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AP 2 - LITERATURA BRASILEIRA II - RESPOSTA ESTUDANTE

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Assumo o compromisso de confidencialidade e de sigilo escrito, fotográfico e verbal sobre as questões do exame ou avaliação pessoais que me serão apresentadas, durante o curso desta disciplina.
Comprometo-me a não revelar, reproduzir, utilizar ou dar conhecimento, em hipótese alguma, a terceiros e a não utilizar tais informações para gerar benefício próprio ou de terceiros.
Reitero minha ciência de que não poderei fazer cópia manuscrita, registro fotográfico, filmar ou mesmo gravar os enunciados que me são apresentados.
Declaro, ainda, estar ciente de que o não cumprimento de tais normas caracterizará infração ética podendo acarretar punição nas esferas penal, civil e administrativa de acordo com a legislação vigente.
Nome completo: Renato Bellini
Matrícula: 19113120110
1 – Indissociável às narrativas contemporâneas estão os planos de fundo adotados na maioria delas; a violência, a vida cotidiana, a replicação da realidade e a transfiguração da vida. Essas são tendências contemporâneas justificáveis em quase toda sua produção. A retomada do Realismo também aparece com bastante nitidez; já em relação aos demais movimento artísticos podemos perceber que há uma total ruptura com as amarras do passado que recheavam, por sua vez, as páginas brasileiras de médias e altas configurações do produzir teorizado. 
Outra característica que é facilmente encontrada é o uso da linguagem coloquial, despreocupada com as premissas normativas. Ainda, podemos visualizar que a profundidade nos temas também se altera na composição contemporânea narratória; isto é a tendência que prevale, nesse âmbito, além de narrar a vida, é a subversividade que se dá a ela. Em outras palavras, a composição é cada vez mais autoral e este enfoque torna-se quase uma normativa para a contemporaneidade.
As diversas áreas da sociedade serão alvo da narrativa contemporânea e, também, serão debatidas. 
Logo, para expor com exatidão uma série de características presentes nos diversos textos contemporâneos surgiria uma grande problemática, uma vez que os autores seguem seus panoramas fixados naquilo que julgam ser coerente, em suas leituras anteriores e de mundo, isto evidencia que houve, com efeito, a maior quebra de paradigma na produção literária dos tempos. Hoje, distinto do que ocorria no passado, não se mensura mais uma escola artístico-literário e, dessa forma, as características são pertinentes a cada autor. O que se pode afirmar, com toda certeza, são as marginalizações dos conteúdos, a fruição da linguagem coloquial, a forte ruptura com quaisquer movimentos literários de outrora e, porém, a retomada de aspectos conceituais genéricos de outros movimentos; como o já explicado balancete entre o contemporâneo e o realista. 
3) É possível fazer uma leitura dessa obra a partir da perspectiva de desvio da cena familiar platônica, isto é: há uma alusão contrária ao que se espera da versão familiar na qual o filho verdadeiro é privilegiado em detrimento do bastardo. Nesse caso, o abandonado pela família tende a procurá-la e remontar sua história e, diante dessa narrativa, várias são as maneiras que podem ser atreladas a teoria platônica familiar.
A figuração está presente na tecelagem textual da obra, ou seja, aparece remontada de forma a retificar para o leitor a proposta inicial do personagem – (re) descobrir a história de sua família, ainda que essa o renegue. 
5) O romance O caso Alice, certamente, pode sofrer um mecanismo narrativo que se organiza da seguinte forma: há uma gama de tessituras textuais bem amarradas nesse romance que servem a cargo da fluidez narratória que pretende despojar-se de uma trama policialesca, contudo eles aparecem fragmentados durante o texto, isso mostra que o insght da autora a respeito do que se espera por meio da obra é bastante ilimitado, uma vez que transita muito facilmente dentre os expostos. A fragmentação psicológica é bastante tênue e aparente nessa narrativa, de todo modo devemos lembrar que essa narrativa por sua vez transcende seu gênero e pode ser considerada de análise filosófica psicológica. 
Alguns mecanismos desencadeiam no romance uma certa tendência temporal que está bastante ligada às ações narradas, provavelmente por conta do tipo de narrador adotado; o personagem. Ainda os conflitos em pensamentos do narrador entram em cena enquanto a narrativa se transpassa. As enunciações são feitas ao longo da narrativa com o enlace em um pesponto bastante lateralizado, ou seja, trabalha-se com uma lógica dualística. A narrativa abarca um tempo que tende a estar configurado pelo esquecimento. 
6) Esse poema, de todo modo, retorna as coisas que a ele pertencem no tempo para que sejam vistas em dicotômicas realidades; uma a de sua origem e outra como uma meditação sobre de que forma o tempo agira sobre as coisas e as tornou o que são atualmente. É possível afirmar que até mesmo o título já evidencia essa assertiva.
É vital que estejamos diante a proposição que coloca o autor desse poema como um poeta que não se interessa pelo natural, apenas, pelo contrário, ele irá explorar o que acontece com as coisas durante a passagem do tempo, as mutações, bem como as explicações que cada uma assertiva feita por ele, nesse contexto, possa absorver.

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