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Questões Exercícios sobre Insuficiência Cardíaca


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Questões Rayanne Persi - ano 2022
Questões / Exercícios sobre Insuficiência
Cardíaca
……………………………………………………………………………………………………………
1) A resposta inotrópica positiva a dobutamina pode estar acentuadamente reduzida
em pacientes com insuficiência cardíaca tratados com:
a) Carvedilol
b) Furosemida
c) Losartana
d) Captopril
e) Hidralazina
2) Sobre a terapia farmacológica da insuficiência cardíaca crônica, assinale a
recomendação correta:
a) Introdução de diurético em pacientes com disfunção sistólica e
assintomáticos.
b) Hidralazina + nitrato em pacientes sintomáticos com disfunção sistólica do
ventrículo esquerdo, classes funcionais III e IV da NYHA, associado ao
tratamento padrão.
c) Adicionar BRA de forma rotineira em pacientes com uso de terapia otimizada.
d) Atenolol para o tratamento da IC com disfunção sistólica.
e) Digoxina em pacientes com FE > 45% e ritmo sinusal.
3) São causas de Insuficiência Cardíaca esquerda e direita, respectivamente:
a) Hipertensão arterial sistêmica e estenose mitral.
b) Estenose aórtica e Infarto agudo do miocárdio.
c) Estenose mitral e persistência do canal arterial.
d) Infarto agudo do miocárdio e estenose aórtica.
e) Pericardite aguda e crise hipertensiva.
4) Em relação a farmacologia cardiovascular, qual correlação está correta?
a) Venodilatadores - aumentam o retorno venoso para o coração.
b) Vasodilatadores arteriais - reduzem o débito cardíaco.
c) Venodilatadores - reduzem pré-carga.
d) Dilatadores arteriais - aumentam a pós-carga.
e) Venodilatadores - aumentam o débito cardíaco.
Questões Rayanne Persi - ano 2022
5) Dos pacientes relacionados a seguir, assinale o que poderia ter o diagnóstico de
insuficiência cardíaca baseado nos critérios de Framingham.
a) Homem de 80 anos com edema de tornozelo e estertores pulmonares.
b) Homem de 70 anos com frequência cardíaca de 125 bpm e dispneia de
esforço.
c) Mulher de 71 anos com dispneia paroxística noturna e tosse noturna.
d) Homem de 68 anos com derrame pleural e turgência jugular patológica.
e) Mulher de 62 anos com refluxo hepato-jugular e cardiomegalia.
6) Das medicações a seguir, não justifica a sua utilização em pacientes portadores
de insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada:
a) Digoxina
b) Captopril
c) Espironolactona
d) Losartana
e) Carvedilol
7) Em um paciente com insuficiencia cardiaca com fração de ejeção reduzida, em
classe funcional III pela NYHA, das medicações a seguir, não altera a mortalidade
desse paciente:
a) Captopril
b) Losartana
c) Furosemida
d) Carvedilol
e) Espirolactona
8) Peptídeo Natriurético tipo B (BPN) é um biomarcador utilizado em conjunto com
anamnese e exame físico no diagnóstico de insuficiência cardíaca. Em relação ao
BPN, analise as assertivas abaixo:
I) É um hormônio secretado pelos ventrículos em resposta ao aumento de volume e
estiramento das paredes.
II) Sua dosagem não é útil para definir a gravidade da doença em caso de
insuficiência cardíaca crônica.
III) Seus níveis podem estar aumentados em insuficiência cardíaca de qualquer
etiologia.
