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UNIVERSIDADE PAULISTA 
UNIDADE CTEM CASTANHAL 
PROFESSOR: MSC. JAGNO DA SILVA FERREIRA 
ORIENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO DE AÇÃO PEDAGÓGICA 
 
 
 
ALDYENE SILVA E SILVA 
EDVAN SILVA DOS ANJOS 
 JANE MARIA DA SILVA MONTE 
 LAISE DE JESUS DOS S. DE SOUZA 
 SARA LIMA DE LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PEQUENOS LEITORES: ler para ver a imaginação 
acontecer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASTANHAL-PA 
2020 
 
2 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
UNIDADE CTEM CASTANHAL 
PROFESSOR: MSC. JAGNO DA SILVA FERREIRA 
ORIENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO DE AÇÃO PEDAGÓGICA 
 
 
ALDYENE SILVA E SILVA 
 EDVAN SILVA DOS ANJOS 
 JANE MARIA DA SILVA MONTE 
 LAISE DE JESUS DOS S. DE SOUZA 
 SARA LIMA DE LIMA 
 
 
 
 
PROJETO PEQUENOS LEITORES: ler para ver a imaginação 
acontecer. 
 
Artigo apresentado ao curso de Pedagogia da Universidade 
Paulista como requisito total à obtenção do Titulo de 
Graduação em Licenciatura Plena em Pedagogia orientado 
pelo Profº. MSc. Jagno da Silva Ferreira. 
 
 
Data: ______/______/______ 
Nota: ____________________ 
 
Prof. Orientador MSc. Jagno da Silva Ferreira 
 
 
 
 
 
 
CASTANHAL-PA 
2020 
3 
 
 
Resumo 
O projeto Pequenos leitores: Ler para ver a imaginação acontecer,tem como objetivo 
analisar o baixo incentivo à leitura na infância. O trabalho envereda-se à abordagem 
qualitativa, e o tipo de pesquisa realizada foi bibliográfica. Embasamos nossas 
pesquisas com vários autores competentes na área da psicóloga como da Pedagogia, tais 
como: Paulo Freire (2003,p.79); Pino (2006); Piaget (2011,p.77); Silva (2003,p.109); 
Solé (1998, p.61); Valente (1993, p.6); Vigotsky (2009), entre outros autores que 
discutem a temática e a importância de incentivar a leitura na infância. Entre as 
dificuldades resultantes do estudo, estão: auto custo dos livros de literatura infantil, 
baixa renda das famílias, falta de informação e programas que incentivam as famílias na 
prática da leitura com suas crianças, omissão do poder público na criação de programas 
que venham amenizar esse quadro. 
Palavras-chave: hábito de ler, leitura, infância, dificuldades. 
 
 
Abstract 
The project Small readers: Read to see the imagination happen, aims to analyze the low 
incentive to reading in childhood. The work was based on the qualitative approach, and 
the type of research was bibliographic. We based our research on several competent 
authors in the field of psychologists such as Pedagogy, such as: Paulo Freire 
(2003,p.79); Pino (2006); Piaget (2011, p.77); Silva (2003, p.109); Solé (1998,p.61); 
Valent (1993,p.6); vigotsky (2009), among other authors who discuss the theme 
regarding the importance of encouraging reading in childhood. Among the difficulties 
resulting from the study are: self-cost of children's literature books, low income of 
families, lack of information and programs that encourage families in the practice of 
reading with their children, omission of the public power in the creation of programs 
that will soften this situation. 
Keywords: habit of reading, reading, childhood, difficulties. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
SUMARIO 
1INTRODUÇÃO……………………………………………………………………….04 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA ……………………………………………….… 05 
2.1 Leitura ……………………………………………………………………….….… 06 
2.2 Literatura Infantil …………………………………………………………….....… 07 
2.3 A família como primeira influenciadora na prática da leitura ………………....…. 08 
2.4 A influência da leitura no ensino infantil ……………………………………...…. 09 
2.5 Contos e Histórinhas ………………………………………………………...……. 10 
2.6 Leituras e as inovações tecnologicas ……………………………………….…….. 11 
2.7 Criando personagens e livros ………………………………………………….….. 12 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ………………………………………………………. 14 
4 REFERÊNCIAS ……………………...…………………………………………….. 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
PEQUENOS LEITORES: ler para ver a imaginação acontecer. 
Aldylene Silva e Silva
1
 
