulada por uma instituição que pensa apenas focar na meta imposta pela Secretaria da Educação, e não em trabalhar as dificuldades de ensino-aprendizagem dos alunos durante o percurso da pandemia?	
		Através dos resultados obtidos nos questionários haviam professores que nem sabiam pelo que a instituição estava passando, se ocorria ou não reuniões com o corpo docente para redimensionar o andamento dos alunos, se os alunos estavam acompanhando ou não as matérias, pois as respostas foram ambíguas. Inclusive exstem dados ali que são duvidáveis como na sexta pergunta “Agora com a volta do ensino presencial, ocorreram reuniões com a comunidade escolar (pais, alunos, professores, coordenadores e comunidade...) a respeito das dificuldades com os alunos e buscaram alternativas para potencializar o ensino nesta era pandêmica? Como foram as reuniões?”, onde houveram professores que responderam que “Não houveram reuniões” e profissionais que disseram que “Houveram reuniões.”.
Durante as metodologias em sala de aula, houveram várias vezes em que a escola não informava sobre as pausas das limpezas em sala, que inclusive marcavam elas no dia das aulas combinadas com a Coordenação Pedagógica, além de não avisarem dos feriados da instituição.
Por conta disso houveram muitas aulas e metodologias que não foi realizada a aplicação, devido a falta de comunicação e a troca de informações equivocadas entre a instituição na experiência docente. Pois a aluna do estágio descobriu que a segunda aula era a última do estágio pelos alunos que relataram que era o último dia de aula.
		O aprendizado durante esta experiência docente foi de que assim que ingressar em uma instituição de ensino, irei promover a gestão democrática na escola, priorizando os processos de ensino e aprendizagens dos alunos em conjunto com o corpo docente, corpo discente e comunidade.
	
REFERÊNCIAS
BRASIL, RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 5 DE AGOSTO DE 2021. Disponível em: <https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-cne/cp-n-2-de-5-de-agosto-de-2021-336647801> . Acesso em: 14 dez. 2021
CARNEIRO, L. de A.; RODRIGUES, W.; FRANÇA, G.; PRATA, D. N. Use of technologies in Brazilian public higher education in times of pandemic COVID-19. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 8, p. e267985485, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.5485. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/5485. Acesso em: 12 nov. 2021.
CURRY, C. R. J. EDUCAÇÃO ESCOLAR E PANDEMIA. Pedagogia em Ação, Belo Horizonte, v.13, n. 1 (1 sem. 2020) – ISSN 2175-7003		
DA SILVA, J. N. Os desafios da Gestão Democrática. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS. Formação de professores: contextos sentidos e práticas. ISSN 2176-1396
PEREIRA, A. de J., NARDUCHI, F., DE MIRANDA, M. G. BIOPOLÍTICA E EDUCAÇÃO: os impactos da pandemia do covid-19 nas escolas públicas. Revista Augustus v. 25 n. 51. Ano 2020	
NETO, Joaquim M. F. Antunes. SOBRE ENSINO, APRENDIZAGEM E A SOCIEDADE DA TECNOLOGIA: POR QUE SE REFLETIR EM TEMPODE PANDEMIA? Revista Prospectus, v. 2, n. 1, p. 28-38, Ago/Fev, 2020
STOODI. BIOLOGIA ANGIOSPERMAS. Disponível em: https://www.stoodi.com.br/blog/biologia/angiospermas-o-que-sao/. Acesso em: 16 nov. 2021.
ANEXOS
ANEXO I - Marcado em vermelho as delimitações da instituição.
ANEXO II - Documentos solicitados.
ANEXO III - Documentos solicitados.
ANEXO IV - Sala de Aula
ANEXO V - Sala de Aula 
ANEXO VI - Biblioteca
ANEXO VII - Biblioteca
ANEXO VIII - SOE
ANEXO IX - SOE
ANEXO X - Laboratório
ANEXO XI - Laboratório
ANEXO XII - Termo de Aceite comresposta 
ANEXO XIII - “”Qual seu sexo?
