Buscar

SLIDE VIOLENCIA CONTRA MULHER

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Prof: Dailâna Ellen 
 
1 
 Violência contra a mulher – é qualquer conduta – ação ou omissão – de discriminação, agressão ou coerção, ocasionada 
pelo simples fato de a vítima ser mulher e que cause dano, morte, constrangimento, limitação, sofrimento físico, sexual, 
moral, psicológico, social, político ou econômico ou perda patrimonial. Essa violência pode acontecer tanto em espaços 
públicos como privados. 
 Violência de gênero – violência sofrida pelo fato de se ser mulher, sem distinção de raça, classe social, religião, idade ou 
qualquer outra condição, produto de um sistema social que subordina o sexo feminino. 
 Violência doméstica – quando ocorre em casa, no ambiente doméstico, ou em uma relação de familiaridade, afetividade 
ou coabitação. 
 Violência familiar – violência que acontece dentro da família, ou seja, nas relações entre os membros da comunidade 
familiar, formada por vínculos de parentesco natural (pai, mãe, filha etc.) ou civil (marido, sogra, padrasto ou outros), por 
afinidade (por exemplo, o primo ou tio do marido) ou afetividade (amigo ou amiga que more na mesma casa). 
 Violência física – ação ou omissão que coloque em risco ou cause dano à integridade física de uma pessoa. 
 Violência institucional – tipo de violência motivada por desigualdades (de gênero, étnico-raciais, econômicas etc.) 
predominantes em diferentes sociedades. Essas desigualdades se formalizam e institucionalizam nas diferentes 
organizações privadas e aparelhos estatais, como também nos diferentes grupos que constituem essas sociedades. 
 Violência intrafamiliar / violência doméstica – acontece dentro de casa ou unidade doméstica e geralmente é praticada 
por um membro da família que viva com a vítima. As agressões domésticas incluem: abuso físico, sexual e psicológico, a 
negligência e o abandono. 
 
2 
A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) é a principal legislação brasileira para a enfrentar a 
violência contra a mulher. A norma é reconhecida pela ONU como uma das três melhores 
legislações do mundo no enfrentamento à violência de gênero. 
A Lei Maria da Penha (Lei 11.340 de 2006) foi uma grande conquista, pois reconheceu a violência 
doméstica contra as mulheres como crime e não como assunto privado 
Além da Lei Maria da Penha, a Lei do Feminicídio, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em 
2015, colocou a morte de mulheres no rol de crimes hediondos e diminuiu a tolerância nesses 
caso. 
 
No Brasil, a situação é alarmante: a cada 5 minutos uma 
mulher é espancada; a cada 2 horas uma mulher é 
assassinada devido à violência doméstica. 
3 
Conheça algumas formas de agressões que são 
consideradas violência doméstica no Brasil: 
4 
5 
• Ameaças 
• Constrangimento 
• Humilhação 
• Manipulação 
• Isolamento ( Proibir de estudar e viajar ou de falar com 
amigos e parentes) 
• Vigilância constante controlar o que ela faz, controlar 
o que ela vestirá, não a deixar sair, procurar 
mensagens no celular ou e-mail 
• Insultos 
• Chantagem 
• Exploração 
• Limitação do direito de ir e vir 
• Ridicularização 
• Distorcer e omitir fatos para deixar a mulher em 
dúvida sobre sua memória e sanidade, ou seja Fazer a 
mulher achar que está ficando louca. Há inclusive um 
nome para isso: o gaslighting. Uma forma de abuso 
mental que consiste em distorcer os fatos e omitir 
situações para deixar a vítima em dúvida sobre a sua 
memória e sanidade. 
• Tirar a liberdade de crença 
Um homem não pode restringir a ação, a decisão ou a 
crença de uma mulher 
 
6 
7 
8 
Violência emocional: Humilhar, xingar e 
diminuir a autoestima 
Condutas como humilhação, 
desvalorização moral ou deboche público 
em relação a mulher constam como tipos 
de violência emocional. 
 
