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Estudo dirigido saúde do adulto

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ESTUDO DIRIGIDO – A1 2020 SAUDE DO ADULTO
 
1. Quais as diferenças entre morbidade e mortalidade?
R: A morbidade prevalência de uma doenças específica em uma população em um momento particular é conhecida como estatísticas de morbidade.
A mortalidade Estatísticas de mortalidade: descrevem a incidência ou o número de indivíduos que morreram num período específico de tempo.
2. Quais as definições de emergência e urgência?
R: URGÊNCIA – ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de morte, cujo portador necessita de assistência médica rápida.
 
EMERGÊNCIA – constatação médica de condições de agravo à saúde que impliquem em risco iminente de morte ou sofrimento intenso, exigindo portanto, tratamento médico imediato.
3. Por que o enfermeiro deve conhecer as causas de morbidade e mortalidade?
R : Analisar variações geográficas da mortalidade, identificando tendências e situações de desigualdade
Contribuir na avaliação dos níveis de saúde e de desenvolvimento
Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde.
4. O que são as doenças crônicas não transmissíveis e qual sua importância no cenário atual da saúde?
R: A Hipertensão Arterial, o Diabetes, Cânceres e as Doenças Respiratórias Crônicas representam as principais Doenças Crônicas não Transmissíveis. Consideradas silenciosas, por se desenvolver ao longo da vida, e responsáveis por 72% óbitos no Brasil.
5. Qual o conceito de síndrome metabólica ?
R: Conjunto de fatores que aumentam o risco de
ocorrência de hipertensão e diabetes tipo II tendo como fatores a obesidade, hipertensão, a resistência à insulina, hipoglicemia, dislipidemia e triglicerídeos.
6. Quais os mecanismos fisiopatológicos envolvidos no aparecimento das complicações da
- obesidade
Doença crônica caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal, e que determina e agrava 
co-morbidades
FISIOPATOLOGIA DAS COMPLICACOES CARDIACAS E PULMONARES
-dislipidemia
São alterações metabólicas lipídicas decorrentes de
distúrbios em qualquer fase do metabolismo lipídico, que ocasionem repercussão nos níveis séricos das lipoproteínas.Causando alterações da concentração de lipídeos no sangue
-hipertensão
Doença cardiovascular que provoca um aumento crônico da pressão arterial sistêmica. Pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg.
A pressão sanguínea é o resultado da multiplicação do débito cardíaco pela resistência vascular periférica. O diâmetro dos vasos afeta acentuadamente o fluxo sanguíneo. Quando há uma diminuição do diâmetro (como ocorre na aterosclerose) a resistência e a pressão aumentam.
-
Diabetes
Disfunção crônica, autoimune, caracterizada pela
deficiência ou disfunção na produção de insulina envolvendo o metabolismo da glicose no sangue,onde o pâncreas é o órgão responsável pela produção deste
hormônio.
7.Como pode ser definido o paciente crítico?
R: Paciente crítico 
Risco iminente de perder a vida ou função de órgão/sistema do corpo humano
 
Aquele em frágil condição clínica decorrente de trauma ou outras condições relacionadas a processos que requeiram cuidado imediato clínico, cirúrgico, gineco-obstétrico ou em saúde mental.
8. O que é um departamento de emergência e quais os recursos necessários para seu funcionamento?
R: É o conjunto de elementos para atendimento, diagnóstico e tratamento de pacientes acidentados ou acometidos de mal súbito, com ou sem risco de vida.
Local de fácil acesso ao público, ambulâncias.
Entrada independente;
 Fácil acesso ao Centro Cirúrgico e Obstétrico e Unidades de Exames diagnósticos
Salas amplas;
Teto, piso e paredes de fácil limpeza;
Lavatórios;
Instalações elétricas (bivolts);
Iluminação e ventilação naturais.
Médicos de diversas especialidades, principalmente clínicos e cirurgiões, pediatras, neurologistas e traumatologistas;
 Equipe de enfermagem bem treinada (Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem);
 Pessoal administrativo.