ANEXO XIV - “Você é professor de qual núcleo dentro da instituição?”.
ANEXO XV - “Desde que a pandemia da COVID-19 iniciou, quais foram as maiores dificuldades encontradas durante as aulas onlines com seus alunos?”
ANEXO XVI - “Durante o ensino remoto, ocorreram reuniões com a comunidade escolar (pais, alunos, professores, coordenadores e omunidade...) a respeito das dificuldades com os alunos e buscaram alternativas para potencializar o ensino nesta era pandêmica? Como foram as reuniões?”.
ANEXO XVII - “Durante o ensino remoto, como os alunos reagiram com esta nova mudança de ensino? Quais metodologias buscou utilizar durante as aulas?”.
ANEXO XVIII - “Agora com a volta do ensino presencial, ocorreram reuniões com a comunidade escolar (pais, alunos, professores, coordenadores e omunidade...) a respeito das dificuldades com os alunos e buscaram alternativas para potencializar o ensino nesta era pandêmica? Como foram as reuniões?”.
ANEXO XIX - “Agora com a volta do ensino presencial, quais os desafios que você observa como professor durante as aulas?”.
ANEXO XX - “Durante o ensino remoto, houveram capacitações para melhorar as metodologias de ensino pela equipe pedagógica com os professores?”.
ANEXO XXI - Imagens da metodologia
ANEXO XXII - Imagens dos alunos no último dia de aula.
ANEXO XXIII - Artigo
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: DESAFIOS ENCONTRADOS DURANTE A EXPERIÊNCIA DOCENTE
Bruna Kieling Rocha ¹; Marcos Dums ²
¹Graduanda em Licenciatura em Ciências Biológicas pela UniRitter; ² Doutorando em Biologia na UNISINOS
Resumo: A pandemia da COVID-19 no Brasil, trouxe uma série mudanças educacionais e medidas que precisaram ser tomadas às pressas para controlar e remediar a segurança pública do país, mas com essas mudanças restritivas muitas atitudes não foram pensadas. Este trabalho tem por objetivo responder essas perguntas através do Estágio Supervisionado II a qual ocorreu na Escola Estadual de Ensino Médio Professor Alcides Cunha, localizada na Rua Hélio Pimpão, 52 no Bairro Morro Santana, Porto Alegre/RS, através de metodologias quantitativas e qualitativas, delineadas em relatos de experiência docente e entrevistas com profissionais da instituição. Através dos resultados obtidos nos questionários haviam professores que nem sabiam pelo que a instituição estava passando, se ocorria ou não reuniões com o corpo docente para redimensionar o andamento dos alunos, se os alunos estavam acompanhando ou não as matérias, pois as respostas foram ambíguas. 
Palavras-chave: pandemia, estágio supervisionado, ensino médio, mudanças educacionais.
SUPERVISED INTERNSHIP: CHALLENGES ENCOUNTERED DURING THE TEACHING EXPERIENCE
Bruna Kieling Rocha ¹ ; Marcos Dums ²
¹Graduate Degree in Biological Sciences at UniRitter; Doctoral Student in Biology at UNISINOS
Abstract: The COVID-19 pandemic in Brazil brought a series of educational changes and measures that needed to be taken in a hurry to control and remedy the country's public security, but with these restrictive changes, many attitudes were not considered. This work aims to answer these questions through the Supervised Internship II, which took place at the Professor Alcides Cunha State High School, located at Rua Hélio Pimpão, 52, in Bairro Morro Santana, Porto Alegre/RS, through quantitative and qualitative methodologies, outlined in reports of teaching experience and interviews with professionals from the institution. Through the results obtained in the questionnaires, there were professors who did not even know what the institution was going through, whether or not there were meetings with the faculty to resize the progress of the students, whether the students were following the subjects or not, as the answers were ambiguous.