Edvan Silva dos Santos
2
 
Jane Maria da Silva Monte
3
 
Laise de Jesus dos S. de souza
4
 
Sara de Lima de Lima
5
 
 
1 INTRODUÇÃO 
O trabalho intitulado “Pequenos leitores: ler para ver a imaginação acontecer”, 
é trabalho para conclusão de nosso processo formativo no curso de licenciatura plena 
em pedagogia nesta academia, UNIP-Polo Castanhal. No decorrer de nosso processo 
formativo tivemos a oportunidade de ampliar nossos conhecimentos em diversas 
atividades, nos proporcionando associar a teoria à prática. Um desses momentos foi o 
trabalho voltado a leitura infantil, apresentado no evento UNIP vai à praça em 2019, o 
qual nos inspirou ao projeto “Pequenos leitores: ler para ver a imaginação acontecer”. 
Destaca a importância da leitura na infância sob a visão científica de vários 
autores que embasaram nossas pesquisas e comprovaram nossas observações e 
conceitos empíricos. Apresentaremos de forma resumida nossa fundamentação teórica 
com os seguintes temas: Leitura, Literatura infantile, A família como primeira 
influenciadora na prática da leitura, A influência da literatura no ensino infantile, 
Contos e historinhas, Leituras e as inovações tecnológicas, Criando personagens e livros 
Por fim, apresentaremos os resultados deste trabalho em nossas considerações 
finais. 
Abordando formas de leitura e livros, onde citamos como Contos e Fábulas, 
enfatizando a importância do professor também ter a propriedade em leitura, assim 
levando os alunos em se aprimorarem em ler e também escrever suas próprias histórias 
tendo como inspiração seu dia-a-dia e sua rica imaginação como fonte de grandes 
sucessos no mundo dos livros. 
 
1 Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Paulista/UNIP,Castanhal-
Pá 
2 Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Paulista/UNIP,Castanhal-
Pá 
3 Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Paulista/UNIP,Castanhal-
Pá 
4 Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Paulista/UNIP,Castanhal-
Pá 
5 Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade paulista/UNIP,Castanhal-
Pá 
6 
 
 
Resgatando a importância da rodas de histórias em sala de aula, a busca por 
livros e mesmo que sejam por meio da internet, trazer para a criança as antigas histórias 
que não temos em mão como livros, mais utilizando a tecnologia como objeto de estudo 
para nos ajudar a encontra-las pela internet, o que pode ser também formas de mostrar 
para a criança que nesse novo avanço que temos que se chama tecnologia podemos usa-
la para o bem de nossa educação, e não somente para a diversão como jogos e desenhos 
sem fim educativo, e também alertando os pais sobre como e qual momento trabalhar 
com essa criança o uso dessa tecnologia. 
As atividades propostas no projeto estão embasadas em obras de autores 
renomados na área da educação como da psicologia: Freire (2011); Silva (1992, p. 57); 
Machado (2001, p. 45); UNESCO (2005); Cunha (2012 p. 127); Santaella (2012 p. 9); 
Emília ferreiro (2005), entre outros, o mais importante é tentar resgatar essas 
habilidades perdidas na educação infantil, que são as rodas de histórias e a paixão por 
elas. 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A infância é um momento em que as crianças estão mais propícias a desenvolver 
hábitos, por isso consideramos que seja essencial estimulá-las a gostarem de ler desde 
pequenas. É necessário mostrá-las que o ato de ler além de poder ser usado como 
obtenção de informações pode ser muito prazeroso, fantástico e lúdico. O ensino 
infantil é uma fase na vida do ser humano que lidera todas as outras, ali o pequeno 
inividuo terá os primeiros contatos com crianças com personalidades diferentes, onde 
ele começaraseu desenvolvimento de conhecimentos e sua lida social, uma das funções 
dessa etapa esolar é o desevolvimento social e o aluno ter contato com as letras numeros 
etc. 
A escola em si tem como objetivo escolarizar o indivíduo, lhe dando a 
oportunidade de fazer-lo buscar e encontrar conhecimento, assim lhe oferecendo objetos 
de estudo e estimulando sua aprendizagem, Zilbergman nos fala que: 
 