Equipamentos de suporte básico e avançado: prancha longa, talas para imobilização, colar cervical, cânula de Guedel, ressuscitador manual, sondas, cateteres, aspiradores, material para pequena cirurgia, medicação de emergência, oxímetros de pulso, ventiladores mecânicos, desfibrilador, bombas de infusão.
Serviço de Diagnóstico por Imagem
Laboratório
Agência Transfusional
UTI
9. O que é e para que serve um sistema de triagem?
R: É um processo de gestão do risco clínico que tem por objetivo estabelecer prioridade para o atendimento dos cidadãos que acessam os serviços de urgência e emergência
10. Quais são os fundamentos avaliados pela classificação de risco?
R: Fundamenta-se em 3 variáveis:
1. Gravidade (risco)
2. Recurso necessário
3. Tempo de resposta
11. Explique, de forma reduzida, como são classificados os doentes no protocolo do humaniza SUS e como acontece o atendimento após cada nível de prioridade.
R: superior, mediante treinamento específico e utilização de protocolos pré-estabelecido
Tem por objetivo avaliar o grau de urgência das queixas dos pacientes, colocando-os em ordem de prioridade para o atendimento
Deve ser um instrumento para melhor organizar o fluxo de pacientes que procuram as portas de entrada de urgência/emergência, gerando um atendimento resolutivo e humanizado.
12. Explique, de forma reduzida, como são classificados os doentes no protocolo de Manchester e como acontece o atendimento após cada nível de prioridade.
R: Garante critérios uniformes ao longo do tempo e com diferentes equipes
Acaba com triagem sem fundamentação científica
Só pode ser feita por enfermeiro ou médico
Garante a segurança
Do cidadão que será avaliado
Do profissional de saúde
É rápido
Testada no Reino Unido, Portugal, Espanha, Alemanha e Holanda
Prevê auditoria
Hipóteses comprovadas
Os pacientes com prioridades mais altas (vermelho, laranja) são admitidos no hospital numa proporção muito maior que os de menor prioridade
Associação entre grau de prioridade e mortes: 17 vezes maior no grupo de laranjas e vermelhos
Houve redução de mortes com o uso da classificação de risco
13. Cite os fatores de risco para doença cardiovascular
R: Os mais importantes fatores de risco comportamentais, tanto para doenças cardíacas 
, são dietas inadequadas, sedentarismo, uso de tabaco e uso nocivo do álcool. Os efeitos dos fatores comportamentais de risco podem se manifestar em indivíduos por meio de pressão arterial elevada, glicemia alta, hiperlipidemia, sobrepeso e obesidade. 
14. Quais são os tipos de angina e qual a diferença entre elas?
R: Angina Instável (angina pré-infarto ou crescente): aumento progressivo na frequência, intensidade e duração das crises anginosas.
 
Angina Estável: previsível, acontece ao esforço e é aliviada pelo repouso.
15. O que caracteriza o infarto agudo do miocárdio, explique o mecanismo fisiopatológico envolvido
R: Necrose de célula miocárdica decorrente de inadequada oferta de oxigênio ao músculo cardíaco.
O IAM é resultante da ruptura ou erosão de uma placa aterosclerótica , desencadeando um processo em cascata , o qual reduz de forma crítica o fluxo sanguíneo na artéria coronária por espasmo coronário ou formação de trombo. Desencadeando isquemia cardíaca e por fim necrose e fibrose do tecido.
16. Como pode ser feito o diagnostico diferencial do IAM ?
R: História do paciente:
História da doença atual;
História de doença pregressa e familiar.
Eletrocardiograma:
Possibilita determinar a localização e o tamanho relativo do infarto.
Em muitas localidades é o primeiro ou mesmo o único instrumento diagnóstico disponível.
