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1- O Parnasianismo foi um movimento literário que surgiu em meados de XIX na França. Suas características são marcantes e por ser uma oposição ao romantismo, apresentou grande valorização do positivismo e da ciência. Leia o poema a seguir, de Olavo Bilac, intitulado "A um poeta" e elenque três características do Parnasianismo que estejam presentes no texto. A um poeta Longe do estéril turbilhão da rua, Beneditino, escreve! No aconchego Do claustro, na paciência e no sossego, Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua! Mas que na forma se disfarce o emprego Do esforço; e a trama viva se construa De tal modo, que a imagem fique nua, Rica mas sóbria, como um templo grego. Não se mostre na fábrica o suplício Do mestre. E, natural, o efeito agrade, Sem lembrar os andaimes do edifício. Porque a beleza, gêmea da Verdade, Arte pura, inimiga do artifício, É a força e a graça na simplicidade.
2- O Tempo e o Vento é a trilogia escrita pelo autor modernista Érico Veríssimo. Publicada entre 1949 e 1961, a obra possui escrita simples e características do regionalismo. Assuntos religiosos e debates sociopolíticos também são abordados na obra, influenciados por eventos como a Guerra Fria, por exemplo. Com base no exposto, disserte sobre a obra O Tempo e o Vento e suas características.
1- Movimento de vanguarda, foi idealizado pelo poeta italiano Filippo Marinetti, que escreveu um manifesto cujo slogan era “liberdade para as palavras”. Marinetti propunha várias mudanças no modo de escrever. Defendia o emprego do substantivo e do verbo somente no infinitivo, abolindo o adjetivo e o advérbio. Com base no exposto, esse movimento ficou conhecido como sendo:
A) Futurismo.
B) Impressionismo.
C) Cubismo.
D) Expressionismo.
2 (ENADE, 2011) Texto I Porquinho-da-Índia Quando eu tinha seis anos Ganhei um porquinho-da-índia. Que dor de coração me dava Por que o bichinho só queria estar debaixo do fogão! Levava ele pra sala Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos Ele não gostava: Queria era estar debaixo do fogão. Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas... O meu porquinho-da-índia foi minha primeira namorada. Texto II Madrigal Tão Engraçadinho Teresa, você é a coisa mais bonita que eu vi até hoje na minha [ vida, inclusive o porquinho-da-índia que [me deram quando eu tinha seis anos. FONTE: BANDEIRA M. Libertinagem & Estrela da manhã. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000, p. 36. Os textos I e II:
A) Utilizam metalinguagem e temática do cotidiano, que são características da estética do Modernismo.
B) Apresentam concepções diversas em relação à primeira namorada, porque a linguagem do texto I se aproxima da prosa, ao passo que o texto II mantém a estrutura clássica do madrigal.
C) Apresentam características da estética do Modernismo, presentes nos versos livres e na reescritura de textos clássicos do passado.
D) Estão em consonância com a estética do Modernismo, pois são construídos em versos livres e com linguagem que se aproxima da prosa, características pertinentes a esse estilo literário.
3 Leia o texto de Manuel Bandeira intitulado: "Poema tirado de uma notícia de jornal", e responda a seguir: "João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número. Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Dançou Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado." Considerando o poema, analise as sentenças a seguir: I- O eu lírico tematiza um acontecimento cotidiano nas grandes cidades. II- O poema segue o preceito modernista ao expor um sentimentalismo exacerbado em relação ao fato narrado. III- Ao problematizar a aparente banalidade da notícia sobre o suicídio, o discurso poético mistura-se ao discurso jornalístico. Assinale a alternativa CORRETA: FONTE: BANDEIRA, Manuel . Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996, p. 214.
A) Somente a sentença I está correta.
B) As sentenças I e III estão corretas.
C) Somente a sentença III está correta.
D) Somente a sentença II está correta.
