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PROCESSOS E INTERVENÇÕES GRUPAIS

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PROCESSOS E INTERVENÇÕES GRUPAIS
Disciplina mãe: psicologia social
Estudos importantes acerca de fenômenos grupais:
- Solomon Asch: Tendência a conformidade (dos indivíduos dentro de um
grupo), a tendência a conformidade pode ser maior que nossos valores,
opiniões, etc;
- Phillip Zimbardo: experimento de Stanford;
- Grupo: Forma básica de associação humana;
- Bleger: Conjunto de pessoas que entram em interação mas além disso o
grupo é fundamentalmente uma SOCIABILIZAÇÃO ESTABELECIDA.
↠ GRUPO SE DIFERE DE AGRUPAMENTO ↞
A formação da nossa identidade muitas vezes vem desse processo grupal.
Tradição x campo de trabalho
- cultura brasileira é muito centrada no modelo médico;
- Representação social: muitos acreditam que grupos não funcionam
- Incentivos de técnicas mais “populistas”
- Para um bom funcionamento de um grupo é necessário haver pelo menos 10
indivíduos
Psicologia Grupal
- Com ramificações provindas da Sociologia (as relações sociais e as
manifestações da sociedade em grupo);
- Antropologia Social (como se formaram os grupos, grupos naturais X
Grupos artificiais) e
- Psicologia Social (Como o grupo pode interferir nas relações
individuais);
- Impacto de um grupo sobre o comportamento e as atitudes de seus
membros;
- Impacto de um membro nas atividades e estrutura de um grupo;
- Relacionamento entre estrutura e atividades de diferentes grupos.
Conjunto de recursos e possibilidades de trabalhar processos grupais
(trabalharemos 12 possibilidades)
- Empírica: tem relação com situações e experiências que não vieram de
caráter científico, método das classes coletivas
Como ele fazia? Aula prévia sobre a higiene e os cuidados com a doença
(nesse caso, tuberculose); Perguntas e livre discussão com o médico - criação
de um ambiente mais acolhedor e igualitário.
RESULTADOS
- Aceleração da recuperação física dos pacientes
PORQUE
Identificação com o médico, compondo uma situação familiar-fraternal - 'função
continente; Curiosidade: Modelo para outros grupos - Ex: Alcoólicos Anônimos,
desde 1935.
- Psicodramática: Jacob Levy Moreno (médico que desde cedo trabalhou
com grupos)
- Ele trabalha muito com Judeus
- 1910 - montava encenações com crianças em parques de Viena;
- 1913 - grupos de discussão e dramatização com prostitutas e presidiários
- Principais feitos:
- 1930 - Criou a expressão Terapia de Grupo - anos depois fundou seu
conhecido Teatro de Improvisação. protótipo original do que velo a ser
conhecido o Psicodrama
- Morreu em 14 de maio de 1974, aos 82 anos, e pediu que em sua sepultura
fossem gravadas as seguintes palavras Aqui jaz aquele que abriu as portas da
Psiquiatria à alegria
- Ele se preocupava em criar espaços acolhedores e com pessoas
marginalizadas
- Sociológica: KURT LEWIN
- Ideia associada à minoria e também a grupos marginalizados.
- A partir de 1935: Corrente fortemente inspirada em Lewin - criador do termo
dinâmica de grupo - substitui o conceito de classe' pelo de 'campo.
- Concentra esforços em integrar as Ciências Sociais à dos grupos
COMO?
Criou laboratórios sociais com a finalidade de descobrir as leis grupais gerais
que regem a vida dos grupos humanos e diagnosticar uma situação grupal
específica
RELEVÂNCIA
Estudos sobre a estrutura psicológica das minorias, principalmente judeus.
- Campo grupal e formação de papéis.
Filósofo - Existencial: Jean Paul Sartre
- Até que ponto somos livres?
- Apesar de ter características que nos diferencia, quando estamos em
grupo criamos uma nova unidade.
Dentre os principais filósofos e teóricos, a maior contribuição à psicologia
grupal é a proposta por Sartre Sua obra ocupa-se principalmente com a
questão da liberdade e da responsabilidade individual e coletiva
COMO?