Quais estão corretas?:
a) Apenas a I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
Questões Rayanne Persi - ano 2022
d) Apenas II e III
9) Homem de 56 anos, com constatação de diabete mellitus aos 46 anos, já havia
recebido o diagnóstico de hipertensão dois anos antes. Desde esse diagnóstico, ele
interrompeu o uso de bebidas alcoólicas e iniciou atividade física regular. Obteve
controle pressórico observado em MAPA, redução da glicemia com HBA1
controlada e LDL em 100 mg/dL nos últimos anos. Está em uso de enalapril e
metformina desde o diagnóstico. Observou-se a redução da capacidade física no
último ano, com limitações para esforços. O ecocardiograma identificou função
sistólica deprimida, sem déficit contrátil segmentar, que indicou a necessidade de
encaminhamento ao cardiologista para avaliação. Neste caso hipotético, o paciente
deverá ser submetido a:
a) Prova isquêmica e introdução de antiagregantes plaquetários, supondo
disfunção secundária a doença coronariana.
b) Otimização medicamentosa para insuficiência cardíaca e a novo
ecocardiograma para análise de resposta terapêutica.
c) Substituição de metformina por outra medicação normoglicemia ante em
função da respectiva contraindicação na insuficiência cardíaca.
d) Cintilografia miocárdica com gálio para definição da etiologia da miocardite
idiopática.
e) Investigação de síndrome congestiva secundária a doença renal e suspensão
de inibidores de ECA.
10) Paciente atendido com sinais de insuficiencia cardiaca aguda (congestao
pulmonar / hipovolemia periferica) apresenta pressão arterial de 120/80 é
classificado com perfil hemodinamico queste / congesto. Qual é a droga mais
indicada para esse caso?
a) Dobutamina.
b) Levosimendan.
c) Dopamina.
d) Furosemida.
e) Noradrenalina.
11) Paciente com insuficiência cardíaca congestiva faz uso de furosemida. Esse tipo
de diurético pode aumentar os efeitos tóxicos do digitálico, pois provoca o distúrbio
hidroeletrolítico grande denominado:
a) Hipocalemia.
b) Hipercalemia
c) Hipocalcemia.
d) Hiperpotassemia.
e) Hipernatremia.
Questões Rayanne Persi - ano 2022
12) Em relação ao tratamento da insuficiência cardíaca crônica, qual das drogas a
seguir diminui as taxas de morbimortalidade nesses grupos de pacientes?
a) Digoxina
b) Hidroclorotiazida
c) Enalapril
d) Furosemida
e) Verapamil.
13) A classificação funcional da insuficiência cardíaca é determinante para orientar a
conduta e predizer o prognóstico de um paciente. Abaixo, estabeleça a correlação
da Classificação Funcional da Insuficiência Cardíaca pela New York Heart
Association com a apresentação clínica do paciente e, após isso, assinale a
alternativa correta: I - Classe I.; II - Classe II.; III - Classe III.; IV - Classe IV.; ( )
Paciente de 68 anos, assintomático ao repouso, porém refere fadiga ao deslocar 20
metros, sendo necessário parar para "recuperar o fôlego".; ( ) Paciente de 58 anos,
portadora de neoplasia de mama tratada com quimioterapia adjuvante com
Epirrubicina, que ficou com Fração de Ejeção Ventricular Esquerda de 43% após
término do tratamento quimioterápico, vem a consulta com queixa de palpitações
inespecíficas desencadeadas a médios e grandes esforços.; ( ) Paciente de 28
anos, tratado com quimioterapia neo adjuvante com Doxorrubicina para Sarcoma de
partes moles em coxa esquerda há 3 anos, apresenta Fração de Ejeção Ventricular
Esquerda de 48%, porém ficou com miocardiopatia dilata. Vem para reavaliação
assintomático.; ( ) Paciente com 88 anos, portador de cardiopatia chagásica,
apresenta diaforese, edema de membros inferiores e ortopneia há 2 dias e sem
melhora ao uso de diuréticos, vem ao pronto atendimento para auxílio clínico.
a) III - I - II - IV.
b) III - II - I - IV
c) IV - II - I - III.
d) IV - I - II - III.
e) I - II - III - IV.
