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1 AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

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SEMIOLOGIA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
LEILA 
1. AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO E 
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA 
a) Crescimento 
- formação, aumento da massa e renovação dos tecidos – hiperplasia, hipertrofia, trocas 
celulares 
- crescimento rápido da cabeça e cérebro no início da vida 
 
> a cabeça e o cérebro da criança crescem rapidamente no início da vida, praticamente até os 
2 anos de idade está quase que completamente desenvolvido 
> o aparelho reprodutivo vai finalizar seu desenvolvimento apenas após a puberdade; o 
crescimento é pequeno durante o início da vida e após a puberdade há um desenvolvimento 
maior do sistema reprodutivo 
> já o tecido linfoide cresce mais na fase da adolescência e depois diminuir um pouco o 
tamanho 
- crescimento da criança é previsível e deve seguir referências > desvios da normalidade 
podem indicar problemas de saúde 
- o crescimento depende de: 
> fatores intrínsecos 
- genética: metabólitos (hormonais, por exemplo) e malformações 
- histórico familiar 
> fatores extrínsecos (importantes predominantemente até os 2 anos de idade, 
principalmente) 
 - nutrição durante gestação, amamentação, introdução alimentar, desnutrição ou 
obesidade 
 - higiene e saneamento > atenção para verminoses, parasitoses e diarréias > pacientes 
que sofrem com muita diarréia pode haver alteração no ciclo de crescimento 
 - afeto > crianças que sofrem abusos podem ser prejudicadas, crianças criadas por 
indivíduos com depressão 
 - sono é importante para a regulação dos hormônios do crescimento 
 - pratica de exercícios físicos > não podem ser realizados em excesso e sem supervisão, 
pois podem atrapalhar o crescimento 
 - infecções podem impactar muito no crescimento da criança > até os 2 anos, há 
capacidade de superação e recuperação do crescimento (criança consegue compensar) | se a 
criança possui muitas infecções de repetição, podem ser prejudicadas e a curva de 
crescimento ser mais baixa que o normal 
 
>> países desenvolvidos tendem a possuir crianças maiores do que os países em 
desenvolvimentos – a estatura está também associada à questão socioeconômica do indivíduo 
 
b) Pré-Natal 
- período de maior velocidade de crescimento do indivíduo 
- a criança nasce ao redor de 50cm 
- condições intrauterinas e saúde materna influenciam e são determinantes 
- fatores de risco: baixa escolaridade materna, idade materna avançada ou na mães na 
adolescência, gemelaridade, intervalo intergestacional curto (<2a), criança indesejada 
(especialmente com uso de drogas, álcool, tentativa de aborto), famílias com histórias de 
perdas gestacionais ou de mortalidade em crianças menores de 5a de idade na família (pode 
haver causa genética ou ambiental de risco), condições inadequadas de moradia, baixa renda, 
desestruturação familiar 
- avaliação do crescimento: medida da altura uterina para a idade gestacional; ganho de peso 
materno; medidas por US 
- comprimento: 
 - início da gestação: 1,2 a 1,5 cm por semana 
 - meio da gestação: 2,5 cm por semana 
 - final da gestação: 0,5 cm por semana 
- ganho ponderal: terceiro trimestre 
- peso ao nascer: melhor indicador da fase fetal (<2500g baixo pessoa ao nascer - BPN) > 
prematuros geralmente possuem comprimento normal, mas o peso tende a ser mais baixo 
c) Pós-Natal 
- velocidade de crescimento alta ainda, até os 2a de idade 
- o estirão tem uma velocidade de crescimento que supera a velocidade de crescimento dos 4 
aos 10 anos, mas ainda não supera a velocidade do crescimento até os 2 anos 
 
- o crescimento não é constante > avaliação deve ser feita com intervalo mínimo de 4m no pós 
natal 
- fenômeno de canalização: criança consegue aumentar ou diminuir a velocidade de 
crescimento até chegar ao seu canal familiar – visando chegar à altura próxima a da 
estabelecida pela sua genética 
- os fatores genéticos e endócrinos (intrínsecos) são mais determinantes após 5a >> 
inicialmente, são os fatores extrínsecos que mais importam para o crescimento 
- depende do hormônio do crescimento (GH), hormônio tireoideano, glicocorticoides e 
esteroides sexuais 
- as meninas geralmente passam pela puberdade por volta de 2 anos antes dos meninos 
- estirão: meninos por volta dos 13 anos (crescem 2a a mais e crescem cerca de 13cm a mais 
que as meninas; meninas por volta dos 10, 11 anos 
d) Estrutura alvo e canal familiar 
- cálculo de referência para altura da criança 
 