Exames laboratoriais 
Enzimas, isoenzimas e proteínas marcadoras de lesão miocárdica:
•CPK (creatina quinase)– lesão muscular
•CKMB (creatina quinase, isoforma MB)– lesão muscular cardíaca
•TGO (Aspartato aminotransferase) – enzima intracelular
•DHL(Desidrogenase láctica total) – atividade anaeróbica
•Mioglobina - proteína das células dos músculos esquelético e cardíaco
•Troponina- proteína presente no miócito que participa fisiologicamente na contratilidade cardíaca
17. Quais são os tratamentos para o IAM
R: ECG;
Obtenção dos sinais vitais: PA, frequência cardíaca e exame físico;
Oxigênio por cateter ou máscara ≤ 94% se a saturação ;
 Obtenção de acesso venoso;
Monitorização do ritmo cardíaco e da saturação de O2 não invasiva;
Administração de 200mg de aspirina via oral;
Nitrato sublingual 5mg;
Administração endovenosa de morfina quando a dor é muito intensa e não melhora com nitrato.
18. Discuta os cuidados de enfermagem ao paciente vítima de IAM
R: Aliviar a dor precordial: administração de medicamentos.
 Ofertar oxigênio: 2 a 4 l/min.
Avaliar SSVV a cada 2 horas nas primeiras 72 horas pós IAM.
Repouso absoluto nas primeiras 72h pós infarto.
 Monitorar temperatura da pele, perfusão periférica e pulsos.
Monitorar função renal.
Promover alívio da ansiedade: estimular verbalização de sentimentos e dúvidas; estabelecer relação terapêutica; mantê-lo informado.
19. Qual o quadro clínico associado a cada uma das quatro classificações de Killip, utilizada no IAM
R: Killip I: 81 (33%) sem sinais de descompensação cardíaca;
Killip II: 96 (38%) com estertores crepitantes pulmonares, terceira bulha e pressão venosa jugular elevada;
Killip III: 26 (10%) com edema pulmonar agudo (EAP);
Killip IV: 47 (19%) com choque cardiogênico ou hipotensão arterial (medida como PAS < 90 mmHg) e evidência de vasoconstrição periférica (oligúria, cianose ou diaforese), com mortalidade de 6%, 17%, 38% e 81%, respectivamente.
20. Cite quais são e explique o aparecimento das enzimas e marcadores cardíacos
21. Quais as manifestações clínicas do IAM?
R: Características da dor:
Torácica,
Persistente, geralmente sobre a região inferior do esterno e abdome superior.
Pode irradiar-se para ombros e braço esquerdo, pescoço e mandíbula.
Não alivia com o repouso ou nitroglicerina.
Sintomas associados:
Taquipnéia,
Palidez,
Sudorese fria,
Tonteira,
Confusão,
Náuseas e Vômitos.
22. O que são e quais os cuidados relacionados a
-angioplastia
Angioplastia Transluminal Percutânea. Também conhecido como Angioplastia Transluminal Percutânea, Angioplastia por Balão, ou simplesmente Angioplastia, é o tratamento não cirúrgico das obstruções das artérias coronárias por meio de cateter balão, com o objetivo de aumentar o fluxo de sangue para o coração.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PRÉ ANGIOPLASTIA
- Explicar em detalhes o procedimento previamente ao paciente.
- Obter do paciente ou pessoa responsável, a autorização assinada para a realização do procedimento.
- Realizar a conferência completa de todos os dados clínicos como:
Medicação em uso (anticoagulantes); presença de arritmias (ECG); infecções; exames laboratoriais ( creatinina, coagulograma).
- Administrar o ansiolítico uma hora antes do procedimento (Diazepam 10 mg)
- Orientar jejum de 8 horas;
- Verificar freqüência cardíaca e pressão arterial;
- Realizar tricotomia inguinal bilateral 30 minutos antes do procedimento;
- Realizar punção venosa com cateter calibroso no membro superior esquerdo.
- Retirar objetos pessoais e colocar camisola hospitalar com abertura frontal.
- Orientar e verificar quanto a alergias ( iodo).
- Checar a disponibilidade de leito em UTI.
- Chegar à disponibilidade da sala cirúrgica.
- Orientar para iniciar aspirina e clopidogrel dois dias antes do procedimento.
 Orientações para assistência de enfermagem no pós angioplastia com implante de Stent.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PÓS ANGIOPLASTIA
- Orientar o paciente para manter-se em repouso absoluto no leito por 24 horas.
- Orientar para não fletir o MID, não sentar e elevar a cabeceira do leito até 45 graus.
