SLIDE SAE CIPESC DEFINITIVO

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Classificação Internacional das Práticas de 
Enfermagem em Saúde Coletiva - CIPESC
Sistematização da Assistência de Saúde
Prof.° Márcia de Jesus
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Saúde Coletiva 
"A Saúde Coletiva pode ser considerada como um 
campo de conhecimento de natureza interdisciplinar 
cujas disciplinas básicas são a epidemiologia, o 
planejamento/administração de saúde e as ciências 
sociais em saúde" (Paim; Almeida Filho, 2000, p. 63). 
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A necessidade da SAE em Saúde Coletiva
● A SAE é um instrumento fundamental na atenção básica, para instrumentalizar a 
assistência na comunidade;
● Na saúde coletiva, deve ser construída a partir da concepção das necessidades 
humanas, além do conceito das necessidades básicas, considerando-as como 
necessidades de saúde articuladas às necessidades sociais;
● Utiliza método e estratégia, que possam contribuir para a promoção, prevenção, 
recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade;
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Introdução
● A Classificação das Práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva (CIPESC) é um 
projeto desenvolvido pela Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), entre 1996 e 
2000;
● É contribuição brasileira à Classificação Internacional para as Práticas de 
Enfermagem (CIPE®)
● Ferramenta potente para a padronização da linguagem em Enfermagem em Saúde 
Coletiva (ESC), contribuindo para a sistematização da assistência.
● Utiliza como base, o modelo das Necessidades Humanas Básicas (NHB) 
desenvolvido por Wanda Aguiar de Horta.
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Sobre a CIPESC 
● A CIPESC® compreende que o processo saúde-doença resulta da forma como a 
sociedade se organiza e como os grupos sociais reproduzem-se, em termos de suas 
condições de trabalho e vida. 
● Esse tem como o objetivo geral de contribuir para a transformação das práticas de 
enfermagem em saúde coletiva no Brasil
● Tem como referência os pressupostos da reforma sanitária brasileira, os perfis de 
saúde-doença da população e a inscrição constitutiva da Enfermagem no processo 
de produção em saúde. 
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Linha do Tempo 
O CIE realizou um levantamento internacional dos sistemas de 
classificação de enfermagem em uso e outros sistemas 
internacionais de classificação utilizados na área da saúde.
Conselho Internacional de Enfermagem (CIE) deu início o Projeto de Classificação 
da Prática de Enfermagem, apresentando em várias reuniões pelo mundo.
Determinaram a necessidade da criação de um sistema de Classificação 
Internacional da Prática de Enfermagem, criação da CIPE.
1991
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A CIE, em reunião realizada na cidade de Tlaxcala no México, apresentou em seu 
Instrumento Informativo, a decisão de apoio à necessidade de inclusão na CIPE de 
termos pertencentes à área de saúde da comunidade e de Atenção Primária à Saúde.
1994
Mediante orientação do CIE, e com o auxílio financeiro da Fundação F. W. Kellogg, a 
ABEn elaborou e desenvolveu o projeto de Classificação Internacional das Práticas 
de Enfermagem em Saúde Coletiva CIPESC no Brasil.
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Desenvolvimento do Projeto
● Com o apoio do CIE o projeto CIPESC foi desenvolvido no Brasil e constituiu-se na 
colaboração brasileira ao projeto internacional, sendo mais voltado para o âmbito 
extra-hospitalar.
O projeto CIPESC se ocupou de três questões centrais: 
● Investigação sobre a prática de enfermagem; 
● A reflexão sobre o trabalho, do ponto de vista dos participantes; 
● Arquitetura de um sistema de informações que pudesse dar visibilidade às ações de 
enfermagem em âmbito nacional e internacional.
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Primeira Etapa
Foram coletados dados em relação a 
força de trabalho da enfermagem e 
caracterização do ambiente de 
trabalho. 
● Foram estabelecidos mecanismos de 
cooperação com instituições de 
ensino e de saúde.
