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ESTUDO DE CASO - Atividades da Vida Diária

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Estudo de Caso
Paulo, 7 anos, cursa o terceiro ano do ensino fundamental – séries iniciais, vive com seus pais e dois irmãos mais velhos: o irmão de 10 anos e a irmã de 13 anos. A professora de Paulo solicitou consulta com Terapeuta Ocupacional, porque o seu desempenho na escola não está bom, e ele tem evitado o pátio de diversão. A sua capacidade de escrita é maior do que a esperada para alguém de sua idade, mas ele desenha sua letra muito devagar. O professor de Educação Física relata que, nas aulas dessa matéria, Paulo fica sentado, calado, encostado em um canto do ginásio de esportes, recusando-se a participar das atividades propostas. O terapeuta ocupacional observou-o em sala de aula e no pátio, além de ter aplicado testes padronizados de coordenação motora fina e grosseira, bem como de percepção. Os testes sugeriram que o paciente tem dificuldade com a coordenação motora grosseira e fina. O programa de Terapia Ocupacional sugerido pelo profissional para Paulo incluiu: (1) orientação ao professor de Educação Física quanto ao desenvolvimento de um grupo com atividades motoras mais grosseiras, que se apresentassem menos difíceis para Paulo; (2) consultoria com a família de Paulo para o desenvolvimento de atividades e jogos que pudessem ser praticados com seus irmãos, favorecendo o desenvolvimento e o aprimoramento de suas habilidades motoras grosseira e fina; e (3) orientação junto à professora quanto às estratégias que possam auxiliá-lo em suas atividades, em sala de aula, principalmente com a escrita. 
Considere, então, que a demanda do paciente deriva de uma disfunção motora, identificada em ambiente escolar, não em ambiente doméstico, onde são realizadas as Atividades Básicas e Instrumentais de Vida Diária, descreva ao menos cinco atividades contempladas nessa área que podem ser afetadas pela demanda desse paciente e que podem ser trabalhadas em ambiente terapêutico com foco na realização.
	Pacientes com disfunção motora parece ser mais desajeitada ou estabanada que os outros pacientes. Elas ficam triste por não conseguir acompanhar os colegas nas brincadeiras motoras e, nas atividades de estimulação motora fina.
Na maioria das vezes, são alvo de comentários de professores e colegas, devido à letra feia, cadernos bagunçados, o cabelo mal penteado e as roupas em desalinho. 
Essas pacientes costumam se envolver em situações, como:
- Tropeçar;
- Cair e não consegue agarrar uma bola chutada pelos colegas;
- Escorregam na carteira e cai no chão, ou na maioria das vezes acabam ganhando nomes ou apelidos, que sinalizam sua condição e as excluem de certas atividades ou grupos sociais. 
Um exemplo é aquela criança mais quieta, que nunca é chamada para brincar com os colegas no recreio ou, ainda, ela é a última a ser convidada para entrar no jogo de bola. 
Muitas pessoas, inclusive pais e professores, acham que a criança é apenas preguiçosa, insegura ou desinteressada. 
Geralmente são crianças inteligentes, com habilidades em muitas áreas, mas que não conseguem desempenhar tarefas motoras com a mesma rapidez e eficiência que os colegas da mesma idade. 
A criança com problema motor é desajeitada tem dificuldade em socializar com os colegas e, devido às situações frequentes de frustração, acaba por ter baixa autoestima e outras questões comportamentais. Com o aumento na mobilidade, algumas crianças tendem a ser mais passivas, evitando desafios e atividades motoras novas. À medida que a criança cresce, começam a aparecer dificuldades ou lentidão no autocuidado, em lidar com fechos, botões e amarrar sapatos, e para usar utensílios, como talheres e tesoura. Não é que a criança não consiga fazer as tarefas, mas se observa esforço aumentado, frustração e cansaço, sendo que, com o tempo, a criança acaba evitando as atividades mais desafiantes. 
Brincadeiras que requerem boa coordenação olho-mão, equilíbrio e planejamento motor, como arremessar, agarrar e chutar, correr, pular, saltar. Embora muitas dessas dificuldades possam passar despercebidas, ou serem interpretadas como variações do normal (ex.: eu também era desajeitado quando criança; o fulano também era assim e hoje é um grande atleta). Algumas atividades que podem ser afetadas, entre tantas outras, no paciente com disfunção motora:
	
	- Atraso nas atividades motor grosso e fino;
	
	- Precisar de ajuda nas atividades para vestir e se arrumar;
- Não conseguir realizar as atividades como, amarrar sapatos, manejar zíper e botões;
	
	- Dificuldade de pegar da maneira correto no lápis;
- Dificuldade para terminar trabalhos escritos; 
- Frustração com a escrita e dever de casa; 
	
	- Tendência a observar ao invés de participar, isolamento social e
	
	- Ficar frustrado, evitar brincadeiras ativas e atividades motoras finas.
http://www.eeffto.ufmg.br/ideia/o-que-e-o-transtorno-do-desenvolvimento-da-coordenacao-ou-tdc/

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