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HAM II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período OSCE II ❖ MARCHA TANDEM → Envolve o paciente caminhar lentamente em linha reta, tocando o calcanhar de um pé nos dedos do outro ao longo do caminho. → Esse teste avalia o equilíbrio dinâmico do paciente. ❖ PROVA DE ROMBERG → Após o estudo da marcha, faz-se a Prova de Romberg: Solicita- se que o paciente continue na posição vertical, com os pés juntos, olhando para frente. Nesta postura, deve permanecer por alguns segundos, Em seguida, ordena-se a ele que feche as pálpebras. → Avalia o equilíbrio estático. ✓ Negativa: no indivíduo livre de qualquer acometimento nada se observa, ou apenas ligeiras oscilações do corpo são notadas. ✓ Positiva: na vigência de alterações neurológicas, ao cerrar as pálpebras, o paciente apresenta oscilações no corpo, com desequilíbrio e forte tendência à queda. Para qualquer lado após cerrar as pálpebras: Lesão das vias de sensibilidade de proprioceptiva consciente. Sempre para o mesmo lado: lesão do aparelho vestibular. ❖ PROVA DEDO-NARIZ → Com o membro superior estendido lateralmente, o paciente é solicitado a tocar a ponta do nariz com o indicador . Repete-se a prova algumas vezes: primeiro, com os olhos abertos e, depois, fechados. O paciente deve estar de preferência de pé ou sentado. → Avalia a coordenação. ❖ PROVA CALCANHAR-JOELHO → Na posição de decúbito dorsal, o paciente é solicitado a tocar o joelho oposto com o calcanhar do membro a ser examinado. A prova deve ser realizada várias vezes, de início com os olhos abertos e depois, fechados. → Avalia a coordenação. ❖ DIADOCOCINESIA → Determina-se ao paciente que realize movimentos rápidos e alternados (diadococinesia), tais como: abrir e fechar a mão, movimento de supinação e pronação, extensão e flexão dos pés. → Resultado: anota-se sede e o grau de ataxia. ✓ Diadococinesia: os movimentos realizados. ✓ Eudiadococinesia: capacidade de realizar os movimentos. ✓ Disdiadococinesia: dificuldade de realizar os movimentos. ✓ Adiadococinesia: incapacidade de realizar os movimentos. ❖ SINAL DE BABINSKI → Paciente em decúbito dorsal, e membros estendidos, o examinador realiza a manobra de reflexo cutaneoplantar. O sinal de Babinski consiste da flexão dorsal (ou extensão) do hálux (é positivo). É mais facilmente obtido quando se estimula a parte lateral da planta do pé. É patológico após 2 de idade. ❖ ESTEREOGNOSIA → Capacidade de reconhecer, pela percepção táctil, a natureza, forma e propriedades físicas dos objetos; estereognose. Essa lista visa ressaltar as “manobras especiais” mais comumente realizadas na prática do médico generalista e que, portanto, devem ser conhecidas quanto à escrita (nome), execução e significado. O restante do conteúdo discutido no semestre é importante e pode ser cobrado em prova. HAM II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período ❖ GRAFESTESIA → Reconhecimento de escrita sobre a pele. ❖ DISCRIMINAÇÃO ENTRE DOIS PONTOS → O teste de discriminação de dois pontos, consiste essencialmente de uma avaliação para determinar a distância mínima na qual o paciente pode discriminar estar sendo tocado por dois pontos. ❖ SINAL DE BRUDZINSK → É positivo nas situações em que a flexão passiva do pescoço resulta em flexão espontânea dos quadris e joelhos. SINAIS DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA ❖ SINAL DE KERNIG → A pesquisa do sinal de Kernig é feita na suspeita de síndrome meníngea. Com o paciente em decúbito dorsal, o examinador deve realizar a flexão da coxa e então extensão passiva de sua perna. Em caso de irritação meníngea, o paciente apresenta limitação da extensão da perna ou relata dor ao fazer o movimento, o que denota o sinal de Kernig positivo. ❖ SINAL DE LASEGUE → O examinador executa progressiva e vagarosa elevação do membro inferior do paciente, em decúbito dorsal e pernas em extensão, apoiando uma das mãos sobre a coxa e a outra mão sustentando o calcanhar. Realiza-se primeiro o movimento na perna sem queixas. → O teste é positivo