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Aula 02 AULA 04 - Choque, Drenagem Torácica E Sondas
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AULA 04 - 30/05/16
CHOQUE, DRENAGEM TORÁCICA E SONDAS
CHOQUE
DEFINIÇÃO
É um colapso circulatório, que leva a um estado de má́ perfusão tissular. Melhor definida como:
Síndrome caracterizada por uma incapacidade do sistema circulatório em fornecer oxigênio e
nutrientes aos tecidos de forma a atender a suas necessidades metabólicas. É uma condição
dinâmica, com alterações frequentes e progressivas, com uma sequência de estágios que
retratam a evolução do processo de deterioração no organismo. Ou seja, se não conseguirmos
reverter o estado de choque ele levará a morte.
CLASSIFICAÇÃO
- hipovolêmico - perda de liquido (sangue, plasma e/ou agua e eletrólitos). Pode ser dividido
em:
 Hemorrágico- perda sanguínea para o meio interno (por exemplo: hemotórax) ou para
o meio externo (trato digestório). Exemplos: ruptura de baço- hemorragia interna;
hemorragia por ulcera duodenal- hemorragia externa. Hemorragia interna é aquela
que sangra para dentro de alguma cavidade; por isso a hemorragia de ulcera duodenal
é externa, pois não sangra para uma cavidade e sim para dentro do trato digestório e
vai se exteriorizar. 
 Não hemorrágico- perda de outros tipos de líquidos. Ex: diarreia, poliúria, queimaduras
extensas -perde exsudato -, desidratação.
-cardiogênico - Decorrente de disfunção miocárdica (exemplo: infarto do miocárdio,
miocardiopatias, contusão cardíaca, etc.). 
* nessa classificação o choque obstrutivo e restritivo entram dentro do choque cardiogênico.
 Obstrutivo: pode ser pela obstrução da via de saída ventricular (ex: embolia pulmonar
maciça em que o sangue não consegue passar para o pulmão).
 Restritivo: restrição ao enchimento ventricular (ex: pericardite constritiva e
tamponamento cardíaco ).
 Distúrbios do ritmo cardíaco (ex: bradi ou taquiarritmias). 
 Disfunção valvar avançada – insuficiência valvar grande em que o coração bate e o
sangue volta.
- distributivo – esta relacionado com a microcirculação:
 -Séptico - secundário a infecções graves e no qual faz com que aja um defeito
circulatório na microcirculação
 -Neurogênico - ocorre interrupção generalizada do controle vasomotor. por ocorrer um
corte na comunicação da microcirculação atingindo o controlo neurogênico ( ex:
trauma raquidiano ou bulbar, raquianestesia alta).
 -anafilático - reações inflamatórias secundárias a reações de antígeno anticorpo.
Também haverá problema na microcirculação.
-choque complicado- mais de uma das entidades faladas acima interagem entre si, ou seja,
mais de um fator desencadeante é identificado.
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 Choque hemorrágico complicado por infecção ou falência miocárdica - ex: sofre um
acidente, perde sague e enfarta; 
 Choque cardiogênico complicado por infecção ou hipovolemia;
 Choque séptico complicado por falência cardíaca ou hipovolemia.
EPIDEMIOLOGIA
No choque cardiogênico há uma mortalidade de ate 80% nos pacientes. Taxa de
mortalidade em choque séptico de até 60%. Então, a mortalidade do choque é altíssima. Já o
choque hipovolêmico e mais variável, pois se conseguir fazer um diagnóstico precoce e fizer as
ressuscitações adequadas, se consegue salvar o paciente ( mais em trauma ou em cirurgia por
perder muito sangue).
FISIOPATOLOGIA
 PA = DC (débito cardíaco) x RP (resistência periférica)
 DC = VS (volume sistólico) x FC (frequência cardíaca)
Nessas duas formulas se vê toda a fisiopatologia do choque.
 Hipovolemia – perdeu sangue = diminui VS > diminui PA - porque tem diminuição do
DC.
 Cardiogênico – o coração não consegue bombear= diminui VS
 Séptico –esta relacionado com a resistência vascular periférica = diminui PA, causa
hipoperfusão.
 Neurogênico – engloba mais de uma entidade= diminui FC, diminui resistência vascular
periférica e consequentemente diminui VS.
MECANISMOS ORGÂNICOS PARA COMPENSAR O CHOQUE
-Lembrar que temos o centro vasomotor, que localiza-se no Bulbo (Tronco Encefálico),
normalmente esse centro faz com que aja vasoconstrição periférica. Também termos liberação
de substancias que vão fazer essa vasoconstrição periférica (adrenalina e noradrenalina).