A escola é a instituição encarregada da alfabetização da criança; entretanto, 
os meios para a difusão da leitura provem de um setor mais amplo. Dizem 
respeito ao conjunto de uma política de leitura, que transcorre 
preferencialmente na escola, mas resulta de um posicionamento de toda a 
sociedade. (ZILBERMAN, 1990, p..106). 
7 
 
 
Segundo Piaget (2005), a criança tem como problema reconstruir, criar, inventar, 
descobrir valores, esquemas cognitivos, afetivos e sociais. Este autor nos traz a certeza 
de que a criança precisa ser estimulada em seus diversos níveis no processo de 
amadurecimento cognitivo, estes estímulos irão contribuir diretamente no que diz 
respeito traduzir os conhecimentos que trazem consigo (empírico) para uma forma mais 
científica. Nos dias atuais o foco maior é o estudo da tecnologia, esse de fato é uma das 
principais nessecidades do ser humano, estudar o que se cria, mais temos um, porém 
tudo isso envolve primeiramente o ato da leitura, pois muitas crianças durante o dia todo 
não tem um contato com livros, ficam atraidas por jogos e desenhos sem finalidades 
educativas. 
Ler é um ato valioso para a formação de cada aluno, pois além de ser envolvente 
a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação. Quando a criança lê 
desde cedo está muito mais preparada para os estudos para o trabalho e para a vida, lê é 
um hábito que se reflete no domínio da escrita. 
2.1 LEITURA 
No dicionário Michaelis (2009, p. 525) pode-se ler a seguinte definição de leitura: 
Lei.tu.ra (lat med lectura) sf 1 Ação ou efeito de ler. 2. Arte de ler. 3.aquilo 
que se lê. 4.Tip Ato de ler provas para descobrir e corrigir os erros de 
composição. 5. Ato de olhar e tomar conhecimento da indicação de um 
instrumento de medição ou de quaisquer sinais que indiquem medidas ou aos 
quais se atribui alguma significação. arte de decifrar e fixar um texto de um 
autor, segundo determinado critério. (MICHAELIS, 2009, p. 525). 
 
Porque ler? Pra que? E porque preciso ler. Essas são questões que muitas 
pessoas se fazem, alguns não tem uma necessidade ou não compreendem que precisam 
dessa habilidade, outras mesmo com idade já avançada buscam saber ler, querem 
aprender. A leitura é fundamental para qualquer individuo, qualquer idade ou classe 
social, esta faz com que o individuo saiba questionar, propor e dar opiniões. 
É necessário que mesmo não indo à escola física o individuo busque aprender 
ler, ter a leitura é muito importante, em visão aos tempos que vivemos onde muitas 
pessoas são vitimas de golpes em contratos, em muitos casos, são vitimas que não tem 
leitura, onde o mesmo assina documentos, onde outras pessoas leem pra ela, e nem 
sempre realmente falam o que está escrito, então a pessoa assina sem saber o que está 
concordando e depois vem a consequência de golpe, isso é uma das causas que mostra o 
quanto a leitura é importante para o ser humano. 
8 
 
 
 
2.2 LITERATURA INFANTIL 
 
[...] mais importante do que ensinar vogais e alfabetos nas séries iniciais do 
ensino fundamental, seria apresentar aos alunos o contato com a língua 
escrita com diferentes tipos de linguagens, pois é a partir daí que eles 
aumentarão sua compreensão, poderão fazer múltiplas leituras do mundo que 
os cerca. (NUNES ET AL, 2012, p. 3) 
 
