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Cinesioterapia p2

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Aula 4. Alongamento.
Flexibilidade: Capacidade motora determinada pela genética e pelo meio ambiente. É expressa pela maior medida possível de movimento de um grupo musculo articular, sem provocar lesões Importante atributo da aptidão física. Parte integrante de programas com fins de:
· Reabilitação.
· Promoção da saúde.
· Rendimento esportivo.
Presença comum em programas de aquecimento, com os objetivos de: Prevenção de lesões e melhora no desempenho.
Alongamento pós-exercício: Uso frequente, com objetivos de prevenção de encurtamentos e contraturas musculares, diminuição da tensão muscular de repouso e diminuir dor tardia.
Treinamento: Grande impulso no final dos anos 70: Bob Anderson (Stretching/Alongue-se). Estudos científicos publicados nos últimos 10 anos questionam várias práticas que já fazem parte do senso comum.
Alongamento: “É a amplitude máxima fisiológica passiva de um dado movimento articular”. “Exercício físico que tem por finalidade manter ou desenvolver a flexibilidade”. (Manobra terapêutica: Elaborada para aumentar o comprimento de estruturas de tecidos moles encurtados e assim aumentar a amplitude de movimento.
Recupera o comprimento dos músculos com redução da tensão e aumento da flexibilidade, permitindo movimentos mais coordenados e eficientes (Marques et al., 1994).
Quanto maior o comprimento muscular Maior capacidade contrátil do músculo Melhor rendimento, porém não mais forte Portanto, a manutenção e recuperação da elasticidade muscular garante um maior desempenho muscular.
Pode ocasionar deformação:
· Elástica: Recupera a extensão original do tecido após liberar a tensão.
· Plástica: Não retorna o tecido ao seu tamanho original após liberar a tensão.
Definições:
· Flexibilidade: Capacidade biomotora.
· Alongamento: Método de treinamento da flexibilidade.
Fatores Limitantes: Condições que podem levar a uma diminuição da ADM. Estrutura óssea da articulação. Tecido cartilaginoso. Comprimento dos ligamentos. Elasticidade muscular. Contato dos músculos, gordura e outros tecidos, comprimidos entre os segmentos articulares. Idade. Sexo. Tipo corporal. Temperatura ambiente. Umidade. Aquecimento.
Variação circadiana (ritmo biológico). Stress psicológico. Execução do exercício (passivo ou ativo).
Tecidos moles X ADM: Contribuição relativa dos tecidos moles na limitação da amplitude do movimento. 
	Estrutura:
	Resistência à flexibilidade (%do total):
	Cápsula articular
	47
	Músculo
	41
	Tendão
	10
	Pele
	2
Hipoflexibilidade: 
· Imobilização prolongada: Gesso ou tala.
· Mobilidade restrita: Repouso prolongado ou uso de cadeira de rodas.
· Doenças: Neuromusculares ou traumas: Paralisia, espasticidade, fraqueza, dor etc.
Doenças do tecido conectivo (Doenças do colágeno) ou articulares (AR, osteoartrite): Processos patológicos nos tecidos. Trauma, inflamações, edema, isquemia, queimaduras, cirurgia etc – pode haver formação de tecido fibroso (substitui o tec. mole normal). Deformidades ósseas congênitas ou adquiridas. Sedentarismo.
Amplitude de movimento em excesso em uma ou mais articulações em direção fisiológica normal do movimento, em direção anormal ou em ambas.
· Exemplo: Síndrome de Ehlers- Danlosou Cutis elástica (Grupo de doenças hereditária do tecido conjuntivo, causada por um defeito na síntese de colágeno (tipo I, III ou V)).
Contratura: Encurtamento de um músculo ou outros tecidos moles que cruzam uma articulação, resulta em limitação na mobilidade articular ativa e passiva.
Tipos de Contratura:
Contratura miostática: A unidade músculotendínea está adaptativamente encurtada e há uma diminuição da ADM. Sem patologia muscular específica. Retração (necessidade de alongamento!!!).
Contraturas Artrogênicas e Periarticulares: Patologia intra-articular (Aderências, proliferação sinovial, efusão articular, irregularidades na cartilagem ou formação de osteófitos). Tecido conjuntivo que cruza ou se insere na articulação ou cápsula torna-se rígido.
Contratura Fibrótica e Contratura irreversível: Tecido muscular normal e o tecido conjuntivo organizado são substituídos por grandes quantidades de aderências fibróticas e tecido cicatricial. (Tecido imobilizado por muito tempo, mobilidade normal). Perda permanente da extensibilidade nos tecidos moles.