14) Paciente, 69 anos, sexo masculino, com história de dispneia progressiva,
atualmente com precordialgia e dispneia para atividades habituais (pequenos
esforços). É hipertenso, diabético e tabagista. Ao exame físico: RCR, sem sopros,
quarta bulha (B4) audível, PA = 120/80 mmHg, eupneico ao repouso e sem ruídos
adventícios pulmonares, membros inferiores sem edema. ECG evidencia área
eletricamente inativa em parede anteroseptal e ecocardiograma com alteração
segmentar em parede anterior e função sistólica global reduzida (FE = 37%). Em
relação à síndrome da insuficiência cardíaca podemos caracterizá-la quanto a
etiologia, classe funcional e estágio. Qual a alternativa CORRETA?
a) Provável etiologia isquêmica, classe funcional II e estágio B
Questões Rayanne Persi - ano 2022
b) Provável cardiomiopatia dilatada idiopática, classe funcional III e estágio C.
c) Provável cardiomiopatia hipertensiva, classe funcional III e estágio B.
d) Provável etiologia isquêmica, classe funcional III e estágio C.
e) Provável cardiomiopatia chagásica, classe funcional II e estágio D.
15) Paciente de 72 anos, masculino, procedente de Belém, interna por dispneia em
repouso, edema de membros inferiores e tosseprodutiva com secreção hialina.
Antecedente de hipertensão arterial e diabetes mellitus, sem tratamento regular. Ao
exame físico, destacava-se a turgescência jugular bilateral, estertores finos de
bases, hepatomegalia dolorosa difusa; sopro mesossistólico em foco aórtico 4+ / 6+,
com irradiação para o pescoço; FC 102 bpm, FR: 24 irpm; PA 120 x 80 mmHg.
Raio-X de Tórax: hipotransparência heterogênea em bases pulmonares, cefalização
da circulação; cardiomegalia. ECG: ritmo cardíaco sinusal, sinais de hipertrofia
ventricular esquerda e zona inativa de parede inferior. ECO: fração de ejeção 34%,
disfunção diastólica grau II, aumento de ventrículo e átrio esquerdos, áreas de
acinesia e hipocinesia e disfunção sistólica. Segundo o estádio de progressão
funcional e de acordo com a sintomatologia, é correto afirmar que o quadro acima
se classifica em
a) Classe B; NYHA II.
b) Classe C; NYHA IV.
c) Classe B; NYHA IV
d) Classe C; NYHA III.
e) Classe D; NYHA III.
16) Um paciente portador de insuficiência cardíaca procurou o seu consultório para
acompanhamento clínico, apresentava dispneia somente aos esforços, em
atividades como tomar banho e arrumar a sua cama, não conseguia sair de casa
para ir, por exemplo, a uma padaria na mesma quadra de sua casa. Apresentava
discreto edema de membros inferiores bilateralmente. PA = 120/70 mmHg e FC = 90
bpm. Qual a classe funcional da paciente segundo a NYHA e qual as duas principais
hipóteses para o quadro de insuficiência cardíaca, segundo a literatura mundial?
A) Classe I , HAS e DM.
B) Classe II, DM e D. coronariana.
C) Classe III, D. Coronariana e HAS.
D) Classe II, DM e HAS.
E) Classe II, HAS e Febre reumática.
17) No Brasil, a principal etiologia de Insuficiência Cardíaca (IC) é:
A) Cardiopatia Chagásica Crônica.
Questões Rayanne Persi - ano 2022
B) Doença reumática valvar.
C) Miocardite e miocardiopatia idiopática.
D) Cardiopatia isquêmica crônica.
E) Miocardiopatia alcoólica.
18) São causas de insuficiência cardíaca de alto débito:
A) Anemia crônica, shunt arteriovenoso sistêmico, insuficiência aórtica,
miocardite viral.
B) Infarto do miocárdio, choque, tireotoxicose, beribéri, amiloidose.
C) Tireotoxicose, beribéri, anemia crônica, shunt arteriovenoso sistêmico
D) Cor pulmonale, hipertensão arterial, infarto do miocárdio, choque.
19) Com relação à insuficiência cardíaca congestiva aguda, é correto afirmar que:
A) o uso de ventilação mecânica não invasiva reduz a mortalidade a longo prazo
B) a ultrassonografia pulmonar não ajuda no diagnóstico.
C) na ausência de hipotensão, a administração de vasodilatador é
recomendada.
D) a administração de morfina endovenosa reduz a taxa de internação
E) O fator desencadeador é sempre evidente e deve ser tratado
agressivamente.
