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Crescimento na infância

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A monitoração do crescimento tem um papel não só na 
detecção antecipada da desnutrição, mas como um alerta 
para suspeitar de que outros agravos poderiam estar 
afetando o crescimento das crianças 
A avaliação do crescimento na rotina de atenção à criança 
visa 3 aspectos fundamentais: 
1. Detectar precocemente o que está afetando o 
crescimento do paciente para inferir e obter a 
sua recuperação 
2. Identificar as variações da normalidade, 
tranquilizar a criança e a família, evitando 
possíveis intervenções prejudiciais 
3. Identificar problemas que não podem ser 
curados, mas que possam ser minimizados, e 
prover apoio ao paciente e à família ao lidar com 
as dificuldades 
O MS do Brasil adotou as curvas da OMS, e são elas que 
fazem parte da caderneta de saúde de cada criança. São 
apresentadas curvas do nascimento até 2 anos, dos 3 aos 
5 e dos 5 aos 20, para comprimento/altura, e índice de 
massa corporal (IMC), e para o peso até os 10 anos, para 
o sexo masculino e feminino 
 
 
• Aumento físico do corpo como um todo ou em 
partes 
• Se deve a multiplicação e aumento do tamanho 
das células 
• O primeiro sinal de algumas patologias 
importantes pode ser alterações no crescimento 
• Avaliação da evolução física e mental deve ser 
rotina na prática pediátrico: reduz morbi-
mortalidade 
O pico de velocidade de crescimento em comprimento 
durante o período intrauterino acontece no 2º trimestre 
da gravidez, e do peso, no último trimestre. 
Fatores de risco para restrição do crescimento infantil: 
 
 
 
Todo indivíduo nasce com um potencial genético de 
crescimento, que poderá ou não ser atingido, dependendo 
de condições que são submetidos, desde a concepção até 
a vida adulta. 
 
 
Alimentação; 
Condições Maternas – nutrição, uso de drogas, infecções, 
condição placentária; 
Condições Pessoais – atividade física, doenças crônicas 
Condições psíquicas – afeto, autoestima, relação familiar 
 
 
Herança Genética – diferentes partes do corpo 
apresentam diferentes velocidades de crescimento 
 
Endócrinos – hormônio do crescimento, insulina e outros 
Crescimento na infância Crescimento na infância 
 
Crescimento 
Fatores extrínsecos 
Fatores intrínsecos 
 
 
Neuroendócrinos: 
▪ Hormônios do crescimento, tireoidianos, insulina, 
etc 
Meio ambiente: 
▪ Fatores bióticos e abióticos (atmosfera, solo, 
clima) 
Nutrição 
▪ Alimentação adequada, com adequado aporte 
calórico para idade e consumo de proteínas. 
▪ Minerais: Ca, P, Mg, K, Fe, Iodo, Zn 
Estimulação psicossocial: 
▪ Carinho, afeto, formação de vínculo, estimulação 
▪ Crianças sujeitas a rejeição e indiferença por 
suas famílias podem apresentar desaceleração 
do crescimento 
Atividade física: 
▪ O crescimento pode sofrer alteração tanto pela 
falta de atividade física, quanto pelo excesso 
 
 
Fase intrauterina: 
▪ Período de maior velocidade do crescimento. 
▪ Mais vulnerável 
▪ Depende de fatores genéticos, embrionários, 
▪ nutricionais e hormonais 
▪ Pico da VC em comprimento ≈ 20ª semana e em 
peso ≈ 34ª semanas 
(características antropométricas diferentes a 
depender da época da gestação onde ocorreu 
alteração no crescimento) 
▪ Quando crescimento uterino não ocorre dentro 
do esperado, altera a dinâmica de crescimento 
pós-natal (curto e longo prazo 
Fase lactente: 
▪ Ainda elevado, mas começa a desacelerar 
▪ Média de 20-25 cm no 1º ano e 12cm no 2º ano 
▪ Atinge canal de crescimento compatível com 
potencial genético (9-18 meses) 
Fase pré-puberal 
▪ Crescimento mais lento e constante (5-
7cm/ano) 
Fase puberal 
▪ Esteroides sexuais e GH 
▪ VC 8cm/ano para meninas e 10cm/ano para 
meninos 
Fase puberal final 
▪ Crescimento lento de 1-1,5cm/ano com duração 
média de 3 anos 
 