Keywords: pandemic, supervised internship, high school, educational changes.
1 INTRODUÇÃO 
	A pandemia da COVID-19 no Brasil, trouxe uma série mudanças educacionais e medidas que precisaram ser tomadas às pressas para controlar e remediar a segurança pública do país, mas com essas mudanças restritivas muitas atitudes não foram pensadas. Esse cenário de enfrentamento à pandemia acaba por exigir medidas biopolíticas por parte do Estado, na área da educação, em função da pandemia de coronavírus (PEREIRA, 2020, p.232), pois muitas medidas não foram levadas em conta com as necessidades dos alunos.
	Na Resolução CNE/CP Nº 2, de 5 de agosto de 2021 refere-se em seu artigo que que:
[...] Art. 3º No retorno às atividades presenciais, os sistemas de ensino, as Secretarias de Educação e as instituições escolares devem oferecer ações de acolhimento aos profissionais de educação, aos estudantes e respectivas famílias. [...].
	Isso deixa evidente a necessidade urgente das aulas presenciais voltarem, mas para que isso ocorra deva se ter o acolhimento do corpo discente, docente, coordenação e a comunidade, além da implementação da gestão democrática nas instituições.
	A Gestão Democrática nas instituições tem ação participativa de todos, a ponto de toda a comunidade escolar dividir juntamente, suas funções e responsabilidades, sendo o principal objeto de sucesso o aluno, tornando-o um integrante da sociedade, crítico e capaz de compreender seu papel e suas funções dentro do contexto ao qual está inserido (DA SILVA, p. 17007). Isso complementa e reforça a importância de o gestor liderar uma equipe que seja participativa e que todos da equipe atuem ativamente contribuindo com ideias e sugestões.
	 Ainda no respectivo Art. 3° da Resolução CNE/CP Nº 2, de 5 de agosto de 2021 refere-se em seu parágrafo que:
§ 3º A formação continuada dos professores deve incluir a preparação para a implementação dos protocolos de biossegurança, bem como estratégias e metodologias ativas não presenciais e à implementação de recursos tecnológicos, com ambientes virtuais de aprendizagem e outras tecnologias apropriadas para desenvolvimento do currículo.
	Esta formação continuada só ocorre devido a Gestão Democrática nas escolas. Mas sabendo destes aspectos e da importância de estimular a autonomia nas instituições, é possível determinar que todas as instituições realizam reuniões participativas com alunos, pais, professores e comunidade para encontrar um retorno do que mudanças precisam ser realizadas nas metodologias, ou da própria instituição buscar se atualizar nesta nova Era da Tecnologia da Inovação que só aumentou durante a pandemia? Como é possível mensurar a participação dos alunos nas instituições de ensino público durante as aulas remotas e das novas medidas de participação nas aulas presenciais?
	Este trabalho tem por objetivo responder essas perguntas através do Estágio Supervisionado II a qual ocorreu na Escola Estadual de Ensino Médio Professor Alcides Cunha, localizada na Rua Hélio Pimpão, 52 no Bairro Morro Santana, Porto Alegre/RS, através de metodologias quantitativas e qualitativas, delineadas em relatos de experiência docente e entrevistas com profissionais da instituição.
2 APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
A escola conta com dezenove salas de aula, uma sala que compõe a Direção, uma sala de Professores, um Laboratório de Informática, uma sala de Recursos Multifuncionais para Atendimento Educacional Especializado (AEE), uma cozinha para preparo da alimentação escolar dos alunos, uma Biblioteca com vasto acervo de livros juvenis e infantis, uma sala de Secretaria para o funcionamento administrativo, um Refeitório para realizar as refeições, tanto alunos, quanto professores e demais funcionários e estagiários da escola, e Pátios (área verde), onde são também realizadas as práticas de educação física. Ela também possui rampas de acessibilidade para casos de necessidade.
