Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA PROFª LÚCIA ANGÉLICA DA CRUZ BARRETO Lucia.barreto@pitagoras.com.br DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA (DPP) DEFINIÇÃO: ➢ É a separação prematura, parcial ou total, da placenta da parede uterina, após a 20ª semana de gestação, ou durante o primeiro ou segundo períodos do parto. INCIDÊNCIA: ➢ 1-2% das gestações. FISIOPATOLOGIA: ➢ Possui causa primária desconhecida, anormalidades placentárias ou vasculares. FATORES DE RISCO: ➢ Uso de drogas (cocaína, etc.) e álcool, tabagismo, trasntornos hipertensivos na gravidez (calcificação placentária), idade materna, paridade, gestação múltipla, trauma, história anterior de DPP. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA D ESC O LA M EN TO P R EM A TU R O D E P LA C EN TA TO TA L DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA http://prematuridade.com/ DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA QUADRO CLÍNICO : ➢ Grau 1: Pequeno sangramento vaginal; BCF normal; PA não altera. ➢ Grau 2: Sangramento leve a moderado, contrações uterinas, PA mantida, BCF sinais de sofrimento. ➢ Grau 3: Sangramento moderado a intenso, hipotensão materna, BCF bradicardico podendo o feto já estar morto. Útero tetânico e doloroso. Dor abdominal intensa e possivel trombocitopenia. (Benedetti, 2001) DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA QUADRO CLÍNICO: ➢ Dor abdominal forte e súbita. ➢ Contração hipertônica do útero devido presença de sangue, fato que impede a oxigenação adequada do feto. ➢ BCF ausente ou irregular. ➢ Hemorragia inicialmente interna (retroplacentário – 20%) que posteriormente se exterioriza pelos genitais com saída de sangue vivo e sem coágulo (único e grave – 80%), sangramento para dentro da cavidade amniótica: hemoâmnio. ➢ Sinais de choque hipovolêmico ( palidez, sudorese, mucosas descoradas, pulsos finos, filiformes, hipotensão). DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA DIAGNÓSTICO : ➢ Basicamente é clínico e inclui anamnese, exame físico geral e especializado . ➢ Quadro clínico: basicamente a paciente demonstra história de dor intensa e hemorragia externa. ➢ US (Diagnóstico diferencial): mostra a presença de coágulos retroplacentário e hematoma. ➢ CTG (Cardiotocografia): Faz um diagnóstico complementar ao US, anteparto, demonstrando desacelerações tardias, o que sugere o DPP. ➢ Coagulopatia: palidez, sudorese, taquicardia,choque hipovolêmico, gengivorragias,epistaxes. Laboratorialmente: Plaquetopenia e Hipofibrinogenemia. ( NESS, 2013) DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA TRATAMENTO E CONDUTA ➢ Cateterização de veia calibrosa : 2 acessos perifericos jelco 16 ou 18; SVD Nº 12 ou 14G. ➢ Controle dos sinais vitais: monitorização contínua. ➢ Exames laboratoriais: hemograma e fatores de coagulação (coagulograma, RNI,Bilirrubinas T e F) ➢ Compensação hemodinâmica da gestante por meio de reposição de volume (concentrado de hemácias, unidade de Plaquetas, expansores volêmicos como Ringer lactato ou Voluvem e SF 0,9% morno) ➢ Conduta obstétrica: considera a condição fetal ➔ feto vivo + DPP➔ abordagem cirúrgica imediata. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA FONTE: GOOGLE IMAGENS DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA ÚTERO DE COUVELAIRE F O N T E :G O O G L E IM A G E N S DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA FONTE:GOOGLE IMAGENS DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA FONTE:GOOGLE IMAGENS ➢ ALSO Brasil. Advanced Life Support in Obstetrics. Course Syllabus. Of American Academy of Family Phyicians. 