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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIDADE CTEM CASTANHAL PROFESSOR: MSC. JAGNO DA SILVA FERREIRA ORIENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO DE AÇÃO PEDAGÓGICA ALDYENE SILVA E SILVA EDVAN SILVA DOS ANJOS JANE MARIA DA SILVA MONTE LAISE DE JESUS DOS S. DE SOUZA SARA LIMA DE LIMA PROJETO PEQUENOS LEITORES: ler para ver a imaginação acontecer. CASTANHAL-PA 2020 2 UNIVERSIDADE PAULISTA UNIDADE CTEM CASTANHAL PROFESSOR: MSC. JAGNO DA SILVA FERREIRA ORIENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO DE AÇÃO PEDAGÓGICA ALDYENE SILVA E SILVA EDVAN SILVA DOS ANJOS JANE MARIA DA SILVA MONTE LAISE DE JESUS DOS S. DE SOUZA SARA LIMA DE LIMA PROJETO PEQUENOS LEITORES: ler para ver a imaginação acontecer. Artigo apresentado ao curso de Pedagogia da Universidade Paulista como requisito total à obtenção do Titulo de Graduação em Licenciatura Plena em Pedagogia orientado pelo Profº. MSc. Jagno da Silva Ferreira. Data: ______/______/______ Nota: ____________________ Prof. Orientador MSc. Jagno da Silva Ferreira CASTANHAL-PA 2020 3 Resumo O projeto Pequenos leitores: Ler para ver a imaginação acontecer,tem como objetivo analisar o baixo incentivo à leitura na infância. O trabalho envereda-se à abordagem qualitativa, e o tipo de pesquisa realizada foi bibliográfica. Embasamos nossas pesquisas com vários autores competentes na área da psicóloga como da Pedagogia, tais como: Paulo Freire (2003,p.79); Pino (2006); Piaget (2011,p.77); Silva (2003,p.109); Solé (1998, p.61); Valente (1993, p.6); Vigotsky (2009), entre outros autores que discutem a temática e a importância de incentivar a leitura na infância. Entre as dificuldades resultantes do estudo, estão: auto custo dos livros de literatura infantil, baixa renda das famílias, falta de informação e programas que incentivam as famílias na prática da leitura com suas crianças, omissão do poder público na criação de programas que venham amenizar esse quadro. Palavras-chave: hábito de ler, leitura, infância, dificuldades. Abstract The project Small readers: Read to see the imagination happen, aims to analyze the low incentive to reading in childhood. The work was based on the qualitative approach, and the type of research was bibliographic. We based our research on several competent authors in the field of psychologists such as Pedagogy, such as: Paulo Freire (2003,p.79); Pino (2006); Piaget (2011, p.77); Silva (2003, p.109); Solé (1998,p.61); Valent (1993,p.6); vigotsky (2009), among other authors who discuss the theme regarding the importance of encouraging reading in childhood. Among the difficulties resulting from the study are: self-cost of children's literature books, low income of families, lack of information and programs that encourage families in the practice of reading with their children, omission of the public power in the creation of programs that will soften this situation. Keywords: habit of reading, reading, childhood, difficulties. 4 SUMARIO 1INTRODUÇÃO……………………………………………………………………….04 2 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA ……………………………………………….… 05 2.1 Leitura ……………………………………………………………………….….… 06 2.2 Literatura Infantil …………………………………………………………….....… 07 2.3 A família como primeira influenciadora na prática da leitura ………………....…. 08 2.4 A influência da leitura no ensino infantil ……………………………………...…. 09 2.5 Contos e Histórinhas ………………………………………………………...……. 10 2.6 Leituras e as inovações tecnologicas ……………………………………….…….. 11 2.7 Criando personagens e livros ………………………………………………….….. 12 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ………………………………………………………. 14 4 REFERÊNCIAS ……………………...…………………………………………….. 