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Doenças Prevalentes - Cardiovasculares

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DOENÇAS PREVALENTES NA 
POPULAÇÃO MASCULINA: 
 
DOENÇAS CARDIOVASCULARES 
Profa Ma. Daniella Medeiros 
ADM
Retângulo
 Agravos cardiovasculares mais frequentes na 
população masculina 
• Crise Hipertensiva; 
 
• Dor Torácica; 
 
• Edema Agudo de Pulmão; 
 
• Arritmias cardíacas 
CRISE HIPERTENSIVA 
Crise Hipertensiva 
• A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição 
clínica multifatorial; 
 
• A hipertensão está presente em mais de 30% da 
população brasileira; 
 
• Causa direta de cardiopatias; 
 
• Mortalidade por DCV; 
 
Hipertensão arterial 
 
• O diagnóstico da HAS consiste na média da PA maior ou 
igual a 140/90mmHg: 
 
• Verificada em pelo menos três dias diferentes; (intervalo 
de 7 dias); 
 
 
Crise Hipertensiva 
 
• A crise hipertensiva é uma condição em que a pessoa 
apresenta níveis pressóricos elevados que comprometem 
o funcionamento adequado dos órgãos (NORTON e 
FONTAINE, 2014). 
 
• A crise hipertensiva se manifesta na pessoa com valores 
de pressão arterial muito elevados, em que a pressão 
arterial diastólica, aquela que acontece com o coração 
relaxado, tem valores acima de 120 mm/Hg. 
 
Crise Hipertensiva 
• Classificação: 
 
• Crise hipertensiva pseudohipertensiva 
• Crise hipertensiva com urgência hipertensiva; 
• Crise hipertensiva com emergência hipertensiva. 
Crise Pseudohipertensiva 
É caracterizada, quando a pessoa apresenta valor de 
pressão arterial elevado e esta condição está associada a 
fatores emocionais e que, na maioria das vezes, é 
resolvida com repouso e medicamentos que reduzem a 
ansiedade. (HINKLE e CHEEVER, 2016). 
 
Geralmente são prescritos ansiolíticos, por via oral e em 
dose única associado a um antihipertensivo. 
 
• Contudo, estudos de análise política revelam que a PNAISH vem 
sendo inserida lentamente na pauta da saúde pública desde o seu 
lançamento. 
 
• Não há descrições precisas para sua implantação em âmbito 
municipal, e que ainda as ações priorizam procedimentos e 
exames que reforçam a centralidade da atenção no aparelho 
genital masculino. 
 
• Destaca-se também que gestores e profissionais na assistência 
direta tem pouco ou nenhum conhecimento sobre a política. 
Crise Hipertensiva com Urgência 
Hipertensiva 
• Valores pressóricos elevados porém sem manifestações 
clínicas de lesão em órgãos alvo; 
 
• Pode estar associado com uso de algumas substâncias, 
energéticos, esforço extenuante; 
 
• Indivíduo hipertenso sem tratamento adequado; 
 
• Antihipertensivos e diuréticos; 
 
 
Crise Hipertensiva com Emergência 
Hipertensiva 
• Elevação dos níveis pressóricos com manifestação de 
sintomas em órgão-alvo; 
 
• Risco à vida; 
 
• Atendimento imediato. 
 
 
 
 
Tratamento 
 
 
Hidrocloritiazida 
Captopril Nifedipina 
Atenolol 
 
Processo de Enfermagem 
• Anamnese: 
 
• Exame Físico; 
 
 
• Diagnósticos de enfermagem; 
 
 
• Plano de cuidados. 
DOR TORÁCICA 
Dor Torácica 
• É um sintoma que está relacionado a muitos fatores; 
 
 
• Dor torácica complicações cardíacas 
Dor Torácica - Angina 
• Causada por redução na quantidade de sangue que nutre 
o tecido cardíaco, mais especificamente o tecido 
miocárdico; 
 
 
Dor Torácica - Angina 
• Causa mais frequente: obstrução por ateromas ou 
coágulos; 
 
Descrição da dor 
 
Dor em aperto (opressiva), 
com forte intensidade e de 
curta duração. 
 
 
A localização descrita pelo 
paciente é no centro do peito 
(precordial) 
Avaliação do paciente 
• Histórico; 
 
• Antecedentes; 
 
• Avaliação do sintoma guia; 
 
• Exame físico minucioso; 
 
• Exames específicos. 
Avaliação do paciente 
• Exames: 
 
• Eletrocardiograma; 
 
 
• Exames de sangue. 
A rotina seriada de realização dos exames, tanto o 
eletrocardiograma, quanto os exames sanguíneos, é estabelecida 
na primeira avaliação do paciente em casos de dor intensa, 
persistente e em pacientes com fatores de risco elevados, tais como 
diabetes, obesidade, entre outros. 
Importante 
• Estes exames são repetidos seriadamente ao menos 3 
vezes durante o período de avaliação; 
 
• o eletrocardiograma só registra a alteração causada pela 
diminuição da alimentação do músculo cardíaco após 
algum tempo; 
 