Atualmente por estarmos inseridos em um período de pandemia, a mesma conta com esforços redobrados para o combate da COVID-19, operando na medição de temperatura no acesso principal da escola de todos que por ali passam e na correta assepsia com álcool em gel.
Localizada na região urbana do município de Porto Alegre, comdependências administrativas totalmente estaduais, a instituição conta com ensino para as etapas de Fundamental e Médio na modalidade de Ensino Regular. De acordo com alguns dados do INEP de 2019, o desempenho de aprendizado das áreas mais comuns como Português e Matemática, está muito abaixo do esperado, tendo como base as séries finais que antecedem o E.M. (Ex: 5º ao 9º ano).
Ao buscar sobre a história da Instituição, tanto em registros escritos e fotográficos, pouco foi encontrado. As melhores informações foram coletadas com funcionários mais antigos da própria instituição. Foi descoberto que a escola foi construída no ano de 1957, aos cuidados do Prefeito Municipal Engenheiro Leonel de Moura Brizola e do secretário Municipal de educação e assistência Dr. Tristão Sucupira Viana. 
Em 1973, de acordo com o Decreto nº 48.902, de 27 de agosto de 1960, o Diretor do Instituto Nacional do Livro, expediu certificado para que então a Biblioteca da escola tivesse registro e fosse apta a receber auxílio e assistência técnica do Instituto. 
Em 2002, houve a inauguração da Escola Estadual de Ensino Médio Professor Alcides Cunha, com orçamento participativo da gestão compreendida entre 1999 à 2002, pela Secretaria das Obras Públicas do Estado do Rio Grande do Sul. Antes de receber a placa e o presente nome, a mesma era conhecida como GRUPO ESCOLAR PROF. ALCIDES CUNHA e até chegar na atual forma de construção, no princípio de sua criação, a escola foi sendo construída em blocos, havendo assim a substituição da alvenaria. A cada mudança de governo, um novo bloco era construído.
3. METODOLOGIA
Foram realizadas observações do espaço físico, observações em sala de aula e uma pesquisa qualitativa, delineada em entrevistas participativas com o corpo docente da instituição, através da plataforma online Google Forms. 
3.1 OBSERVAÇÕES
3.1.1. Observações do Espaço Físico
A sala de aula da turma é composta por 25 classes e 26 cadeiras, 9 lâmpadas fluorescentes, a porta tem cor amarela, as janelas são grandes do tamanho da parede, o piso é de madeira, a parede do fundo da sala é composta de tijolos e contém um ventilador preto apontado no centro da sala, existe um quadro negro por baixo de um quadro branco a qual deve ter sido inserido depois na frente das classes, acima dos quadros existe um ventilador de parede preto, a mesa da professora fica no canto direito da sala de aula ao lado das janelas. A sala de aula não possui armário para armazenar materiais de aula ou materiais dos alunos. Os rodapés da sala de aula incluindo o ferro que sustenta as janelas foram pintados de amarelo, mas as paredes foram pintadas de bege. 
A Biblioteca é composta por dois armários onde guardam materiais, vários tipos de prateleiras onde tem livros separados por categorias, jogos didáticos, contém a missa da biblioteca com notebook, existem umas quatro bancadas dentro da biblioteca, uma lixeira, e o alfabeto colado na parede. Existe também a disponibilização de computadores dentro da biblioteca.
O SOE é composto por um espaço bem pequeno, conde só cabe uma mesa redonda, 3 cadeiras um armário três lâmpadas um quadro branco uma lixeira um ventilador de parede preto e alguns materiais disponibilizados na bancada. 
O laboratório está situado em espaço bastante amplo da instituição, onde existem três pancadas grandes quase no centro da sala, preço janelas grandes com cortinas cinzas, mas mariana parede branco onde existem materiais, alguns cartazes de anatomia humana inseridos na parede, mapa mundi em cima de uma mesa, um quadro branco, alguns bancos para os alunos se sentarem nas bancadas e a representação de um esqueleto humano. 