É parecido com os mecanismo endócrino e metabólicos do trauma (já foi dado), em que tende
a se manter órgãos alvo do organismo em funcionamento (principalmente o cérebro).
-Sistema renina - angiotensina – aldosterona: retém Na e água com o intuito de aumentar a
volemia;
-Liberação do AHD aumentada – para reter água.
-Liberação de substâncias vasoativas:
 Catecolaminas (adrenalina e noradrenalina)- cuidar que no começo, quando são
liberadas em excesso, elas podem aumentar a hipóxia tecidual, pela vasoconstrição
acentuada;
 Histamina- quando liberada vai levar à vasodilatação e ao aumento da permeabilidade
vascular, levando a edema acentuado ( normalmente em estado mais avançado do
choque).
 Serotonina- atua na musculatura lisa, ocasionando tanto constrição quanto dilatação
vascular.
 Polipeptídeos vasoativos- como bradicinina (vasodilatação) e angiotensina II
(vasoconstrição);
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 Vasopressina- nosso hormônio diurético mas também um potente vasoconstritor,
liberado maciçamente na hipovolemia e principalmente nas bacteremias (choque
séptico). Estimula os fatores de coagulação e deprime o miocárdio.
 Prostaglandinas- principalmente a prostaciclina que é um potente vasodilatador e anti-
agregante plaquetário e a tromboxona que é igualmente anti-agregante plaquetário
mas ocasiona vasoconstrição.
*Toas essas substâncias são as mesmas que são liberados no efeito endocrinometabólico do
trauma.
EFEITOS CELULARES DO CHOQUE:
A isquemia celular leva a:
 Hiperprodução de ácido lático, com consequente acidose metabólica;
 Diminui a síntese proteica, por queda na fonte energética;
 Lesões na membrana celular, perda da organização estrutural da célula e finalmente
morte celular.FATORES PREDISPONETES (PODEM COMPLICAR MAIS O CHOQUE):
 Extremos de idade – prematuridade e senilidade;
 Distúrbios cardiovasculares prévios – HAS, valvulopatias, miocardiopatias...;
 Distúrbios endócrinos e metabólicos – diabetes, desnutrição, hipo-hipertireoidismo;
 Falências orgânicas – pneumopatias, hepatopatias;
 Anemias, etc.
FATORES DESESNCADEANTES:
 Hipovolemia – perda sanguínea, de plasma e/ou de água e eletrólitos;
 Queda do débito cardíaco – IAM, tamponamento cardíaco, arritmias, miocardiopatias
agudas;
 Infecções graves- choque séptico;
 Obstrução vascular – embolia pulmonar maciça – choque obstrutivo;
 Ação de drogas – anestésicos (fazendo um choque neurogênico), hipotensores;
 Anafilaxia, etc.
PRINCIPAIS ORGÃOS ATENGIDOS NO CHOQUE:
Cérebro – O primeiro sinal de hipoperfusão cerebral é a agitação (comum em PS, paciente
agitado porque perdeu muito sangue e esta em choque hipovolêmico), seguida por depressão
do nível de consciência e finalmente coma.
Coração – primariamente envolvido no choque cardiogênico, resultando de acentuada queda
na contratilidade do ventrículo E.
Pulmões – pulmão de choque ou síndrome da angustia respiratória aguda (SARA) – alterações
pulmonares que cursam principalmente com microatelectasias. Ainda não esta bem
estabelecido como ocorre esse pulmão de SARA, mas há uma diminuição da complacência
pulmonar e aumento da resistência vascular pulmonar. Leva á má oxigenação, sendo resistente
mesmo à administração de O2.
Rins – no inicio há uma vasoconstrição, quando perpetua faz com que ocorra uma queda da
filtração glomerular e oligúria, podendo evoluir para necrose tubular aguda e insuficiência
renal aguda.
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Fígado – hepatopatia aumenta a morbi-mortalidade;
Intestino – isquemia pode levar a necrose mesentérica. Intestino isquêmico, parado, com
liquido dentro faz translocação bacteriana.
Com relação aos órgãos na hipoperfusão (QUADRO - prof leu o quadro + as frases que coloquei
a baixo):
 Fadiga respiratória dificulta a troca gasosa. 
 CIVD: coagulação intravascular disseminada. 
