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LINGUAGEM ORAL - terapia para gagueira

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Linguage� ora�
Terapi� par� gagueir�
PROCESSO TERAPÊUTICO PARA GAGUEIRA
INFANTIL
● Fluxo contínuo e suave de produção de
fala
● É o que todas as pessoas têm em graus
variáveis Starkweather &
Givens-Ackerman (1997)
● Sistemas: equilíbrio para a fala (Perkins,
Kent e Curlee, 1991)
◦ Simbólico: componentes
cognitivos, linguísticos e segmentais da
fala (forma e conteúdo)
◦ Sinais: duração proporcional da
sílaba na palavra e a ordem de
sequencialização ordenada dos espaços
fonéticos
FALA FLUENTE
● Movimento e Suavidade
● Continuidade: correspondência
intenção e emissão
◦ Fala fluente apresenta um alto
grau de continuidade
◦ Tempo gasto com elementos
estranhos/duração total da emissão =
Descontinuidade: elementos estranhos
● Velocidade:
◦ Palavra: taxa do fluxo de
informação
◦ Sílaba: habilidade de
movimentação das estruturas da fala
●Velocidade articulatória mede melhor o
controle motor da fala
CRIANÇA FLUENTE
● Equilíbrio no amadurecimento
◦ Processamento da linguagem
◦ Processamento da fluência
Demanda X Capacidade
● Integração entre processos motores,
linguísticos, socioemocionais e cognitivos
DISFLUÊNCIA
● Ruptura no fluxo da fala que variam em
maior ou menor grau, dependendo:
◦ Dia
◦ Emoção
◦ Domínio do tema da conversa
Andrade (2000)
DISFLUÊNCIA NORMAL X GAGUEIRA
● Quantidade de rupturas no fluxo da fala
● Capacidade individual para pronta
recuperação do equilíbrio entre os
processamentos (simbólico e de sinais)
● GAGUEIRA: rupturas involuntárias do
fluxo de fala
◦ Repetições de sons e sílabas,
prolongamentos de sons, bloqueios,
pausas longas, intrusões nas palavras
◦ Alentecimento da velocidade da
fala
◦ Rompimento acima da taxa
pertinente à idade do falante
● Gagueira envolve experiência do
falante com reações negativas (afetivas,
comportamentais e cognitivas)
◦ Pessoais e ambientais
◦ Limitação da sua habilidade de
participar das atividades diárias
◦ Impacto na qualidade de vida
TIPOLOGIAS DAS RUPTURAS DE FALA
● Comuns:
◦ Hesitações, interjeições, revisões,
palavras não terminadas, repetições de
frases e repetições de palavras
● Não-comuns (gagas):
◦ Repetições de sons, sílabas,
prolongamentos, bloqueios, intrusões e
pausas longas
● Situações diferentes de fala implicam
em variações para sujeitos fluentes e
gagos
GAGUEIRA
● Disfunção do SNC (controle motor
temporal da fala), com base genética
que em sua evolução, em decorrência de
fatores pessoais e ambientais (não muito
bem explicados) pode implicar em
impacto psicológico e mau ajustamento
social
GAGUEIRA INFANTIL
● Idiopática, fisiológica ou do
desenvolvimento: 80% das ocorrências
na infância
◦ ¼ dos casos terá gagueira crônica
(vida adulta)
● 18 meses aos 7 anos, podendo chegar
aos 12 anos ◦ Aquisição e
desenvolvimento da linguagem
● Desordem crônica com período cíclicos
AVALIAÇÃO
● Protocolo Andrade (1999): Identificação
do risco para gagueira crônica
● Protocolo da Performance Motora da
Fala
● Protocolo do Perfil da Fluência da Fala
● Protocolo das Características de
Temperamento
● Protocolo das Atitudes Comunicativas
dos Pais
TRATAMENTO
Protocolo Andrade (1999)
● Baixo Risco (verde)
◦ Crianças não podem ser
abandonadas (“espera que vai passar”)
◦ 1 ou 2 sessões de orientação aos
pais
◦ Contato com a escola
◦ Acompanhamento telefônico em
3 e 6 meses após o contato inicial
◦ Após 6 meses
● Remissão total: alta
● Não-remissão: protocolo de risco
(amarelo)
● Risco (amarelo)
◦ Compreende 2 fases:
Fase 1:
- Abordagem individual (gagueira
e audição)
- Abordagem familiar (3 meses de
orientações antes da fonoterapia direta,
contato com a escola e contatos
telefônicos)
- Reavaliação fonoaudiológica
indireta e direta (criança e família)
Fase 2: remissão satisfatória
- Remissão total: contato telefônico
3 e 6 meses e alta
- Remissão parcial A: apesar da
família ter feito o programa
corretamente, não houve
recuperação satisfatória. Conduta:
programa de intervenção imediata
- Remissão parcial B: A família não
realizou o programa
adequadamente. Conduta: repetir
a fase 1
- Remissão insatisfatória:
independente do programa
familiar, houve agravamento do
quadro. Conduta: programa de
intervenção imediata
● Intervenção Imediata (vermelho)
◦ Crianças com alto risco ou com
remissão do quadro. Outros problemas
associados: focar primeiro nos demais
déficits, sem excluir procedimentos de
promoção da fluência
◦ Abordagem individual:
- Avaliação completa
(criança, família, audição)
- Terapia tradicional ou no
formato modular
◦ Abordagem familiar:
- Trabalho concomitante
com a terapia individual
- Base é o programa de risco:
mais intensivo com atividades
predeterminadas
- Contatos com a escola
devem ser frequentes
MENSURAÇÃO DOS RESULTADOS
● Protocolo de eficácia do tratamento
◦ Disfluências comuns
◦ Disfluências gagas
◦ Palavras/minuto
◦ Sílabas/minuto
◦ % descontinuidade da fala
◦ % disfluências gagas
PROCESSAMENTO TERAPÊUTICO DA
GAGUEIRA INFANTIL
TRATAMENTO:
● Modelo terapêutico: Anelise Junqueira
Bohnem (2003)
◦ Abordagem: foco é na pessoa que
gagueja e não na gagueira
◦ Coerência entre avaliação e terapia
◦ Consiste com os avanços da ciência
◦ Princípios:
● Hierarquia: organização
crescente ou decrescente dos objetivos
terapêuticos. Sequência de prioridades:
cognitivo, motor, afetivo e social
● Flexibilidade: necessidades
específicas. Avaliação contínua do
processo

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