3.1.2. Observações das Aulas
A primeira observação ocorreu de forma online através da plataforma de videoconferência Google Meet, no dia 03 de setembro de 2021, com duração de 1 hora.
Neste dia compareceram somente dois alunos. A docente apresentou um vídeo sobre reprodução, mostrando o que é "reprodução sexuada" e "assexuada". Ela informou que as avaliações serão de formas qualitativas e quantitativas para fechamento das notas de trimestre, pois as duas alunas questionaram como seria a metodologia de avaliação pela professora. A docente solicitou para que as alunas realizassem uma atividade para entregar, pois elas não haviam comparecido na aula passada. Apenas uma aluna da turma entregou, alguns minutos depois duas alunas chegaram na aula e a docente solicitou que fizessem para entregar no fim do período. Esse primeiro contato com a turma não se fez grandioso, pois nem todos compareceram.
	No segundo dia de observações ocorreu de forma presencial na escola, no dia 13 de setembro de 2021 com duração de 3 horas totais.
No início do período, que se datou as 8 horas e 30 minutos, nenhum aluno compareceu presencialmente. A professora Lidiane relata que a turma está atrasada, então realizou o seu login na plataforma de videoconferência Google Meet, com alguns alunos que ali apareceram, e solicitou uma atividade contendo 12 questões sobre a "reprodução dos seres vivos".
No início do segundo período, que se datou as 9 horas e 30 minutos, ocorreu ainda sem a presença dos alunos presencialmente, somente alguns via plataforma de videoconferência Google Meet. Neste período os alunos entregaram as atividades online, a qual irá compor suas avaliações quantitativas e qualitativas.
Segundo os relatos da professora os “Alunos desta turma já são meus alunos desde o primeiro ano do ensino médio, o que diz relação à participação em sala de aula, interesse e esforço a turma em seu número maior de alunos é nota 100, tem alguns casos sem exceção,mas na grande ,maioria a turma é muito boa de trabalhar.” e as observações realizadas pelo discente durante as aulas, foi constatado que os alunos são muito dispersos, principalmente nas plataformas onlines, onde ocorre a menor participação deles.
3.2. PESQUISA QUALITATIVA
Primeiramente foi feito um termo de aceite com a seguinte pergunta "Você aceita fazer parte desta pesquisa?". Assim que o participante aceitasse, ele seria redirecionado para as perguntas.
A primeira pergunta do questionário era objetiva sobre "Qual seu sexo?", cuja as opções eram “Feminino” e ”Masculino”; a segunda era “Você é professor de qual núcleo dentro da instituição?”, cujas respostas eram “Matemáticas e suas Tecnologias”, “Linguagens e suas Tecnologias”, “Ciências da Natureza e suas Tecnologias” “Ciências Humanas e Sociais Aplicadas”, “Não sou professor. Atuo na Coordenação (Pedagógica).”, “Não sou professor. Atuo na Coordenação (Psicopedagógica).”, ”Não sou professor. Atuo na Gestão/Direção”; a terceira era “Desde que a pandemia da COVID-19 iniciou, quais foram as maiores dificuldades encontradas durante as aulas onlines com seus alunos?”; a quart era “Durante o ensino remoto, ocorreram reuniões com a comunidade escolar (pais, alunos, professores, coordenadores e comunidade...) a respeito das dificuldades com os alunos e buscaram alternativas para potencializar o ensino nesta era pandêmica? Como foram as reuniões?”; a quinta era “Durante o ensino remoto, como os alunos reagiram com esta nova mudança de ensino? Quais metodologias buscou utilizar durante as aulas?”; a sexta era “Agora com a volta do ensino presencial, ocorreram reuniões com a comunidade escolar (pais, alunos, professores, coordenadores e comunidade...) a respeito das dificuldades com os alunos e buscaram alternativas para potencializar o ensino nesta era pandêmica? Como foram as reuniões?”; a sétima era “Agora com a volta do ensino presencial, quais os desafios que você observa como professor durante as aulas?”; e a última pergunta era objetiva de “Sim” e “Não” sobre “Durante o ensino remoto, houveram capacitações para melhorar as metodologias de ensino pela equipe pedagógica com os professores?”.
