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1 COQUELUCHE Nicoly Guimarães 71D 
INTRODUÇÃO E EPIDEMIOLOGIA 
 Coqueluche é uma doença infecciosa aguda de distribuição universal e alta transmissibilidade 
(1 pessoa infectada é capaz de transmitir para outras 15 – se a pessoa não tiver Ac ela vai ser 
infectada. Os Ac pode ser pela vacina ou infecção prévia). 
• Causa importante de morbidade e mortalidade em crianças peq. 
• O homem é o único que abriga a Bordetella. 
→ Epidemiologia 
- Queda da cobertura vacinal → aumenta numero de 
casos → aumenta numero de óbitos. 
 
 
→ Aspectos gerais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
- Tosse paroxística: tosse súbita incontrolável, com tossidas rápidas e curtas (5 a 10), em uma única 
expiração. 
• tosse inicia persistente, mas tranquila, até aumentar a intensidade, podendo gerar cianose. 
Depois ela fica moderada até sumir. 
 
 
Agente etiológico 
- Bordetella pertussis (coco bacilo gram negativo 
capsulado com fímbrias – é agente atípico) 
 
Transmissão 
- Gotículas (VAS → traqueia → brônquios) 
- Incubação (tempo médio de 5 dias) **tempo da 
bac é < 5 dias, do vírus é 10-14 dias 
- Transmite 5 dias antes do início dos sintomas 
(até 3 semanas dos sintomas na fase paroxística 
 
 
Principal característica 
- 3 fases 
• Catarral (2 semanas) 
• Paroxística (2-6 semanas) 
• Convalescença (2 a 6 semanas até 3-6 meses) – paciente se recuperando. 
- Depois que passa pelas 3 fases, se contraria uma virose, ele volta com uma tosse parecida com a fase 
paroxística. 
 
Toxina Pertussis: proteína ligada a parede da bactéria. O efeito causado 
não é sistêmico, sendo uma inflamação local onde a Pertussis aderiu no 
tecido. Ela promove o aumento do muco e paralização dos cílios. Como 
efeito sistêmico, ela induz a produção de linfócitos típicos, pela medula 
(na Mononucleose é produção de atípicos) 
 
2 COQUELUCHE Nicoly Guimarães 71D 
FASES 
- Fase catarral (1 a 2 semanas) – dificilmente pensa em Coqueluche aqui (a não ser que tenha história 
epidemiológica). 
• sintomas leves 
• febre baixa 
• mal-estar geral 
• tosse 
• coriza 
- Fase paroxística (2 a 6 semanas) – face hiperemiada 
• paroxismos de tosse seca 
• congestão facial 
• cianose 
• apneia 
• vômitos: ↑ pressão intra-abdominal 
- Convalescência (2 a 6 meses) 
• episódios de tosse comum 
 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
- Tosse prolongada que vai piorando. 
- Febre baixa ou ausente: normalmente não tem febre importante. Se ela aumenta com a evolução da 
doença, pensar em uma infecção bacteriana que está complicando o quadro. 
- Eupneico ou esforço leve fora dos paroxismos. 
- Ausculta pulmonar normal fora dos paroxismos 
- Tipo da tosse vai depender normalmente da fase da doença 
• se a criança não tem tosse, e ao exame clinico não há esforço respiratório e taquipneia e a 
ausculta normal – não pensa em coqueluche até ela começar a tossir (exame clínico é ruim) 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
- Raio X: infiltrado intersticial difuso, podendo apresentar coração felpudo (infiltrado mais próximo do 
coração). 
- Hemograma: leucocitose com linfocitose com linfócitos típicos. 
• Na fase catarral (2ª fase dela) o paciente pode ter leucocitose com linfocitose expressiva. 
o Leucograma: > 20.000/mm3 o Linfocitose: > 10.000/mm3 
• Na fase paroxística pode ter leucocitose expressiva, com 60-80% de linfócitos 
o Leucograma: > 4 0.000/mm3 o Linfócitos típicos: 60-80% 
- Sorologia: mais difícil de interpretar, principalmente se a criança já tiver tomado vacinas antes. 
• Ex.: bebe de 2 meses com IgM +, provável ser Coqueluche. Se IgG positivo, não tem como 
saber se é do bebe ou da mãe. 
• Não pede na pratica. 
• IgM positiva a partir de 2 semanas/ 10 dias. IgG fica positivado para sempre. 
- Coleta realizada através de swab de nasofaringe – PCR e/ou cultura p/ B. pertussis. 
• A cultura realizada até 2 semanas do início dos sintomas consegue bactéria viável. 
• PCR positiva até 4 semanas do inicio dos sintomas 
TRATAMENTO 
- Suporte 
• Se saturação baixa, faz O2 suplementar (cateter, mascara, intubação) → há hipóxia importante 
na crise de cianose. 
**lactentes < de 6 meses: tem mais dificuldade, 
porque elas respondem a infecções de forma 
global, além de ter imaturidade do sistema 
imune e respiratório. 
• Fase catarral curta 
• Engasgos 
• Convalescência prolongada 
• Morte súbita 
• Bradicardia 
• Apneia 
• Gasping: fase catarral. 
• Ausência de guincho: cartilagem muito 
mole, a arvore brônquica colaba mais 
fácil. 
 