• Esse tempo pode variar de pessoa para pessoa, mas em 
geral ocorre em 6 horas após a primeira vez que a dor 
ocorreu. 
Exames 
• Enzimas cardíacas – verificar o dano causado pela 
isquemia do miocárdio; 
 
• Essas enzimas são substâncias liberadas na corrente 
sanguínea, quando o músculo cardíaco sofre isquemia; 
 
• Devem ser coletadas a cada 3 – 4h; 
 
• Isoladas não evidenciam a isquemia e nem confirmam o 
Infarto agudo do miocárdio. 
Mioglobina, CK- Total, CK-MB 
Exames 
Troponina; 
 
• Proteína liberada na corrente sanguínea em situação de 
estresse miocárdico, mas somente aparece nos exames 
laboratoriais após 4 horas do início da dor; 
 
• Essa proteína poderá ser decisiva para o diagnóstico da 
isquemia miocárdica; 
Cateterismo cardíaco 
Procedimento invasivo que visa identificar/avaliar/tratar 
alterações cardíacas; 
 
Trata-se da colocação de um cateter longo que vai até as 
artérias do coração para verificar qual delas está obstruída e 
então poder reverter esta condição; 
 
As artérias em que este cateter pode ser colocado são a radial, a 
braquial e a femoral. 
 
• Caso seja possível, o paciente tem a artéria desobstruída por 
um balão e é colocado um stent no local em que havia a 
obstrução, para assim manter livre a passagem do sangue. 
 
 
 
 
 
• Se não for possível a colocação do stent, provavelmente o paciente 
precisará de uma cirurgia cardíaca. 
Cateterismo cardíaco 
Angioplastia 
 
Medicações mais utilizadas 
 
 
 
• Betabloqueadores; 
 
• Antiagregante plaquetário; 
 
• Vasodilatadores 
 
• Trombolíticos. 
Propanolol/carvedilol. 
 
Heparina 
Medicações que sejam vasodilatadoras , que reduzam a FC e que 
desobstruam ou previnam nova obstrução das artérias. 
Nitropussiato de sódio 
Importante: Acompanhamento laboratorial! 
EDEMA AGUDO DE PULMÃO 
Edema Agudo de Pulmão 
 
• Evento de elevado risco; 
 
• comprometimento de sistema cardíaco e respiratório; 
 
• Impede troca gasosa e aumenta o trabalho cardíaco; 
EDEMA AGUDO DE PULMÃO 
• Síndrome caracterizada por acúmulo anormal de fluídos 
no compartimento extravascular dos pulmões resultando 
em hipoxemia, aumento do trabalho respiratório, 
diminuição da complacência pulmonar e alteração da 
relação ventilação-perfusão 
 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
 
 
Edema – congestão pulmonar 
Manifestações Clínicas 
• Alteração do nível de consciência, agitação, ansiedade, confusão 
mental; 
 
• Palidez, cianose, sudorese intensa; 
 
• Taquidispineia, expansibilidade diminuída, presença de estertoração 
pulmonar e uso de musculatura acessória; 
 
• Presença de escarro hemoptóico, espuma rósea pela boca; 
 
• Ortopneia e dispneia paroxística noturna; 
 
• Dor precordial. 
 
Exames e Achados Diagnósticos 
• Eletrocardiograma: ritmos irregulares e frequências cardíacas 
exacerbadas são os critérios mais relevantes; 
 
• Radiografia do tórax: permite a visualização da dimensão da 
congestão pulmonar, causada pelo acúmulo de líquido dentro 
dos brônquios; 
 
• Ecocardiograma: permite avaliar as válvulas cardíacas, bem 
como a contração do miocárdio, a capacidade de ejetar sangue 
nos vasos e de uma cavidade para outra. 
Tratamento 
• Oxigenioterapia; 
 
• Decúbito elevado com membros pendentes; 
 
• Estabilização Hemodinâmica; 
 
• Balanço hídrico. 
Tratamento Medicamentoso 
 
• Vasodilatadores 
 
• Diuréticos; 
 
• Corticóides* 
 
• Broncodilatadores; 
 
 
 
 
• Morfina 
Atuam diretamente na musculatura dos brônquios 
fazendo-os aumentarem o seu diâmetro, facilitandoa 
passagem do ar., 
Via inalatória 
Exemplos: sabultamol, fenoterol 
Reduz a inflamação dos brônquios 
Nitropussiato de sódio, Nitroglicerina 
Furosemida 
ARRITMIAS CARDÍACAS 
Arritmias Cardíacas 
 
• São condições em que a frequência cardíaca e 
capacidade autônoma do coração são modificadas pela 
condução anormal do estímulo elétrico. 
• Podem variar em sua gravidade com relação direta à 
sintomatologia e à instabilidade hemodinâmica que 
podem causar.; 
Etiologia 
• Isquemias, 
• Alterações congênitas, 
• Hipotensão, 
• Distúrbios eletrolíticos, entre outros. 
Sintomatologia 
• Alterações da FC: bradicardia ou taquicardia; 
 
• Palidez; 
• Hipotensão; 
• Dor torácica; 
• Vertigem. 
 