 Alterações de consciência: vai ficar agitado e evoluir até o coma. 
 Colestase: parada de bile no fígado.
QUADRO CLÍNICO:
Os sinais mais precoces de choque são taquicardia e vasoconstrição periférica (extremidades
frias e pálidas)- mais em choque hipovolêmico; alteração de nível de consciência (agitado).
A pressão sistólica não é parâmetro confiável para detecção precoce do choque, pois os
mecanismos compensatórios mantém a pressão normal no inicio ( até uma perda de 30% da
volemia). Mas depois ela e importante para perceber a evolução, ver se o paciente esta
respondendo ao tratamento.
Choque Hemorrágico:
 Volemia do adulto normal = 7% do peso corporal. Uma pessoa com 75kg vai ter
em torno de 5L de sangue.
 Crianças = 80 a 90 ml/Kg de sangue.
CLASSIFICAÇÃO DO CHOQUE HIPOVOLÊMICO (QUADRO- prof leu) 
 Hipotensão classe III - 90/60mmg
 Débito urinário: >30ml/h normal; 20-30 alterado mas considerado bom; 5-20 chegando
a oligúria. 
 CH: concentrado de hemácia. 
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Gravar: classe I e II, só trata com cristaloide e se percebe pela clinica, ainda não tem alterações
de hipotensão. A partir da classe III e IV, já é hipotenso e deve entrar também com
concentrado de hemácias. 
DIFERENCIAÇÃO CLINICA DA ETIOLOGIA DO CHOQUE:
Choque hemorrágico – causa mais comum do choque, portanto, uma vez identificado o estado
de choque, o tratamento deve ser iniciado como se o paciente estivesse hipovolêmico.
Hidratação vigorosa. 
Choque cardiogênico – identificado pela doença de base. Paciente de meia idade, tabagista e
com alguma doença de base já se suspeita. Pode ocorrer por tamponamento cardíaco, IAM,
disfunção ventricular grave, arritmias , etc.
Choque neurogênico – perda do tônus simpático por lesão nervosa. Caracterizado por
hipotensão sem taquicardia
(porque se corta o estimulo) e
sem vasoconstrição cutânea.
Choque séptico – chama-se de
choque quente. Tem
taquicardia, porém, com pele
rósea e quente, pressão
sistólica próxima do normal
em quadros iniciais.
MANIFESTAÇÕES CLINAS DE
HIPOPERFUSÃO (QUADRO)
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Possível causa:
Perda hídrica importante, hemorragia, diarreia > hipovolêmico.
Dor no peito, alterações do ECG, cardiopatia > cardiogênico.
Quadro de infecção, pneumonia, abscesso, crises de febre > séptico.
Hipersensibilidade á drogas, exposição à toxinas (ex: picada de abelha) > anafilático.
Fatores de risco para TEP (mulher, anticoncepcional, tabagista, repouso prolongado,
cirurgia ortopetica), tamponamento cardíaco, peneumotórax hipertensivo > obstrutivo
(não deixa de ser cardiogênico)
TRATAMENTO:
Tratamento inicial
-Acesso vascular imediato (abocath calibre mínimo 16):
 Acesso percutâneo periférico em veia do braço ou antebraço;
 Flebotomia em veia superficial do braço ou safena;
 Acesso central - intracath - em subclávia.
-Reposição líquida inicial:
Na reanimação inicial são utilizadas soluções eletrolíticas isotônicas. A solução de Ringer
Lactato é a escolha inicial; solução salina fisiológica é a segunda escolha (pois em grandes
quantidades pode ocasionar acidose hiperclorêmica).
O volume líquido inicial em paciente chocado é administrado tão rapidamente quanto possível,
em dose de 1 a 2 litros no adulto e de 20 ml/Kg em crianças. (mais para choque hipovolêmico).
 Classe I – cristalóides (3 ml de solucão para 1 ml de sangue perdido);
 Classe II – Cristalóide – mesma regra
 Classe III – Cristalóide e sangue
 Classe IV – Cristalóide e sangue
-Parâmetros a serem monitorados durante o tratamento:
 Sinais vitais: FC, FR, PA
 Nível de consciência;
 Débito urinário – deve manter-se inicialmente a 50 ml/h no adulto e 1ml/Kg/h em
crianças;
 OBS.: abaixo de 1 ano de idade o débito urinário deve manter-se a 2ml/Kg/h.