2018. ➢ Cunningham F.G, Leveno K.J, Bloom S.L, et al, eds. Williams Obstetrics. 23ª ed., Artmed, 2012. ➢ RICCI, S. S. Enfermagem Materno-Neonatal e Saúde da Mulher. Ed Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. 2008. p.712. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PLACENTA PRÉVIA PROFª LÚCIA ANGÉLICA DA CRUZ BARRETO Lucia.barreto@pitagoras.com.br PLACENTA PRÉVIA (PP) DEFINIÇÃO: ➢ É a implantação da placenta sobre o orifício cervical interno do útero (OCI) ou muito próxima dele. ➢ Esta implantação da placenta, pode ocorrer de forma inteira ou parcialmente, localizada no segmento inferior do útero, à partir da 22ª semana. (Cunningham, 2012) PLACENTA PRÉVIA (PP) As formas de ocorrência desta inserção podem ser de 4 tipos: ➢ PLACENTA PRÉVIA TOTAL: o OCI é totalmente coberto pela placenta. ➢ PLACENTA PRÉVIA PARCIAL: o OCI é parcialmente coberto pela placenta. ➢ PLACENTA PRÉVIA MARGINAL: a borda da placenta situa-se na margem do OCI. ➢ PLACENTA DE IMPLANTAÇÃO BAIXA: a placenta está implantada no segmento interior do útero, mas a borda da placenta não alcança o OCI. PLACENTA PRÉVIA (PP) PLACENTA PRÉVIA (PP) FONTE:GOOGLE IMAGENS PLACENTA PRÉVIA (PP) FONTE:GOOGLE IMAGENS PLACENTA PRÉVIA (PP) FONTE:GOOGLE IMAGENS PLACENTA PRÉVIA (PP) http://prematuridade.com/gestacao/tudo-sobre-descolamento-prematuro-de-placenta.html/ PLACENTA PRÉVIA (PP) EPIDEMIOLOGIA: ➢ Ocorre em 01 a cada 200 gestações que atingem o 3º trimestre da gravidez; ➢ O diagnóstico de placenta prévia e suas variantes é feito em 5% dos exames de US realizados entre 16 e 20 semanas de gestação; ➢ Entretanto, 90% destas mulheres não têm implantação anormal da placenta à repetição do exame, após a 30ª semana de gestação. ETIOLOGIA E FATORES DE RISCO: ➢ Paciente com cesárea anterior, intervenção cirúrgica uterina anterior, alta paridade, idade materna avançada, tabagismo, gestação múltipla e tabagismo. PLACENTA PRÉVIA (PP) QUADRO CLÍNICO: ➢ Ocorre uma hemorragia de instalação súbita, indolor e de gravidade progressiva, aparece sem nenhum esforço ou traumatismo. ➢ O primeiro episódio de sangramento aparece por volta da 28ª semana, palpação do útero mostra volume e tono uterino normal, apresentação fetal anômala em razão da presença de placenta no segmento inferior, BCF mantidos. ➢ Sangramento vaginal indolor no 2º e 3º trimestres de gestação ou mesmo no termo; ➢ Sangramento vaginal pós-coito (frequente); ➢ Sangramento vaginal associado à contrações pré-termo (ocasional); PLACENTA PRÉVIA (PP) DIAGNÓSTICO: é definido através do quadro clínico e do US. TRATAMENTO E CONDUTA: ➢ Suspeita: internação, via parenteral com infusão de fluidos e repouso no leito até estabilização do quadro hemorrágico, avaliação do bem estar fetal conduta obrigatória; ➢ Conduta conservadora : maturidade fetal ( repouso e reposição de perdas maternas), exame digital e coito são proibidos; ➢ Conduta intervencionista: antecipação do parto depende da intensidade do sangramento, IG e condições de vitalidade fetal. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ➢ ALSO Brasil. Advanced Life Support in Obstetrics. Course Syllabus. Of American Academy of Family Phyicians. 2018. ➢ Cunningham F.G, Leveno K.J, Bloom S.L, et al, eds. Williams Obstetrics. 23ª ed., Artmed, 2012. ➢ RICCI, S. S. Enfermagem Materno-Neonatal e Saúde da Mulher. Ed Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. 2008. p.712.
Compartilhar