Contratura pseudomiostática: Limitação da ADM causada por lesão no SNC. Hipertonicidade (Espasticidade).
Indicações: Quando a ADM estiver limitada. Quando as limitações podem levar as deformidades estruturais. Quando as contraturas interferem com as atividades funcionais cotidianas.
Objetivos: Desenvolver e manter níveis satisfatório de flexibilidade. Desenvolver a consciência corporal. Reduzir os encurtamentos musculares decorrente da falta de movimento e estresse emocional. Diminuir as dores musculares. Corrigir e prevenir problemas posturais.
Benefícios: Relaxamento do estresse e da tensão. Relaxamento muscular, manutenção da mobilidade articular. Reduzir o risco de entorse articular ou lesão muscular. Melhora eficiência do movimento. Melhora da aptidão corporal, postura e simetria. Alívio de câimbras. Diminuir a dor e a sensibilidade dolorosa nos tenders points tratados. Aumentar fluxo sanguíneo que diminui dor e irritabilidade muscular.
Recomendações: Realizar alongamento somente quando houver bem-estar físico. Usar roupas adequadas. Evitar uso de sedativos. Evitar extremo de temperatura e umidade. Iniciar atividade lenta e gradativamente. Para permitir adaptação.
Precauções: Não force passivamente uma articulação além da sua ADM normal (Varia entre indivíduos). Fraturas recém consolidadas devem ser protegidas. Cuidados especiais com pacientes com osteoporose, repouso prolongado e com idade avançada. Evite alongamento vigoroso de mm e tecido conectivo imobilizados por período prolongado de tempo combinar exercícios de fortalecimento e alongamento). Diminuir força do alongamento se houver dor articular ou muscular com mais de 24 horas de duração. Evitar alongar tecido edemaciado.
Contraindicações: Quando bloqueio ósseo limita a mobilidade articular. Após fratura recente. Quando houver processo inflamatório ou infeccioso agudo dentro ou ao redor das articulações. Quando houver dor aguda com o movimento articular.
Flexibilidade X Lesões: Senso Comum: Flexibilidade risco de Lesão. Relação entre teste de flexibilidade (Sentar-e-alcançar) e risco de lesões musculoesqueléticas nos membros inferiores.
Alongamento X Prevenção de Lesões: 
· WIEMANN & KLEE (2000): Ineficaz para elevar temperatura muscular.
· SCHRIER (1999): Não reduz incidência de lesões. 
· VAN MECHELEN et al (1993): Corredores que não alongam experimentam menos lesões.
· LALLY (1994): Maratonistas que alongam têm 35% mais lesões.
· WIEMANN e HAHN (1997): Nem o alongamento estático nem o balístico foram capazes de modificar - de maneira aguda - a tensão muscular de repouso. Programas de treinamento de dez semanas também não foram capazes de modificar essa variável, tida como importante na etiologia das lesões esportivas. Fonte principal da tensão de repouso é a alta rigidez elástica dos filamentos de titina, que não respondem ao alongamento nas amplitudes experimentadas in-vivo.
Alongamento X Esforços Explosivo: 
FOWLES et al (2000): Força contrátil diminuiu e permaneceu 9% abaixo mesmo após 1 hora do término da sessão de alongamentos.
CORNWELL et al (2002): Alongamento provocou diminuição na altura saltada.
Alongamento X Velocidade: NELSON et al (2005): Velocistas – LSU. 11 homens / 5 mulheres. 20m com blocos. 
4 condições experimentais:
· Sem alongamento.
· Alongamento de ambas as pernas.
· Alongamento da perna da frente.
· Alongamento da perna de trás.
Alongamento Pós-Exercício: 
CABRAL e colaboradores (UPE): 24 acadêmicos / Exercício excêntrico em esteira (-16o, 30’, 60% do VO2 máximo predito). 
· Grupo A: Recuperação ativa após o exercício, correndo a 50% da intensidade de treinamento por 10 minutos.
· Grupo B: Realizou uma sessão de 10 minutos de alongamento após o exercício. Grupo C (controle) não realizou qualquer atividade. Concentração sanguínea de Creatina Quinase(CK) em repouso, e 24h, 48h, 72h e uma semana após o exercício.