Como outor Nunes, escola é lugar de estudo, não somente de teorias repetidas, 
mais de ações e atitudes construtivas, aprender errando é na escola que temos vários 
exemplos, o professor que ama seu trabalho não importa se os seus alunos erram, mais 
sim que durante o ano todo eles mesmo que de forma discreta, buscam ser melhor no 
que fazem, e isso mostra que a construção do conhecimento ela não é individual, mais 
sim conjunta, onde um ler o outro interpreta e assim nasce uma história de livro, 
incentivar o lado criativo do aluno é sempre bom, não que a teoria não seja importante, 
mais construir esse conhecimento junto, teoria e pratica, apresentar ao aluno formas 
diferentes de aprender de estudar, tem mais valia quanto somente sentar na cadeira da 
sala e resolver várias atividades no papel e não aprender nada. 
O conteúdo de uma obra literária oferecido ao público infantil deve ser de fácil 
entendimento pela criança que a lê, e trazer também mensagens de bons hábitos no 
ambiente social em que está inserida, proporcionar diversão e lazer, deve-se levar em 
conta também os estímulos visuais contidos nas obras, livros com figuras coloridas 
ajudam no interesse ao hábito da leitura nesta fase, como nos auxilia Cademartori. 
[...] a literatura infantil se configura não só como instrumento de formação 
conceitual, mas também de emancipação da manipulação da sociedade. Se a 
dependência infantil e a ausência de um padrão inato de comportamento são 
questões que se interpenetram, configurando a posição da criança na relação 
com o adulto, a literatura surge como um meio de superação da dependência 
e da carência por possibilitar a reformulação de conceitos e a autonomia do 
pensamento. (CADEMARTORI, 1994, p.23) 
Livros ilustrativos histórias em quadrinhos são criações que realmente estimula a 
leitura, até mesmo dos jovens e adultos, quando a criança chega na fase de começar a 
vida escolar, ela em casa imagina muitas coisas em relação a sua escola o professor 
precisa é de uma boa estratégia em chamar a atenção daquela criança, então ao 
relacionar o ambiente escolar com algumas historias onde a criança comesse a imaginar 
como seria a escola comparado ao ambiente daquela historia, ela com o passar dos dias 
se sente mais a vontade em ficar no ambiente escolar, pois mesmo não sendo igual seu 
9 
 
 
lar, sua casa, ela se sente acolhida pelo professor pela direção escolar, na qual usa 
métodos que não são enfados para aquele pequeno aluno. 
2.3 A FAMÍLIA COMO PRIMEIRA INFLUENCIADORA NA PRÁTICA DA 
LEITURA 
Criança brinca, corre, grita chora, sorrir, e aprende, nessa fase aprende coisas e 
lições que leva para vida, o que importa nem tanto são as lições nessa fase, mais como 
elas são ensinadas para que a criança lembre quando o tempo passar mais mesmo assim 
ela vai relembrar do que aprendeu. E se tratando de ir à escola estudar e aprender a 
copiar textos discutir temas e decorar conteúdos, muito mais que isso a escola seria um 
lugar que na imaginação da criança ela vai continuar fazendo o que sempre fez que é se 
divertir, pena que os adultos se esquecem que mesmo que a criança seja muito enjoada a 
ponto de os pais a colocarem na escola como se os professores fossem parte da família e 
precisem cuidar das crianças, essa precisa de atenção quando começa sua trajetória 
escolar, precisa de ajuda em realizar as tarefas de casa, e acima de tudo depende sempre 
de ouvir os pais lendo um livro pra ela, isso dá uma visão de família, mesmo que não 
seja assim o tempo todo, mais a criança sempre vai ter em mente que a presença do seus 
pais sim fizeram uma diferença na sua construção de conhecimento. 
Sabe se o quão corrida é a vida de muitos pais para conseguir o sustento de seus 
filhos, esse corre corre, muitas vezes acaba tirando a oportunidade de desfrutar 
momentos importantíssimos para o enriquecimento da educação de seus filhos, um 
desses momentos seria exatamente o qual o pai ou a mãe faz uma leitura com essa 
criança, essa prática da leitura em família além te deixar a criança mais segura no 
momento em que ingressar no ambiente escolar também fortalece os vínculos afetivos. 
Porém a exaustão acaba levando pais e filhos a uma prática mais cômoda,a televisão, 
que é um meio de comunicação importantíssimo, porém, por vezes, apresenta conteúdos 
inapropriados a infância. 
Nas casas brasileiras, a televisão com os seus apelos de consumo que 
continuam reinando absolutos, enquanto vivência simbólica comum. Em 
decorrência, a criança chega à escola sem essa experiência única da escrita 
em situação doméstica e que serviria para embasar e facilitar 
extraordinariamente sua formação de leitor. (PERROTI 2012, p.36) 
A família é o ponto de partida para a educação dos filhos alunos, é em casa que a 
criança começa a falar suas primeiras palavras, então a família precisa ter consciência 
de que a criança nesse período de aprendizagem de descoberta, precisa de um apoio 
10 
 