4 Após a leitura do fragmento, responda: “E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, e esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva, uma geração, que parecia brotar espontânea, ali mesmo, daquele lameiro, a multiplicar-se como larvas no esterco. O fragmento de “O cortiço”, romance de Aluísio Azevedo, apresenta uma característica fundamental do Naturalismo.Qual é essa característica?
A) Uma concepção religiosa da vida.
B) Uma compreensão psicológica do homem.
C) Uma compreensão biológica do mundo.
D) Uma concepção idealista do universo.
5 Leia a seguir um fragmento do poema Psicologia da composição, de João Cabral de Melo Neto, e responda à questão seguinte. II Esta folha branca me proscreve o sonho, me incita ao verso nítido e preciso. Eu me refugio nesta praia pura onde nada existe em que a noite pouse. Como não há noite cessa toda fonte; como não há fonte cessa toda fuga; como não há fuga nada lembra o fluir de meu tempo, ao vento que nele sopra o tempo. A partir da leitura do poema, analise as sentenças a seguir: 
I- Na concepção de poesia expressa no texto há espaço para a o sonho e a fantasia. II- O poema é metalinguístico, ou seja, trata do próprio fazer poético. III- Criar um verso "nítido e preciso" significa criar um verso que apresente um cuidado formal. Assinale a alternativa CORRETA:
A) As sentenças II e III estão corretas.
B) Somente a sentença III está correta.
C) Somente a sentença II está correta.
D) Somente a sentença I está correta.
6 Na Europa do início do século XX, reinava um clima de euforia em face aos progressos industriais, aos avanços das tecnologias, como a eletricidade, o telefone, o rádio, o telégrafo, dentre outras. Nesse sentido, a atmosfera estava propícia ao aparecimento de novas concepções artísticas que traduziam aquela realidade, quebrando padrões tradicionais. De modo geral, as vanguardas europeias romperam com o passado nas suas formas, provocando uma revolução pela reação à estética vigente do fim do século XIX. O Futurismo foi um desses movimentos de vanguarda. No que se refere ao Futurismo, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) Começou em Paris pelas letras de Marinetti, autor do Manifesto do Futurismo. ( ) Fazia apologia à velocidade, ao perigo, à energia, ao movimento e à audácia como argumentos líricos. ( ) Propunha mudanças na maneira de escrever. ( ) O Manifesto defendia o fim do emprego do substantivo e do verbo, somente no infinitivo, abolindo o adjetivo e o advérbio. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A) F - F - V - V.
B) V - V - F - F.
C) V - V - V - F.
D) F - V - V - F.
7 O final do século XIX e início do XX foi marcado por movimentos culturais, os quais iniciaram uma ruptura com as estéticas precedentes. Após o movimento caracterizado pela exploração do símbolo, a arte, de modo geral, passou por um período de transição, fenômeno este que foi observado pelos críticos, o qual abarcava várias tendências, cujas concepções influenciaram a pintura, a música e a literatura. Os teóricos de literatura denominaram como período de transição os movimentos que ocorreram entre o fim do Simbolismo e o início do Modernismo. Nesse contexto, como ficou conhecida essa época? 
A) O Parnasianismo foi a tendência que marcou a transição entre o Simbolismo e o Modernismo.
B) As épocas de transição, grosso modo, expõem e renovam tendências e, dada a proximidade dos acontecimentos, possibilitam discernir e conhecer um limite na cronologia temporal.
C) No primeiro decênio do século XX, surgiu um grupo de escritores que exercitaram uma expressão que conciliava o sentimentalismo à emoção da vida cotidiana, que ficou conhecida como Romantismo.
 	D) Essa época intermediária pela qual passou a nossa literatura ficou conhecida como Penumbrismo.
