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FARMACOCINÉTICA @profmcstipp O que o organismo faz com o fármaco FARMACOCINÉTICA @profmcstipp Absorção @profmcstipp Transporte através da Membrana Plasmática • Difusão Simples • Difusão Facilita • Transporte Ativo • Pinocitose/Fagocitose CarreadoresFormador de canais http://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/medio/biologia-membranas- biologicas.htm Difusão Simples Moléculas de baixo PM, solúveis em lipídeos, sem carga https://www.todamateria.com.br/difusao-simples/ https://www.todamateria.com.br/difusao-simples/ Difusão Facilitada Transporte Ativo http://afisiologiaresumida.blogspot.com/2016/02/o-sistema-nervoso-e-caibra-muscular.html • Nos mecanismos de endocitose e exocitose o material a ser transportado é envolvido por porções de membrana plasmática Transportes de macromoléculas através da membrana https://blogdoenem.com.br/transporte-atraves-da-membrana-plasmatica-biologia-enem/ Fatores que alteram a absorção • Solubilidade • Circulação local • Peso Molecular • Concentração • Superfície de Absorção • Grau de Ionização • Enfermidades Locais Rang e Dale Farmacologia, 7º edição, 2012 Coeficiente de Permeabilidade (p) • Dois fatores físico - químicos: Solubilidade na membrana - Coeficiente de Partição Solubilidade lipídica Permeabilidade da M.C . Difusibilidade - Coeficiente de Difusão Pouca variação entre as moléculas de fármacos Quanto maior o coeficiente de partição de um fármaco, maior será a sua afinidade pela fase orgânica e maior será sua lipossolubilidade Lipossolubilidade https://farmacologiauefs.wordpress.com/farmacocinetica/absorcao/ https://farmacologiauefs.wordpress.com/farmacocinetica/absorcao/ Lipossolubilidade pH e Grau de Ionização • REAÇÃO DE IONIZAÇÃO: – Para uma base fraca, – BOH B+ + OH- – Para um ácido fraco; – HA A- + H+ Ionizada Não Ionizada Ácidos fracos (HA) podem perder um próton = espécie aniônica (A-) Bases fracas (B) podem ser protonados = espécie catiônica (BH+) Equação de Henderson - Hasselbach PARA ÁCIDOS PARA BASES Exemplos Pka = 3,5 pH=pKa + log [A-] [HA] 1,5=3,5 + log [A-] [HA] 1,5-3,5=log [A-] [HA] -2=log [A-] [HA] 102-= [A-] [HA] 1 100 pH=pKa + log [A-] [HA] 6,5=3,5 + log [A-] [HA] 6,5-3,5=log [A-] [HA] 3=log [A-] [HA] 103= [A-] [HA] 1000 1 pH 1,5 pH 6,5 BASES FRACAS SÃO MELHOR ABSORVIDAS EM MEIO BÁSICO ÁCIDOS FRACOS SÃO MELHOR ABSORVIDOS EM MEIO ÁCIDO Vias de Absorção Oral Respiratória Dérmica Parenteral @profmcstipp Absorção Oral Mucosa oral, Estômago e Intestino Dependente do pH e solubilidade das substâncias ácidos fracos = boa absorção em meio ácido bases fracas = boa absorção em meio básico ↑ Coeficiente óleo/água = boa absorção ↓ Coeficiente óleo/água = fraca absorção Absorção Oral Ciclo entero-hepático – reabsorção de substâncias já excretadas Alimentos Retardam esvaziamento gástrico Alteram a solubilidade Absorção Oral Fatores que afetam a absorção GI Motilidade GI Fatores Físicos- Químicos Fluxo Sanguíneo Esplâncnico Tamanho da Partícula e Formulação Interação entre drogas Interação com alimentos Biodisponibilidade (F) • Fração de uma dose oral que chega à circulação sistêmica como fármaco intacto • Relação entre a quantidade de uma substância que é introduzida no organismo e a quantidade que chega a circulação; "Velocidade e extensão com que um fármaco é absorvido" Fatores que alteram a F Via de administração Metabolismo de Primeira Passagem Variáveis fisiológicas e patológicas do indivíduo Fatores Físico- Químicos dos fármacos Biodisponibilidade (F) Bioequivalência http://www.engenerico.com/bioequivalencia- medicamentos-genericos/ • Pouco permeável a maioria dos íons • Permeável a substâncias lipossolúveis Epiderme – barreira limitante da absorção Efeito sistêmico – distribuição após a absorção Absorção Dérmica • Gases e vapores • Partículas sólidas ou líquidas suspensas no ar Tamanho das partículas Solubilidade no sangue Fatores Fossas nasais → Faringe → Laringe → Brônquios → Traquéia → Alvéolos pulmonares → Circulação sistêmica Efeito sistêmico: Absorção Respiratória FATORES MAIOR ABSORÇÃO MENOR ABSORÇÃO CONCENTRAÇÃO MAIOR MENOR PESO MOLECULAR MENOR MAIOR SOLUBILIDADE LIPOSSOLUBILIDADE HIDROSSOLUBILIDADE IONIZAÇÃO NI I FORMA FARMACÊUTICA LÍQUIDA SÓLIDA DISSOLUÇÃO GRANDE PEQUENA pH ALCALINO BASES FRACAS ÁCIDOS FRACOS pH ÁCIDO ÁCIDOS FRACOS BASES FRACAS ÁREA ABSORTIVA GRANDE PEQUENA ESPESSURA DA M.A MENOR MAIOR CIRCULAÇÃO LOCAL ALTA BAIXA CONDIÇÕES FISIOLÓGICAS MENSTRUAÇÃO/PUERPÉRIO devido alterações níveis hormonais CONDIÇÕES PATOLÓGICAS INFLAMAÇÃO EDEMA ULCERAÇÃO/QUEIMADURAS CHOQUE https://www.odontoup.com.br/farmacocinetica-absorcao-distribuicao-e-destino-das-drogas/ https://www.odontoup.com.br/farmacocinetica-absorcao-distribuicao-e-destino-das-drogas/ Envolve o transporte do fármaco pelo sangue até os diversos tecidos. Fatores ligados à substância • lipossolubilidade e grau de ionização • afinidade química do agente Fatores ligados ao organismo • fluxo sanguíneo • conteúdo de água ou lipídio de órgãos e tecidos • biotransformação do agente tóxico • integridade do órgão Distribuição Envolve o transporte do fármaco pelo sangue até os diversos tecidos. Fatores ligados à substância • lipossolubilidade e grau de ionização • afinidade química do fármaco Fatores ligados ao organismo • fluxo sanguíneo • conteúdo de água ou lipídio de órgãos e tecidos • biotransformação do fármaco •integridade do órgão Distribuição Ligação às proteínas plasmáticas: • ligações fracas (dipolo-dipolo e Van der Walls) Distribuição α1-glicoproteína ácida Fármacos ácidos Fármacos básicos Albumina PP INATIVO ATIVO Volume de distribuição (VD) = Extensão da distribuição do fármaco VD = dose (mg) concentração plasmática (mg/L) ↑VD = Fármaco muito distribuído ↓concentração plasmática ↓VD = Fármaco pouco distribuído ↑concentração plasmática Distribuição Barreiras biológicas: •Hematoencefálica separa o compartimento sanguíneo do SNC capilares cerebrais – células justapostas e são revestidos (astrócitos) •Placentária separa o compartimento sanguíneo do feto formada por tecidos fetais e maternos contém enzimas de biotransformação de xenobióticos Distribuição Tecidos de depósito – ↑ poder de retenção de fármacos Sítios de Armazenamento Ossos Fígado e Rins Lipídeos Proteínas Plasmáticas Distribuição O metabolismo consiste em anabolismo e catabolismo, isto é, de construção e degradação de substâncias, respectivamente, pela conversão enzimática de uma entidade química em outra dentro do organismo. Biotransformação LIPOSSOLÚVEL HIDROSSOLÚVEL ELIMINADA Biotransformação Rins PulmõesAdrenais Pele FIGADO ENZIMAS DE BIOTRANSFORMAÇÃO Intestino Delgado Metabolismo de Primeira Passagem http://www.icb.usp.br/farmaco/uploads/conc-gerais-psicofarmaco-cg-2011-psico-pdf4eb3ebeb6305e.pdf Reação de Fase I Reação de Fase II Redução Oxidação Hidrólise Glicuronidaçã o Aminoácidos Conjugação AcetilaçãoGlutationação Metilação Sulfatação Reação de Fase I Redução Hidrólise Oxidação METABÓLITOS ATIVOS METABÓLITOS INATIVO -SH - NH2 -O- -COOH - OH ADIÇÃO DOS GRUPOS FUNCIONAIS (MODIFICAÇÃODO FÁRMACO) PRÓ-FARMACOS Fármacos administrados na forma inativa, e que são ativados após metabolização METABÓLITOS ATIVOS