 
positivo em relação a sua aprendizagem, livros, vídeos, musicas educacionais, são 
ferramentas que podem auxiliar nessa fase, onde a criança começa a perceber os traços 
de livros, começa a querer repetir palavras e até mesmo escrever. Os pais são os 
primeiros a mostrar para seus filhos a importância da leitura, e sempre vão ser os que 
tem que acompanhar a dedicação e o desenvolvimento do filho em sua lida escolar, 
onde sempre terão perguntas e duvidas e os pais tem que buscar compreender e ensinar 
seus filhos. 
2.4 A INFLUÊNCIA DA LEITURA NO ENSINO INFANTIL 
Segundo Solé, 
A leitura nos aproxima da cultura. Por isso um dos objetivos da leitura é ler 
para aprender. Quando um leitor compreende o que lê, está aprendendo e 
coloca em funcionamento uma série de estratégias cuja função é assegurar 
esse objetivo (SOLÉ, 1998, p.46). 
 
Vivemos em uma sociedade que é pautada no uso da oralidade, da escrita e da 
leitura, partindo deste princípio, o quanto mais cedo se inicia o processo de 
aprendizagem de leitura, maiores são as chances de se criar hábito pela leitura. O 
indivíduo ao nascer tem o primeiro contato com o mundo ouvindo a voz da mãe ou do 
pai, esse momento marcará o início de sua caminha. Desta forma, os pais ao 
incorporarem a leitura a criança desde o seu nascimento possibilitará o contato com 
outras dimensões das linguagens oral e escrita, que serão importantes em seu 
desenvolvimento. 
Na escola o que chama mais atenção das crianças são as brincadeiras em sala e 
as rodas de leitura, onde o professor interage com o aluno e faz com que os alunos 
interagem entre eles, o professor sendo um bom leitor saberá facilmente orientar os 
alunos. 
Mais especificamente, para que ocorra um bom ensino da leitura é necessário 
que o professor seja ele mesmo, um bom leitor. No âmbito das escolas, de 
nada vale o velho ditado ―faça como eu digo (ou ordeno!), não faça como 
eu faço (porque eu mesmo não sei fazer)‖ isto porque os nossos alunos 
necessitam do testemunho vivo dos professores no que tange á valorização e 
encaminhamento de suas praticas de leitura. (SILVA, 2003, p. 109). 
O professor é um exemplo a ser seguido por seus alunos, pois é o primeiro que 
realmente começa a trabalhar com esse aluno seu desenvolvimento educacional, a 
familia em primeiro lugar, e em segundo o professor, é aquele que a familia muitas 
11 
 
 
vezes coloca sobre uma responsabilidade acima da sua capacidade, e mesmo assim ele 
consegue auxiliar os alunos tanto na rotina estudantil quanto pra vida, orientando como 
reconhecer valores, ter respeito e saber lidar com situações diferentes em que é 
acustumado ter, então ele é um dos principais mediadores nessa busca do aluno em ler 
em escrever. Em sala o professor ao criar livros ilustrativos, paineis com desenhos e 
caricaturas de personagens de livros, e estimular o aluno em aprender ler, através do 
visual. 
2.5 CONTOS E HITÓRINHAS 
 
