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Estimulantes do SNC, Agentes Psicotrópicos e Anticonvulsivantes

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Estimulantes do SNC, Agentes Psicotrópicos e Anticonvulsivantes 
Estimulantes
* Substancias capazes de estimular a atividade de diferentes áreas centrais, aumentando a atividade física e psíquica e superando os padrões habituais de comportamento sob controle do SNC, em outras palavras, qualquer substancia capaz de estimular áreas centrais do Sistema Nervoso
* Uso terapêutico restrito 
* Estimulantes respiratórios 
Classificação 
* Estimulantes corticais
	- Agem nos centros superiores – córtex encefálico 
	- Anfetaminas, metilxantinas (cafeína, teofilina, teobromina)
* Estimulantes bulbares
	- Agem nos centros bulbares do encéfalo (respiratório – maior atividade respiratória - e vasomotor – vasodilatação)
	- Niquetamina, doxapram (mais utilizado em pequenos), pentilenotetrazol
* Estimulantes medulares
	- Estimulam de forma potente a medula espinhal
		- Não atua no encéfalo
		- Podem causar muita contração muscular 
Estimulantes corticais
* Anfetaminas e derivados 
	- Simpatomiméticos de ação indireta 
	- Humanos: Uso abusivo pode causar anorexia 
	- Medicina veterinária: Sem emprego terapêutico, pouco utilizado na clínica 
* Metilxantinas
	- Estimulante do SNC, do miocárdio (batimento intenso), diurético (eliminam o excesso de líquido), broncodilatador 
	- Cafeína, teofilina, teobromina, aminofilina 
Cafeína
* Não pode dar para animal
* Ação farmacológica 
	- Uso humano: Bebidas
	- Aumenta a excitabilidade do córtex sensorial:
		- Alerta mental
		- Aumento da capacidade de realizar trabalho muscular
		- Diminuição da fadiga
		- Aumento da atividade motora
	- Diurese
* Toxicidade 
	- Ampla margem de segurança
	- Pode causar convulsões 
* Equinos são mais sensíveis, ficam agitados e não há um reversor
	- Sedar acalma o animal, canula as jugulares e fazer fluidoterapia intensa, assim o animal vai urinar e a cafeína sai
Teofilina: Broncodilatador e diurético
* Ação farmacológica
	- Estimula a potência cardiovascular, respiratória e renal
	- Ação diurética
* Toxicidade
	- Agitação, tremore, hiperestesia (sensibilidade), sudorese, polipnéia (respiração excessiva) e taquicardia
	- Equinos são mais sensíveis 
Aminofilina: Derivada da Teofilina 
* Ação farmacológica
	- Ação curta, mas potente
	- Vasodilatação coronária → Vasos que saem do coração, tem menos efeitos ruins comparado
	- Ação diurética 
	- Antagonista da sedação e depressão causadas pelo diazepam (causa tranquilização, não sedação)
* Usos clínicos
	- Afecções laríngeas e broncodilatador 
	- ICC (Insuficiência cardíaca congestiva) em cães 
	- Asma brônquica em gatos 
Estimulantes bulbares
Picrotixina
* Extraída da Anamirta cocculus
* Mecanismo de ação
	- Aumenta a atividade do SNC 
	- Antagonista de receptores GABA (quando ativado diminui a ação do SNC)
* Ação farmacológica 
	- Estimula respiração e eleva pressão arterial 
* Alta toxicidade
	- Convulsões, salivação, aumento de pressão arterial, vômitos 
* Uso clínico
	- Intoxicação por barbitúricos 
	- Intoxicação por ivermectina (mais comum em pequenos animais)
Doxapram (Dopram)
* Mais utilizado na vet.