Tipos de Alongamento: 
Passivo: Efeito com ajuda de forças externas (Manual ou mecanicamente). Aplica -se uma força externa e controla a direção, velocidade, intensidade e duração do alongamento.
· Vantagens Alongamento Passivo: Com ajuda externa, ajusta, se o membro corporal numa postura ótima para o desenvolvimento da flexibilidade.
· Desvantagens Alongamento Passivo: O executante depende de um companheiro que conheça as técnicas corretas dos exercícios de alongamento.
FNP: Contração relaxamento. Sustentar, relaxar com contração do antagonista. Contração do agonista. O Paciente relaxa reflexamente o músculo a ser alongado antes da manobra de alongamento. 
· Vantagem: Mais confortável ao alongamento.
· Técnicas de inibição ativa: Sustentar-relaxar contração-relaxamento, sustentar-relaxar com contração do agonista, contração do antagonista.
Alongamento Balístico: O método é contraindicado para desenvolvimento da flexibilidade pois ativa o reflexo, neuromuscular, utilizado como aquecimento.
Alongamento Ativo: O paciente realiza sozinho, sem ajuda externa. Os princípios de intensidade e duração de alongamento que se aplicam são os mesmos usados para o alongamento passivo.
Mecanismos neurofisiológicos x alongamento: 
Fuso muscular: Receptor de alongamento (Variação de comprimento e velocidade). Reflexo de estiramento (Músculo alongado muito rapidamente).
Órgão Tendinoso de Golgi: Sensíveis à tensão muscular causada pelo alongamento passivo ou por uma contração muscular ativa. Inibição Reflexa (Inibição autogênica). Inibição Recíproca.
	Mecanismo
	Órgão
	Ativação 
	Resposta
	Reflexo de estiramento
	Fuso
	Alongamento: Aumenta a velocidade e a potência. 
	Facilitação: Contração muscular.
	Inibição auto gênica
	OTG
	Alongamento: Diminui velocidade e potência progressivo. Contração muscular ativa.
	Inibição: Relaxamento muscular
	Inibição recíproca
	Fuso e OTG
	Contração ativa do agonista.
	Inibição: Relaxamento do antagonista.
Inibição Autogênica: Contração máxima do músculo que será alongado ocasiona aumento na tensão, que estimula OTGs a produzirem um relaxamento.
Sustentar- relaxar (Inibição autogênica): Inicie com o músculo retraído em posição confortavelmente alongada Peça para o paciente contrair isometricamente o músculo retraído contra resistência por 10 segundos Peça para o paciente relaxar voluntariamente O terapeuta então alonga o músculo movendo o membro através da ADM que foi ganha Indicado quando a ADM está limitada pela rigidez muscular.
Inibição Recíproca: A contração do agonista ocasiona relaxamento reflexo no músculo antagonista, permitindo que ele se alongue e proteja de lesão.
Contrações: 
Relaxamento: Após músculo ter sido alongado passivamente, paciente faz contração isotônica concêntrica (Contra resistência) do músculo retraído, antes de ser alongado novamente.
Sustentar – Relaxar com contração do antagonista (Autogênica + recíproca): Variação da técnica sustentar-relaxar: contração isométrica de pré-alongamento do músculo retraído e relaxamento deste seguido por contração concêntrica do músculo oposto ao retraído. Músculo agonista ao músculo retraído se encurta, o músculo retraído se alonga
Contração do antagonista: O paciente contrai o músculo oposto ao m. retraído contra resistência. Isso provoca uma inibição recíproca do m. retraído e esse alonga-se facilmente à medida que o m. se move. Efetivo quando o músculo retraído tem dor ou estágios iniciais de recuperação. Alongamento ativo inibição recíproca.
Os tecidos moles devem ser alongados além do comprimento de repouso, independente da técnica utilizada:
Parâmetros x alongamento: Avaliar a flexibilidade de cada indivíduo. Aquecimento prévio. Posicionamento adequado. Lento e gradual. Manter um padrão (intensidade e frequência). Tempo (20 a 30 segundos). Alongar até o limite, sem dor. Respiração. Variar posicionamentos. Local adequado. Individuais x grupos.
Aula 5. Propriocepção ou função sensório – motora.
Definição: “Sensibilidade profunda do aparelho locomotor”. Integração sensório-motora que através de estímulos aferentes (Sensitivos) e eferentes (Motores) proporciona ao sistema neuromioarticular a modulação necessária para a manutenção postural e estabilização.