Para que uma estória realmente prenda a atenção da criança, deve entretê-la e 
despertar sua curiosidade. Mas para enriquecer sua vida, deve estimular-lhe a 
imaginação: ajuda-la a desenvolver seu intelecto e a tornar claras suas 
emoções; estar harmonizada com suas ansiedades e aspirações; reconhecer 
plenamente suas dificuldades e ao, mesmo tempo, sugerir soluções para os 
problemas que a perturbam... ( BETTELHEIM, 1996, p.13) 
Para o professor é de suma importância o amor dele pela leitura, logo de inicio 
incentivar a criança pelo seu próprio gosto pela leitura é dar continuidade no que se 
aprendeu,, por que tudo o que descobrimos de novo e bom tem que ser repassado isso é 
construtivo, e a leitura em si é construção de novos olhares, de amplos conteúdos esses 
que ajudam o individuo a questionar o certo o errado, o engraçado, o chato, o que está 
sendo agradável ou não, a leitura nos ajuda na construção de nosso caráter de nossa 
identidade e personalidade. 
Como é possível a um professor ou a uma professora que não gosta de ler e 
de escrever, que não sente prazer em desvendar os múltiplos sentidos 
possíveis de um texto, trabalhar para que seus alunos entrem na corrente da 
linguagem, na leitura e na escrita? Inversamente, se o professor ou professora 
gosta de ler e de escrever, se é contador de casos e de histórias, o que (na sua 
trajetória de vida) favoreceu esse gostar, essa prática? Que relação 
professoras e professores têm com a linguagem no seu cotidiano? O que 
contam, leem, escrevem? Como ocorreu essa relação com a escrita ao longo 
de suas histórias de vida construídas na coletividade? De que maneira esta 
experiência acumulada influencia a relação desses professores com seu 
trabalho? (KRAMER, SOUZA, 1996. p.18) 
Um conto é uma narrativa que cria um universo de seres, de fantasia ou 
acontecimentos. Como todos os textos de ficção, o conto apresenta um narrador, 
personagens, ponto de vista e um enredo. O conto é um gênero literário que apresenta 
uma grande flexibilidade, podendo se aproximar da poesia e da crônica. Os 
historiadores afirmam que os ancestrais do conto são mitos e lendas. Em termos de 
forma, o conto possui expressão ou linguagem mais os elementos concretos e 
estruturados, como as palavras e as frases. Seu conteúdo é imaterial (fixado e carregado 
12 
 
 
pela forma); são as personagens, suas ações, a história (ver Céu, inferno, de Alfredo 
Bosi). 
2.6 A LEITURA E AS INOVAÇÕES TECNOLOGICAS 
Ao observarmos as crianças nos dias de hoje, compreendemos o quanto a 
tecnologia atinge esse público, elas são facilmente atraídas por essas inovações e muitas 
vezes são influenciadas pelos pais que sempre presenteiam seus filhos com celulares 
novos e jogos, o que pode causar nessa criança dificuldades para o estudo. 
De acordo com Vosgerau: 
[...] se realmente queremos que as tecnologias representem benefícios na 
aprendizagem e na vida dos alunos, temos de começar a enxergar a escola 
como um todo, analisar as possibilidades, os limites, os entraves para escola 
se tornar realmente um espaço de inclusão social e digital, levando de fato 
nossas crianças e jovens a aprender mais e melhor. (VOSGERAU, 2011, 
p.37) 
Certos de que sim essa tecnologia pode trazer benefício para a educação a partir 
de seu cuidado e policiamento em usá-lo as crianças precisam ser orientadas quando 
usarem para o bem educacional, os professores como orientador, precisam ter 
propriedade em dialogar com eles esse uso, e também com os pais em disponibilizarem 
em casa para seus filhos os objetos eletrônicos, ter cuidado em deixar a criança só 
quando estiver usando o computador, pois sabemos que nem tudo na internet é para 
educar, e sim muitas pessoas usam esse meio para prejudicar principalmente nossas 
crianças. 
Essas são algumas observações a serem feitas, mais em compensação muitos 
livros que não podemos ter em mãos no momento em que precisamos podem ser 
adquiridos através da internet, isso é um beneficio tanto ao professor quanto ao aluno, 
sabemos que hoje muitos professores optam por esses livros online, e também os 
oudiobooks. 
2.7 CRIANDO PERSONAGENS E LIVROS 
 
