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Teoria pura do direito resenha

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INTEGRANTES DO GRUPO:
Renato Dantas
Resenha crítica do artigo: 
“Teoria pura do Direito, de Hans Kelsen”
	
Goiânia/ GO
Janeiro/ 2022
Resenha Crítica da Teoria pura do Direito, de Hans Kelsen
O jurista Hans Kelsen, que também foi filósofo jurídico e político, nasceu na Áustria e foi designado como o representante mais afamado da escola de positivista de direito, teve como tutor as ideias de Imanuel Kant. Hans fez utilização de algumas teses Kantianas como a dictomia “ser” e “dever-ser”, primeiramente trazendo a concepção necessária da distinção entre o sujeito e o objeto do conhecimento, a segunda é o reconhecimento da dictomia, e o terceiro é o reconhecimento da fundamentação transcendental. 
O mundo de ser é o das leis naturais, quando não as leis são voltadas para os acontecimentos mecânicos, por tanto não adianta modificar a formulação das leis racionais. Já o dever-ser os acontecimentos são passados segundo a vontade do homem onde as ciências sociais estão pertencidas, como a ética e o direito. 
Na Teoria pura do Direito Hans fala do que seria o direito partindo do uso de sua linguagem, fala da ordem de conduta do homem sendo entendida dentro do direito e diferenciando nos povos primitivos com os civilizados, trazendo também falas do que diz respeito ao direito na atuação de ordem coativa e em quais formas a coação é posta no monopólio do mesmo pela comunidade jurídica. 
No início Kelsen apresentou o direito como um sistema que regula o comportamento humano onde a mesma fala é repostada a todos a caráter de ordem. Desse modo a norma é integrante de uma determinada ordem jurídica ponde em vista que a validade se tem esteio sob a norma fundamenta da mesma ordem deixando de ser singular excepcional e se tornando norma jurídica. (Kelsen 2006 p. 33).
A diferença em como se regula os povos primitivos e civilizados é que nos povos primitivos se regula além do comportamento humano, também o dos animais e plantas que lesionassem o homem. Os comportamentos dos civilizados podem ser julgados como nas normas primitivas no que tange aos animais. 
A atuação pode ser entendida como uma ação positiva ou omissa, o que traz, em virtude de ser uma ordem social o regulamento da conduta do indivíduo de forma limitada a sua referência ao outro. Quando se da em forma de um ou mais indivíduos a autoridade ressalta-se ao passe que se prescreve uma determinada conduta humana, só o faz, pois crê em seu valor para a comunidade jurídica. Kelsen mostra como uma ordem coativa onde designado por reagir contra situações que se caracterizam como indesejáveis os atos coativos desempenham o papel de sanções. As sanções distinguem-se das transcendentes enquanto que estas se fundamentam apenas na mera aprovação ou desaprovação. 
O elemento coativo discrimina o direito de outros ordenamentos sociais como o ato posto pelo ordenamento resultante de uma situação considerada prejudicial, devendo ser executada mesmo sendo contra a vontade da pessoa atingida e, em caso de resistência, mediante emprego de força física onde o critério é decisivo.
Na questão dos valores jurídicos por meio das normas, Kelsen afirma que há tendência do direito estadual moderno proibir cada vez mais o uso da força em um homem contra o outro. A aplicação da ordem pode ser atribuída pela comunidade e dessa maneira Kelsen alega estar diante de um monopólio de coação. 
Kelsen fala com linguagem referencial para elucidar os pontos chave da argumentação colocada, recorre a exemplos que simplificam o esclarecimento visando entender a teoria detalhada em ordem de conduta e ordem coativa, através da comparação dos pontos primitivos e dos pontos civilizados juntamente com a ampla defesa feita aos impedimentos referentes ao monopólio do uso da força física estabelecido pela ordem jurídica. 
Referência Bibliográfica
KELSEN, HANS. Teoria pura do direito. Portal Conservador,1999. Disponível em: <<https://portalconservador.com/livros/Hans-Kelsen-Teoria-Pura-do-Direito.pdf>>. 
Acesso em: 05 de janeiro de 2022.

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