Toda produção neural originada nos músculos, articulações, tendões e tecidos profundos associados, projetadas a diferentes níveis do SNC e avaliadas de acordo com as condições estáticas e dinâmicas, equilíbrio e desequilíbrio. Controle neuromuscular necessário para a estabilidade articular.
É considerada uma variação especializada da modalidade sensorial do tato e engloba as sensações de movimento articular (Cinestesia) e de posição articular (Sentido da posição articular). Pode ser consciente (Colocação acurada de um membro) ou inconsciente (Modulação da função do músculo).
Etapas da propriocepção: 
I. Captação das Informações Sensoriais (Inputs somatossensitivos): Receptores sensoriais → fibras nervosas aferentes → SNC.
II. Análise e Interpretação pelo SNC: Aferências sensitivas → projetadas em diferentes níveis do SNC (Medula, estruturas sub-corticais, córtex cerebral). 
III. Resposta Motora: SNC → fibras nervosas eferentes →respostas motoras (Reflexos, tônus, cinestesia, artroestesia, postura, equilíbrio, coordenação, estabilização articular).
Via aferente: Informações sobre as características desses movimentos, detectados por receptores proprioceptivos retornam às áreas de origem para comparar as características do movimento executado ao programa motor, controlá-lo e além disso corrigi-lo.
Receptores sensoriais: Fazem parte do sistema sensorial somático, responsável pelas diferentes experiências sensoriais captadas e interpretadas pelo nosso corpo. Função: prover o SNC com informações sobre o estado interno de estruturas orgânicas e do ambiente externo. São eles que definem os sentidos (Visão, audição, sensibilidade corporal, olfação, gustação). Temos diferentes tipos de receptores sensoriais, e estes podem ser classificados de acordo com a sua função mecanoceptores, termoceptores, fotoceptores, quimioceptores e nociceptores) ou localização.
Receptores sensoriais (Localização): 
Exteroceptor (Superficiais): Ativados por agentes físicos como calor, frio, pressão. Labirínticos (Aparelho vestibular), visuais, mecanorreceptores, termorreceptores, nociceptores e quimiorreceptores. Localização: Pele.
· Mecanorreceptores, termorreceptores e nociceptores.
· Mecanorreceptores: Corpúsculos de Meissner, Pacini e Ruffini.
· Termorreceptores e nociceptores: Terminações nervosas livres.
Proprioceptor (Profundos): Localizados em mm, tendões e ligamentos. São receptores que se localizam nos músculos, aponeuroses, tendões, ligamentos e articulações cuja função reflexa é locomotora ou postural. São essenciais para informar ao nosso cérebro a noção de posição dos membros, e por sua vez, esta informação de posicionamento corporal é essencial para o controle dos movimentos. Classificação: 
· Consciente: Receptores sensoriais (Voluntária). O córtex cerebral cinestesia (Área somestésica) artroestesia. (Permite o indivíduo ter percepções do corpo, da atividade muscular e movimento articular).
· Inconsciente: Receptores sensoriais (Reflexa). Medula espinhal cerebelo (Arco reflexo miotático) (equilíbrio, coordenação).
Receptores articulares:
Tipo 1: Corpúsculos de Ruffini: Localizados na parte externa da cápsula articular (Respondem a pequenas alterações na tensão da cápsula). Informa a posição da articulação:
· Estímulo: Mudanças das sobrecargas mecânicas da cápsula articular. Adaptação muito lenta (Até 60 seg após estímulo inicial).
· Resposta: Senso de posicionamento estático e dinâmico, de direção, amplitude e velocidade do movimento.
Tipo II: Corpúsculos de Paccini: Localizados nas camadas profundas dos ligamentos e cápsulas. Informa a velocidade dos movimentos das articulações:
· Estímulo: Mudanças bruscas no movimento articular. Adaptação muito rápida (0,5 segundos).
· Resposta: Senso de aceleração.Tipo III: Receptores de ligamentos: Localizados nas cápsulas articulares. Informa a verdadeira posição das articulações
· Estímulo: Alongamento no final da amplitude. Adaptação muito lenta (Agem por vários minutos após estímulo inicial)
· Resposta: Senso do movimento dinâmico e direção do movimento - inibem os tônus muscular.
Tipo IV: TNL: Localizados na maioria dos tecidos. Informa a sensibilidade à dor; ativados durante a inflamação articular.
· Estímulo: Deformação ou tensão mecânica acentuada - irritação mecânica ou química direta. Adaptação muito lenta.
