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Vicio: estaria ligado à inadequação do produto ou serviço aos fins a que se destinam- Art. 18 e seguintes, CDC, tratam do vício do produto. Ex: Tv com defeito. Inadequação ao fim que se destina, funcionar *Vícios são as características de qualidade ou quantidade que tomem os produtos ou serviços impróprios Defeito: refere-se à insegurança do bem de consumo, problema que pode atingir a saúde do consumidor - Art.12 ao 17, CDC, tratam do defeito Ex: Tv explode na casa do consumidor, atingindo a segurança do consumidor *O defeito sempre passa pelo vício, presume-se que para atingir a saúde do consumidor, o problema se refere a uma inadequação aos fins a que se destinam, inadequação tem a potencialidade de atingir a saúde do consumidor *Não existe defeito sem um vício *O defeito é o vício acrescido de um problema extra, alguma coisa extrínsecas ao produto ou serviço, que causa um dano maior que simplesmente um mau funcionamento. Jurisprudência: A própria jurisprudência superior não se entende a respeito do tema, ora denominando de defeito o acidente de consumo (refere a uma inadequação aos fins a que se destinam, inadequação tem a potencialidade de atingir a saúde do consumidor), ora a mera inadequação, aos fins que se destinam. *Art. 20 e 26, garantias referentes aos vícios e defeitos *A garantia passa a ser contada a partir do dano, do problema, do vício. Ex da professora: 1 ano de garantia contratual + 6 meses do serviço de garantia estendida + 3 meses de garantia do CDC. (Art. 26, CDC) *Para receber indenização pelo defeito, é preciso ter um efetivo dano. Caso encontre um rato dentro de uma lata de molho de tomate, não basta a presunção de que esse defeito vai causar no consumidor, precisa efetivamente causar o dano, ou seja, ter comido o rato de dentro do molho. *Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria. - Se for um bem durável e vier a ocorrer um defeito, o prazo é de 5 anos. As modalidades de responsabilidade do fornecedor previstas no Código de Defesa do Consumidor -Reponsabilidade contratual: nasce a partir do inadimplemento (Civil) -Responsabilidade extracontratual: do ato ilícito, do dano causado (Civil) -No Código de defesa do consumidor não existe responsabilidade contratual ou extracontratual, a responsabilidade surge a partir do problema advindo do produto ou do serviço. Responsabilidade única, pelo fato ou pelo vício. Na responsabilidade pelo fato do produto ou vicio: As atenções estão concentradas basicamente na incolumidade física e psicológica do consumidor. Refere-se a acidente de consumo decorrente de um produto ou serviço. Responsabilidade pelo fato: -incolumidade física e psíquica -defeito no produto ou serviço -acidente de consumo Responsabilidade pelo vício: -incolumidade econômica (pois não atingiu o fim para que se destina) -vício no produto ou serviço -Inadequação aos fins pretendidos Fato=Defeito Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa (RISCO/PROVEITO), pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. -Produto defeituoso como aquele que “não oferece a segurança que dele legitimamente se espeta, levando- se em consideração as circunstancias relevantes, entre as quais: 1- Sua apresentação 2-O uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam 3- A época em que foi colocado em circulação *Caso for demonstrado no caso concreto que mais de um da cadeira de fornecedores contribuiu para a causação do dano, todos responderão solidariamente - Parágrafo único – Art.7°, CDC - Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo - Art. 25. É vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar prevista nesta e nas seções anteriores. § 1° Havendo mais de um responsável pela causação do dano, todos responderão solidariamente pela reparação prevista nesta e nas seções anteriores.
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