* Mecanismo de ação
	- Estimula quimiorreceptores carotídeos e aórticos e centro respiratório bulbar 
		- Melhora troca gasosa, sistema respiratório e cardiovascular 
	- Altas doses: Estimula outras partes do SNC 
* Ação farmacológica
	- Aumento do volume corrente – de oxigênio e CO2 que corre pelo SCV (volume/minuto)
	- Aumento da frequência respiratória 
* Toxicidade: Maior margem de segurança
	- Convulsões, náuseas, tosse, agitação
* Uso clínico
	- Estimulante respiratório
	- Reverte sedação induzida pela xilazina 
Niquetamida (coramina)
* Derivado sintético da piridina 
* Mecanismo de ação
	- Estimula quimiorreceptores carotídeos e aórticos e por reflexo, o centro respiratório bulbar 
	- Mecanismo desconhecido
* Ação farmacológica
	- Estimulação respiratória curta, seguida de depressão do SNC
	- Aumento de pressão arterial 
* Toxicidade
	- Provoca convulsões 
* Uso clínico
	- Estimulante respiratório 
	- Menos eficaz que outros estimulantes 
Estimulantes Medulares
Estrictina
* Veneno de rato 
* Estimulante mais potente do SNC (medula espinhal)
* Importância toxicológica 
* Mecanismo de ação
	- Inibição da liberação de glicina na medula
	- Altas doses inibe a liberação de GABA
	- Morte por paralisia (colapso) medular e asfixia 
* Ação farmacológica 
- Aumento da atividade sensorial de todo o SNC 
	- Convulsões e contraturas de toda musculatura 
Estimulantes Psicotrópicos 
* Estimulam o estágio de consciência 
* Cocaína, álcool, nicotina, opióides, canabinóides, LSD, etc ...
* CATNIP → Nepeta cataria → Estimula os gatos 
Anticonvulsivantes 
Convulsão, Icto, Ataque ou Acesso
* Desarranjo intermitente do sistema nervoso devido a uma descarga transitória, repentina, excessiva e descontrolada dos neurônios → Pane no SNC → Desarranjo dos potenciais de ação
* Afeta especialmente o córtex cerebral, sistema límbico, tálamo e hipotálamo e causa disritmia cerebral que pode traduzir-se por sinais clínicos
Status Epilepticus 
* Ocorrência de convulsões rapidamente repetidas e sem intervalos de consciência entre as mesmas
Epilepsia 
* Doença funcional crônica incurável, caracterizada por recorrência dos ataques em períodos regulares ou não, determinados por alteração que pode ser congênita (epilepsia verdadeira) ou adquirida (epilepsia sintomática)
	- É incurável, mas tem controle 
Etiologia da convulsão
* Alterações congênitas e familiares 
* Infecções 
* Alterações metabólicas 
* Intoxicações 
* Alterações nutricionais 
* Alterações traumáticas e vasculares 
* Neoplasia
----------- Todo composto nitrogenado em excesso é tóxico ao encéfalo 
----------- Ração com menos proteínas
----------- Ruminantes – Intoxicação por ureia 
Sinais clínicos 
* Perda ou transtorno da consciência 
* Perda ou excesso de tônus muscular com rigidez constante (tônus) ou intermitente (clônus), movimentos de pedalagem ou flacidez muscular 
* Alterações sensoriais 
* Alterações do sistema nervoso autônomo, determinando micção, salivação ou defecação involuntárias, bradicardia vagal (nervo vago), vômitos, diarreias 
* Manifestações psíquicas
Tipos de convulsão 
* Generalizada: Descarga cerebral difusa, envolvimento bilateral do encéfalo
	- Leve: Permanece consciente 
	- Grave: Vocalização, defecação e micção, cianose (mucosa arroxeada/azulada – Acúmulo de CO2 – Circulação insuficiente) 
* Parcial: Não afetam todo o encéfalo 
	- Parcial motora: Descarga cerebral focal, envolvimento de uma parte do cérebro – sem mioclonia 
	- Parcial Complexa: Mudança comportamental associada à atividades motoras – com mioclonia 