Reação de Fase I Redução Hidrólise Oxidação METABÓLITOS TÓXICOS METABÓLITOS ATIVOS METABÓLITOS INATIVO -SH - NH2 -O- -COOH - OH ADIÇÃO DOS GRUPOS FUNCIONAIS (MODIFICAÇÃO DO FÁRMACO) METABÓLITOS TÓXICOS Sistema Monooxigenase Citocromo P450 • Grande família de enzimas; • Regulação por inibidores e indutores; • DIFEREM: – Especificidade das reações que catalisam; – Sequência de aminoácidos. • RESULTA EM: • Inibição do efeito do fármaco • Potencialização do efeito de outros fármacos • Metabólitos tóxicos Rifampicina Dexametasona Indução Enzimática Inibição Enzimática • Potencialização do efeito de outros fármacos. Cimetidina WarfarinaCYP3A4 Reação de Fase II Conjugação Glicuronidaçã o Aminoácidos Sulfatação Glutationação Metilação Acetilação É importante identificar por qual enzima CYP um fármaco será metabolizado para evitar administração simultânea de fármacos metabolizados pela mesma enzima. Os indutores e inibidores das enzimas CYP são encontrados comumente nos alimentos e em alguns casos, podem influenciais a toxicidade e a eficácia de um fármaco. VARIAÇÕES INDIVIDUAIS Variação genética Exposição a xenobióticos Variáveis patológicas IdadeSexo Variáveis fisiológicas Processo pelo qual o fármaco é eliminado do organismo. Excreção Parâmetros farmacocinéticos de eliminação: Meia – vida (t1/2) = tempo para reduzir pela metade a [fármaco] no plasma. Depuração (Dp) ou Clearence (Cl) = capacidade do organismo de eliminar o fármaco do organismo. Cl renal e Cl hepática Processo pelo qual o fármaco é eliminado do organismo. Vias de excreção Renal – substâncias hidrossolúveis Fecal – substâncias não absorvidas e excretadas pela bile Pulmonar – gases e vapores Excreção Formação de urina e excreção de substâncias 1. Filtração glomerular 2. Reabsorção tubular (difusão passiva) 3. Secreção tubular (transporte ativo) Excreção Renal Farmacologia Ilustrada 3. Secreção Tubular Competição: pencilinas e probenicida 2. Reabsorção Tubular Reabsorção de substâncias lipossolúveis no sentido túbulo – capilar Excreção passiva de drogas lipossolúveis 1. Filtração glomerular Substâncias hidrossolúveis Xenobióticos não ligados https://www2.ibb.unesp.br/nadi/Museu2_qualidade/Museu2_corpo_ humano/Museu2_como_funciona/Museu2_homem_rim/Museu2_ho mem_renal_urina.htm https://www2.ibb.unesp.br/nadi/Museu2_qualidade/Museu2_corpo_humano/Museu2_como_funciona/Museu2_homem_rim/Museu2_homem_renal_urina.htm Xenobióticos não absorvidos pela via oral. Bile: Produtos biotransformados pelo fígado Primeira Passagem Substâncias excretadas na luz intestinal (difusão passiva e transporte ativo) Excreção TGI https://www.todamateria.com.br/bile/ https://www.todamateria.com.br/bile/ Gases e vapores – difusão simples Solubilidade - ↑ solúvel no sangue ↓velocidade eliminação Fator limitante – ventilação (muito solúveis) perfusão (pouco solúveis) Xenobióticos biotransformados ou intactos Excreção Pulmonar Leite – substâncias básicas, lipossolúveis Saliva – substâncias básicas Excreção através de outras vias REFERÊNCIAS RANG, H.P;DALE,M.M; RITTER, J.M; FLOWER, R.J.; HENDERSON,G; Rang & Dale Farmacologia. 7ª Edição. Elsevier. 2012 BRUNTON, L.L; HILALDANDAN,R.; KNOLLMANN, B. C. As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman e Gilman. 13º edição. 2018. WHALEN, K.; FINKEL. R.; PANAVELIL, T. A. Farmacologia Ilustrada. 6º edição Artmed. 2016. Figuras: edição @profmcstipp Canva. Sites com links nas respectivas imagens. Muito obrigada a todos @profmcstipp mariacarolinastipp@ hotmail.com Perguntas? @profmcstipp mariacarolinastipp@hotmail.com
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