- Controlar a infusão de nitroglicerina em bomba de infusão contínua.
- Controlar a infusão contínua de heparinização, observando sangramento.
- Verificar pressão arterial e pulso radial a cada 30 min na primeira hora e a cada 60 min a partir da primeira hora.
- Verificar a região inguinal e o introdutor a cada 60 min.
- Prescrever dieta leve.
- Retirar o introdutor após 6 horas do início da heparina, comprimir o local por 15 min. para hemostasia e realizar curativo compressivo.
- Atentar-se para reação vasovagal.
- Verificar o local da punção, pulso pedioso, cor e temperatura do MID a cada: 15 min. na primeira hora; 30 min. na segunda hora e a cada 60 min. nas três horas seguintes.
- Se houver sangramento:
Comprimir o local com firmeza, até cessar, realizar curativo compressivo e comunicar equipe médica.
- Orientar o paciente e familiar quanto aos riscos em se mexer ou dobrar o membro.
- Realizar ECG após o procedimento.
- Orientar o paciente para retirar o curativo após 24 horas.
-cateterismo cardíaco
Exame cardiológico invasivo feito para diagnosticar ou corrigir problemas cardiovasculares.
Técnica:
Corte de 2 a 3 centímetros de largura próximo à prega do cotovelo ou virilha.
Introduz-se o catéter (sonda de 2,7 milímetros de diâmetro e um metro de comprimento), que percorre o vaso até chegar ao coração.
Pelo cateter é injetado contraste radiológico, a base de iodo, que permite visualizar, por meio de um aparelho de raio-X, os vasos e cavidades do coração.
As imagens internas do coração e/ou vasos são registradas com tecnologia digital para posterior análise
Cuidados Pós Cateterismo:
Não dobrar braço ou perna por 6 horas.
 Manter curativo compressivo e observar sinais de sangramento excessivo nas primeiras 24h.
 Cuidados na retirada do introdutor: compressão manual no local de introdução da bainha até obter hemostasia.
 Retirar pontos em 7 dias.
Orientar aumento de ingesta hídrica.
-stent
O stent serve para abrir vasos que apresentam seu diâmetro reduzido, melhorando o fluxo de sangue e a quantidade de oxigênio que chega aos órgãos.
Orientar o paciente para manter-se em repouso absoluto no leito por 24 horas.
- Orientar para não fletir o MID, não sentar e elevar a cabeceira do leito até 45 graus.
- Controlar a infusão de nitroglicerina em bomba de infusão contínua.
- Controlar a infusão contínua de heparinização, observando sangramento.
- Verificar pressão arterial e pulso radial a cada 30 min na primeira hora e a cada 60 min a partir da primeira hora.
- Verificar a região inguinal e o introdutor a cada 60 min.
- Prescrever dieta leve.
- Retirar o introdutor após 6 horas do início da heparina, comprimir o local por 15 min. para hemostasia e realizar curativo compressivo.
- Atentar-se para reação vasovagal.
- Verificar o local da punção, pulso pedioso, cor e temperatura do MID a cada: 15 min. na primeira hora; 30 min. na segunda hora e a cada 60 min. nas três horas seguintes.
- Se houver sangramento:
Comprimir o local com firmeza, até cessar, realizar curativo compressivo e comunicar equipe médica.
- Orientar o paciente e familiar quanto aos riscos em se mexer ou dobrar o membro.
- Realizar ECG após o procedimento.
- Orientar o paciente para retirar o curativo após 24 horas.
23. O que é a Insuficiência cardíaca
R: É a incapacidade do coração em adequar sua ejeção às necessidades metabólicas do organismo, ou fazê-la somente através de elevadas pressões de enchimento.
24. Quais as principais diferenças nas manifestações clínicas da IC direita e IC esquerda?
R: A IC esquerda é a mais comum e ocorre devido à insuficiência ventricular (dificuldade em bombear ou em relaxar) geralmente. Já a IC direita acontece por conta da insuficiência ventricular direita, na maioria dos casos e a principal causa de insuficiência cardíaca direita é a própria insuficiência esquerda.