 Equilíbrio ácido-básico;
OBS: Esse é o tratamento inicial. O tratamento do choque normalmente vai ser otimizado na
UTI –com cateter para ver pressão central, etc, feito por intensivista. Depois do tratamento
inicial deve-se cuidar com tratamento da condição básica.
Tratamento da condição básica:
Cessar fonte de hemorragia. Ex: gravidez ectópica rota, primeiro repõe liquido e depois
se leva para o centro cirúrgico para controlar o sangramento. Mesma coisa em uma hemorragia
digestiva alta por úlcera duodenal, paciente chocado, primeiro é necessário estabilizar o
paciente e depois chamar o endoscopista. 
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 Agora, paciente com choque séptico, ex: abcesso, não vai adiantar injetar liquido se não tratar
a fonte de infecção ( com antibióticoterapia ou drenagem). 
Em casos de choque cardiogênico ou em outros choques também, usamos drogas que
aumentem a força de contração miocárdica, que são drogas vasoativas.
Tabela com as principais drogas vasoativas utilizadas:
 Dopamina- dose (ERRADO NA TABELA) 0,5 a 2 u/Kg/min, tem efeito dopaminérgico, ou
seja, vai aumentar a diurese. Normalmente se inicia com a dose beta adrenérgica, que
é de 2,5 a 6, vai aumentar o volume circulatório e vai fazer uma vasodilatação. Se faz
uma dose alfa adrenérgica, >6, vai fazer uma vasoconstrição.
 Dobutamina-dose de 515, efeito beta adrenérgico, aumenta o VMC e faz vasodilatação
(TUDO PUTA!!!!)
 Adrenalina- dose menor que 0,03 efeito beta adrenérgico; entre 0,03 e 0,15 efeito alfa
e betaadrenérgico; maior que 0,15 faz vasoconstrição
 Noradrenalina- tem efeito alfa e beta.
DRENAGEM TORACICA
ANATOMIA
O pulmão é revertido por uma serosa que é a pleura
visceral. Essa serosa também revesta a parte da
parede, que é a pleura parietal. Entre essas duas
pleuras tem um espaço virtual que é a cavidade
pleural ou espaço pleural, é neste local que pode
ocorrer o depósito de líquidos e de ar, fazendo com
que tenha a necessidade de uma drenagem torácica.
Mesma coisa no coração, que pode haver o
tamponamento cardíaco.
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 Os vasos e nervos passam na parte de baixo das
costelas, ou seja, na borda inferior da costela. Por
isso, na drenagem não pode ficar com o dreno na
borda inferior da costela, para não lesar a
vascularização e inervação.
INDICAÇÕES:
 Trauma torácico - desde que tenha uma lesão
pleural ou uma lesão importante.
 Hemotórax 
 Pneumotórax
 Derrame pleural neoplásico sintomático ou recidivante
 Empiema pleural
 Quilotórax
 Após toracotomia
No trauma:
 Pneumotórax for pequeno, ou seja, menor de 30% da cavidade e não tenha sintomas
não há necessidade de drenar, normalmente ele reabsorve sozinho em uma proporção
de 1,5% ao dia, ex: pneumotórax de 20% da cavidade me torno de 14 dias já
reabsorveu.
 Hemotórax sintomático ou progressivo ao RX deve drenar. Em torno de 80% dos
traumas torácicos são tratados só com a drenagem torácica (não necessita de
toracotomia para reverter o processo).
 Hemotórax médio (500 a 1500 ml)- drenar.
 Hemotórax grande (mais do que 1500 ml) - drenar.
 Pneumotórax de grande volume - drenar. 
PNRUMOTÓRAX:
É a presença de ar no espaço pleural, entre o pulmão e a parede torácica, ou seja, entre a
pleura parietal e visceral.
Sintomas são dor torácica, dificuldade respiratória. Em casos graves (pneumotórax
hipertensivo) pode levar a hipóxia e choque cardiogênico do tipo obstrutivo, porque vai
comprimir o coração vai diminuir a pressão.
Pneumotórax hipertensivo- ex: perfuração pulmonar,
cada vez que inspira o ar ele vai para dentro da
cavidade torácica e não consegue voltar, assim vai
empurrando até desviar o mediastino e fazer choque
do tipo obstrutivo.
Raio X : lado direito(DO PACINETE) totalmente preto
(ar), já o lado esquerdo tem um pouco mais de
vascularização. A parte branca do lado direito não e o
coração e sim o pulmão (que foi afastado para a
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esquerda). É um pneumotórax, provavelmente já hipertensivo por estra empurrando o
coração.