15 5 PEQUENOS LEITORES: ler para ver a imaginação acontecer. Aldylene Silva e Silva 1 Edvan Silva dos Santos 2 Jane Maria da Silva Monte 3 Laise de Jesus dos S. de souza 4 Sara de Lima de Lima 5 1 INTRODUÇÃO O trabalho intitulado “Pequenos leitores: ler para ver a imaginação acontecer”, é trabalho para conclusão de nosso processo formativo no curso de licenciatura plena em pedagogia nesta academia, UNIP-Polo Castanhal. No decorrer de nosso processo formativo tivemos a oportunidade de ampliar nossos conhecimentos em diversas atividades, nos proporcionando associar a teoria à prática. Um desses momentos foi o trabalho voltado a leitura infantil, apresentado no evento UNIP vai à praça em 2019, o qual nos inspirou ao projeto “Pequenos leitores: ler para ver a imaginação acontecer”. Destaca a importância da leitura na infância sob a visão científica de vários autores que embasaram nossas pesquisas e comprovaram nossas observações e conceitos empíricos. Apresentaremos de forma resumida nossa fundamentação teórica com os seguintes temas: Leitura, Literatura infantile, A família como primeira influenciadora na prática da leitura, A influência da literatura no ensino infantile, Contos e historinhas, Leituras e as inovações tecnológicas, Criando personagens e livros Por fim, apresentaremos os resultados deste trabalho em nossas considerações finais. Abordando formas de leitura e livros, onde citamos como Contos e Fábulas, enfatizando a importância do professor também ter a propriedade em leitura, assim levando os alunos em se aprimorarem em ler e também escrever suas próprias histórias tendo como inspiração seu dia-a-dia e sua rica imaginação como fonte de grandes sucessos no mundo dos livros. 1 Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Paulista/UNIP,Castanhal- Pá 2 Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Paulista/UNIP,Castanhal- Pá 3 Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Paulista/UNIP,Castanhal- Pá 4 Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Paulista/UNIP,Castanhal- Pá 5 Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade paulista/UNIP,Castanhal- Pá 6 Resgatando a importância da rodas de histórias em sala de aula, a busca por livros e mesmo que sejam por meio da internet, trazer para a criança as antigas histórias que não temos em mão como livros, mais utilizando a tecnologia como objeto de estudo para nos ajudar a encontra-las pela internet, o que pode ser também formas de mostrar para a criança que nesse novo avanço que temos que se chama tecnologia podemos usa- la para o bem de nossa educação, e não somente para a diversão como jogos e desenhos sem fim educativo, e também alertando os pais sobre como e qual momento trabalhar com essa criança o uso dessa tecnologia. As atividades propostas no projeto estão embasadas em obras de autores renomados na área da educação como da psicologia: Freire (2011); Silva (1992, p. 57); Machado (2001, p. 45); UNESCO (2005); Cunha (2012 p. 127); Santaella (2012 p. 9); Emília ferreiro (2005), entre outros, o mais importante é tentar resgatar essas habilidades perdidas na educação infantil, que são as rodas de histórias e a paixão por elas. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A infância é um momento em que as crianças estão mais propícias a desenvolver hábitos, por isso consideramos que seja essencial estimulá-las a gostarem de ler desde pequenas. É necessário mostrá-las que o ato de ler além de poder ser usado como obtenção de informações pode ser muito prazeroso, fantástico e lúdico. O ensino infantil é uma fase na vida do ser humano que lidera todas as outras, ali o pequeno inividuo terá os primeiros contatos com crianças com personalidades diferentes, onde ele começaraseu desenvolvimento de conhecimentos e sua lida social, uma das funções dessa etapa esolar é o desevolvimento social e o aluno ter contato com as letras numeros etc. A escola em si tem como objetivo escolarizar o indivíduo, lhe dando a oportunidade de fazer-lo buscar e encontrar conhecimento, assim lhe oferecendo objetos de estudo e estimulando sua aprendizagem, Zilbergman nos fala que: A escola é a instituição encarregada da alfabetização da criança; entretanto, os meios para a difusão da leitura provem de um setor mais amplo. Dizem respeito ao conjunto de uma política de leitura, que transcorre preferencialmente na escola, mas resulta de um posicionamento de toda a sociedade. (ZILBERMAN, 1990, p..106). 