 Sempre que possível, medir os pais quando estiverem no consultório 
 Há curvas específicas para algumas síndromes 
 A curva de crescimento normal não pode ser considerada em indivíduos que sofreram 
condições anormais na infância (desnutrição, infecções crônicas, por exemplo) 
 
 
e) Calendário mínimo de consultas para assistência à criança 
 
- se a criança tiver alguma anormalidade, as distâncias entre as consultas deve ser diminuída 
para que se realize o canal familiar da criança 
- aos 15 dias a criança deve passar pela primeira consulta; 
- de 1 mês até os seus 12 meses, deve passar mensalmente por consulta; 
- a partir dos 12 meses (1 ano de idade), deve passar por consulta aos 18 meses (1 ano de 
meio de idade) e depois, aos 24 meses (2 anos de idade) 
 * 1 ano / 1 ano e meio / 2 anos 
- a partir dos 2 anos de idade, a criança deve passar em consulta uma vez por ano 
f) fases da infância 
 
f) Antropometria 
- estudo das proporções e medidas das diversas partes do corpo 
 
- obs: estatura já abrange altura e comprimento 
- obs: 80% do crescimento cerebral já ocorre no 1º ano de vida 
> peso em menores de 2 anos: 
- balança calibrada e em superfície rígida e plana 
- criança sem roupas e sem fralda 
> peso em maiores de 2 anos: 
- balança plataforma, mecânica ou digital, calibrada 
- criança ereta, de costas para a balança 
- mínimo de roupas possível 
- descalça no centro do equipamento 
- pés juntos e braços estendidos ao longo do corpo 
- sem movimentação 
> comprimento em menores de 2 anos: 
- antropômetro horizontal (parte fixa na cabeça e parte móvel nos pés) 
- necessário 2 pessoas para realizar a medição (uma pessoa precisa ficar segurando a cabeça e 
a outra apoia uma mão no joelho da criança e manobra o antropômetro) 
- sem roupas e sem fraldas 
- com a linha que conecta o meato auditivo externo e o canto do olho perpendicular ao 
corpo 
- pernas estendidas 
 
 Comprimento em maiores de 2 anos: 
- antropômetro vertical 
- criança ereta e descalça 
- cabeça livre de adereços, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos 
- calcanhares, ombros e nádegas em contato com o antropômetro ou parede 
- pés unidos 
> perímetro cefálico: 
- fita métrica inextensível 
- passando pela glabela (bordas supraorbitárias) e o ponto mais saliente do osso occipital 
 
 
 
 Avaliação em situações especiais 
 
 Avaliação das medidas 
 
 
- gráfico com a distribuição normal das medidas antropométricas da população, no qual o “0” 
representa a mediana 
- ex: medida da criança em “escore-z 2”: ela está 2 desvios padrões da mediana dessa 
população 
- obs: +/-2dp representam a normalidade 
- ex: se a criança está no percentil 50: 50% da população é mais baixa que ela e 50% da 
população é mais alta que ela // percentil 97: 97% das crianças são mais baixas que essa 
criança e 3% são mais altas que ela 
> perímetro craniano: 
 
- obs: pré-termo: antes de 37 semanas – prematuro 
 
 
 A análise das curvas de crescimento para crianças é feita semanalmente 
 Se o prematuro chega com 1 ano de vida na consulta, deve ser feita a correção da 
análise em meses anteriores à consulta 
- ex: ideal nascer com 40 semanas e bebê nasceu com 30 semanas: se a criança 
chega com 1 ano, deve ser contada 10 semanas a menos (~3meses) – conta-se 
como se a criança tivesse ainda 9 meses 
g) Estatura: 
 
- Obs: em todas as fases do desenvolvimento da criança é anormal que ela cresça menos de 
4cm por ano; apenas após apuberdade é que isso é normal 
 
- crianças com puberdade precoce têm sua curva do estirão deslocada para à esquerda e 
crianças com puberdade tardia têm sua curva do estirão tardiamente 
 
 
g) Peso: 
 
- ex: primeiro trimestre bebê ganhou 700g por mês – divide-se: 700/30 
 
 
- obs: na curva do IMC é possível avaliar obesidade e sobrepeso – crianças menores de 5 anos 
possuem risco de sobrepeso 
 
- nos maiores de 5 anos não há risco de sobrepeso, o gráfico já inclui direto no sobrepeso 
 
- a eutrofia é colocada como uma hipótese diagnóstica: “a paciente está com um IMC 
adequado, está eutrófico”; estatura adequada para a idade 
 
 
- na síndrome de down há uma tendência à baixa estatura e maior peso – os índices mudam 
para a síndrome

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