O questionário foi entregue via link e via Qr Code impresso ao corpo docente.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fora no total 18 integrantes receberam o questionário e apenas 5 indivíduos responderam.
A respeito da primeira pergunta “Qual o seu sexo?”, 60%das respostas era de público feminino e 40% público masculino .
A segunda pergunta sobre “Você é professor de qual núcleo dentro da instituição?”, 60% do público que respondeu eram professores de Linguagens e suas Tecnologias; 20% Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e 20% Coordenação (Pedagógica).
A terceira pergunta sobre “Desde que a pandemia da COVID-19 iniciou, quais foram as maiores dificuldades encontradas durante as aulas onlines com seus alunos?” houveram muitas respostas como “A dificuldade dos alunos em acessar os conteúdos online, bem como na participação das aulas via meet.”, “Os alunos terem acesso a internet.”, “A frequência dos alunos. Não entravam na sala ou entravam e iam dormir de novo.”, “A maior dificuldade primeiramente foi ensinar a usar alguns aplicativos utilizados pela mantenedora e outros utilizados para auxiliar na aprendizagem. Depois muitos alunos não tinham acesso a Internet. Então o trabalho ficou dividido em duas partes: 1 ensino pelas mídias sociais e 2 material em forma de arquivo para impressão. Onde este teria que ter o mínimo de informações pelo custo. Perdemos muitos alunos neste meio tempo.” e “Pouca adesão dos alunos.”.
A quarta pergunta sobre “Durante o ensino remoto, ocorreram reuniões com a comunidade escolar (pais, alunos, professores, coordenadores e comunidade...) a respeito das dificuldades com os alunos e buscaram alternativas para potencializar o ensino nesta era pandêmica? Como foram as reuniões?”, houve respostas como “Sim, ocorreram reuniões e foi oportunizado aos alunos que não tinham acesso a Internet retirar atividades impressas na escola.”, “Tranquilas e com muitas decisões.”, “Sim, várias reuniões. Desgastantes e ineficazes.”, “Como escola, nos organizamos de diversas formas para dar acesso aqueles que não tinham. Pelo classrom (com acesso a Internet gratuito) pelo WhatsApp, aulas pelo meet, livro didático e impressões fornecidas semanalmente au alunos. As reuniões eram quinzenais ou mensais, de forma remota, em horários diferentes para atingir o maior número de professores.” e “Sim. Foram tranquilas e cumpriram seu papel.”.
A quinta pergunta sobre “Durante o ensino remoto, como os alunos reagiram com esta nova mudança de ensino? Quais metodologias buscou utilizar durante as aulas?” houveram respostas como “A metodologia utilizada foi elaborar as aulas em arquivos em PDF, para que os alunos pudessem imprimir, retirar o material impresso na escola ou copiar o conteúdo no caderno para realizar as atividades.”, “Tempi de duração no máximo 1 hora”, “Demonstraram pouco ou nenhum interesse. O estado proporcionou curso e utilizei todos os recursos que aprendi, inclusive como atividades do próprio curso em aula.”, “Por ser uma comunidade na maior parte carente. Os principais atingidos foram os alunos do Fundamental. Que não reagiram de forma positiva a mudança, demoramos para resgatá-lo . Montamos uma força tarefa juntos com direção, Professores e até mesmo com o auxílio da rádio da comunidade, cartazes para ir atrás dos alunos, ligando e chamando para utilizar algum recurso fornecido pela escola.” e “Um pouco de descaso deles. Porém importante destacar do foco que um aluno deve ter para acompanhar um ensino a distância, e isso eles não apresentam ainda. Bem tradicional, com textos, exercícios e também atendimento individual síncrono.”