quando a manobra reproduz a dor do paciente, irradiada para o território ciático, na elevação com angulação até 40º; para angulações maiores, o teste perde especificidade. É útil na pesquisa de neurite do nervo ciático nas lombociatalgias, o que é comum na hérnia de disco. ❖ SINAL DE BRAGARD = faz junto com Laségue → Com o paciente em supino, elevar a perna até o ponto de dor na perna. Baixar a perna em 5° e fazer a flexão dorsal do pé. ❖ AVALIAÇÃO DE PARES CRANIANOS (TODOS OS TESTES DISCUTIDOS) ➢ NERVO OLFATÓRIO → No exame da olfação, empregam-se substâncias com odores conhecidos como café, canela, cravo, dentre outros. → MANOBRA: de olhos fechados, o paciente deve reconhecer o aroma que o examinador colocar diante de cada narina. Fazer uma narina de cada vez (comprimindo a que não está sendo avaliada) e trocar de substância de uma narina para a outra. → ALTERAÇÕES: ✓ Hiposmia = diminuição do olfato; ✓ Anosmia = ausência do olfato; ✓ Parosmia = perversão do olfato; ✓ Cacosmia = sensação olfatória desagradável na ausência de qualquer substância capaz de originar odor; ✓ Alucinações olfatórias. ➢ NERVO ÓPTICO → Pede-se ao paciente que diga o que vê na sala de exame, ou leia alguma coisa. Examina-se separadamente cada olho. Pode- se também utilizar a tabela de Snellen, que deve estar a uma distância de 3-6 metros do paciente. → ALTERAÇÕES: ✓ Ambliopia = diminuição da acuidade; ✓ Amaurose = abolição da acuidade visual; HAM II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período → CAMPO VISUAL: os campos visuais são testados em comparação ao campo do examinador. O paciente deve ficar sentado e o examinador posicionado bem na sua frente, mantendo os olhos na altura dos olhos do paciente, que deve fixar seus olhos na direção dos olhos do examinador e ocluir um dos olhos. O examinador, então, posiciona a sua mão em um campo situado bem no meio do caminho entre si próprio e o paciente, e verifica se ele consegue enxergar sua mão, dizer quantos dedos estão apresentados e definir se estão parados ou em movimento. → ALTERAÇÕES: → FUNDOSCOPIA: Utilizando-se o oftalmoscópio, o neurologista deverá avaliar a papila, a mácula e coróides. ➢ NERVOS OCULOMOTOR, TROCLEAR E ABDUCENTE → Examinados juntos, eles são responsáveis pela motilidade do globo ocular. III. Oculomotor = reto medial, reto superior, reto inferior e obliquo inferior; responsável também pela elevação da pálpebra. IV. Troclear = oblíquo superior. VI. Abducente = reto lateral → MOTILIDADE EXTRÍNSECA: MANOBRA: o exame é feito em cada olho separadamente, e logo após, nos dois simultaneamente. Paciente com a cabeça imóvel, o examinador solicita que ele olhe e acompanhe a ponta de seu dedo, no qual deslocará no sentido horizontal e vertical (fazer um H). no exame simultâneo, acrescenta-se a prova de convergência ocular, que se faz aproximando gradativamente o objeto dos olhos do paciente. → ALTERAÇÕES: ✓ Estrabismo = desvio do olho em seu eixo normal; ✓ Diplopia = visão dupla. → MOTILIDADE INTRÍNSECA: MANOBRA: A pupila é examinada por um feixe de luz e pela convergência ocular. Em ambiente de pouca luminosidade, o paciente deve fixar o olhar em um ponto distante, e o examinador, então, incide o feixe de luz em uma pupila e observa sua contração, e depois insere o feixe em outra pupila e observa a resposta dos dois lados → ALTERAÇÕES: ✓ Discoria: irregularidade do contorno pupilar. ✓ Midríase: diâmetro pupilar aumentado. ✓ Miose: diâmetropupilar diminuído. ✓ Anisocoria: desigualdade do diâmetro pupilar HAM II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período ➢ NERVO TRIGÊMIO → Nervo misto, constituído de: → RAIZ MOTORA: ✓ MANOBRA: abertura e fechamento da boca; manter a boca fechada contra a resistência; morder uma espátula. → RAIZ SENSORIAL: ✓ MANOBRA: avaliação da sensibilidade tátil, térmica e dolorosa; sensibilidade coreana – feita com uma mecha de algodão que toca suavemente a esclera e a corne, esperando a contração do orbicular das pálpebras. ➢ NERVO FACIAL → Nervo motor dividido em dois ramos (temporofacial e