Violência tecnológica: Você está online e não 
fala comigo. Com quem você está conversando? 
Coloque no seu perfil uma foto de nós dois 
juntos… 
9 
10 
11 
CULTURA DO ESTUPRO 
Esse termo é usado para descrever o ambiente no qual 
o estupro é predominante e no qual a violência sexual 
é normalizada pela mídia e cultura popular. 
 
Ao Disseminar termos que difamam as mulheres, 
permite a objetificação dos corpos delas e glamuriza a 
violência sexual. 
 
Essa Cultura passa a diante a mensagem de que a 
mulher não é um ser humano, e sim uma coisa. 
 
Existem vários mecanismos que propagam essa 
cultura. 
12 
13 
 O conceito de gênero surge para 
questionar a ideia de uma 
essência ou natureza que 
explique os comportamentos 
 È a necessidade de pautar em 
aspectos biológicos para 
justificar diferenças, as 
colocando como desigualdade, 
inferioridade que o conceito de 
gênero procura combater. 
 
14 
15 
16 
Afinal, o que é objetificação da mulher? 
 
Quando falamos de objetificação do corpo feminino estamos nos referindo à banalização da imagem da 
mulher, ou seja: a aparência das mulheres importa mais do que todos os outros aspectos que as definem 
enquanto indivíduos. 
E como observamos isso hoje? 
A objetificação está presente nos mais diversos setores da sociedade. Um exemplo clássico é a forma como a 
mulher é retratada em peças publicitárias. Em muitas campanhas, com destaque para as de cerveja, 
mulheres são estereotipadas e hipersexualizadas. 
A sociedade além de ser patriarcal, é racista e capitalista 
“ Essas três dimensões de dominação e de opressão vão permitir que as vidas e os corpos das mulheres 
Sejam explorados, mercantilizados, coisificados e , inclusive, agredidos, mutilados, estuprados e 
assassinados.” 
 
Combater a objetificação é, portanto, mostrar para as mulheres que elas são indivíduos completos e capazes, 
que podem ser muito mais do que objetos de prazer masculino. O primeiro passo para isso é identificar 
atitudes que reforçam essa cultura e combatê-las no dia a dia. 
 
17 
As relações de gênero são historicamente construídas! 
As relações de gênero são historicamente construídas! 
18 
 
AS RELAÇÕES DE GÊNERO SÃO HISTORICAMENTE CONSTRUÍDAS! VAMOS VER VÁRIOS 
EXEMPLOS DE PROPAGANDAS SEXISTAS: 
 
 
 
23 
 
 
A violência ameaça a saúde física e psicológica 
e é uma ameaça aos direitos humanos e à dignididade das 
pessoas. 
 
A violência contra a mulher se faz presente nas mais 
diversas esferas social e cultural 
A violência infligida contra a mulher resulta em perdas 
significativas em sua saúde física, sexual, psicológica, social 
e profissional, se fazendo necessário o seu encaminhamento 
a serviços de saúde especializados no enfrentamento desses 
problemas, ambicionando a melhoria na sua qualidade de 
vida 
24 
Mulheres que sofrem 
violência doméstica 
apresentaram transtornos e 
consequências psicológicas. 
 
Outras variáveis podem ser 
agregadas, como redução da 
qualidade de vida e 
comprometimento do 
sentimento de satisfação com 
a vida, o corpo, a vida sexual 
e os relacionamentos 
interpessoais. 
25 
 
Traumas físicos, gravidez indesejada, doenças 
sexualmente transmissíveis, além de todas as 
possíveis consequências para a saúde mental da 
vítima. 
 
Em geral acabam por tornar-se vulneráveis também a 
outros tipos de violência, transtornos sexuais, uso de 
drogas, estresse pós-traumático, depressão e suicídio. 
 
Os sentimentos mais descritos são: medo da morte, 
solidão, vergonha, culpa, ansiedade, isolamento social 
além de baixa auto-estima. 
 