A sexta pergunta sobre “Agora com a volta do ensino presencial, ocorreram reuniões com a comunidade escolar (pais, alunos, professores, coordenadores e comunidade...) a respeito das dificuldades com os alunos e buscaram alternativas para potencializar o ensino nesta era pandêmica? Como foram as reuniões?”, tivemos respostas como “Não houve reunião, a escola informou aos pais via rede social (Facebook, whats, e-mail, ligações, etc) o retorno presencial dos alunos conforme decreto publicado pelo Governo do Estado.”, “Foram importantes para organizar o grupo.”, “Sim, tivemos reuniões. Os pais participam mas não colocam em prática as combinações com os filhos. Os pais trabalham e quase não têm controle dos filhos.”, “Sim, ocorre a cada 15 dias junto com o Conselho Escolar, para acompanharem a volta às aulas presenciais, sobre os protocolos, se os setores estão dando conta de tanta demanda.” e “Não. Já teve bastante reuniões na época das aulas à distância.”.
A sétima pergunta sobre “Agora com a volta do ensino presencial, quais os desafios que você observa como professor durante as aulas?”, houveram respostas como “Em sanar as dificuldades de aprendizagem que os alunos apresentaram, por não ter tido um acompanhamento pedagógico físico/presencial que ajuda o educando elucidar sobre suas dificuldades encontradas.”, “A evolução dos alunos alguns estão mais adiantados do que outros.”, “Retomar o conteúdo com alunos que não estudaram nada do conteúdo do ano que foi todo postado no classroom, explicado e corrigido nas videoaulas.”, “Hoje nossa maior dificuldade é mostrar aos alunos e alguns pais que a pandemia não acabou e que devemos seguir os protocolos de sanitização. Os alunos dentro da escola e também alguns funcionários e professores que acabam se aglomerando. O estado decretou todos na escola sem pensar que não temos todo efetivo completo.” e “A falta de envolvimento dos alunos com as atividades propostas.”.
A última pergunta sobre “Durante o ensino remoto, houveram capacitações para melhorar as metodologias de ensino pela equipe pedagógica com os professores?”, 80% responderam “Sim” e 20% responderam “Não.”
		Devido às dificuldades enfrentadas ao longo do Estágio Supervisionado II, não houve a criação nem desenvolvimento de produto pedagógico propriamente dito, houveram combinações e planejamentos, os quais foram realizados em um encontro com a professora Lidiane Arruda de Biologia da turma de 3º ano do Ensino Médio, a qual apresentou as habilidades que seriam trabalhadas com a turma durante o período em que o estágio supervisionado estivesse ocorrendo. De acordo com as Matrizes de referência para o Ensino Médio Regular do ano de 2021, os objetos de conhecimento a serem trabalhados com os alunos de 3º ano, indicam que os mesmos devem finalizá-lo sabendo analisar e discutir modelos, teorias e leis propostas em diferentes épocas e culturas para comparar distintas explicações sobre o surgimento e a evolução da Vida, da Terra e do Universo com as teorias científicas aceitas atualmente, tendo como objeto de conhecimento a classificação dos Seres vivos, conhecendo os 5 reinos Biológicos (Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia). 
		Dentro dessa disposição de objetos de conhecimento, o aluno acadêmico docente ficou responsável pela aplicação do Reino Plantae, com foco nas Angiospermas. Sabemos que a elaboração de um produto pedagógico se faz necessário, pois auxilia o docente e discente no planejamento das atividades em classe e também na construção da organização das soluções para um melhor aprendizado e relação entre aluno e professor. Não houve a elaboração do mesmo, devido a falta de compromisso da instituição para com o aluno acadêmico docente, no que diz respeito a comunicação e informação sobre aulas, organização de períodos e demais frequências que não ocorria pois as aulas normalmente eram nos 2 últimos períodos de segunda-feira e de acordo com o calendário de 2021, no período que se estende a toda a observação e prática do estágio supervisionado II na íntegra, as datas coincidiam com feriados e consequentemente pontes. 