Foram colhidos dados secundários:
● Cenário em relação aos seus aspectos 
gerais, econômicos, geográficos, sociais, 
fatores ligados ao processo de adoecer e 
saúde e processo histórico-social.
● Foram aplicados 9 instrumentos de coleta de 
dados. Sendo os resultados submetidos a 
analise quantitativa.
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Segunda Etapa
Foram coletados dados acerca das 
práticas dos trabalhadores envolvidos 
no processo de trabalho em saúde 
coletiva. 
● Nesta etapa foram usadas técnicas de 
grupo focal e entrevista semi-
estruturada.
● Com a participação de 720 membros da 
equipe de enfermagem.
Os dados coletados e geraram duas 
vertentes de resultados: 
● a produção de um inventário vocabular 
de enfermagem em saúde coletiva, a 
partir da identificação de termos 
relacionados a fenômenos e a ações de 
enfermagem; 
● caracterização de processo de trabalho 
em saúde coletiva. 
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Sobre os Pesquisadores 
O projeto teve o envolvimento de 115 pesquisadores.
● Sendo que 95% eram mulheres, graduadas em enfermagem há pelo menos 15 anos;
● 35% vinculadas a serviços públicos de saúde;
● 65% a docência e pesquisa;
● Tendo a maioria mestrado ou estando inserida em um programa de mestrado e 12% 
concluíram o doutorado. (NÓBREGA et al., 2010)
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 Objetivos da CIPESC
● Estabelecer mecanismos de cooperação para a classificação da prática de 
enfermagem em saúde coletiva no país; 
● Revisitar as práticas de enfermagem em saúde coletiva no país, contextualizada no 
processo de produção em saúde; 
● Construir um sistema de informações da prática de enfermagem em saúde coletiva 
que permita sua classificação;
● Troca de experiências e interlocução em nível nacional e internacional.
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Necessidades 
Psicobiológicas 
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Necessidades 
Psicossociais
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Diagnóstico e Intervenções
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A utilização da CIPESC na prática
Em Curitiba, a CIPESC foi implantada no prontuário eletrônico, nas Unidades Básicas de 
Saúde, utilizando-se como estratégias: construção coletiva dos elementos da prática de 
enfermagem, organização conforme especialidades e identificação dos diagnósticos e 
intervenções de enfermagem mais frequentes. 
Um artigo avaliou a consulta de enfermagem na ótica da produtividade e 
cobertura assistencial e mostrou que os enfermeiros utilizavam cinco horas 
semanais para consultas. Houve aumento de consultas de enfermagem, de 
menos de 50.000 consultas em 2002 para mais de 200.000 em 2003.
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Aplicação em um caso de meningite
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Conclusão
● Os sistemas de classificação de 
enfermagem mais relatados nos estudos 
foram NANDA-I, NIC ou NOC ou 
combinações desses sistemas (50,0%), 
seguido pela CIPE e CIPESC (34,2%).
● Os estudos, organizados mostraram 
benefícios para a assistência, com 
melhora da qualidade do cuidado, das 
informações e da organização do 
serviço.
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Referência
SciELO - Brasil - Classificação Internacional das Práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva - 
CIPESC®: instrumento pedagógico de investigação epidemiológica Classificação Internacional d
as Práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva - CIPESC®: instrumento pedagógico de investig
ação epidemiológica
 
https://www.scielo.br/j/rgenf/a/NN8twcJLCSRkGnFRzTRXVLD/
file:///C:/Users/beatr/Downloads/monografia_juliana_1_%20(1).pdf
https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/files/ssaude/pdf/cipesc.pdf
https://www.scielo.br/j/reeusp/a/zgLyPbMxVqLCfhbhHhH4YJf/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/reeusp/a/zgLyPbMxVqLCfhbhHhH4YJf/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/reeusp/a/zgLyPbMxVqLCfhbhHhH4YJf/?lang=pt
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https://www.scielo.br/j/rgenf/a/NN8twcJLCSRkGnFRzTRXVLD/
../../../Downloads/monografia_juliana_1_%20(1).pdf
https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/files/ssaude/pdf/cipesc.pdf
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