Mecanismos desencadeantes das crises convulsivas 
* Alteração da função da membrana neuronal, que pode conduzir a uma despolarização excessiva 
* Diminuição de neurotransmissores inibitórios, tais como GABA 
* Aumento dos neurotransmissores excitatórios, tais como o glutamato – contrário do GABA – ativa SNC 
* Alteração da concentração extracelular de potássio e cálcio – Excesso 
Drogas Anticonvulsivantes 
Fármacos que interagem (ativam) com a neurotransmissão GABAérgica 
* Fenobarbital
* Primidona
* Diazepan 
Fármacos que diminuem o influxo de sódio
* Fenitoína 
* Carbamazepina
Fármacos que mimetizam a ação dos cloretos
* Brometo de potássio
Fenobarbital (Gardenal)
* Indicações 
	- Convulsões generalizadas e parciais motoras (o animal se debate)
* Vantagens e desvantagens
	- Alta eficácia, rápida ação, toxicidade baixa, várias vias, baixo custo
	- Efeito sedativo, restrição à venda, polifagia (+ fome), polidipsia (+ sede), poliúria (+ urina), hepatotóxico 
Primidona 
* Indicações 
	- Convulsões generalizadas e parciais motoras 
- Alta eficácia, rápida ação, venda livre 
- Efeitos sedativos intensos, hepatotoxicidade, anorexia, taquicardia, incoordenação motora, ataxia, hiperventilação 
- Muito tóxica para gatos
Difenil-hidantoína ou Fenitoína (Hidantal)
* Indicações 
	- Convulsões generalizadas 
- Ausência de sedação, baixo custo,venda livre 
- Ataxia transitória, pequeno intervalo entre doses, início de atuação tardio, ineficiência total em alguns pacientes
	- Uso prolongado 
Brometos (manipulada)
* Indicações 
	- Terapia adjuvante ou usados isoladamente – associado fenobarbital, diazepam 
* Contra indicações e efeitos colaterais 
	- Intoxicação em animais muito jovens ou velhos, retardo no desenvolvimento fetal
	- Intoxicação crônica: bromismo (intoxicação crônica por uso de brometos) = dores musculares 
- Superdosagens causam vômitos
Combinação de drogas / outras drogas 
* Fenobarbital + Primidona 
* Fenobarbital + Difenil-hidantoína 
* Valproato de sódio (Depakene): isolado ou em combinação com as drogas já citadas 
* Carbamazepina (Tegretol): Humanos 
* Diazepan (Dienpax, Valium): exclusivamente em status epileticus
Terapia anticonvulsivante 
* Indicações 
	- Aumento da frequência das convulsões 
- Progressividade do quadro 
- Agravamento do período pós-convulsivo, aparecimento de sinais clínicos graves (sequelas)
- Histórico de status epileticus – dificilmente ocorre em grandes animais 
- Primeira convulsão é múltipla ou violenta
* Contra indicações 
	- Convulsões curtas ou médias 
- Convulsões infrequentes 
- Quando o diagnóstico não é conclusivo (observar novos episódios)
* ATENÇÃO 
	- A convulsão é controlada não curada 
- O controle é possível em 60 a 70% dos casos 
- Geralmente o tratamento é por toda a vida 
- Tratamento sem interrupções por no mínimo 6 meses 
- Escolha da droga e associações 
- Intervalo entre dosagens 
- A retirada deve ser feita de maneira gradual
* Causas de insucesso do tratamento 
	- Falha do proprietário em administrar corretamente a medicação 
- Interrupção ou mudanças bruscas da medicação 
- Doença estrutural progressiva 
- Doenças ou situações que possam causar stress no animal 
- Doenças sistêmicas graves
* Status Epileticus 
	- Estabilizar a ventilação = oxigênio 
- Prevenir a automutilação 
- Controlar as convulsões com diazepan 
- Manutenção da homeostase 
- Exames de rotina visando um diagnóstico

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