- Estudou o processo de formação dos grupos - formação da (que ele chamava
de) totalidade grupal: Se comporta como uma nova unidade, ainda que jamais
totalmente absoluta.
- Grupos operativos (são totalmente democráticos, os facilitadores não
necessariamente precisam ser psicólogos): Pichon Rivière: psicanalista
Argentino (embora tenha nascido na França);
Cunhou o termo “esquema conceitual referencial operativo’’ que chama de
ECRO (Um conjunto organizado de conceitos gerai. teóricos, referidos a um
setor do real, a um determinado universo de discurso, que permite uma
aproximação instrumental ao objeto particular, ou seja, de maneira mais clara,
pode-se dizer que ECRO é o conjunto de experiências, conhecimentos e afetos
com os quais o sujeito pensa/sente/age. É um grupo que sempre será
centrado em uma tarefa)
CONTRIBUIÇÕES
- Aprofundou o estudo dos fenômenos que surgem no campo dos grupos que
se instituem não para a finalidade de terapia, mas sim de operar numa tarefa
objetiva - ensino-aprendizagem, ele pode ser utilizado/adaptado
IMPORTÂNCIA
Abriu-se um vasto leque de aplicações de grupos operativos que, com algumas
variações técnicas, são conhecidos por múltiplas e diferentes denominações
- Institucional
- Elliot Jacques (trabalhava com conceitos kleinianos)
Trabalhava com os conceitos de ansiedade persecutória e ansiedade
depressiva
ASSIM, AS FANTASIAS INCONSCIENTES BEM COMO O JOGO DAS
IDENTIFICAÇÕES PROJETIVAS E INTROJETIVAS ENTRE OS MEMBROS
DAS INSTITUIÇÕES QUE SÃO RESPONSÁVEIS PELA DISTRIBUIÇÃO DOS
PAPÉIS E POSIÇÕES
COMUNITÁRIOS
-Deve-se principalmente a Maxwell Jones o aproveitamento de todo o potencial
terapêutico que emana de diferentes grupos na instituição "comunidade
terapêutica" - aprendizagem social - sem medicamentos
Comunicacional (origem em Lacan)
São pontos de investigação a semiótica, a sintaxe e a semântica da
normalidade e da patologia; D. Liberman, psicanalista argentino, que estuda
diferentes estilos linguísticos que permeiam as relações humanas.
- O foco é na verbalização
- Gestáltica
- Frederick Perls: o que era verbalizado não era tão importante para o grupo
- Grupo como catalisador: a emoção de um desencadeia a emoção nos outros -
a emoção de cada um é amplificada pela presença dos outros.
- Comunicação interacional não verbalizada
- E PROCESSOS E INTERVENÇÕES
- Teoria sistêmica
- Solicita que toda a família esteja presente
- Base da moderna terapia da família;
- A família como um sistema em que seus componentes se dispõem numa
combinação e hierarquização de papéis que visa o equilíbrio do grupo.
- Cognitivo Comportamental
- Preconiza a relevância de que o paciente deva ter um claro conhecimento em
relação ao seu grupo social; Técnicas de reeducação.
- Freud
- - Nunca praticou ou recomendou psicoterapia de grupo.
- Contudo, construiu uma sólida teoria que contribui na questão grupal
- ‘’A psicologia individual e a psicologia social não diferem em sua
essência"
- Trouxe valiosas contribuições em 5 trabalhos
- As perspectivas futuras da terapia Psicanalítica (1910) Totem e Tabu (1913)
Psicologia das massas e análise do eu (1921, considerado o mais
importante da psicologia grupal). O Futuro de uma ilusão (1927) Mal-estar
na civilização (1930)
- Foulkes: 1948 considerado a pessoa responsável por criar a psicoterapia
psicanalítica de grupo, enfatiza entender o ser humano através
- Fortemente influenciado por kurt lewin
- ‘’O grupo se comporta como uma rede, tal qual como o cérebro, onde cada
paciente, como cada neurônio, é visto como um ponto nodal"
- Bion (para ele grupos devem ser formados sem um facilitador)
- Conceituações clássicas:
- Mentalidade grupal
- Cultura do grupo
- Valência
- Cooperação: combinação entre duas ou mais pessoas que interagem sob a
égide da razão.
