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Lei da Mediação 13.140/2015 Princípios da Mediação: I - imparcialidade do mediador: o mediador precisa ser imparcial mediante o caso apresentado, buscar analisar a coisa de forma técnica, sem nenhum “pré- conceito”. * dever de agir com ausência de favoritismo, preferência ou preconceito, assegurando que valores e conceitos pessoais não interfiram no resultado do trabalho, compreendendo a realidade dos envolvidos no conflito e jamais aceitando qualquer espécie de favor ou presente. II - isonomia entre as partes: tratar as pessoas de forma isonômica. * A isonomia possui relação direta com o princípio da imparcialidade, pois apenas num ambiente imparcial as partes serão realmente tratadas de forma isonômica, de modo que a garantia de um princípio é salutar à garantia do outro. III – oralidade e IV – informalidade: não é necessário registrar *O princípio da informalidade indica que não existe uma forma pré-estabelecida de conduzir a mediação, salvo algumas orientações gerais colocadas pela lei. * O princípio da oralidade tem-se demonstrado com mais força em todo o sistema processualista civil, e manifesta-se com ainda mais força na mediação, de modo que não se tomará termo das declarações emitidas nas audiências de mediação. V - autonomia da vontade das partes: preservar que as partes sempre busquem a solução do conflito *consiste no protagonismo e controle que elas possuem para chegarem a uma solução consensual sobre seu conflito. VI - busca do consenso; é autonomia dos envolvidos em relação às decisões sobre as questões que envolvem o conflito, partindo da ideia de que cabe às partes a escolha do que for melhor para si *A mediação é um método de solução de conflito que se resolve somente no consenso. Não há nenhuma pessoa ou profissional que decida o resultado. *A solução da mediação é um acordo no qual todas as partes concordam. VII – confidencialidade: “evitar a fofoca”, não precisa dizer tudo em relação ao processo * A confidencialidade estende-se a todas as informações produzidas no curso do procedimento, cujo teor não poderá ser utilizado para fim diverso daquele previsto por expressa deliberação das parte *A exceção é a publicidade VIII - boa-fé: é a objetiva, regra de conduta ética, o mediador precisa ser ético com as duas partes, caso não seja, está agindo sem boa-fé. *Boa-fé subjetiva é acreditar que está agindo dentro do seu direito tendo um direito *Boa-fé objetiva é conduta ética Requisitos dos mediadores judiciais: § 1º A inscrição no cadastro de mediadores judiciais será requerida pelo interessado ao tribunal com jurisdição na área em que pretenda exercer a mediação. § 2º Os tribunais regulamentarão o processo de inscrição e desligamento de seus mediadores.
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