20) Paciente, 69 anos, sexo masculino, com história de dispneia progressiva,
atualmente com precordialgia e dispneia para atividades habituais (pequenos
esforços). É hipertenso, diabético e tabagista. Ao exame físico: RCR, sem sopros,
quarta bulha (B4) audível, PA = 120/80 mmHg, eupneico ao repouso e sem ruídos
adventícios pulmonares, membros inferiores sem edema. ECG evidencia área
eletricamente inativa em parede anteroseptal e ecocardiograma com alteração
segmentar em parede anterior e função sistólica global reduzida (FE = 37%). Em
relação à síndrome da insuficiência cardíaca podemos caracterizá-la quanto a
etiologia, classe funcional e estágio. Qual a alternativa CORRETA?
A) Provável etiologia isquêmica, classe funcional II e estágio B.
B) Provável cardiomiopatia dilatada idiopática, classe funcional III e estágio C.
C) Provável cardiomiopatia hipertensiva, classe funcional III e estágio B.
D) Provável etiologia isquêmica, classe funcional III e estágio C.
E) Provável cardiomiopatia chagásica, classe funcional II e estágio D.
21) Em relação à classificação funcional da insuficiência cardíaca proposta pela
“New York Heart Association” (NYHA) é CORRETO afirmar:
A) Pacientes em classes funcionais III ou IV apresentam função sistólica de
ventrículo esquerdo, avaliada pela fração de ejeção, severamente reduzida.
Questões Rayanne Persi - ano 2022
B) A avaliação funcional da insuficiência cardíaca NYHA é objetiva, ou seja,
para um mesmo momento de um paciente é mensurada de maneira igual
entre diferentes médicos avaliadores.
C) Pacientes em classes funcionais I e II apresentam função sistólica de
ventrículo esquerdo, avaliada pela fração de ejeção, severamente reduzida.
D) Não existe correlação direta ou inversa entre a classificação NYHA e fração
de ejeção de ventrículo esquerdo.
22) Assinale a alternativa correta em relação à insuficiência cardíaca (ICC):
A) a miocardiopatia chagásica ainda é a principal causa de ICC no Brasil.
B) entre os fatores causadores da descompensação da ICC a não aderência ao
tratamento é o mais frequente.
C) o BNP (peptídeo natriurético cerebral) não é útil no diagnóstico diferencial da
dispneia.
D) o uso da espironolactona deve ser feito em todos os pacientes com ICC
E) os bloqueadores dos canais de cálcio são muito úteis no tratamento da ICC
descompensada.
23) A respeito da insuficiência cardíaca congestiva (ICC), é incorreto afirmar que:
A) A anemia, as arritmias e a não aderência à dieta são consideradas fatores
agravantes ou precipitantes da descompensação cardíaca na ICC.
B) Os diuréticos são medicações importantes no alívio ou na prevenção da
congestão venosa.
C) Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina estão indicados em
todos os pacientes com disfunção ventricular sintomática ou assintomática.
D) A hipertensão arterial e a doença de Paget são consideradas causas de ICC
de alto débito.
E) O aparecimento da terceira bulha expressa uma disfunção miocárdica
contrátil e representa um sinal clássico de insuficiência cardíaca.
24) A causa mais comum de insuficiência cardíaca direita é:
A) doença pulmonar obstrutiva crônica provocando cor pulmonale.
B) tromboembolismo pulmonar recorrente.
C) hipertensão pulmonar primária.
D) falência cardíaca esquerda
E) pós-operatório imediato de cirurgia de revascularização miocárdica.
25) São características do sopro na ausculta cardíaca na cardiomiopatia hipertrófica:
A) Diastólico, musical, em forma de diamante e que ocorre logo após a primeira
bulha;
B) Sistólico, rude, em forma de diamante e que ocorre logo após a primeira
bulha;
Questões Rayanne Persi - ano 2022
C) Sistólico, musical, “em decrescendo” e que irradia para o pescoço;
D) Diastólico, rude, “em decrescendo” e que se irradia para o pescoço.
26) Paciente de 65 anos, com doença cardíaca, sentindo-se bem em repouso,
porém pequenos esforços provocam dispnéia, fadiga acentuada e palpitações.