- Grupo opera em 2 níveis que são simultâneos, opostos e interativos:
- Grupo de trabalho: voltados para os aspectos conscientes de uma
determinada tarefa - ego
Contribuições:
-Criou concepções originais sobre dinâmica grupal por meio de experiências grupais
em diferentes locais e com diferentes objetivos;
-Empregou termos inéditos e ainda vigentes; Promoveu significativa mudança na
prática da psicoterapia analítica de grupo; Seus estudos acerca da relação do
‘’'místico’’ (indivíduo contestador e inovador) com oestablishment alargaram o entendimento da psicologia dos grandes grupos, no plano
social, político religioso, psicanalítico etc.
- Grupos de base: Associados às nossas leis inconscientes
- SUPOSTO BÁSICO DA DEPENDÊNCIA: funcionamento do nível mais primitivo
- elegem líder carismático - para proteção, segurança - vínculos parasitários
(ex: quando um passarinho coloca um ovo, ela não quer cuidar dele e coloca
em outro ninho, e quando nasce o outro passarinho aceita como seu, mesmo
que sejam diferentes, como um parasita em nosso organismo) ou simbióticos.
Líder carismático é resultado de um grupo que tem funcionamento mais
primitivo
- SUPOSTO BÁSICO DE LUTA E FUGA: inconsciente grupal dominado por
ansiedades paranoides - movimento de defensiva e de luta - franca rejeição
contra situações novas - fogem, criam inimigos externos ao qual atribuem os
males - o líder elegido tem características paranóides e tirânicas.
- SUPOSTO BÁSICO DE ACASALAMENTO: esperanças messiânicas do grupo
depositadas em uma pessoa, uma ideia, um acontecimento - virá salvá-los e
fazer desaparecer todas as dificuldades - defesas maníacas - líder com
características messiânicas e de algum misticismo.
- Zimerman: "Como exemplo disso, pode ser citado o arianismo e o seu líder,
Adolf Hitler, que, a meu juízo, preencheu os três supostos básicos em que
estava mergulhado o povo alemão"
- Dimensão atávica: muito comum os sujeitos do grupo de se
unirem/se juntar e ele diz que temos essa herança internalizada
(uma herança) Herança do passado animal unir-se em rebanhos e
formar famílias, tribos, clās - uma vida tribal atávica e profundamente
internalizada nos indivíduos
- Dimensão Mítica: atentado contra o conhecimento de verdades
ruins que poderiam desfazer o grupo, ele chama assim porque
considera que vem de herança no inconsciente
- Dentro de uma situação grupal muitas vezes elas entram num conluio
para não entrar em contato com o conhecimento de verdades penosas.
Terapeuta deve conhecer os mecanismos grupais que, provindos das
autoridades que moram dentro dos indivíduos, atentam contra o
conhecimento das verdades penosas, muitas vezes sob a ameaça de
punições: 1) O mito do Éden (paraíso), 2) o mito de Babel, 3) o mito da
Esfinge, 4) o mito de Édipo, 5) o mito de Narciso
Escola francesa
Anzieu e Kaës
"A ilusão grupal consiste em uma sensação de que o grupo, por si só.
completará as necessidades de cada um e de todos’’
Kaës
- Princípio da ancoragem
Anáclise ou Ancoragem: "apoiar-se em alguém" primordialmente alude à
mãe apoiando o bebê;
Estado que persiste representado na mente, ao longo de toda vida, às
vezes sob forma de uma necessidade de o indivíduo reencontrar a
primitiva Âncora materna;
Escola argentina
Principais pesquisadores:
L. Grinberg;
M. Langer;
E. Rodrigué
Gerardo Stein
Rubén Zukerfeld
*Janine Puget
Grupos no Brasil
Alcion B. Bahia,
Walderedo Ismael de Oliveira; Werner Kemper,
Blay Neto:
Bernardo Luis Miller de Paiva;
Oscar Rezende de Lima,
* Cyro Martin%3; David Zimerman;
Paulo Guedes;
José Waldemar Fernandes.

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