7 Segundo Piaget (2005), a criança tem como problema reconstruir, criar, inventar, descobrir valores, esquemas cognitivos, afetivos e sociais. Este autor nos traz a certeza de que a criança precisa ser estimulada em seus diversos níveis no processo de amadurecimento cognitivo, estes estímulos irão contribuir diretamente no que diz respeito traduzir os conhecimentos que trazem consigo (empírico) para uma forma mais científica. Nos dias atuais o foco maior é o estudo da tecnologia, esse de fato é uma das principais nessecidades do ser humano, estudar o que se cria, mais temos um, porém tudo isso envolve primeiramente o ato da leitura, pois muitas crianças durante o dia todo não tem um contato com livros, ficam atraidas por jogos e desenhos sem finalidades educativas. Ler é um ato valioso para a formação de cada aluno, pois além de ser envolvente a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação. Quando a criança lê desde cedo está muito mais preparada para os estudos para o trabalho e para a vida, lê é um hábito que se reflete no domínio da escrita. 2.1 LEITURA No dicionário Michaelis (2009, p. 525) pode-se ler a seguinte definição de leitura: Lei.tu.ra (lat med lectura) sf 1 Ação ou efeito de ler. 2. Arte de ler. 3.aquilo que se lê. 4.Tip Ato de ler provas para descobrir e corrigir os erros de composição. 5. Ato de olhar e tomar conhecimento da indicação de um instrumento de medição ou de quaisquer sinais que indiquem medidas ou aos quais se atribui alguma significação. arte de decifrar e fixar um texto de um autor, segundo determinado critério. (MICHAELIS, 2009, p. 525). Porque ler? Pra que? E porque preciso ler. Essas são questões que muitas pessoas se fazem, alguns não tem uma necessidade ou não compreendem que precisam dessa habilidade, outras mesmo com idade já avançada buscam saber ler, querem aprender. A leitura é fundamental para qualquer individuo, qualquer idade ou classe social, esta faz com que o individuo saiba questionar, propor e dar opiniões. É necessário que mesmo não indo à escola física o individuo busque aprender ler, ter a leitura é muito importante, em visão aos tempos que vivemos onde muitas pessoas são vitimas de golpes em contratos, em muitos casos, são vitimas que não tem leitura, onde o mesmo assina documentos, onde outras pessoas leem pra ela, e nem sempre realmente falam o que está escrito, então a pessoa assina sem saber o que está concordando e depois vem a consequência de golpe, isso é uma das causas que mostra o quanto a leitura é importante para o ser humano. 8 2.2 LITERATURA INFANTIL [...] mais importante do que ensinar vogais e alfabetos nas séries iniciais do ensino fundamental, seria apresentar aos alunos o contato com a língua escrita com diferentes tipos de linguagens, pois é a partir daí que eles aumentarão sua compreensão, poderão fazer múltiplas leituras do mundo que os cerca. (NUNES ET AL, 2012, p. 3) Como outor Nunes, escola é lugar de estudo, não somente de teorias repetidas, mais de ações e atitudes construtivas, aprender errando é na escola que temos vários exemplos, o professor que ama seu trabalho não importa se os seus alunos erram, mais sim que durante o ano todo eles mesmo que de forma discreta, buscam ser melhor no que fazem, e isso mostra que a construção do conhecimento ela não é individual, mais sim conjunta, onde um ler o outro interpreta e assim nasce uma história de livro, incentivar o lado criativo do aluno é sempre bom, não que a teoria não seja importante, mais construir esse conhecimento junto, teoria e pratica, apresentar ao aluno formas diferentes de aprender de estudar, tem mais valia quanto somente sentar na cadeira da sala e resolver várias atividades no papel e não aprender nada. O conteúdo de uma obra literária oferecido ao público infantil deve ser de fácil entendimento pela criança que a lê, e trazer também mensagens de bons hábitos no ambiente social em que está inserida, proporcionar diversão e lazer, deve-se levar em conta também os estímulos visuais contidos nas obras, livros com figuras coloridas ajudam no interesse ao hábito da leitura nesta fase, como nos auxilia Cademartori. [...] a literatura infantil se configura não só como instrumento de formação conceitual, mas também de emancipação da manipulação da sociedade. Se a dependência infantil e a ausência de um padrão inato de comportamento são questões que se interpenetram, configurando a posição da criança na relação com o adulto, a literatura surge como um meio de superação da dependência e da carência por possibilitar a reformulação de conceitos e a autonomia do pensamento. (CADEMARTORI, 1994, p.23) Livros ilustrativos histórias em quadrinhos são criações que realmente estimula a leitura, até mesmo dos jovens e adultos, quando a criança chega na fase de começar a vida escolar, ela em casa imagina muitas coisas em relação a sua escola o professor precisa é de uma boa estratégia em chamar a atenção daquela criança, então ao relacionar o ambiente escolar com algumas historias onde a criança comesse a imaginar como seria a escola comparado ao ambiente daquela historia, ela com o passar dos dias se sente mais a vontade em ficar no ambiente escolar, pois mesmo não sendo igual seu 9 lar, sua casa, ela se sente acolhida pelo professor pela direção escolar, na qual usa métodos que não são enfados para aquele pequeno aluno. 