No âmbito social a violência sexual pode gerar outras 
consequências como problemas familiares e sociais, 
abandono dos estudos, perda do emprego, separação 
conjugal, abandono da casa entre outras. 
 
 
As consequências da violência sexual 
26 
A violência 
sexista 
 
A violência sexista é a 
violência que sofrem as 
mulheres, por sua condição 
enquanto mulher. 
 Ela amplia o conceito da violência de 
gênero no sentido de que pode 
acometer a todas as mulheres, 
independente de sua orientação 
sexual. Assim, ocorresem distinção 
de raça, classe social, religião, 
orientação sexual, idade ou qualquer 
outra condição. É produto de um 
sistema social patriarcal que 
subordina o sexo feminino ao 
masculino. 27 
As consequências físicas e 
psicológicas da violência sexista 
são enormes para quem as 
sofre! 
SEXUAL : As trabalhadoras podem sofrer 
esse tipo de violência dentro de casa, nas 
ruas no trajeto até seu local de trabalho, ou, 
ainda, no próprio local de trabalho. 
 
FAMILIAR: sofrida dentro da família. Essa 
violência traz reflexos em toda vida 
profissional da mulher, e diminui seu 
desempenho profissional. 
 
FÍSICA: ação ou omissão que causem dano 
à integridade física de uma pessoa. Pode 
acontecer nos locais de trabalho, nos 
espaços privados e espaços públicos. 
MORAl: Caluniar, difamar ou injuriar a 
honra ou a reputação de uma mulher. 
Fofocas mal-intencionadas que 
depreciem as mulheres e que sejam 
feitas no locais de trabalho. 
 
PSICOLÓGICA: criticar seu desempenho 
profissional ou doméstico; desvalorizar sua 
aparência física; Piadinhas, reiteradas 
humilhações e desprezo pelo trabalho 
realizado pelas mulheres. 
 
MATERIAL: expressa-se quando são pagos 
salários diferenciados para mulheres e 
homens na mesma função, elas recebendo 
menos que eles. 
28 
29 
Ao lado, o quadro originado 
dessa pesquisa, que 
demonstra como diversos 
aspectos da vida pessoal de 
mulheres são impactados 
quando elas são vítimas de 
alguma violência. Do total de 
100% de mulheres que já 
foram vítimas de alguma 
violência sexista, temos as 
porcentagens 
das que relatam os seguintes 
efeitos causados após a 
violência: 
Entende-se por assédio moral no trabalho 
qualquer manifestação de uma conduta 
abusiva, especialmente, os 
comportamentos, palavras, 
atos, gestos e textos que possam atentar 
contra a personalidade, 
dignidade ou integridade física ou 
psicológica de um trabalhador ou 
trabalhadora. 
Com relação a essa definição, o assédio 
moral é identificado como um abuso de 
poder que atenta contra os direitos 
trabalhistas das pessoas. 
Essas condutas, realizadas de maneira 
reiterada, constituem assédio 
moral e geram na vítima uma perda gradual 
de autoconfiança 
e autoestima, gerando estresse e abrindo a 
possibilidade a outras 
doenças físicas e psicológicas. Afetam 
sobremaneira a qualidade de 
seu trabalho e a qualidade de sua vida em 
geral, repercutindo em 
suas relações sociais e familiares. 
30 
EXEMPLOS DE CONDUTAS ABUSIVAS 
QUE CONFIGURAM ASSÉDIO MORAL: 
♀ Gritar ou insultar a vítima na frente de outras pessoas 
ou na ausência destas; 
♀ Designar objetivos ou projetos com prazos 
impossíveis de serem cumpridos; 
♀ Sobrecarregar seletivamente a vítima, atribuindo 
muito trabalho em comparação aos demais 
trabalhadores; 
♀ Ameaças reiteradas de demissão ou troca de setor 
como forma de punição; 
♀ Tratar de maneira desrespeitosa, diferente, excluí-la; 
♀ Modificar várias vezes as atribuições ou 
responsabilidades da trabalhadora sem seu prévio 
conhecimento; 
♀ Ridicularizar a vítima e estigmatizá-la diante de 
outros trabalhadores; 
♀ Invisibilizar a vítima, ignorá-la; 
 