Estatura média ao nascimento: 50 cm 
Com 1 ano alcança 75cm 
Com 4 anos duplica estatura do nascimento: 1m em 
média 
 
 
 
Fatores do crescimento 
Velocidade de crescimento 
Um RN pré-termo sadio AIG tem mesmo VC e alcançam o 
crescimento de AIG a termo entre 18-24meses 
Crianças PIG: 
▪ 35% - Anormalidades genéticas 
▪ 70% - Fatores maternos e/ou placentários 
Maioria normaliza crescimento por volta dos 2 anos 
10-15% mantém crescimento deficiente (ambiente 
inadequado x ambiente adequado) 
 
 
 
 
Ao nascer, o bebê está cheio de líquido, então é normal 
eles perderem e depois recuperarem 
▪ Perda ponderal até 10% na primeira semana 
▪ Recuperação do peso em torno do 10º dia 
Ganho ponderal médio no primeiro ano de vida: preciso 
saber 
▪ 1° trimestre: 30g/dia 
▪ 2° trimestre: 25g/dia 
▪ 3° trimestre: 20g/dia 
Pré-escolar: 2kg/ano 
Escolar: 3-3,5kg/ano 
Dobram o peso de nascimento com 4 meses de vida e 
triplicam peso com 1 ano 
Se tiver em aleitamento materno exclusivo e estiver 
ganhando mais, não faço nada. Se tiver sendo alimentado 
por fórmula infantil temos que rever essa alimentação. 
Independentemente de qualquer coisa, sempre instruir a 
mão a ter uma alimentação saudável e que contenha todas 
as vitaminas. 
Medidas antropométricas: 
▪ Peso 
▪ Estatura 
o Comprimento – deitado (< 2 anos) 
o Altura – em pé (≥ 2 anos) 
▪ Perímetro cefálico: primeiros 2 anos 
▪ Índice de massa corporal (IMC): 
 
 
 
▪ Informações complementares: medidas dos 
segmentos (inferior e superior) e sua relação 
dos, envergadura, pregas cutâneas, perímetros 
(torácico e abdominal) e indicadores 
maturacionais. 
*Lembrar que o IMC é feito com kg/m2 e, muitas vezes, 
vou ter cm e gramas. Então tenho que transformar 
 
 
Índices Antropométricos 
▪ Peso para Idade (P/I) 
▪ Estatura para idade (E/I) 
▪ Peso para Estatura (P/E) 
▪ Perímetro cefálico para idade (PC/I) 
▪ IMC para idade (IMC/I) 
 
Menina de 10 meses, peso 9,0 Kg 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação do crescimento 
Peso (kg) 
Estatura ² (m) 
Curvas de crescimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nunca vamos orientar para criança comer menos, tenho 
que orientar para melhorar a alimentação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A alimentação da mãe do leite materno não influencia no 
peso do bebê, mas influencia na nutrição 
 
Crianças pré-termo: 
▪ Usar curva de idade gestacional corrigida até 64 
semanas (gráfico específico para prematuro) 
▪ Após 64 semanas, usar idade corrigida (em 
gráfico normal para idade) 
o Para corrigir a idade cronológica subtrai 
tempo que faltou para completar 40 
semanas 
 
** usar idade corrigida até 2 anos 
 
 
 
Avaliação dinâmica do crescimento linear 
▪ Processo sequencial de medidas 
▪ O diagnóstico de crescimento satisfatório (curva 
ascendente) ou insatisfatório (curva retificada ou 
descendente não é feito a partir de um único 
ponto, e sim, de como a criança cresce) 
 
 
Nascimento 33 a 35 cm 
▪ 1º trimestre: 2cm/mês 
▪ 2º trimestre: 1cm/mês 
▪ 3º trimestre: 0,5cm/mês 
▪ 4º trimestre: 0,5cm/mês 
1 ano: 10-12 cm, levando a um PC de 47 cm 
2º ano: menos de 2cm/ano, levando a um PC de 49 cm 
PC adulto médio: 54 cm 
 
 
Métodos subsidiários para avaliar o crescimento: 
▪ Idade óssea 
▪ Bioimpedância 
▪ Maturação sexual (Tanner) 
 
 
Monitorizando o crescimento 
Perímetro cefálico 
Métodos subsidiários

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