2.3 A FAMÍLIA COMO PRIMEIRA INFLUENCIADORA NA PRÁTICA DA LEITURA Criança brinca, corre, grita chora, sorrir, e aprende, nessa fase aprende coisas e lições que leva para vida, o que importa nem tanto são as lições nessa fase, mais como elas são ensinadas para que a criança lembre quando o tempo passar mais mesmo assim ela vai relembrar do que aprendeu. E se tratando de ir à escola estudar e aprender a copiar textos discutir temas e decorar conteúdos, muito mais que isso a escola seria um lugar que na imaginação da criança ela vai continuar fazendo o que sempre fez que é se divertir, pena que os adultos se esquecem que mesmo que a criança seja muito enjoada a ponto de os pais a colocarem na escola como se os professores fossem parte da família e precisem cuidar das crianças, essa precisa de atenção quando começa sua trajetória escolar, precisa de ajuda em realizar as tarefas de casa, e acima de tudo depende sempre de ouvir os pais lendo um livro pra ela, isso dá uma visão de família, mesmo que não seja assim o tempo todo, mais a criança sempre vai ter em mente que a presença do seus pais sim fizeram uma diferença na sua construção de conhecimento. Sabe se o quão corrida é a vida de muitos pais para conseguir o sustento de seus filhos, esse corre corre, muitas vezes acaba tirando a oportunidade de desfrutar momentos importantíssimos para o enriquecimento da educação de seus filhos, um desses momentos seria exatamente o qual o pai ou a mãe faz uma leitura com essa criança, essa prática da leitura em família além te deixar a criança mais segura no momento em que ingressar no ambiente escolar também fortalece os vínculos afetivos. Porém a exaustão acaba levando pais e filhos a uma prática mais cômoda,a televisão, que é um meio de comunicação importantíssimo, porém, por vezes, apresenta conteúdos inapropriados a infância. Nas casas brasileiras, a televisão com os seus apelos de consumo que continuam reinando absolutos, enquanto vivência simbólica comum. Em decorrência, a criança chega à escola sem essa experiência única da escrita em situação doméstica e que serviria para embasar e facilitar extraordinariamente sua formação de leitor. (PERROTI 2012, p.36) A família é o ponto de partida para a educação dos filhos alunos, é em casa que a criança começa a falar suas primeiras palavras, então a família precisa ter consciência de que a criança nesse período de aprendizagem de descoberta, precisa de um apoio 10 positivo em relação a sua aprendizagem, livros, vídeos, musicas educacionais, são ferramentas que podem auxiliar nessa fase, onde a criança começa a perceber os traços de livros, começa a querer repetir palavras e até mesmo escrever. Os pais são os primeiros a mostrar para seus filhos a importância da leitura, e sempre vão ser os que tem que acompanhar a dedicação e o desenvolvimento do filho em sua lida escolar, onde sempre terão perguntas e duvidas e os pais tem que buscar compreender e ensinar seus filhos. 2.4 A INFLUÊNCIA DA LEITURA NO ENSINO INFANTIL Segundo Solé, A leitura nos aproxima da cultura. Por isso um dos objetivos da leitura é ler para aprender. Quando um leitor compreende o que lê, está aprendendo e coloca em funcionamento uma série de estratégias cuja função é assegurar esse objetivo (SOLÉ, 1998, p.46). Vivemos em uma sociedade que é pautada no uso da oralidade, da escrita e da leitura, partindo deste princípio, o quanto mais cedo se inicia o processo de aprendizagem de leitura, maiores são as chances de se criar hábito pela leitura. O indivíduo ao nascer tem o primeiro contato com o mundo ouvindo a voz da mãe ou do pai, esse momento marcará o início de sua caminha. Desta forma, os pais ao incorporarem a leitura a criança desde o seu nascimento possibilitará o contato com outras