· Resposta: Contração muscular tônica.
Visceroceptor (vísceras): Sensação como fome. Fuso muscular: Detecta alongamento do músculo. Velocidade da mudança do comprimento muscular. Órgão Tendinoso de Golgi. Detecta: Tensão, contração muscular.
Déficit sensório – motor: Lesão Ortopédica = supressão (Eliminação) de informações aferentes provindas de receptores sensoriais.
Qual a implicação desta informação para o fisioterapeuta: Após uma lesão articular e/ou ligamentar, os receptores proprioceptivos também são danificados. A informação que é normalmente enviado para o cérebro fica prejudicada. Isto pode deixar a pessoa propensa a se lesionar novamente, ou diminuir a sua coordenação durante o esporte ou qualquer atividade. Terapeuta pode tornar o cérebro mais atento às informações proprioceptivas e ensiná-lo a responder rapidamente a elas.
O treino proprioceptivo envolve superfícies instáveis: Esta instabilidade fornece ao organismo constantes oportunidades para avaliar a sua orientação no espaço, desenvolvendo e treinando a consciência corporal. Uma melhora na reposta proprioceptiva proporciona ao corpo com maior equilíbrio e estabilidade.
Reeducação sensório- motora: Sequência de procedimentos com objetivo de restaurar a função ou alterar as experiências de percepção através de um novo programa neuromotor. Função: Potencializar a função aumentando a proteção articular e diminuindo o risco de recidiva de lesões. Facilitar o processo inconsciente de interpretar e integrar as sensações periféricas recebidas pelo SNC a respostas motoras condizentes. Complementa a reabilitação tradicional, por meio do treinamento proprioceptivo e equilíbrio e promove um retorno mais fácil à atividade funcional.
Pré-requisitos: Dor mínima ou ausente. Sem sinais de inflamação. ADM e flexibilidade adequadas. Força e resistência muscular compatíveis. 
Treinamento sensório- motora: Uso de estímulos proprioceptivos que excitam as terminações nervosas. Atividades repetitivas, com aumento da dificuldade de forma controlada e de caráter evolutivo.
· Solo estável - Solo instável.
· Bipodal - Unipodal.
· Olhos abertos - Olhos fechados.
· Estático - Dinâmico.
1-) Fase Fixa (Solo estável): Descarga de peso, treino de marcha.
2-) Fase Instável (Os tipos de solo): Treino de equilíbrio.
3-) Fase Funcional (Atividades diversas): Corridas, saltos, circuitos proprioceptivos, aceleração/desaceleração e gestual desportivo.
Treino estático x dinâmico: 
Treino estático: Na mesma base de sustentação.
Treino dinâmico: Correr, saltar, aterrissar, driblar, rodar em torno de um eixo. Exige que o indivíduo perca e recupere o equilíbrio para poder realizar a atividade. Aceleração, desaceleração, coordenação, ritmo.
Técnicas: Movimento consciente, lento, isolados. Movimentos automáticos, rápidos e combinados. Recursos que perturbem a realização da postura e do movimento = iniciar reflexo e contração involuntária muscular. CCA x CCF.
Especificidade: 
· Reeducação sensório motora adequada: Treinamento específico.
· Programa: Neuromuscular adequado ao esporte ou às atividades funcionais.
Conclusões: Princípios da reeducação proprioceptiva: O reparo dos elementos de contenção estáticos ou dinâmicos e o fortalecimento dos músculos apropriados não preparam uma articulação para as modificações bruscas na posição. Portanto não é eficiente o fortalecimento de um músculo específico ou um grupo muscular sem que haja a integração deste músculo com o resto do corpo trabalhando funcionalmente.
Pliometria: É uma forma de exercício que busca a máxima utilização dos músculos em movimentos rápidos e de explosão. Seu conceito baseia- se na exploração do músculo em sequências de contrações excêntricas e concêntricas buscando a otimização do mesmo.
Exercícios de pliométricos: Ciclo Excêntrico – Concêntrico. Pode ser desenvolvida uma maior força na ação muscular concêntrica precedida de uma ação muscular excêntrica (Ciclo alongamento – encurtamento). O melhor desempenho é explicado através da potencialização reflexa, mecânica e elástica do músculo esquelético.
· Reflexa: Fuso muscular.
· Mecânica: Comprimento muscular: Actina /miosina.
· Elástica: Quando o músculo aumenta o seu comprimento ocorre um armazenamento de energia potencial.

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