Insuficiência cardíaca Esquerda:
Se o coração não tiver força de contração para impulsionar o sangue que chega dos pulmões para o organismo, a tendência é hipertrofiar provocando acúmulo de sangue no pulmão edema pulmonar
Insuficiência cardíaca Direita:
Se não houver força suficiente para levar o sangue que chega dos tecidos aos pulmões, ocorrerá dilatação do VD,
 Prejudicando a oxigenação e o sangue tenderá a retornar para os locais de onde veio (acúmulo de líquido em órgãos de grande circulação)
25. Quais sãoos fatores de risco para a insuficiência cardíaca?
R: IAM, idade, HÁ, DM, valvulopatia, Obesidade, Dislipidemia, Doença de Chagas.
26. Quais são os estágios e classificação da Insuficiência cardíaca.
R: estágio A
(Paciente de alto risco)
-alto risco de desenvolver IC pela presença de fatores de risco.
Estágio B
(Disfunção ventricular assintomática)
Estágio C
(IC sintomática)
-disfunção sistólica ventricular esquerda assintomática
Estágio D
(IC Refratária)
ICC refratária
cardiopatia estrutural e sintomas acentuados de IC em repouso, apesar da terapia clínica máxima, e que requerem intervenções especializadas
- não apresentam nenhuma alteração funcional ou estrutural do pericárdio, miocárdio ou de valvas cardíacas e nunca apresentaram sinais ou sintomas de IC
Classe funcional I
sintomas ocorrem aos esforços maiores que os habituais
Classe funcional II
sintomas ocorrem aos esforços habituais
Classe funcional III
sintomas ocorrem aos esforços menores que os habituais
Classe funcional IV
sintomas ocorrem aos mínimos esforços e em repouso mortalidade anual de 30 a 70%
27. O que representa a classe funcional da insuficiência cardíaca?
R: A Classificação funcional da New York Heart Association (NYHA) proporciona um meio simples de classificar a extensão da insuficiência cardíaca. Categoriza os doentes em uma de quatro categorias baseada na limitação da atividade física (dispnéia).
28. Qual os objetivos terapêuticos do tratamento da ICC?
R: Visa melhorar a força e a eficiência da contração do miocárdio.
Eliminar o excesso de líquidos do organismo
repouso
dieta leve hipossódica(máximo 3g/dia)
Medicamentos:
digitálicos,
Diuréticos
Vasodilatadores
29. Quais os cuidados de enfermagem na assistência de um paciente com ICC descompensada?
R: avaliação dos efeitos da terapêutica - melhoria da eficiência cardíaca: redução das necessidades metabólicas do corpo repouso
• realizar balanço hídrico
• avaliação do nível de consciência
• avaliação função respiratória
• exame físico: ausculta, FC, sudorese, inquietude, fadiga
• aliviar ansiedade
• restrição Hídrica,
• avaliação edema: peso jejum, circunferência abdominal
• dieta hipossódica
30 Explique como ocorre o edema agudo de pulmão, seus sintomas e tratamentos.
R: Insuficiência Respiratória súbita e progressiva
Diversos mecanismos desencadeantes, porém com alterações fisiopatológicas semelhantes
 Corresponde ao extravasamento de líquido seroso para espaço intersticial e/ou alvéolos pulmonares
inundação dos espaços alveolares
seqüência previsível de eventos (três etapas sucessivas):
 1. congestão venocapilar
 2. edema intersticial
 3. edema alveolar
Sintomas 
dispnéia rapidamente progressiva
taquipnéia
tosse
escarro espumoso esbranquiçado e depois róseo (sanguinolento)
ansiedade
sudorese
palidez
taquicardia
PA aumentada
creptações finas e roncos bilaterais
Tratamento 
Cabeceira elevada + MMII em declive
Oxigênio – venturi
Nitroglicerina: Diminui pré – carga (cardiopatia Isquemica)
Diurético de alça IV – furosemida (40 a 80mg) diminui pré- carga (associado a HAS)
Dobutamina: Efeito inotrópico positivo
 Efeito vasodilatador menos intenso
Morfina (2 a 4 mg, iv)
 Diminui pré-carga, reflexos pulmonares, ansiedade e efeitos adrenérgicos
Nitroprussiato de sódio
 Diminui pré e pós – carga
Digoxina (IC sistólica – 0,75-1,0 mg, IV, 15 min)
Ventilação não-invasiva com pressão positiva (CPAP ou BIPAP)
 Ventilação mecânica – desconforto respiratório grave, hipoxemia grave, acidose respiratória severa, instabilidades, arritmias