dimensões das linguagens oral e escrita, que serão importantes em seu desenvolvimento. Na escola o que chama mais atenção das crianças são as brincadeiras em sala e as rodas de leitura, onde o professor interage com o aluno e faz com que os alunos interagem entre eles, o professor sendo um bom leitor saberá facilmente orientar os alunos. Mais especificamente, para que ocorra um bom ensino da leitura é necessário que o professor seja ele mesmo, um bom leitor. No âmbito das escolas, de nada vale o velho ditado ―faça como eu digo (ou ordeno!), não faça como eu faço (porque eu mesmo não sei fazer)‖ isto porque os nossos alunos necessitam do testemunho vivo dos professores no que tange á valorização e encaminhamento de suas praticas de leitura. (SILVA, 2003, p. 109). O professor é um exemplo a ser seguido por seus alunos, pois é o primeiro que realmente começa a trabalhar com esse aluno seu desenvolvimento educacional, a familia em primeiro lugar, e em segundo o professor, é aquele que a familia muitas 11 vezes coloca sobre uma responsabilidade acima da sua capacidade, e mesmo assim ele consegue auxiliar os alunos tanto na rotina estudantil quanto pra vida, orientando como reconhecer valores, ter respeito e saber lidar com situações diferentes em que é acustumado ter, então ele é um dos principais mediadores nessa busca do aluno em ler em escrever. Em sala o professor ao criar livros ilustrativos, paineis com desenhos e caricaturas de personagens de livros, e estimular o aluno em aprender ler, através do visual. 2.5 CONTOS E HITÓRINHAS Para que uma estória realmente prenda a atenção da criança, deve entretê-la e despertar sua curiosidade. Mas para enriquecer sua vida, deve estimular-lhe a imaginação: ajuda-la a desenvolver seu intelecto e a tornar claras suas emoções; estar harmonizada com suas ansiedades e aspirações; reconhecer plenamente suas dificuldades e ao, mesmo tempo, sugerir soluções para os problemas que a perturbam... ( BETTELHEIM, 1996, p.13) Para o professor é de suma importância o amor dele pela leitura, logo de inicio incentivar a criança pelo seu próprio gosto pela leitura é dar continuidade no que se aprendeu,, por que tudo o que descobrimos de novo e bom tem que ser repassado isso é construtivo, e a leitura em si é construção de novos olhares, de amplos conteúdos esses que ajudam o individuo a questionar o certo o errado, o engraçado, o chato, o que está sendo agradável ou não, a leitura nos ajuda na construção de nosso caráter de nossa identidade e personalidade. Como é possível a um professor ou a uma professora que não gosta de ler e de escrever, que não sente prazer em desvendar os múltiplos sentidos possíveis de um texto, trabalhar para que seus alunos entrem na corrente da linguagem, na leitura e na escrita? Inversamente, se o professor ou professora gosta de ler e de escrever, se é contador de casos e de histórias, o que (na sua trajetória de vida) favoreceu esse gostar, essa prática? Que relação professoras e professores têm com a linguagem no seu cotidiano? O que contam, leem, escrevem? Como ocorreu essa relação com a escrita ao longo de suas histórias de vida construídas na coletividade? De que maneira esta experiência acumulada influencia a relação desses professores com seu trabalho? (KRAMER, SOUZA, 1996. p.18) Um conto é uma narrativa que cria um universo de seres, de fantasia ou acontecimentos. Como todos os textos de ficção, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e um enredo. O conto é um gênero literário que apresenta uma grande flexibilidade, podendo se aproximar da poesia e da crônica. Os historiadores afirmam que os ancestrais do conto são mitos e lendas. Em termos de forma, o conto possui expressão ou linguagem mais os elementos concretos e estruturados, como as palavras e as frases. Seu conteúdo é imaterial (fixado e carregado 12 pela forma); são as personagens, suas ações, a história (ver Céu, inferno, de Alfredo Bosi). 