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Intervenções Terapêuticas Grupais- Considerações Gerais

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Rebéca Fogaça Graduanda em Psicologia 
Intervenções Terapêuticas Grupais 
O que é Grupo? 
 
 
O que é terapêutico? 
 
 O que são intervenções? 
 
 
 
 
 
 
 
Consiste em um coletivo de pessoas no qual interagem entre si, 
estando vinculados para atingir um objetivo em comum, 
demonstrando tanto suas identidades individuais (que são 
mantidas) e as inter-relações, no qual há interação, formando-
se então uma nova identidade grupal, tendo mecanismos de 
funcionamento próprios. 
Aquilo que é curativo ou tratável que objetiva uma 
mudança ou alteração do estado de algo. 
 
Tudo aquilo que interfere, intercede ou 
media alguma situação. 
Portanto, entende-se toda Intervenção Terapêutica Grupal como 
ações mediadoras que buscam uma mudança ou alteração na 
configuração de um conjunto de pessoas que se inter-relacionam 
e tem uma identidade grupal. 
 
 Rebéca Fogaça Graduanda em Psicologia 
 Um grupo não é um mero somatório de 
indivíduos; pelo contrário, ele se constitui 
como uma nova entidade, com leis e 
mecanismos próprios e específicos. 
 
 Todos os integrantes de um grupo estão 
reunidos em tomo de uma tarefa e de um 
objetivo comuns. 
 
 O tamanho do grupo não pode exceder o 
limite que ponha em risco a indispensável 
preservação da comunicação, tanto a 
visual, como a auditiva, a verbal e a 
conceituais. 
 
 Deve haver a instituição de um enquadre 
(setttng) e o cumprimento das combinações 
nele feitas. Assim, além de ter os objetivos 
claramente definidos, o grupo deve levar em 
conta uma estabilidade de espaço (local das 
reuniões), de tempo (horários, férias...), 
algumas regras e outras variáveis 
equivalentes que delimitam e normatizam a 
atividade grupai proposta. 
 
 O grupo é uma unidade que se manifesta 
como uma totalidade, de modo que tão 
importante como o fato de ele ser organizar 
a serviço de seus membros é, também, a 
recíproca disso. Para um melhor 
entendimento dessa característica, cabe uma 
analogia com a relação entre as peças 
separadas de um quebra-cabeças e deste 
com o todo a ser armado. 
 
 Apesar de um grupo se configurar como uma 
nova entidade, como uma identidade grupai 
genuína, é também indispensável que 
fiquem claramente preservadas as 
identidades específicas de cada um dos 
indivíduos componentes. 
 
 É inevitável a formação de um campo 
grupal dinâmico, em que gravitam 
fantasias, ansiedades, identificações, 
papéis, etc. 
 
 É inerente à conceituação de grupo a 
existência entre os seus membros de uma 
interação afetiva, a qual costuma ser de 
natureza múltipla e variada. 
 
 Em todo grupo coexistem duas forças 
contraditórias permanentemente em jogo: 
uma tendente à sua coesão e a outra, à sua 
desintegração. 
 Rebéca Fogaça Graduanda em Psicologia 
 
 A coesão do grupo está na proporção 
direta, em cada um e na totalidade, dos 
sentimentos de “pertinência" (é o "vestir a 
camiseta", próprio de um esprit de corps) e 
de "pertencência” (o indivíduo se refere ao 
grupo como sendo “o meu grupo...", e implica 
no fato de cada pessoa do grupo ser 
reconhecida pelos outros como um membro 
efetivo). Por outro lado, a coesão grupal 
também depende de sua capacidade de 
perder indivíduos e de absorver outros 
tantos, assim como de sua continuidade. 
 
 O campo grupal que se forma em qualquer 
grupo, se processa em dois planos: um é o da 
intencionalidade consciente e o outro o da 
interferência de fatores inconscientes. 
 
 Neste campo grupal sempre se processam 
fenômenos como os de resistência e contra-
resistência, de transferência e 
contratransferência; de actings; de processos 
identificatórios, etc. 
 
 Fenômeno da "Ressonância", o qual consiste 
no fato de que a mensagem de cada 
indivíduo vai ressoando no inconsciente dos 
outros e produzindo o aporte de associações 
e manifestações que gravitam em tomo de 
uma ansiedade básica comum. Um outro 
exemplo é o da distribuição e da 
alternância de papéis típicos de um sistema 
grupai. Um terceiro exemplo de fenômeno 
especiflcamente grupai é o fato de que o 
próprio grupo funciona como sendo “um 
conti? nente" que absorve as angústias de 
cada um e de todos. 
 
 É necessário fazermos uma distinção entre a 
simples emergência de fenômenos grupais e 
um processo grupal terapêutico. A primeira 
é de natureza ambígua, pois os fenômenos 
se reproduzem em todos os grupos, 
independentemente da finalidade de cada 
um deles, enquanto o processo grupal 
necessita de um enquadre apropriado e é 
específico dos grupos terapêuticos. 
 
 O grupo, com finalidade operativa ou 
terapêutica, necessita de uma coordenação 
para que a sua integração seja mantida. Q 
coordenador deve estar equipado com uma 
logística e uma técnica definidas, assim como 
com recursos táticos e estratégicos. 
 
 
 
 Rebéca Fogaça Graduanda em Psicologia 
 
Referências 
ZIMERMAN, D. E. Fundamentos básicos das Grupoterapias. 1993. 
(p.45-49)

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