8 Leia a seguir um trecho do romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, e responda à questão seguinte. Capítulo XII - O Mundo Coberto de Penas O mulungu [espéciede árvore] do bebedouro cobria-se de arribações [que fazem migração de acordo com as estações]. Mau sinal, provavelmente o sertão ia pegar fogo. Vinham em bandos, arranchavam-se nas árvores da beira do rio, descansavam, bebiam e, como em redor não havia comida, seguiam viagem para o sul. O casal agoniado sonhava desgraças. O sol chupava os poços, e aquelas excomungadas levavam o resto da água, queriam matar o gado. [...] Como era que Sinha Vitória tinha dito? A frase dela tornou ao espírito de Fabiano e logo a significação apareceu. As arribações bebiam a água. Bem. O gado curtia sede e morria. Muito bem. As arribações matavam o gado. Estava certo. Matutando, a gente via que era assim, mas Sinha Vitória largava tiradas embaraçosas. Agora Fabiano percebia o que ela queria dizer. Esqueceu a infelicidade próxima, riu-se encantado com a esperteza de Sinha Vitória. Uma pessoa como aquela valia ouro. Tinha idéias, sim senhor, tinha muita coisa no miolo. Nas situações difíceis encontrava saída. Então! Descobrir que as arribações matavam o gado! E matavam. Aquela hora o mulungu do bebedouro, sem folhas e sem flores, uma barrancharia pelada, enfeitava-se de penas. [...] Alargou o passo, desceu a ladeira, pisou a terra de aluvião, aproximou-se do bebedouro. Havia um bater doido de asas por cima da poça de água preta, a garrancheira do mulungu estava completamente invisível. Pestes. Quando elas desciam do sertão, acabava-se tudo. O gado ia finar-se, até os espinhos secariam. Suspirou. Que havia de fazer? Fugir de novo, aboletar-se noutro lugar, recomeçar a vida. Levantou a espingarda, puxou o gatilho sem pontaria. Cinco ou seis aves caíram no chão, o resto se espantou, os galhos queimados surgiram nus. Mas pouco a pouco se foram cobrindo, aquilo não tinha fim. [...] Chegou-se a casa, com medo. Ia escurecendo, e àquela hora ele sentia sempre uns vagos terrores. Ultimamente vivia esmorecido, mofino, porque as desgraças eram muitas. Precisava consultar Sinha Vitória, combinar a viagem, livrar-se das arribações, explicar-se, convencer-se de que não praticara injustiça matando a cachorra. Necessário abandonar aqueles lugares amaldiçoados. Sinha Vitória pensaria como ele. Com base no fragmento apresentado, analise as sentenças a seguir: I- O foco narrativo do romance está em terceira pessoa e o enredo descreve a história de uma família de retirantes nordestinos que foge da seca. II- Podemos considerar que o título do capítulo alude à quantidade de aves pousadas no mulungo como também as dores de um mundo coberto de sofrimento. III- A maneira como se elabora o pensamento de Fabiano dá ao texto uma forte dimensão psicológica. Assinale a alternativa CORRETA: FONTE: RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro: Record, 199, p. 108-115. Texto adaptado.
A) Somente a sentença I está correta.
B) Somente a sentença III está correta.
C) Somente a sentença II está correta.
D) As sentenças I, II e III estão corretas.
9 Grande Sertão Veredas é um romance escrito por Guimarães Rosa publicado em 1956. Traduzida para muitas línguas, é uma obra fascinante. A obra funde-se em uma experiência de vida relatada a partir de uma longa narrativa oral. O Grande Sertão Veredas narra história de amores, vinganças e lutas pelos sertões de Minas. Com base no exposto, analise as sentenças a seguir: 
I- "Veredas" significa "caminho estreito", e seu sentido é metafórico: a travessia pode ser compreendida como a posse da própria vida de Guimarães Rosa. II- Guimarães Rosa afirma que Grande Sertão Veredas é uma história verídica, ou seja, ele assume falar de sua própria vida. III- Riobaldo (personagem principal) absorve ensinamentos ao evocar os acontecimentos e ao indagar sua conduta. IV- A obra Grande Sertão Veredas é baseada em uma história que se passa no sertão nordestino. Agora, assinale a alternativa CORRETA:
A) As sentenças I e II estão corretas.
B) As sentenças I e III estão corretas.
C) As sentenças III e IV estão corretas.
D) As sentenças II e IV estão corretas.