Apresentava discreto edema de membros inferiores bilateralmente. PA = 120/70
mmHg e FC = 90 bpm. Qual a classe funcional do paciente segundo a NYHA?
A) Classe I.
B) Classe II.
C) Classe III
D) Classe IV.
27) Mulher de 75 anos, hipertensa há vários anos, com quadro de dispneia aos
esforços, procurou o serviço médico onde foi diagnosticada Insuficiência Cardíaca
Congestiva. Recebeu digoxina e apresentou piora do sintoma. Traz consigo
resultado de um cateterismo cardíaco normal e aumento da pressão diastólica final
do ventrículo esquerdo. Ao exame físico, paciente eutrófica, sem edemas
periféricos, hepatimetria normal e espaço de Traube livre. Ausculta pulmonar com
crepitações basais finas evidentes. Ausculta cardíaca com ritmo de galope e
presença de B4 mais sopro sistólico +/4+ em área mitral. Qual seria a causa da
insuficiência cardíaca ?
A) Disfunção valvar Mitral
B) Disfunção Valvar Aórtica
C) Disfunção diastólica do Ventrículo Esquerdo
D) Disfunção sistólica do Ventrículo Esquerdo
E) Pericardite
28) Sobre o tratamento da insuficiência cardíaca, é CORRETO afirmar:
a) Pacientes com insuficiência cardíaca diastólica podem se beneficiar de
betabloqueadores e de inibidores da enzima de conversão, no entanto, não
há benefícios com a restrição hídrica e diuréticos
b) Os pacientes que se apresentam com perfil B (quente e úmido) devemser
tratados exclusivamente com diuréticos, devido à congestão pulmonar.
c) Nos pacientes que se apresentam com o perfil L (frio e seco), é
recomendável realizar teste volêmico, sobretudo quando as pressões de
enchimento estão reduzidas.
d) Nos pacientes que se apresentam com o perfil C (frio e úmido), o tratamento
deve incluir inotrópicos endovenosos e diuréticos, preferencialmente.
29) Paciente 67 anos, portador de hipertensão, diabetes, infarto agudo do miocárdio
há 3 anos com revascularização cirúrgica, há três meses apresenta edema de
membros inferiores, com piora evolutiva, atualmente acometendo raiz da coxa. Não
Questões Rayanne Persi - ano 2022
consegue mais dormir na cama com a esposa, preferindo ficar na poltrona que
assiste televisão. Relata aumento do volume abdominal e há 3 dias com tosse seca.
Refere muito cansaço para tomar banho e vestir as roupas. Tem dor lombar crônica
e faz uso de AAS 500mg/dia, apesar do prescrito pelo seu cardiologista ser
100mg/dia. Há 3 semanas percebe redução da diurese. Ao exame possui turgência
jugular patológica, RCR 4T (B4) e (B3), sopro sistólico pancardíaco +++/+6,
murmúrio vesicular abolido em ambas as bases, abdômen em batráquio com
macicez móvel de decúbido, edema simétrico até a raiz de coxa, frio, com cacifo em
membros inferiore. Marque a opção errada:
A) Paciente apresenta síndrome edemigêmica, já com achados sugestivos de
anasarca.
B) Paciente apresenta insuficiência cardíaca congestiva com indicação de
diuréticos, inibidores da enzima conversora angiotensina e
beta-bloqueadores.
C) O quadro de insuficiência cardíaca pode ter sido descompensado por uma
piora da função renal precipitada pelo uso de anti-inflamatório.
D) Pela classificação da New York Heart Association o paciente se encontra em
classe III.
E) Diuréticos, inibidores da enzina angiotensina, bloqueadores do receptor da
angiotensina e beta-bloqueadores atuam no remodelamento cardíaco,
evitando a progressão da doença cardíaca em questão.
30) Segundo a Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica (2012), todas as
drogas abaixo são consideradas modificadoras de doença, diminuindo a mortalidade
na ICC com Fração de Ejeção Reduzida, com exceção dos:
A) Betabloqueadores
B) Antagonistas da Aldosterona.
C) Diuréticos de Alça.
D) Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina.