cervicofacial) dos quais inervam a musculatura de mimica facial. → MANOBRAS: ✓ Movimentos mímicos para a avaliação do nervo facial. ✓ Solicita-se ao paciente para: - Enrugar a testa. - Franzir os supercílios. - Fechar as pálpebras. - Mostrar os dentes. - Abrir a boca. - Assobiar. - Inflar a boca. - Contrair o platisma ou músculo cutilar do pescoço. - Testar abertura de olhos e boca contra resistência*. → ALTERAÇÕES: ✓ Lagoftalmia: olho permanece sempre aberto ✓ Epifora: lacrimejamento ✓ Devio da boca para o lado sadio ✓ Prosopoplegia: paralisia da face ✓ Diplegia facial: paralisia bilateral da face ✓ Paralisia facial central: acomete somente a metade inferior da face contralateral ✓ Paralisia facial periférica: paralisia de toda a hemiface homolateral. ➢ NERVO VESTIBULOCOCLEAR → Possui duas raízes: raiz coclear (audição) e raiz vestibular (equilíbrio). → RAIZ COCLEAR: ✓ MANOBRA: Diminuição gradativa da intensidade da voz natural; - Voz cochichada; - Atrito suave das polpas digitais próximo ao ouvido; - Prova de Rinne – diapasão na região mastoide. Quando o paciente deixa de sentir a vibração, coloca-se o aparelho próximo ao conduto auditivo. * Rinne positivo = paciente acusa a percepção do som; * Rinne negativo = transmissão óssea é mais prolongada que a auditiva (deficiência auditiva de condução) - Prova de Webber: Coloca-se um diapasão vibrando na linha mediana do vértice do crânio. Em condições normais: som será ouvido igualmente em ambas as orelhas ou ressoará em algum lugar no centro da cabeça, “não lateralizado”. Anormalidade: • Perda Auditiva de Condução: som melhor no lado afetado (“lateralizado”). • Surdez neurossensorial: som melhor na orelha normal. → RAIZ VESTIBULAR: O acometimento da raiz vestibular é reconhecível pela anamnese quando as queixas são o estado vertiginoso, náuseas, vômitos e desequilíbrio. → Compreende-se o reconhecimento do NISTAGMO, desvio lateralizado durante a marcha, desvio postural e SINAL DE ROMBERG. ➢ NERVOS GLOSSOFARÍNGEO E VAGO → Estes nervos são examinados em conjunto. A lesão unilateral do glossofaríngeo pode exteriorizar-se por distúrbios da gustação e do terço posterior da língua. (hipogeusia e ageusia). → Na lesão unilateral do IX e X nervos, observa-se: ✓ Desvio do véu palatino para o lado normal, quando o paciente pronuncia as vogais “a” ou “e”; HAM II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período ✓ Sinal da cortina: desvio da parede posterior da faringe para o lado normal; ✓ Diminuição ou abolição do reflexo velopalatino. → As causas mais frequentes de lesão nesses nervos são: neuropatia diftérica, neoplasia do mediastino, esclerose lateral amiotrófica, siringobulbia e traumatismo. ➢ NERVO ACESSÓRIO → Nervo essencialmente motor que inerva os músculos esternocleidomastóideo e a porção superior do trapézio, podendo sua lesão ser caudada por traumatismo, ELA ou siringomielia, que ocasiona atrofia desses músculos, deficiência na elevação do ombro e na rotação da cabeça para o lado oposto do musculo comprometido. ➢ NERVO HIPOGLOSSO → É exclusivamente motor, e sua avaliação é feita pela inspeção da língua, que deve ser movimentada para todos os lados, e por fim, palpada para avaliação de sua consistência. ❖ SINAL DE WOLTMAN → O prolongamento da fase de relaxamento durante o teste de reflexos, sobretudo do reflexo aquileu, é um achado clássico do hipotireoidismo (sinal de Woltman). Mas atenção, pois a maioria dos pacientes com prolongamento aparente da fase de relaxamento do reflexo aquileu é eutireóidea. LINK CLICÁVEL NA FOTO ❖ SINAL DE PEMBERTON = avaliar bócios retroesternais → Em caso de bócio mergulhante (tireoide multinodular de grande volume que se situa no mediastino superior), a elevação dos braços e a extensão do pescoço do paciente podem fazer a tireoide emergir do tórax, tornando-a visível na base do pescoço. Essa elevação da tireoide acaba por causar prejuízo do retorno venoso pelas jugulares e congestão venosa da face, conhecida como sinal de Pemberton. LINK CLICÁVEL NA FOTO ❖ SINAL DE TROSSEAU = EXAME FÍSICO DISFUNÇÕES