10(ENADE, 2008) Fabiano, Sinha Vitória e os meninos, em cena do filme Vidas Secas, de Nelson Pereira dos Santos. Texto 1 A vida na fazenda se tornara difícil. Sinha Vitória benzia-se tremendo, manejava o rosário, mexia os beiços rezando rezas desesperadas. (...) Pouco a pouco os bichos se finavam, devorados pelo carrapato. E Fabiano resistia, pedindo a Deus um milagre. Mas quando a fazenda se despovoou, viu que tudo estava perdido, combinou a viagem com a mulher, matou o bezerro morrinhento que possuíam, salgou a carne, largou-se com a família, sem se despedir do amo. RAMOS, G. Vidas secas. 106. ed. São Paulo: Record, 1985, p. 117. Texto 2 Veio a seca, maior, até o brejo ameaçava de se estorricar. Experimentaram pedir a Nhinhinha: que quisesse a chuva. - "Mas, não pode, ué..." (...). Daí a duas manhãs quis: queria o arco-íris. Choveu. E logo aparecia o arco-da-velha, sobressaído em verde com vermelho - era mais um vivo cor-de-rosa. Nhinhinha se alegrou, fora do sério, à tarde do dia com a refrescação. Fez o que nunca lhe vira, pular e correr por casa e quintal. - "Adivinhou passarinho verde?" ROSA, J. G. Primeiras estórias. In: Ficção completa. v. 2. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 403. Levando em conta a inter-relação entre a literatura e outros sistemas culturais, assinale a opção correta:
A) A resistência de Fabiano a ficar na fazenda, "pedindo a Deus um milagre", é quebrada pela realidade dura da seca, evidenciada pelo despovoamento da fazenda.
B) A religiosidade de Guimarães Rosa e Graciliano Ramos está representada nas crenças populares, nas rezas dos personagens bem como na esperança de intervenção divina.
C) O espaço representado por Guimarães Rosa reproduz o cenário de seca construído por Graciliano Ramos.
D) Ao tratar do milagre, a linguagem dos dois fragmentos se aproxima, sobretudo quanto ao caráter lírico da abordagem religiosa.
11Leia o texto a seguir: "Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas. Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assentada, sete horas de chumbo. [...] Daí a pouco, em volta das bicas, era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns após outros lavavam a cara, incomodamente, debaixo do fio de água, que escorria da altura de uns cinco palmos. O chão inundava-se. As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxas para não as molhar; via-se-lhes a tostada nudez dos braços e do pescoço, que elas despiam suspendendo o cabelo todo para o alto do casco; os homens, estes não se preocupavam em não molhar o pelo, ao contrário, metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas da mão. As portas das latrinas não descansavam, era um abrir e fechar de cada instante, um entrar e sair sem tréguas. Não se demoravam lá dentro e vinham ainda amarrando as calças ou as saias; as crianças não se davam ao trabalho de lá ir, despachavam-se ali mesmo, no capinzal dos fundos, por detrás da estalagem ou no recanto das hortas".No Naturalismo, época literária a que pertenceu Aluísio de Azevedo, o homem era visto:
A) De forma atuante, responsável pela transformação do mundo em que vive.
B) De forma idealista e romântica, alheio a tudo que acontece a seu redor.
C) De forma negligente e egocêntrica, preocupado apenas com o próprio bem-estar.
D) Como responsável pelas condições do meio em que vive e capaz de melhorá-lo.
12 O Naturalismo europeu também se relaciona estreitamente com o Realismo, sendo que um dos principais temas do Naturalismo é a prosa. Sobre a prosa naturalista, assinale a alternativa INCORRETA:
A) O estilo caracteriza-se por um descritivismo intenso, capaz de refletir a visualização pictórica dos ambientes.
B) Os tipos são muito bem delimitados, física e moralmente, compondo verdadeiras representações caricaturais.
C) As personagens expressam a dependência do homem às leis naturais.
D) Tem como objetivo maior aprofundar a dimensão psicológicadas personagens.

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