E) Antagonistas dos Receptores da Angiotensina II.
31) Para melhorar a sobrevida de portadores de Insuficiência Cardíaca Congestiva
(ICC) atuando no remodelamento miocárdico, as drogas utilizadas são:
A) Inibidor da Enzima de Conversão de Angiotensina (IECA), espironolactona e
betabloqueador.
B) AAS, nitrato e morfina.
C) Inibidor da Enzima de Conversão de Angiotensina (IECA), diurético de alça e
betabloqueador.
D) Inibidor da Enzima de Conversão de Angiotensina (IECA), espironalactona e
alfabloqueador.
E) Diurético de alça, espironalactona e betabloqueador.
Questões Rayanne Persi - ano 2022
32) Paciente de 60 anos, com cardiopatia isquêmica classe funcional III NYHA, está
assintomática e Ecocardiograma apresenta fração de ejeção do ventrículo esquerdo
de 32%. Em virtude de hipercalemia e aumento de creatinina, foi necessário
suspender o uso de inibidores da enzima conversora de angiotensina. Nessa
situação, qual a melhor estratégia com impacto na mortalidade?
A) Iniciar bloqueadores AT1.
B) Iniciar digoxina.
C) Usar a associação de nitrato e hidralazina.
D) Associar antagonista da aldosterona.
E) Encaminhar paciente para transplante cardíaco.
33) São todos critérios clínicos maiores de Framingham, exceto:
A) Cardiomegalia na radiografia de tórax
B) Terceira bulha
C) Refluxo hepatojugular
D) Derrame Pleural
E) Dispneia paroxística noturna
34) Mulher, 67a, está em tratamento regular para insuficiência cardíaca congestiva
com captopril, metoprolol e hidroclorotiazida. Queixa-se de falta de ar aos esforços e
inchaço em pés e pernas. Exame físico: regular estado geral, eupneica no repouso,
acianótica, anictérica; PA = 126 X 74 mmHg; FC = 122 bpm; estase jugular bilateral
e pulsátil a 45°; murmúrio vesicular presentes com estertores crepitantes em bases;
ictus palpável no 6° espaço intercostal esquerdo, hipoimpulsivo; bulhas rítmicas,
sem sopros; presença de terceira bulha em foco mitral; fígado palpável a 4 cm do
rebordo costal direito, doloroso; edema ++/4+ em MMII. A PRESENÇA DE
TERCEIRA BULHA É SINAL DE:
A) Disfunção diastólica de ventrículo esquerdo
B) Disfunção sistólica de ventrículo esquerdo
C) Aumento da pressão sistólica final de ventrículo esquerdo.
D) Aumento do fluxo sanguíneo valvar durante a contração atrial.
35) Paciente 65 anos HAS de longa data com controle irregular, evolui há 6 meses
com quadro de dispneia progressiva, dispneia paroxística noturna, edema de MMII.
ECG ritmo sinusal com sinais de hipertrofia ventricular esquerda e raio X tórax
demonstrando cefalização de fluxo e aumento de área cardíaca. ECO: FE = 40%. É
recomendado ao tratamento deste paciente, exceto:
A) Bisoprolol, Carvedilol e Tartarato de Metoprolol para o tratamento da IC com
disfunção sistólica.
B) IECA para disfunção de Ventrículo Esquerdo (VE), BRA na disfunção sistólica
em pacientes intolerantes a IECA, exceto por insuficiência renal.
C) Espironolactona em pacientes sintomáticos com disfunção sistólica do VE, se
classe funcionais III e IV da NYHA, associado ao tratamento padrão.
D) Diurético devido a sinais e sintomas de congestão.
Questões Rayanne Persi - ano 2022
36) Em relação aos antagonistas da aldosterona no tratamento da insuficiência
cardíaca, qual a afirmação correta?
A) A espironolactona tem seu benefício relacionado ao efeito diurético pupador
de potássio e consequente ação sobre o balanço de sódio.
B) A espironolactona está indicada para os pacientes com insuficiência cardíaca
com fração de ejeção reduzida e preservada.
C) A espironolactona deve ser evitada a associação com inibidor de enzima
conversora da angiotensina (IECA) pelo risco de hiperpotassemia.
