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Ansiolíticos, hipnóticos e sedativos

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1 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO 
Considerações iniciais 
São depressor do Sistema nervoso central, 
deprimindo a transmissão neuronal. 
Ansiolíticos 
 Fármacos utilizados no tratamento da 
ansiedade, para reduzir sintomas ou 
intensidade das crises; 
 É importante diferenciar a ansiedade 
patológica (duração maior que implica nas 
atividades diárias) da ansiedade normal; 
 A maioria são hipnóticos. 
Hipnóticos 
 Facilitam o sono; 
 São fármacos que causam sonolência e 
facilitam o início e manutenção do sono; 
 Pequenas doses: sedação; 
 Doses maiores: hipnose; 
 Doses ainda maiores: anestesia cirúrgica. 
Ansiedade 
 Estado de intranquilidade ou excitação que pode 
ser uma resposta defensiva normal em 
situações de estresse; 
 Transtorno: Quando adquire uma intensidade 
maior e há prejuízo na vida do indivíduo; 
 Coexistem com sistemas físicos (sudorese, 
taquicardia, dispneia, tremores...) e sintomas 
psicológicos (medo, temor...). 
Insônia 
 Possui como característica principal a 
dificuldade para iniciar ou manter o sono. Assim 
como relatado, pelo paciente, de um sono não 
reparador (a pessoa acorda cansada); 
 Esses sintomas devem ocorrer pelo menos 
3x/semana por um período mínimo de 1 mês; 
 Sofrimento importante, prejuízo social e 
ocupacional do indivíduo; 
 Estresse, depressão, ansiedade; 
 Dores ocasionais ocasionadas ou crônicas; 
 Efeitos colaterais de fármacos; 
 Uso de cafeína e álcool; 
 Alterações no ciclo circadiano; 
 Alterações comportamentais; 
 Alterações fisiológicas e patológicas. 
Estágios do sono 
 Estado de vigília: 
 Estado de consciência com máxima ou 
plena manifestação da atividade 
perceptivo-sensorial e motora involuntária; 
 Ondas diferentes de outras fases do sono. 
 
 Fase 1 (Sonolência): 
 4-5 % do sono; 
 A atividade muscular fica mais leve; 
 Acontecem algumas contrações 
musculares. 
 
2 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO 
 
 Fase 2 (Sono leve): 
 45-55 % do sono; 
 A respiração e as batidas do coração 
diminuem; 
 Leve diminuição da temperatura do corpo. 
 
 Fase 3 (Início do sono profundo): 
 3-6% do sono; 
 Ondas cerebrais lentas e sincronizadas. 
 
 Fase 4 (Sono profundo): 
 12-15% de sono; 
 Sono bastante profundo com diminuição da 
frequência cardíaca e pressão arterial; 
 Respiração rítmica; 
 Atividade muscular limitada; 
 Ondas cerebrais lentas e sincronizadas. 
 
 REM (Movimento Rápido dos Olhos): 
 20-25% do sono; 
 Ondas cerebrais rápidas e 
dessincronizadas; 
 Músculos relaxam e batimentos cardíacos 
aumentam; 
 Respiração rápida, porém não profunda; 
 Geralmente os sonhos e a paralisia do sono 
ocorrem nessa fase. 
 
 Insônia: Pode está com estado de vigília 
aumentado. 
GABA 
 Principal neurotransmissor inibitório; 
 Se liga ao seu receptor gabaergico para inibir a 
atividade neuronal; 
 Etanol atua também nesse receptor 
gabaergico; 
 É originado a partir do glutamato, que sofre 
descarboxilação; 
 Glutamato: Principal neurotransmissor 
excitatório; 
 Bensdiazepnicos: Potencializa a ligação do GABA 
ao seu receptor, causando maior transporte 
de cloreto para o mio intracelular. 
 Receptores do GABA: 
 Ionotrópico (ligados a receptores do tipo 
canal iônico): 
 GABAa: Quando se liga ao seu 
receptor, abre o poro central, tendo 
a passagem de cloreto do meio extra 
celular para o meio intracelular, 
diminuindo o potencial de membrana, 
causando hiperpolarização, diminuindo 
a atividade neuronal; 
 GABAc: É um dos canais iônicos 
dependentes de ligantes, responsável 
por mediar os efeitos do ácido gama-
 