Raio X: pneumotórax grande do lado esquerdo e do outro
lado da para ver bem toda a vascularização pulmonar. 
Raio X - linha com pneumotórax pequeno, não chegou
nem a 30% da cavidade e sem sintomas. Nesse caso, não
há necessidade de se fazer uma drenagem torácica.
HEMOTÓRAX
E a presença de sangue na cavidade
pleural.
Normalmente é causado por trauma,
sangramento de punção de vaso
torácico ou pleural ou ainda neoplasia;
Sintomas mais comuns são dispneia e taquicardia, podendo levar a um choque hipovolêmico;
Ate 90% do tratamento cirúrgico do trauma torácico é realizado somente com drenagem do
hemotórax, não sendo necessário realizar toracotomia.
Raio X: hemotórax direito.
QUILOTÓRAX:
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É a presença do liquido linfático dentro do tórax. Normalmente ocorre após punção ou
laceração do ducto torácico, que esta á esquerda. Por isso, se da preferência em fazer punção
de subclávia a direita, para não correr o risco de lesar. 
Imagem- como o liquido sai do ducto linfático ele parece um leite.
 
MATERIAL PARA DRENAGEM DE TÓRAX:
 PVPI, material estéril, avental, luvas, etc...
 Dreno de tórax – normalmente de silicone.
 Frasco em selo d’água
 Anestésico local
 Material cirúrgico: hemostáticas, bisturi, porta-agulhas, pinça
anatômica
 Fio de sutura (algodão ou nylon)
(IMAGEM) DRENAGEM EM SELO D’ ÁGUA - Se coloca o dreno, coloca
um conector que vai até o selo d’água e entra dentro da água, assim,
cada vez que o paciente inspira, o ar que esta dentro do tórax vai para
o dreno, passa pela água e sai para o ar ambiente. O ar não consegue
voltar para dentro da cavidade pleural porque a água faz um
mecanismo de válvula. Se não tiver drenagem de selo d’água o paciente inspira e o ar sai, mas
quando expira o ar volta, dessa maneira o pneumotórax aumenta, pois existe uma pressão
negativa dentro do tórax- sendo mais fácil o ar entrar do que sair- só não vai piorar se o pulmão
estiver grudado ou colabado na parede, mas normalmente o pulmão esta solto.
CALIBRE DO DRENO:
 Varia de acordo com o tamanho do paciente e o tipo de material a ser drenado (se for
drenar liquido deve ser um dreno mais calibroso,
mas se for drenar ar não precisa ser tão calibroso).
 Usualmente utiliza-se o dreno de 32 French;
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 No pneumotórax pode ser escolhido diâmetro menor (ex.: 28).
IMAGEM- pneumotórax antes e após drenagem.
TÉCNICA:
 Pneumotórax hipertensivo – método rápido, no 2° EIC, linha médio clavicular, coloca
um abocath grosso, tira a agulha e o ar vai saindo.
 Drenagem - no 5° ou 6° EIC na linha médio axilar
DRENAGEM:
1. Anestesia o local;
2. Pequena incisão (suficiente para penetração do dreno ou de 1 dedo- porque o
ideal é palpar o local que vai drenar);
3. Entrada de hemostática, por dissecção romba, no bordo superior da costela, abre a
musculatura intercostal, coloca o dedo e palpa (porque pode colocar o dedo e
sentir por exemplo o baço, dessa maneira evita drenar a cavidade abdominal);
4. Abertura da pleura parietal;
5. Colocação do dreno.
 
O ideal é fazer um corte um pouco mais para traz, para poder fazer um túnel para cima – até o
bordo superior da costela- se faz isso porque na hora que for tirar dreno, vc puxa o dreno e
comprime onde esta passando o
túnel, para ser mais fácil de
retirar.
A colocação deve ser sempre na
direção superior.
fixa o dreno com um ponto em
U e faz vários nós ao redor desse
dreno ( chamado de nó em
bailarina).
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DRENAGEM POR PUNÇÃO (TORACOCENTESE)
É apenas aspirar o liquido. Vai à região posterior, percute bem
para ver onde esta o liquido, punciona e manda para exames.
Não é drenagem, apenas punção. Algumas pessoas dizem para
fazer antes da drenagem torácica, mas normalmente não há
necessidade.
CUIDADOS
 Sempre com o frasco em selo d’agua para baixo
 Fazer raio X de tórax após a punção, para ver se esta bem posicionado, e antes de
retirar o dreno.
