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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Avaliação Presencial – AP2 Período - 2018/2º Disciplina: Empreendedorismo e Oficina de Negócios Coordenador: Thiago Renault Gabarito Boa Prova!!! Orientações para prova: Só serão aceitas respostas feitas a caneta esferográfica azul ou preta; Não será feita revisão da questão quando respondida a lápis. Não há imposição de quantidade de linhas para cada resposta. O que será importante é a capacidade do aluno de expressar o que aprendeu de fato nas aulas. Recomendamos não escrever de maneira muito sucinta a ponto de excluir noções importantes, e especial zelo com a língua portuguesa. Questão 1 (4,0 pontos) – Em nossas aulas foi apresentado o estudo do Global Entrepreneurship Monitor - GEM que categoriza as atividades empreendedoras a partir da motivação do empreendedor. Descreva cada uma das categorias, reflita sobre suas diferenças e apresente um exemplo que ilustre as características principais de cada uma delas. R. No caso do empreendedorismo por oportunidade, pode-se falar em empreendedores visionários, que desenvolvem empreendimentos a partir da identificação de oportunidades em suas carreiras ou no mercado. Na perspectiva do empreendedorismo por necessidade, os empreendedores “sentem-se forçados a iniciar seus próprios negócios porque inexistem quaisquer outras opções de trabalho ou porque as existentes são insatisfatórias” (GEM, 2002, p. 20). Questão 2 (4,0 pontos) – Collins e Porras (2000) realizaram um interessante estudo sobre as características centrais das principais empresas americanas. Nesta pesquisa os autores identificaram uma série de mitos que foram desmistificados. Escolha cinco dos mitos apresentados pelos autores e descreva-os apresentando exemplos que possam ilustrar suas características. Collins e Porras (2000) selecionaram a partir das sugestões de setecentos diretores executivos citados nas revistas Fortune e Inc uma amostra representativa de empresas americanas no ramo de serviços e na indústria. Após vários filtros, chegaram a uma lista final de dezoito empresas a serem estudadas na condição de visionárias, sendo a mais antiga do ano de 1812, e a mais nova, de 1945. Vejamos o que Collins e Porras (2000, p. 20‐28) dizem a respeito dos ‘mitos desmitificados’. Servem de farol para refletir sobre o que acreditamos ser importante quando pensamos em criar uma empresa: Mito 1: Para começar uma nova empresa, é preciso ter uma grande ideia. Poucas empresas visionárias começaram com uma grande ideia, algumas começaram até mesmo com erros ou sem ideia alguma. O que a pesquisa comprovou é que as empresas visionárias normalmente começam devagar, mas ganham a longa corrida. Mito 2: As empresas visionárias precisam de grandes líderes carismáticos. No longo prazo, os líderes visionários podem ser nocivos para a empresa. Alguns dos executivos mais importantes da história das empresas visionárias não se encaixavam no modelo de líder carismático e perfeito. Na verdade, estavam mais preocupados em criar uma instituição duradoura do que em serem grandes líderes individuais. Eles procuravam dar as ferramentas, não impor as soluções. Mito 3: O principal objetivo das empresas mais bem‐sucedidas é maximizar os lucros. Ao contrário do que dizem os livros, as empresas visionárias vão atrás de um conjunto de objetivos, dentre os quais ganhar dinheiro é apenas um deles, não necessariamente o principal. Elas buscam o lucro, mas também são guiados por uma ideologia central, valores centrais e uma noção de propósito além de simplesmente ganhar dinheiro. Mito 4: As empresas visionárias têm um subconjunto comum de valores centrais ‘corretos’. Não existe um conjunto ‘correto’ de valores centrais para uma empresa ser visionária. A variável crucial não é o conteúdo da ideologia de uma empresa, mas o quanto ela acredita na sua ideologia e a maneira como a empresa a vive, respira e expressa com consistência em tudo aquilo que faz. Mito 5: A única constante é a mudança. Os valores centrais de uma empresa visionária formam uma base sólida e não se deixam levar por tendências; permanecem intactos por mais de cem anos. Por outro lado, as empresas visionárias demonstram ter uma incrível vontade de progredir que lhes permite mudar e se adaptar sem comprometer seus ideais. Mito 6: Grandes empresas não se arriscam. Quem olha de fora pode achar as empresas visionárias conservadoras, mas elas não têm medo de se comprometer com metas audaciosas, usando‐as com sabedoria para estimular os avanços. Mito 7: As empresas visionárias são excelentes lugares para se trabalhar. Somente aqueles que se ajustam aos padrões exigentes de uma empresa visionária irão considerá‐la um ótimo lugar de trabalho. Por isso ou você se dará bem e progredirá ou será expelido como um corpo estranho. Não há meio‐termo. As empresas visionárias têm tanta certeza daquilo que representam, que simplesmente não têm espaço para aqueles que não conseguem se adaptar a seus padrões. Mito 8: As melhores jogadas de empresas muito bem‐sucedidas baseiam‐se num planejamento estratégico brilhante e complexo. Algumas das melhores jogadas de empresas visionárias decorrem de experiências, tentativas e erros, oportunidades e – literalmente – acidentes. O que, olhando suas histórias, parece ter sido planejado e previsto de forma brilhante frequentemente foi resultado da seguinte filosofia: “Vamos tentar várias coisas e aplicar o que der certo”. Conforme os autores, essa é a prática evolutiva biológica das espécies: vence o mais forte! Mito 9: As empresas devem contratar diretores executivos de fora para estimular mudanças fundamentais. De acordo com a pesquisa, somente em quatro situações empresas visionárias buscaram o apoio de executivos externos o que põe por terra a ideia de que mudanças significativas e novas ideias não possam vir de dentro. Mito 10: As empresas mais bem‐sucedidas se concentram principalmente em superar a concorrência. As empresas visionárias se concentram em primeiro lugar em se superar. Para elas, o sucesso e a superação da concorrência não são a meta final, mas o resultado residual de se perguntarem incansavelmente: “Como podemos nos desenvolver para nos sairmos melhor amanhã do que nos saímos hoje?” Mito 11: Não se pode ter tudo na vida. As empresas visionárias não se martirizam com decisões radicais, do tipo ‘isto’ ou ‘aquilo’. Elas se recusam a ter que escolher entre a estabilidade ou o progresso; práticas conservadoras ou metas audaciosas; ganhar dinheiro ou viver de acordo com seus valores e objetivos. Adotam o princípio do ‘e’, quer dizer, lutam para ter A e B, ao mesmo tempo. Ou seja, admitem que os contrários somam e não subtraem. Questão 3 (2,0) - O Ponto de equilíbrio é um importante indicador financeiro de um novo empreendimento. A presente o conceito de Ponto de Equilíbrio e explique a forma de calculá- lo. O Ponto de Equilíbrio (PE) corresponde ao valor monetário ou volume de vendas necessário para saldar os custos fixos e as variáveis, a partir do qual a empresa começa a obter lucros. No Ponto de Equilíbrio, não há lucro nem prejuízo. É de grande utilidade, pois possibilita ao empresário saber em que momento seu empreendimento começa a obter lucro e, assim, torna-se uma importante ferramenta gerencial. A seguir, temos o cálculo para encontrar o Ponto de Equilíbrio. PE = (Custos Fixos Totais/Margem de Contribuição Unitária) x Receita
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