2.6 A LEITURA E AS INOVAÇÕES TECNOLOGICAS Ao observarmos as crianças nos dias de hoje, compreendemos o quanto a tecnologia atinge esse público, elas são facilmente atraídas por essas inovações e muitas vezes são influenciadas pelos pais que sempre presenteiam seus filhos com celulares novos e jogos, o que pode causar nessa criança dificuldades para o estudo. De acordo com Vosgerau: [...] se realmente queremos que as tecnologias representem benefícios na aprendizagem e na vida dos alunos, temos de começar a enxergar a escola como um todo, analisar as possibilidades, os limites, os entraves para escola se tornar realmente um espaço de inclusão social e digital, levando de fato nossas crianças e jovens a aprender mais e melhor. (VOSGERAU, 2011, p.37) Certos de que sim essa tecnologia pode trazer benefício para a educação a partir de seu cuidado e policiamento em usá-lo as crianças precisam ser orientadas quando usarem para o bem educacional, os professores como orientador, precisam ter propriedade em dialogar com eles esse uso, e também com os pais em disponibilizarem em casa para seus filhos os objetos eletrônicos, ter cuidado em deixar a criança só quando estiver usando o computador, pois sabemos que nem tudo na internet é para educar, e sim muitas pessoas usam esse meio para prejudicar principalmente nossas crianças. Essas são algumas observações a serem feitas, mais em compensação muitos livros que não podemos ter em mãos no momento em que precisamos podem ser adquiridos através da internet, isso é um beneficio tanto ao professor quanto ao aluno, sabemos que hoje muitos professores optam por esses livros online, e também os oudiobooks. 2.7 CRIANDO PERSONAGENS E LIVROS Como diz Mário Quintana ―Livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros mudam aspessoas. A escola em ter uma visão voltada para a leitura e escrita, ao criar um projeto que motive as crianças a criarem seus livros com suas identidades, seus personagens, suas histórias de final feliz, ou até mesmo desenhos para colocar em capa de livros, 13 esses projetos fazem com que a criança sonhe mais, e aprenda mais, os projetos dão início a esses escritores infantis escondidos dentro da escola, assim como cantores, dançarinos, entre outros, a criança se sente como se fosse parte de algo principal, que incentiva e provoca conflitos em si e nos outros. É permitir a criança que construam o sentido de sua atividade de aluno. É aceitar que um grupo viva com suas alegrias, entusiasmos, conflitos, choques, com sua experiência própria e todos os lentos caminhos que levam às realizações complexas. Vida cooperativa da aula e projetos... projetos referentes à vida cotidiana, projetos- empreendimentos, projetos de aprendizado, cooperativamente avaliados.. (JOLIBERT, 1994, p.21) E mais que importante a coordenação da escola, a gestã, a familia participar juntamente com o professor nessa iniciativa, o aluno se sente mais confortavel em saber que em na escola sua criação vai ter reconhecimento, mesmo que fora não tenha o mesmo. Segundo Gadotti (2014, p. 1) ―A participação popular e a gestão democrática fazem parte da tradição das chamadas ―pedagogias participativas‖. Elas incidem positivamente na aprendizagem. Pode-se dizer que a participação e a autonomia compõem a própria natureza do ato pedagógico. A participação é um pressuposto da própria aprendizagem. Mas, formar para a participação é, também, formar para a cidadania, isto é, formar o cidadão para participar, com responsabilidade, do destino de seu país. Essa parceria entre gestão, professores e alunos, é o que faz crescer mais o amor das crianças ela escola, quando isso acontece a criança percebe que faz parte e é valorizada ali naquele ambiente, e isso torna familiar em seu contexto de casa e lar. A criança que ouve e ler historias em casa, quando a família está reunida e, ela começa a ter amor por ler e consequentemente vai querer escrever também o que é uma das funções que o professor busca conhecer no aluno, sua criatividade através da escrita. O docente precisa disponibilizar variados tipos de textos para que o aluno possa se basear e criar suas ideias. Quando o professor pretende formar leitores, deve estar disposto a mudar e enriquecer a sua forma de trabalhar [...] Utilizar diferentes tipos de textos [...] Criar situações de contato e manipulação dos diferentes suportes de textos [...] Criar situações reais de leitura, solicitando ao aluno que leia tendo um objetivo em vista [...] (LEITE, 2002, p.300 ). A leitura também envolve a dramatização, muitas pessoas quando leem um livro quer que aquela história vire um filme ou uma peça de teatro, e tudo se encaixa nas falas, nos movimentos, nos sons, e