3 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO 
aminobutírico, o principal 
neurotransmissor inibitório no cérebro. 
Benzodiazepnas X Barbitúricos 
 Ambos se ligam aos receptores Gabaergicos; 
 BZN: Aumentam o número de abertura do 
canal de Cl-. Dependem do GABAa; 
 BB: Aumentam o tempo de abertura dos 
canais Cl-. Não dependem do GABA para abrir 
o canal de Cl- do receptor GABAa. 
Fármacos hipnóticos, sedativos e 
ansiolíticos 
 Barbitúricos: Atualmente é mais usado como 
anticonvulsivamente; 
 Benzodiazepínicos: Muito utilizado; 
 Agonista serotoninérgicos: Muito utilizado; 
 Antidepressivos: Muito utilizado. 
Receptor GABA 
 Canal iônico regulado por ligante, permeável à 
cloreto e sua ativação leva à hiperpolarização 
celular (diminuindo a atividade neuronal); 
 Alvo farmacológico para o etanol, 
benzodiazepínicos, barbitúricos e compostos Z; 
 Flumazenil: 
 Antagonista dos receptores GABAa.; 
 Usado em superdosagem intoxicação por 
benzodiazepínicos e reversão em 
anestesiologia. 
Benzodiazepínicos 
 Mecanismo de ação: Potenzializam a ação do 
GABA, aumentando a frequência de abertura 
do canal iônico (receptor GABAa); 
 Considerados seguros; 
 Não substituem o GABA; 
 Mais seletivos e mais seguros que os 
barbitúricos; 
 Historicamente são ansiolícos, mas também 
possuem outras funções; 
 Tolerância e dependência; 
 Potencial para abuso: Cerca de 50% dos 
pacientes em uso de BZB por mais de 12 
meses evoluem para dependência; 
 Sintomas de abstinência: Interrupção abrupta 
pode causa confusão mental, ansiedade, 
agitação, insônia; 
 É tarja preta: Muito controlado e pode causar 
dependência; 
 Ansiolíticos: 
 Diazepam (Valium), lorazepam, Clorazepato, 
Alprazolam (Frontal), Bromazepam 
(Lexotan); 
 Hipnóticos: Nitrazepam, Flurazepam; 
 Anticonvulsivante: Clonazepam (Rivotril), 
diazepam; 
 Sedação para procedimentos médicos/ 
odontológicos: Midazolam (Dormonid); 
 Principais usos: 
 Ansiolíticos; 
 Anticonvulisantes; 
 Hipnóticos, indutores de amnésia; 
 Relaxante muscular; 
 Causa perda da consiencia (coma). 
 Ação longa (1-3 dias): Clorazepato, 
Clordiazepóxido, Diazepam, Flurazepam e 
Quazepam; 
 Ação intermediária (10-20h): Alprazolam, 
Estazolam, Lorazepam e Temazepam; 
 
4 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO 
 Ação curta (3-8h): Oxazepam e trizola. 
Farmacocinética 
 Lipossolubilidade (bem absorvidos por via oral -> 
entrada no SNC); 
OBS: Atenção nas mulheres que amamentam! BZD 
podem atravessar a barreira placentária e 
também serem excretados no leite materno; 
 Metabolismo hepático: Variável entre os 
representantes, podendo gerar metabólitos 
ativos com meia-vida mais longa (oxidação) ou 
metabólitos inativos com meia-vida curta 
(conjugação com glicuronídeo). 
Efeitos adversos 
 Mais frequentes: Sedação, sonolência, 
desorientação, incapacidade para coordenar 
movimentos finos; 
 Devido a esses efeitos adversos, deve 
perguntar a respeito do trabalho do paciente; 
 Pode causar amnésia anterógrada (o paciente 
não consegue se lembrar de novas 
informações, como coisas que aconteceram 
recentemente). 
Interações 
 Medicamentos: 
 Ranitidina: Diminui a aborção dos BZD; 
 Antiácidos: Retarda a absorção dos BZD; 
 Álcool: Depressão do SNC; 
 Barbitúricos, opioides, relaxantes muscular 
–depressão do SNC. 
 Exames laboratoriais: 
 Aumenta os níveis da fosfatase alcalina. 
 Alimentos: 
 Retardam a absorção dos BZD. 
 
Novos ansiolíticos 
 Compostos Z apresentam meia-vida mais curta 
que os BZD; 
 São mais indicados para insônia; 
 Mecanismo de ação: Potencializam a ação do 
GABA, com seletividade pronunciada para os 
receptores GABAA que contém subunidades 
alfa do tipo 1. 
 