 
♀ Não repassar informações cruciais para o bom 
desempenho de seu trabalho ou manipular 
informações para induzir a vítima ao erro e depois 
acusá-la de negligente ou incompetente; 
♀ Difamar a vítima com a finalidade de acabar com 
sua reputação e imagem pessoal; 
♀ Ignorar os êxitos e conquistas profissionais; 
♀ Criticar continuamente seu trabalho, suas 
propostas; 
♀ Castigar ou impedir qualquer tomada de decisão ou 
iniciativa pessoal no marco de suas atribuições; 
♀ Desvalorizar o trabalho, ideias ou resultados 
obtidos em comparação com os dos demais 
trabalhadores; 
♀ Incentivar demais trabalhadores a participar de 
qualquer uma das ações anteriores mediante 
persuasão, coação ou abuso de autoridade. 
31 
♀ Anotar tudo o que acontece, fazer um registro diário e 
detalhado 
do dia a dia do trabalho, procurando, ao máximo, coletar 
e guardar 
provas do assédio (bilhetes do assediador, documentos 
que 
mostrem o repasse de tarefas impossíveis de serem 
cumpridas ou 
inúteis, documentos que provem a perda de vantagens 
ou de postos 
etc.); 
♀ Manter-se em alerta, mas sem pânico. 
♀ Buscar ajuda nos canais de denúncia e acolhimento 
do próprio 
órgão público, quando existirem. 
♀ Vencer o medo, denunciando sua situação a pessoas 
de sua confiança. 
É importante romper o silêncio e saber que não está 
sozinha. 
. 
♀ Averiguar se outras pessoas estão na mesma situação, ou 
parecida 
♀ Procurar informações sobre seus direitos e sobre as 
distintas instâncias 
de proteção. 
♀ Procurar o sindicato, organizar-se. 
♀ Evitar conversa, sem testemunha, com quem pratica a 
agressão. 
♀ Em casos extremos, retirar-se do local de trabalho, 
explicitando, 
por escrito, que o motivo é a violência sexista no local de 
trabalho. 
♀ Buscar orientação jurídica. 
♀ Utilizar os distintos meios disponíveis de proteção que a 
legislação 
lhe garantir. 
 
32 
A primeira coisa a se fazer para combater a violência sexista nos 
locais de trabalho é manter um ambiente de trabalho que respeite 
a 
presença das mulheres. Brincadeiras consideradas “de macho” 
são 
desnecessárias no trabalho. Piadinhas, exibição de fotos e vídeos 
de 
mulheres nuas e comentários sobre aparências femininas devem 
ser 
evitados. Com isso, as mulheres poderão sentir-se mais 
respeitadas 
e confortáveis. 
É importante reforçar a solidariedade no local de trabalho, como 
forma de coibir o agressor, criando uma rede de resistência às 
condutas abusivas. 
Um ambiente de trabalho saudável, com condições dignas, é uma 
conquista diária, que requer “vigilância constante”, cooperação e 
respeito aos próximos e à condição individual de cada um. 
Onde buscar ajuda 
 
• Sindicato da categoria da vítima da violência; 
• DEAMs – Delegacias Especializadas no 
Atendimento às Mulheres; 
• Ministério Público; 
• Ministério do Trabalho; 
• Justiça do Trabalho; 
• Centros de Referência e apoio à vítimas de 
violência contra a mulher; 
• Movimentos sociais que discutam a temática. 
“Para colocarmos um fim na violência sexista, é necessário 
construirmos um outro modelo de sociedade, baseado na 
igualdade entre mulheres e homens em todas as esferas de 
suas vidas, seja em casa, no trabalho, nos estudos, nos 
diferentes espaços de poder ou em qualquer outro espaço.” 
33 
34 
35 
36 
37 
38 
39 
40 
41

Continue navegando