PARATIREOIDEANAS ❖ SINAL DE CHVOSTEK = EXAME FÍSICO DISFUNÇÕES PARATIREOIDEANAS ❖ VALSAVA → Com o paciente sentado, instruí-lo a inclinar-se como se estivesse defecando, mas concentrando o esforço na região cervical. Perguntar ao paciente se ele sente qualquer aumento na dor e, em caso afirmativo, aponte a sua localização. Esse teste é subjetivo e requer uma resposta precisa do paciente. → Esse teste aumenta a pressão intratecal em toda a coluna, mas o paciente deve ser capaz de https://www.bing.com/videos/search?q=woltman%27s+sign&ru=%2fvideos%2fsearch%3fq%3dwoltman%2527s%2520sign%26qs%3dUT%26form%3dQBVR%26%3d%2525eManage%2520Your%2520Search%2520History%2525E%26sp%3d1%26pq%3dwoltman%2527s%26sc%3d8-9%26sk%3d%26cvid%3d13B98DCC0DA44B709C17C1736545990A&view=detail&mid=ABA991A735A257510267ABA991A735A257510267&rvsmid=ECDC1FEB4425F82AACB0ECDC1FEB4425F82AACB0&FORM=VDRVRV https://www.youtube.com/watch?v=uAD3stfTmwk HAM II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período localizar o esforço na coluna cervical. A dor local secundária à pressão aumentada pode indicar uma lesão expansiva (por exemplo: defeito discal, massa, osteófito) no canal ou forame cervical). ❖ EXPANSIBILIDADE TORÁCICA → O teste de expansibilidade torácica tem como objetivo medir a limitação da mobilidade das articulações esternocostais, costotransversais e costovertebrais. A expansibilidade torácica pode ser medida entre a inspiração e a expiração máximas forçadas, no nível do quarto espaço intercostal. Considera-se alterada quando for igual ou inferior a 2,5 cm ou 3cm*. ❖ MANOBRA DE SCHOBER → Com a pessoa em pé, marca-se um ponto na linha da coluna na altura de L5-S1 (projeção da espinha ilíaca posterior) e outro ponto 10 cm acima deste; quando a pessoa se agacha (flexão ventral), a distância aumenta 5 cm, ficando 15 cm no mínimo entre os dois pontos. O teste positivo (aumento inferior a 5 cm) pode indicar limitação funcional com a ressalva que idosos e obesos a possuem naturalmente. Esse teste é pouco específico e avalia apenas a funcionalidade. ❖ TESTE DA APREENSÃO ANTERIOR (OMBRO) = MANOBRA ESPECIAL DE LUXAÇÃO → Atrás do paciente sentado, abduzir o braço afetado até 90º e rodá-lo externamente de forma lenta, ao mesmo tempo em que estabiliza o aspecto posterior do ombro com a mão oposta. ❖ TESTE DA APREENSÃO POSTERIOR (OMBRO) = MANOBRA ESPECIAL DE LUXAÇÃO → Com o paciente em supino, flexionar anteriormente o ombro e rodá-lo internamente. Com a sua mão, aplicar pressão posterior no cotovelo. ❖ TESTE DO SULCO (OMBRO) = MANOBRA ESPECIAL DE LUXAÇÃO → O braço do paciente, que está posicionado ao lado do corpo, é puxado pelo examinador em sentido caudal. O aparecimento de sulco de 1 cm, ou mais, entre o acrômio e a cabeça do úmero, indica frouxidãocapsuloligamentar. Frouxidão ligamentar não significa instabilidade; frouxidão é um sinal, e instabilidade, um sintoma. HAM II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período ❖ TESTE DO COTOVELO DO GOLFISTA (FLEXÃO DO PUNHO CONTRA RESISTÊNCIA) → O paciente, que deve estar sentado, deve estender o cotovelo e supinar a mão. Instruir o paciente a flexionar o punho contra a resistência. ❖ TESTE DE PHALEN = NERVO MEDIANO ❖ TESTE DE TINEL ❖ BOCEJO LATERAL (LCL) → TESTE DE ESTRESSE EM VARO: o examinador aplica um estresse varizante (empurra o joelho na direção lateral) sobre o joelho enquanto o tornozelo é estabilizado. No início, o teste é realizado com o joelho completamente estendido e, em seguida, com o joelho flexionado em 20 a 30°. Quando a tíbia é rodada externamente na extensão completa antes do teste, os ligamentos cruzados são desenrolados e o estresse máximo é aplicado sobre os ligamentos colaterais. Se o teste for positivo (i. e., a tíbia afasta-se do fêmur quando um estresse varo é aplicado). ❖ BOCEJO MEDIAL (LCM) → TESTE DE ESTRESSE EM VALGO: Paciente em decúbito dorsal, segurando com uma das mãos o calcanhar do membro a ser examinado e, com a outra, a região do joelho. Aplica-se, então, uma força para provocar estresse em valgo do joelho. Quando ocorre uma “abertura” da articulação femorotibial no lado oposto ao que se aplica a força, isto é, medial, ocorre o chamado sinal do “bocejo”. HAM II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período ❖ TESTE DA GAVETA ANTERIOR (LCA) ❖ TESTE DA GAVETA POSTERIOR (LCP) ❖ TESTE DA GAVETA ANTERIOR DO TORNOZELO (FIBULO- TALAR ANTERIOR) → Com o paciente em supino, estabilizar o tornozelo com uma mão. Com a mão oposta, segurar e pressionar posteriormente a tíbia. A seguir, pegar o aspecto anterior do pé com uma mão e o aspecto posterior da tíbia com o outro, e puxar para a frente. O deslocamento secundário ao trauma, quando a tíbia é empurrada, indica ruptura do ligamento talofibular anterior. O deslocamento quando a tíbia é puxada indica ruptura do ligamento talofibular posterior. ➢ MANOBRAS ESPECIAIS DO EXAME ABDOMINAL: ❖ BLUMBERG → Apartir da cicatriz umbilical e crista ilíaca, traça uma linha horizontal, acha o ponto de Mc Burney (meio da linha). No quadrante inferior direito/fossa ilíaca direita. Comprime devagar e profundo e na descompressão rápida sente dor (Blumberg positivo), comum em apendicite. ❖ ROVSING → Comprime com a mão fechada em sentido anti-horário, faz no quadrante inferior esquerdo e sente dor no direito, pode identificar apendicite, mexe os gases (Rovsing positivo). ❖ PSOAS → Avalia processo inflamatório na parede do abdome. Coloca o paciente em decúbito lateral, com a perna da esticada e faz hiperextensão da outra perna segurando o quadril (para prova). Pode também pedir para o paciente flexionar a perna em direção ao abdome contra resistência. Em decúbito dorsal pode pedir o paciente para elevar a perna contra resistência (menos usado). ❖ OBTURADOR → Avalia processo inflamatório na parede do abdome (obturador inflamado). Paciente em decúbito dorsal com perna em 90° e o examinador puxa abaixo do joelho para lateral, roda internamente a coxa e o pé para fora, assim o paciente sente dor. ❖ PIPAROTE → Avalia ascite, barriga muito cheia de líquido. Assistente coloca a mão no centro da barriga e o examinador segura um lado (impedir que a gordura se mova, por exemplo) e dá um peteleco no outro lado. O examinador sente a água indo para o lado que está segurando. HAM II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período ❖ MACICEZ MÓVEL → Avalia ascite, ascite de pequeno volume. Faz a percussão, centro sem água e laterais com água (som maciço). Coloca o paciente de lado e verifica a percussão no lado e da timpânico. Maciço = líquido móvel ❖ MURPHY → Encontra-se o ponto cístico, na linha hemiclavicular na última costela, assim, com as mãos em garra comprime e palpa a vesícula e pede o paciente pra inspirar fundo e expirar, ao expirar a mão entra mais e é possível identificar fígado e vesícula inflamada (paciente sente dor). ❖ TORRES-HOMEM → Manobra de percussão. Dor na região de hipocôndrio direito, fígado doloroso. ❖ SEMICÍRCULO DE SKODA → Avalia ascite, ascite de pequeno volume. Percute as extremidades e verifica um círculo (laterais maciço e timpânico no meio). ❖ JOBERT → Manobra de percussão. Percute no hipocôndrio direito e o som é timpânico (deveria ser maciço), mostrando ar na região do fígado, então é positivo quando há timpanismo hepático. Pode ter ocorrido perfuração do estômago ou do intestino, armazenando ar na cavidade peritoneal. ❖ GIORDANO → Percussão lombar com mão fechada ou aberta (começa de cima pra baixo pq o paciente pode assustar e pode confundir com dor). ❖ POSIÇÃO DE SCHUSTER → Uma das formas mais conhecidas de palpar o baço é pela posição de Schuster. O paciente deve estar posicionado em decúbito lateral direito com o membro inferior esquerdo fletido a 90° e o joelho serve como ponto de apoio sobre a mesa do exame, garantindo equilíbrio ao paciente. O membro inferior direito deve estar estendido. O membro superior direito fica estendido enquanto o membro superior esquerdo deve ficar fletido sob a cabeça. Essa posição induz a movimentação do baço em direção ao rebordo costal, o que facilita a palpação.
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