Como diz Mário Quintana ―Livros não mudam o mundo, quem muda o mundo 
são as pessoas. Os livros mudam aspessoas. 
A escola em ter uma visão voltada para a leitura e escrita, ao criar um projeto 
que motive as crianças a criarem seus livros com suas identidades, seus personagens, 
suas histórias de final feliz, ou até mesmo desenhos para colocar em capa de livros, 
13 
 
 
esses projetos fazem com que a criança sonhe mais, e aprenda mais, os projetos dão 
início a esses escritores infantis escondidos dentro da escola, assim como cantores, 
dançarinos, entre outros, a criança se sente como se fosse parte de algo principal, que 
incentiva e provoca conflitos em si e nos outros. 
É permitir a criança que construam o sentido de sua atividade de aluno. É 
aceitar que um grupo viva com suas alegrias, entusiasmos, conflitos, choques, 
com sua experiência própria e todos os lentos caminhos que levam às 
realizações complexas. Vida cooperativa da aula e projetos... projetos 
referentes à vida cotidiana, projetos- empreendimentos, projetos de 
aprendizado, cooperativamente avaliados.. (JOLIBERT, 1994, p.21) 
E mais que importante a coordenação da escola, a gestã, a familia participar 
juntamente com o professor nessa iniciativa, o aluno se sente mais confortavel em saber 
que em na escola sua criação vai ter reconhecimento, mesmo que fora não tenha o 
mesmo. 
Segundo Gadotti (2014, p. 1) 
―A participação popular e a gestão democrática fazem parte da tradição das 
chamadas ―pedagogias participativas‖. Elas incidem positivamente na 
aprendizagem. Pode-se dizer que a participação e a autonomia compõem a 
própria natureza do ato pedagógico. A participação é um pressuposto da 
própria aprendizagem. Mas, formar para a participação é, também, formar 
para a cidadania, isto é, formar o cidadão para participar, com 
responsabilidade, do destino de seu país. 
 
Essa parceria entre gestão, professores e alunos, é o que faz crescer mais o amor 
das crianças ela escola, quando isso acontece a criança percebe que faz parte e é 
valorizada ali naquele ambiente, e isso torna familiar em seu contexto de casa e lar. A 
criança que ouve e ler historias em casa, quando a família está reunida e, ela começa a 
ter amor por ler e consequentemente vai querer escrever também o que é uma das 
funções que o professor busca conhecer no aluno, sua criatividade através da escrita. O 
docente precisa disponibilizar variados tipos de textos para que o aluno possa se basear 
e criar suas ideias. 
Quando o professor pretende formar leitores, deve estar disposto a mudar e 
enriquecer a sua forma de trabalhar [...] Utilizar diferentes tipos de textos [...] 
Criar situações de contato e manipulação dos diferentes suportes de textos 
[...] Criar situações reais de leitura, solicitando ao aluno que leia tendo um 
objetivo em vista [...] (LEITE, 2002, p.300 ). 
 
A leitura também envolve a dramatização, muitas pessoas quando leem um livro 
quer que aquela história vire um filme ou uma peça de teatro, e tudo se encaixa nas 
falas, nos movimentos, nos sons, e o ator consegue interpretar de forma linda o que ler, 
14 
 