Buspirona 
 Efeitos ansiolíticos seletivos: Ansiedade 
generalizada leve e moderada; 
 Antagonista dopaminérgico e agonista parcial 
receptores 5-HT1a; 
 Não causam ansiedade de rebote, sinais de 
abstinência; 
 
5 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO 
 Início de ação: 1 a 2 semanas (latência); 
 T1/2: 2-4h –dose (15 a 25mg/dia); 
 Metabolismo: CYP3A4; 
 Maior comprometimento psicomotor que 
diazepam; 
 Não potencializa os efeitos depressores de 
outros agentes sedativo-hipnótico, etanol; 
 RAM: 
 Tontura (12 %); 
 Cefaleia(6%); 
 Sonolência (10%); 
 Náusea (8%); 
 Tensão; 
 Excitação; 
 Taquicardia; 
 Palpitação; 
 Dor no peito e etc. 
Zolpidem 
 Agonista do receptor BZ1 -> GABA; 
 Tratamento de insônia a curto e médio prazo; 
 Antagonizado pelo flumazenil; 
 Metabolismo: CYP3A4; 
 Efeitos miorrelaxantes e anticonvulsivantes 
mínimos; 
 Rifampicina diminui a concentração sérica do 
Zolpidem; 
 RAM: 
 Cefaleia (19%); 
 Sonolência (15%); 
 Tontura (12%); 
 Hipertensão; 
 Labirintite e etc. 
Zopiclona 
 Perfil farmacológico seminal aos BZD; 
 Tratamento de insônia a curto prazo; 
 Metabolismo: CYP3A4 e CYP2C8; 
 Contraindicações: Insuficiência respiratória e 
hepática, miastenia gravis; 
 RAM: 
 Tontura; 
 Sonolência; 
 Cefaleia; 
 Diminuição da libido. 
Anticonvulsivantes 
Convulsão 
 Disparo anormal e excessivo de neurônios de 
forma sincronizada em uma população de 
neurônios localizada ou generalizada. 
Tipos de crise 
 Crises parciais: 
 Parcial simples: Não causam perturbação 
da consciência; distúrbios focais motores, 
sensoriais, autônomos ou psíquicos; 
 Parcial complexa: Perturbação da 
incompleta da consciência; estado de 
indiferença afetiva com ou sem 
automatismo. 
 Crises generalizadas: 
 Tônico-clônicas (Grande mal): 
 Perda da consciência, queda; 
 Extensão rígida de tronco em 
membros (fase tônica); 
 Contração rítmica de braços e pernas 
(fase clônica). 
 Ausência (pequeno mal): 
 
6 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO 
 Perda da consciência com olhar fixo, 
com ou sem piscar de olhos. 
 Outras, incluindo mioclônicas, atônicas 
(atípicas), clônicas, tônicas: 
 Variável, dependendo do tipo de 
convulsão. 
 Crises parciais seguidas de generalizadas. 
Classes terapêuticas dos 
anticonvulsivantes 
 
Novos anticonvulsivantes 
 Gabapentina, Lamotrigina, Acetazolamina, 
Felbato, Tiagabina, Topiramato, Zonisamida, 
Vigabatrina; 
 Terapia atua é eficaz em 70 a 80% dos 
casos. 
 
Mecanismo de ação 
 Três categorias: 
1. Potencialização da inibição sináptica mediado 
pelo GABA; 
 
2. Diminuição da descarga repentina e mantida de 
um neurônio, efeito mediado pela inativação 
dos canais de Na+; 
 
 
3. Diminuição da atividade de canais de cálcio 
especiais, conhecidos como corrente T 
(eficazes em forma menos comum de 
convulsão epilética –crise de ausência). 
 
Barbitúricos 
 São empregados no controle da maioria das 
formas de epilepsia, principalmente, nas crises 
tônico-clônicas generalizadas e nas crises 
focais; 
 Apresentam a propriedade de induzir enzimas 
microssômicais hepáticas e consequentemente 
aceleram a biotransformação de vários 
fármacos; 
 Ex: Fenobarbital, Metilfenobarbital, Metarbital 
e Primidona; 
 Reações adversas: 
 Vertigen;; 
 
7 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO 
 Machas vermelhas pelo corpo (rash 
máculo-papulares); 
 Gravidas: Não é indicado, pois pode causar 
mal formação fetal ou aborto (risco D); 
 Alteração de peso. 
 Fenobarbital: 
Farmacocinética: 
 Absorção: Total e lenta; 
 Distribuição: Ligação a proteínas (40 a 
60%); 
 Metabolismo: Hepático CYP 3 A4 (75%) 
INDUTOR; 
 Excreção: Renal. 
Uso terapêutico: 
 Crises parciais e generalizadas tônico-
clônicas refratárias; 
 Baixo custo; 
 Gravidez: Aumenta o risco do bebê ter 
doença hemorrágica. 
Hidantoínas 
 Fenitoína: 
 Gravidez: Risco D. 
Farmacocinética: 
 Absorção: Depende da formulação; 
 Distribuição: Muito ligada a proteínas; 
 Metabolismo hepático: CYP –Indução e 
inibição enzimática; 
 Eliminação. 
Uso clínico: 
 Crises parciais e generalizadas tônico-
clônicais, neuralgia do trigêmeo; 
 Contraindicada nos casos de ausência; 
 Não causa SEDAÇÃO. 
Reações adversas: 
 Hiperplasia gengival; 
 