o ator consegue interpretar de forma linda o que ler, 14 mais pra ser mesmo perfeito é vivenciar o momento. Quem nunca quando criança não se vestiu de um personagem dos livros, brincava pelo quintal de ser uma princessa, ou um grande guerreiro que lutava com seu exercito, e uma bem conhecida eram as brincadeiras de cassinha e policia e ladrão, que a criança é livre pra criar suas falas, muitas vezes são tão naturais quanto suas atuação, isso sempre nos faz relembrar a linda fase que é a infância. Segundo Solé: Aprende-se a ler e a escrever lendo e escrevendo, vendo outras pessoas lerem e escreverem, tentando e errando, sempre guiados pela busca do significado ou pela necessidade de produzir algo que tenha sentido (SOLÉ, 1998, p. 61). Solé nos mostra que é tentando que se aprende e a criança é muito construtiva no que imagina e faz, errando sempre com o propósito de fazer de novo e não desistir até conseguir, a criança tem essa intuição de que pode ter e ser o que quiser se alguém a orientar e estiver lhe dizendo como pode fazer e o que pode ser mudado. CONSIDERAÇÕES FINAIS A pesquisa partiu da hipótese de que se faz necessário dar ênfase ao estímulo pela leitura a partir da infância, durante o trabalho verificou-se através das pesquisas que o Brasil é um país de ―não leitores‖, e que nas escolas são poucas ou nenhuma atividade desenvolvida neste sentido, confirmando assim nossa preocupação referente a problemática do projeto. Tendo-se confirmadas as questões e problemáticas abordadas neste projeto, sabe-se que é uma questão a ser resolvida a longo prazo. O projeto desenvolveu-se de forma bibliográfica pois apoiou-se nas teorias de vários estudiosos sobre o assunto. E devido a pandemia que estamos passando o projeto não foi aplicado, impossibilitando desta forma o contato mais próximo com este público para melhor observa-los nas atividades propostas, porém, certos de que houve contribuição para melhoria deste aspecto já que o pequeno público que foi possível observar foram filhos e sobrinhos dos idealizadores do projeto, constatando a eficiências e os benefícios de um dos nossos objetivos, estimular o hábito da leitura em família, viu-se que de fato tira a criança do ócio e estimula seu pensamento crítico e estreitamento dos laços afetivos. Recomendamos a quem tiver intenção em criação de projetos nesse sentido, que busque auxílio nestes importantes autores e obras que embasaram nossas pesquisas: Piaget (2005),(2011,p.17); Cunha (2012 p.127); Emília ferreiro (2005); 15 Goldemberg(2000,p.141); Franco (2005 ,p.486)(...) Estes foram alguns dos autores aos quais nos baseamos para o entendimento da problemática que deu origem ao Projeto “Pequenos leitores: ler para ver a imaginação acontecer” desta forma, certamente terão menos dificuldades na obtenção de suas respostas. Desta forma estamos certos de ter colaborado de forma empírica e científica com a comunidade docente e discente e com as comunidades de nosso convívio com as pesquisas e resultados até aqui apresentados. REFERÊNCIAS BETTELHEIM, 1996, p, 13 A literatura infantil nos primeiros anos escolares e a pedagogia de projetos. CARDEMARTORI, 1994, p.23. A literatura infantil nos primeiros anos escolares e a pedagogia de projetos. GADOTTI , 2014, p. 1. Plano de gestão escolar. JOLIBERT,1994, p.21, A literatura infantil nos primeiros anos escolares e a pedagogia de projetos. LEITE, 2002, p.300 A importância da literatura como fonte de pesquisa na construção do pensamento social brasileiro KRAMER, SOUZA, 1996. p.18, A Formação de Leitores MICHAELIS, 2009, p. 525, leitura como prática para a formação da cidadania NUNES ET AL, 2012 : p3, A importância do incentivo à leitura nos primeiros anos da infância PERROTI 2012,p.36. A influencia da familia no hábito da leitura SOLÉ, 1998, p.46, Estratégias de leitura através de fábulas. SILVA, 2003, p. 109. A importância da leitura na educaçao infantil: um estudo teórico. SOLÉ, 1998, p. 61, Incentivo à leitura de alunos das séries finais do ensino fundamental VOSGERAU, 2011, p.37. O uso das novas tecnologias no processo de ensinoaprendizagem nos anos finais do ensino fundamental na escola pública. ZILBERMAN, 1990, p.160. Leitura na educação infantil: práticas necessarias à formação de bons leitores.
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