 
mais pra ser mesmo perfeito é vivenciar o momento. Quem nunca quando criança não 
se vestiu de um personagem dos livros, brincava pelo quintal de ser uma princessa, ou 
um grande guerreiro que lutava com seu exercito, e uma bem conhecida eram as 
brincadeiras de cassinha e policia e ladrão, que a criança é livre pra criar suas falas, 
muitas vezes são tão naturais quanto suas atuação, isso sempre nos faz relembrar a linda 
fase que é a infância. 
Segundo Solé: 
Aprende-se a ler e a escrever lendo e escrevendo, vendo outras pessoas lerem 
e escreverem, tentando e errando, sempre guiados pela busca do significado 
ou pela necessidade de produzir algo que tenha sentido (SOLÉ, 1998, p. 61). 
Solé nos mostra que é tentando que se aprende e a criança é muito construtiva no 
que imagina e faz, errando sempre com o propósito de fazer de novo e não desistir até 
conseguir, a criança tem essa intuição de que pode ter e ser o que quiser se alguém a 
orientar e estiver lhe dizendo como pode fazer e o que pode ser mudado. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A pesquisa partiu da hipótese de que se faz necessário dar ênfase ao estímulo 
pela leitura a partir da infância, durante o trabalho verificou-se através das pesquisas 
que o Brasil é um país de ―não leitores‖, e que nas escolas são poucas ou nenhuma 
atividade desenvolvida neste sentido, confirmando assim nossa preocupação referente a 
problemática do projeto. Tendo-se confirmadas as questões e problemáticas abordadas 
neste projeto, sabe-se que é uma questão a ser resolvida a longo prazo. 
O projeto desenvolveu-se de forma bibliográfica pois apoiou-se nas teorias de 
vários estudiosos sobre o assunto. E devido a pandemia que estamos passando o projeto 
não foi aplicado, impossibilitando desta forma o contato mais próximo com este público 
para melhor observa-los nas atividades propostas, porém, certos de que houve 
contribuição para melhoria deste aspecto já que o pequeno público que foi possível 
observar foram filhos e sobrinhos dos idealizadores do projeto, constatando a eficiências 
e os benefícios de um dos nossos objetivos, estimular o hábito da leitura em família, 
viu-se que de fato tira a criança do ócio e estimula seu pensamento crítico e 
estreitamento dos laços afetivos. 
Recomendamos a quem tiver intenção em criação de projetos nesse sentido, que 
busque auxílio nestes importantes autores e obras que embasaram nossas pesquisas: 
Piaget (2005),(2011,p.17); Cunha (2012 p.127); Emília ferreiro (2005); 
15 
 
 
Goldemberg(2000,p.141); Franco (2005 ,p.486)(...) Estes foram alguns dos autores aos 
quais nos baseamos para o entendimento da problemática que deu origem ao Projeto 
“Pequenos leitores: ler para ver a imaginação acontecer” desta forma, certamente 
terão menos dificuldades na obtenção de suas respostas. 
Desta forma estamos certos de ter colaborado de forma empírica e científica com 
a comunidade docente e discente e com as comunidades de nosso convívio com as 
pesquisas e resultados até aqui apresentados. 
 
REFERÊNCIAS 
BETTELHEIM, 1996, p, 13 A literatura infantil nos primeiros anos escolares e a 
pedagogia de projetos. 
CARDEMARTORI, 1994, p.23. A literatura infantil nos primeiros anos escolares e a 
pedagogia de projetos. 
GADOTTI , 2014, p. 1. Plano de gestão escolar. 
JOLIBERT,1994, p.21, A literatura infantil nos primeiros anos escolares e a pedagogia 
de projetos. 
LEITE, 2002, p.300 A importância da literatura como fonte de pesquisa na 
construção do pensamento social brasileiro 
KRAMER, SOUZA, 1996. p.18, A Formação de Leitores 
MICHAELIS, 2009, p. 525, leitura como prática para a formação da cidadania 
NUNES ET AL, 2012 : p3, A importância do incentivo à leitura nos primeiros anos da 
infância 
PERROTI 2012,p.36. A influencia da familia no hábito da leitura 
SOLÉ, 1998, p.46, Estratégias de leitura através de fábulas. 
SILVA, 2003, p. 109. A importância da leitura na educaçao infantil: um estudo teórico. 
SOLÉ, 1998, p. 61, Incentivo à leitura de alunos das séries finais do ensino fundamental 
VOSGERAU, 2011, p.37. O uso das novas tecnologias no processo de 
ensinoaprendizagem nos anos finais do ensino fundamental na escola pública. 
ZILBERMAN, 1990, p.160. Leitura na educação infantil: práticas necessarias à 
formação de bons leitores.

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