 
3 COQUELUCHE Nicoly Guimarães 71D 
• Hidratação: se tosse muito, faz venosa. 
• Anticonvulsivante (fenobarbital): entra como droga para aumentar limiar para inicio de tosse. 
- Específico 
• Bactéria atípica = macrolídeo. Droga de escolha é Azitromicina VO – 24/24h por 5 dias. 
** teoricamente não pode fazer Azitromicina venosa em < 16 anos. Se precisar de macrolídeo venoso 
para essa faixa etária usa Claritromicina. 
• Fase catarral: ATB diminui sinais e sintomas – bom fazer diagnóstico nessa fase, pq dá para 
modular os sintomas do paciente. 
• Fase paroxística: ATB limita disseminação 
• Covalescencia: ATB não é indicado – não tem mais bactéria e a criança já transmitiu. 
COMPLICAÇÕES 
- Febre alta é indicio de complicação, sendo a 
principal delas Pneumonia por Pneumo, 
Haemophilus ou Estafilo (menos comum). 
- Convulsões e Encefalopatia: causadas por hipóxia, 
o mais comum (mas pode ser por aumento da 
pressão intracraniana). 
 
 
 
 
PREVENÇÃO 
- Precaução para gotículas (meningite e influenza tb são transmitidos por gotículas). 
- Duração da preocupação para coqueluche: 
• 3 semanas após o início da fase paroxística ou 
• 5 dias após início da antibioticoterapia efetiva (dps disso não transmite. Se não tratou já 
começou a infectar 5 dias antes dos sintomas até três semanas dps do início da fase 
paroxística – teoricamente transmite por 6 semanas no total). 
PROFILAXIA 
- Avaliar doses anteriores com componente tetânico 
• 3 doses: administrar 1 dose dTpa 
• 2 doses: administrar 1 dose dTpa 
• 1 dose: administrar 1 dose dT + 1 
dose dTpa 
• Não vacinadas: administrar 2 doses 
dT + 1 dose dTpa 
- Administrar quimioprofilaxia aos comunicantes íntimos: mesmo tratamento indicado para os casos 
- Afastar das atividades junto às crianças por 5 dias 
• Comunicantes adultos que trabalham em profissões que envolvam contato direto com < 1 ano 
ou imunodeprimidos 
• Comunicantes íntimos que são pacientes imunodeprimidos 
• Comunicantes adultos que residam com < 5 anos 
• Comunicantes íntimos < 1 ano 
• Comunicantes íntimos < 7 anos não vacinados 
**letalidade: < 2 meses é 
de 1% e de 2 meses a 11 
meses é < 0,5%. 
*A vacina celular faz mais anticorpo (mais imunogênica. Já a acelular tem menos efeitos colaterais). 
 
4 COQUELUCHE Nicoly Guimarães 71D 
- A gravida para estar imune precisa de 3 doses, mas toda vez que ela engravidar tem que tomar 
uma dose (recomendado a partir da 20ª semana, o ideal seria 28ª). 
RESUMO 
• Tosse prolongada: pensar em coqueluche em qualquer idade principalmente em < de 6 meses 
• Lembrar das fases da coqueluche: Solicitar exames (Hemograma / Rx tórax PCR-Cultura - 
Sorologia) 
• Tratamento: Suporte (O2 / Hidratação / FNB) Específico (Macrolídeo) 
quimioprofilaxia
 
5

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