 Quando for retirar: pedir para o paciente fazer uma inspiração e trava a respiração (ele
disse PARA), assim o pulmão fica bem expandido, colocar o dedo em cima da incisão e
puxa o dreno, só comprime o túnel que se fez e por ultimo coloca um esparadrapo.
COLPICAÇÕES COMUNS:
 Dreno localizado fora da cavidade pleural;
 Lesões pulmonares, hepáticas e esplênicas (por isso sempre fazer uma exploração
digital);
 Hemorragia intercostal (quando entra na borda inferior da costela);
 Persistência do pneumotórax – pode ser devido a não colocação correta, a entrada de
ar na cavidade, por abertura da pele ou má fixaçãodo dreno.
COMPLICAÇÇOES DA DRENAGEM:
 Dreno não oscila – dreno pode estar dobrado, obstruído, ou foi colocado no
subcutâneo ou abdômen; porque o normal e que cada vez que o paciente respirar o ar
vai sair e a coluna de agua vai mexer/ oscilar.
 Débito diminui, porém a imagem radiológica persiste – dreno pode estar obstruído,
conector fino ou muito longo, coletor cheio, hemotórax coagulado no dreno, derrame
septado ou bolha de enfisema;
 Enfisema subcutâneo – o dreno possui buraquinho e se não colocar todos dentro do
tórax, se um dos orifícios ficar dentro do subcutâneo vai fazer enfisema subcutâneo –
reposicionar.
RETIRADA DO DRENO:
 No pneumotórax - Quando o raio X o pulmão já voltou para o lugar e não há mais fuga
aérea ou observação de borbulhas no frasco de drenagem;
 No hemotórax e empiema é retirado quando não há mais saída de sangue ou de pus.
 Solicitar ao paciente que realize manobra de Valsalva, para se criar pressão positiva
intra-torácica, evitando-se ocorrência de pneumotórax quando da retirada. Ocluir
imediatamente o orifício.
SONDAGENS
TIPOS DE SONDA:
Baixado por Auri Silva (j.aurilans@gmail.com)
lOMoARcPSD|14703953
 Sonda nasogástrica / orogástrica
 Sonda duodenal
 Sonda retal 
 Cateterização urinária
Sonda nasogástrica- utilizada quando o paciente esta vomitando demais, ocluído - se usa para
fazer uma descompressão gástrica; ou engoliu comprimidos para suicídio- usa pra fazer
lavagem gástrica.
Colocação: Mede o tamanho da sonda- deve ir do estômago, passar pelo lobo da orelha e ir até
o nariz. Coloca o paciente em posição e faz uma flexão do mento sobre o tórax (para facilitar a
passagem) e fixar de uma maneira correta a sonda (para evitar necrose se asa do nariz).
Sonda enteral- é a mesma coisa, mais passa o piloro. Normalmente é para
fazer uma nutrição. Geralmente tem uma ponta metálica que se radiografa
para ver se ela esta para frente ou não. Pode ser passado por endoscopia.
Sonda vesical-
 Sondas de alívio (Nélaton) 
 Sondas de demora (Foley)
 Balonete insuflável na ponta (cuff)
Homem: uretra na posição vertical, deve-se ir até o final da sonda antes de insuflar o cuff.
Mulheres: abertura das pernas (visualização da uretra), mas fácil por ser uma uretra pequena e
reta.
Sonda de alivio (IMAGEM 1), para paciente em pós-operatório, não consegue urinar, esta com
globo vesical. Da preferência a sonda de alívio ao invés da sonda de demora porque a chance
de infecção é muito menor. Sempre cuidar com assepsia e antissepsia. bolsa coletora de urina
(UIMAGEM 2). Sondas de 1 via e 2 vias (IMAGEM 3), pode ser usado para lavar a bexiga.
Na mulher: limpa a região, localiza o clitóris e logo abaixo vai estar a uretra, passa a sonda.
Baixado por Auri Silva (j.aurilans@gmail.com)
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No homem: além de limpar, o ideal é colocar xilocaína na seringa e colocar dentro da uretra
(para uma passagem mais fácil e menos dor). A
posição em ereção está errada, deve-se retificar o
pênis. Só insuflar o balonete se tiver certeza que
esta dentro da bexiga e depois a fixação.
Caso não consiga fazer a sonda se faz uma
cistostomia. Faz uma incisão e coloca a sonda
direto na bexiga.
Baixado por Auri Silva (j.aurilans@gmail.com)
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