Sintomas relacionados a 
baixo débito cardíaco 
IMPORTANTE INVESTIGAR AS ATIVIDADES QUE O PACIENTE FAZIA ANTES 
DOS SINTOMAS: exercícios físicos, ingestão de alimentos estimulantes e/ou 
medicamentos, fumo. 
Exames 
• Eletrocardiograma; 
 
• Exames laboratoriais: gasometria, hemoglobina 
circulatória, hematócrito e eletrólitos; 
 
 
 
• Teste ergométrico. 
Classificação das arritmias 
• Atriais; 
 
• Ventriculares. 
ARRITMIAS ATRIAIS 
• São aquelas que se originam na cavidade atrial e que 
podem ou não apresentar repercussão em outras 
cavidades; 
 
• As duas arritmias atriais mais importantes são a fibrilação 
atrial e o flutter atrial. 
 
• Ambos são caracterizados pela ausência de contração da 
cavidade atrial 
• As arritmias atriais apresentam frequências que variam 
entre 100 a 300 bpm; 
 
• No caso específico da fibrilação atrial, o ritmo ventricular 
é imediatamente alterado interferindo na condução de 
pulso, é por esta razão que a fibrilação atrial que, 
comparativamente ao flutter, seja de maior gravidade. 
(MORTIN e FONTAINE, 2014) 
• No flutter atrial, a interferência que a atividade atrial sobre 
o ventrículo vai depender do grau de comprometimento 
do bloqueio AV. 
 
• Os sintomas em ambas as arritmias podem variar em 
grau e ocorrência; 
 
• Alguns pacientes experimentam frequentemente quadros 
hipertensivos e de palpitação além de dispneia 
• O tratamento consiste na imediata cardioversão química 
(com o uso de medicamentos) e se não houver êxito, 
cardioversão elétrica (choque); 
 
• No caso da cardioversão química, o principal 
medicamento utilizado é a amiodarona que reduz a 
resposta do músculo cardíaco do nodo sino atrial (NSA), 
dos focos ectópicos e retarda a reentrada do estímulo de 
condução. 
 
• bloqueadores de cálcio e os betabloqueadores. 
• Quando a fibrilação atrial é considerada como crônica, a 
quinidina é mais eficaz que outros medicamentos. 
 
• A anticoagulação é aplicada neste caso para minimizar o 
risco de formação de trombos pela condução anormal do 
sangue dentro dos vasos; 
 
• Se os medicamentos não realizarem a reversão do 
quadro arrítmico, a cardioversão elétrica é necessária, 
iniciando com cargas baixas e elevando-as 
gradativamente. 
• Como em qualquer situação, as intervenções para tratar 
arritmias, os pacientes podem experimentar uma 
evolução negativa do ritmo e agravar a estabilidade 
hemodinâmica, por isso, seu carrinho de parada deverá 
estar a postos para qualquer piora do quadro. 
ARRITMIAS VENTRICULARES 
• Essas arritmias são as mais graves porque não permitem 
o funcionamento equilibrado do organismo; 
 
• As duas principais são a taquicardia ventricular sem pulso 
e a fibrilação ventricular 
• A taquicardia ventricular sem pulso se caracteriza por 
uma frequência elevada de batimentos cardíacos que não 
permitem a condução do sangue nos vasos. 
 
• A fibrilação ventricular tem a contração anormal dos 
ventrículos sem qualquer organização, portanto, não há 
pulso, ou seja, condução do sangue. 
 
• Em ambos os casos, os pacientes apresentam-se 
inconscientes e a evolução do caso é súbita 
• Para estas arritmias, o uso de medicamentos 
isoladamente não resolve o problema; 
 
• É necessário realizar as manobras de reanimação 
cardiopulmonar, seguidas da desfibrilação para 
interromper estes ritmos anárquicos e com isso permitir 
que o NSA restabeleça o controle sobre o ritmo ideal para 
o coração. (HINKEL e CHEEVER, 2016) 
• Se o comprometimento que levou à arritmia não for 
resolvido consequentemente, ela retornará. 
 
• Para contornar este problema, a avaliação laboratorial e a 
reposição volêmica são fundamentais. 
 
• A principal causa destas arritmias, que levam à parada 
cardiorrespiratória, é a hipovolemia e a hipóxia 
TREINANDO... 
• Um senhor que chega ao ambulatório de cardiologia do 
hospital em que você trabalha, para uma consulta 
rotineira, apresenta-se com muito suor e com as mãos 
frias. Embora seja visível seu estado, ele não relata 
qualquer sintoma. Qual a sua conduta? 
Referências 
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento da 
Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: 
diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 
• FERNANDES, R. T. P. Enfermagem em Urgência e Emergência. Editora NT, Brasília, 
2014. 
• HINKLE, J. L. e CHEEVER, K, H. Brunner e Suddarth: tratado de enfermagem 
médico-cirúrgica, v. 2, 13. ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2016. Cap. 23, p. 
586-87.