Corrigir as doenças de base
31. Qual o quadro clínico característico do EAP?
R: dispnéia rapidamente progressiva
taquipnéia
tosse
escarro espumoso esbranquiçado e depois róseo (sanguinolento)
ansiedade
sudorese
palidez
taquicardia
PA aumentada
creptações finas e roncos bilaterais
32. Quais os cuidados de enfermagem ao paciente em EAP? 
R: Monitorização cardíaca, Oxímetro de pulso, Controle de SSVV, Coleta de gasometria arterial
instalar máscara de oxigênio ou CPAP
nível de consciência
obs. padrão e freqüência respiratórios
obs. perfusão periférica (tempo de enchimento capilar)
posicionar o paciente sentado com MMII pendentes
 ( pré carga e no trabalho respiratório)
oferecer apoio emocional e estimular verbalização de sentimentos para diminuir a ansiedade.
33. Quando e indicado a cirurgia de revascularização do miocárdio?
R: A cirurgia revascularização do miocárdio, popularmente conhecida como ponte de safena, é uma das cirurgias mais realizadas em todo mundo. Ela é indicada em situações onde existem obstruções (entupimentos) importantes nas artérias do coração, conhecidas como artérias coronárias.
34. Como é a preparação para uma cirurgia de revascularização do miocárdio?
R: Depende da urgência do procedimento.
Se o procedimento for eletivo, o paciente poderá fazer os exames pré-operatórios sem estar internado e internar na véspera ou no dia da cirurgia.
Normalmente, suspendem-se as drogas que possam influenciar a coagulação, como aspirina, clopidogrel e anticoagulantes.
 Quando se trata de um procedimento de urgência, o paciente é preparado durante a própria internação.
PROCEDIMENTOS PRÉ-OPERATÓRIOS
O paciente deve estar em jejum de pelo menos 12 horas.
Neste período, não se deve ingerir nem água.
Antes da cirurgia, recebe a visita do anestesista que, além de um questionário, prescreve uma medicação pré-anestésica momentos antes de ser encaminhado ao centro cirúrgico, visando diminuir um pouco o estresse que antecede o procedimento.
O paciente também é submetido a uma ampla tricotomia (raspagem dos pelos do corpo) momentos antes da cirurgia e medicado com antibiótico, visando facilitar o ato cirúrgico e evitar infecções.
35. Discuta, brevemente, como deve ser a assistência de enfermagem no centro cirúrgico
R: A equipe de enfermagem do C.C. é composta pelo enfermeiro responsável pelo serviço, pelo enfermeiro assistencial e pelos técnicos e auxiliares de enfermagem;
 Também pode fazer parte da equipe o instrumentador cirúrgico (técnico de enfermagem com formação em instrumentação).
A equipe de enfermagem deve estar devidamente preparada e capacitada para atuar numa cirurgia cardíaca. 
o A equipe cirúrgica é composta de: anestesista, cirurgião, auxiliares do cirurgião, instrumentador e perfusionista (profissional responsável pela circulação extracorpórea).
36. O que deve ser observado e quais os cuidados de enfermagem no pós operatório de cirurgia cardíaca?
 
R: Cuidados de biosegurança e infecção do paciente
•Mudança de decúbito
•Exercício respiratório /Tosse
•Alimentação
•Sinais vitais
•Monitoramento cardíaco
•Balanço hídrico
•Sentar paciente assim que possível
Infusão de líquido
o Densidade urinaria _ urodensímetro
o Oxigênioterapia
o Higiêne
o Drenos
o Sondas
o Curativos
o TOT e SNG
o Terapêutica medicamentosa
o Atenta a qualquer mudança de comportamento e sintoma de dor

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