 
 Hirsutismo; 
 Tetragenicidade; 
 Hipotensão, arritmias (toxidade); 
 Síndrome de Stevens-Johnson (reações de 
hipersensibilidade cutânea grave); 
 
 Anemia megalobástica; 
 Prejuízo cognitivo; 
 Hiperglicemia (inibição da liberação de 
insulina). 
Iminostilbenos 
 Oxcarbazepina (hidroxi); 
 Carbamazepina (epóxi): Quimicamente 
relacionada aos ATC; 
 Farmacocinética: 
 
8 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO 
 Absorção: Lenta e errática; 
 Distribuição: Ligação a proteínas (75%); 
 Metabolismo: Hepático CYP –Indução (auto). 
 Gravidez: Risco D; 
 Uso clínico: 
 Crises parciais e generalizadas tônico-
clônicas secundárias, neuralgia do 
trigêmeo, transtorno bipolar. 
 Reações adversas: 
 Náuseas e vômitos; 
 Ataxia; 
 Diplopia; 
 Discrasias sanguíneas; 
 Autoindução; 
 Prejuízo cognitivo. 
Ácido valpróico 
 Farmacocinética: 
 Absorção: Rápida; 
 Distribuição: Ligação a proteínas (90%); 
 Metabolismo: CYP (Inibe metabolismo da 
etossuximida, fenitoína e fenobarbital). 
 Uso clínico: 
 Crises parciais, generalizadas tônico-
clônicais, mioclônica e ausência. 
 Reações adversas: 
 Digestivas (náuseas, vômito); 
 Halopécia; 
 Tremor; 
 Hepatotoxidade; 
 Ganho de peso. 
 Gravidez: Risco D. 
Succinamidas 
 Etossuximida: 
Farmacocinética: 
 Boa absorção oral; 
 Metabolismo hepático; 
 Excreção renal. 
Indicação: 
 Fármaco de escolha nas crises de ausência. 
Reações adversas: 
 Digestivas (náuseas, vômitos); 
 SNS (sonolência, vertigem, soluços, 
cefaleia); 
 Gravidez: Risco/ categoria D. 
Novos anticonvulsivantes 
 Gabapentina: 
 Mecanismo desconhecido; 
 Excreção na forma inalterada; 
 Uso clínico: Em associação –crises parciais 
com ou sem generalização secundária; 
 Reações adversas: 
 Sonolência, vertigem, ataxia (desordem 
de movimento), fadiga; 
 Gravidez: Risco C. 
 Lamotrigina: 
 Liga-se aos canais de sódio; 
 Inibição da liberação de glutamato; 
 Uso clínico: Crises parciais e tônico-
clônicais secundariamente generalizadas 
em adultos, síndrome Lennox-Gastaut; 
 Reações adversas: 
 Ataxia, diplopia (percepção de duas 
imagens de um único objeto), erupções 
cutâneas graves; 
 Gravidez: Risco C. 
 
9 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO 
 Topiramato: 
 Liga-se aos canais de sódio, limita o 
receptor AMPA, aumenta as correntes 
de GABA; 
 Uso clínico: Crises parciais e tônico-
clônicais, Síndrome Lennox-Gastaut; 
 Reações adversas: Confusão, fadiga, 
sonolência, tontura. 
 Vigabatrina: 
 Inibe o catabolismo do GABA; 
 Efeitos adversos no SNC e danos visuais 
(liga-se a GABA-T); 
 Gravidez: Risco C; 
 Reações adversas: Constipação, confusão, 
tremor, insônia, depressão, irritabilidade, 
etc. 
Suspensão 
 Retirada do fármaco de forma gradual (após 3 
a 4 anos sem crise) –desmame; 
 Retirada abrupta aumenta crises sucessivas 
epilépticas podendo causar parada cárdio-
respiratória; 
 Fármacos anti-ausência: Suspensão mais fácil; 
 Barbitúricos e Benzodiazepínicos: Suspensão 
mais difícil. 
 
Resumo

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