5. CONCLUSÃO
		Este estágio foi de extrema importância a percepção da implementação de uma Gestão Democrática dentro das instituições de ensino, pois se não adianta ter a melhor metodologia e recursos se os alunos não se sentem acolhidos pela instituição, além de ressaltar a importância da formação de professores nas áreas das tecnologias da informação.
		Como os alunos terão a sua autonomia estimulada por uma instituição que pensa apenas focar na meta imposta pela Secretaria da Educação, e não em trabalhar as dificuldades de ensino-aprendizagem dos alunos duranteo percurso da pandemia?	
		Através dos resultados obtidos nos questionários haviam professores que nem sabiam pelo que a instituição estava passando, se ocorria ou não reuniões com o corpo docente para redimensionar o andamento dos alunos, se os alunos estavam acompanhando ou não as matérias, pois as respostas foram ambíguas. Inclusive existem dados ali que são duvidáveis como na sexta pergunta “Agora com a volta do ensino presencial, ocorreram reuniões com a comunidade escolar (pais, alunos, professores, coordenadores e comunidade...) a respeito das dificuldades com os alunos e buscaram alternativas para potencializar o ensino nesta era pandêmica? Como foram as reuniões?”, onde houveram professores que responderam que “Não houveram reuniões” e profissionais que disseram que “Houveram reuniões.”.
Durante as metodologias em sala de aula, houveram várias vezes em que a escola não informava sobre as pausas das limpezas em sala, que inclusive marcavam elas no dia das aulas combinadas com a Coordenação Pedagógica, além de não avisarem dos feriados da instituição.
Por conta disso houveram muitas aulas e metodologias que não foi realizada a aplicação, devido a falta de comunicação e a troca de informações equivocadas entre a instituição na experiência docente. Pois a aluna do estágio descobriu que a segunda aula era a última do estágio pelos alunos que relataram que era o último dia de aula.
		O aprendizado durante esta experiência docente foi de que assim que ingressar em uma instituição de ensino, irei promover a gestão democrática na escola, priorizando os processos de ensino e aprendizagens dos alunos em conjunto com o corpo docente, corpo discente e comunidade.
REFERÊNCIAS
BRASIL, RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 5 DE AGOSTO DE 2021. Disponível em: <https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-cne/cp-n-2-de-5-de-agosto-de-2021-336647801> . Acesso em: 14 dez. 2021
CARNEIRO, L. de A.; RODRIGUES, W.; FRANÇA, G.; PRATA, D. N. Use of technologies in Brazilian public higher education in times of pandemic COVID-19. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 8, p. e267985485, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.5485. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/5485. Acesso em: 12 nov. 2021.
CURRY, C. R. J. EDUCAÇÃO ESCOLAR E PANDEMIA. Pedagogia em Ação, Belo Horizonte, v.13, n. 1 (1 sem. 2020) – ISSN 2175-7003		
DA SILVA, J. N. Os desafios da Gestão Democrática. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS. Formação de professores: contextos sentidos e práticas. ISSN 2176-1396
PEREIRA, A. de J., NARDUCHI, F., DE MIRANDA, M. G. BIOPOLÍTICA E EDUCAÇÃO: os impactos da pandemia do covid-19 nas escolas públicas. Revista Augustus v. 25 n. 51. Ano 2020	
NETO, Joaquim M. F. Antunes. SOBRE ENSINO, APRENDIZAGEM E A SOCIEDADE DA TECNOLOGIA: POR QUE SE REFLETIR EM TEMPODE PANDEMIA? Revista Prospectus, v. 2, n. 1, p. 28-38, Ago/Fev, 2020

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