D) A dose da espironolactona pode ser iniciada com 25 mg uma vesz ao dia e
tentada a otimização até a dose alvo de 200 mg/dia
E) A espironalactona não é recomendada quando os níveis séricos de creatina
forem superiores a 2,5 mg/dL.
37) Homem, com 43 anos de idade, é atendido na Unidade Básica de Saúde com
queixa de dispneia aos grandes esforços, há seis meses. Não relata dor precordial,
síncope ou palpitações. No exame, encontra-se em bom estado geral, eupnéico,
hidratado, corado. Pressão arterial = 100x70 mmHg, Frequência cardíaca =112bpm,
Frequência respiratória = 18irpm; temperatura axilar = 36,5°C. Murmúrio vesicular
presente e simétrico bilateralmente. Ritmo cardíaco regular, em dois tempos, bulhas
hipofonéticas, com sopro sistólico de regurgitação mitral discreto. Abdome flácido,
sem visceromegalias, ruídos hidroaéreos presentes e regularmente distribuídos.
Sem edema de membros inferiores. Radiografia de tórax atual mostra aumento
global da área cardíaca, sem congestão pulmonar. Ecocardiograma transtorácico
mostra a fração de ejeção do ventrículo esquerdo igual a 35%. Com base nas
evidências científicas indique a opção terapêutica para o caso.
A) Hidroclorotiazida e carvedilol.
B) Carvedilol e digoxina
C) Enalapril e metoprolol.
D) Espironolactona e enalapril.
E) Digoxina e hidroclorotiazida.
38) Paciente diabético com diagnóstico de insuficiência cardíaca congestiva procura
atendimento em nível ambulatorial. Assinale entre as drogas abaixo listadas aquela
que NÃO proporciona diminuição na mortalidade cardiovascular do paciente.
A) Ramipril
B) Amlodipina
C) Aldactone
D) Hidralazina associada com dinitrato de Isosorbida
E) Empaglifozina
39) M.C.L., sexo feminino, de 76 anos de idade, é paciente com diagnóstico de
insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (40%), atualmente com classe
funcional NYHA II. Como comorbidades, apresenta HAS, DM e fibrilação atrial fixa.
Considerando o quadro dessa paciente e sua patologia, julgue o item a seguir. Com
Questões Rayanne Persi - ano 2022
o objetivo demelhora da sobrevida, indica-se a prescrição de IECA,
beta-bloqueadores e digitálicos.
A) CERTO
B) ERRADO
40) Uma paciente de 60 anos com classe IV de insuficiência cardíaca congestiva
sistólica deveria usar (escolha a MELHOR associação):
A) Inibidor da ECA, betabloqueador e espironolactona
B) Inibidor da ECA, betabloqueador e amiodarona
C) Digoxina, warfarin e inibidor do receptor da angiotensina
D) Betabloqueador e bloqueador do canal de cálcio não diidropiridínic
E) Bloqueador de canal de cálcio diidropiridínico e inibidor da ECA
RESPOSTA:
1) A
2) D
3) B
4) C
5) E
6) A
7) C
8) C
9) A
10) E
11) D
12) A
13) B
Essa questão é importante porque nos permite revisar e fixar os principais conceitos
da classificação da insuficiência cardíaca. A questão pede a classificação da New
York Heart Association (NYHA), que avalia a gravidade dos sintomas, baseando-se
no grau de tolerância ao exercício e variando desde a ausência de sintomas (I) até a
presença de sintomas mesmo em repouso (IV). Na classe funcional II o paciente
tem limitação leve das atividades e sintomas apenas aos grandes esforços e na
classe funcional III há grande limitação e sintomas aos pequenos esforços. Nessa
questão, o PRIMEIRO paciente, portanto, é III (pequeno esforço), o SEGUNDO
paciente é II (médios e grandes esforços, o TERCEIRO é I (assintomático) e o
QUARTO é IV (aparentemente sintomas em repouso).
14) D
Essa questão nos permite revisar e fixar os principais conceitos da classificação da
insuficiência cardíaca (IC). Primeiro, vamos ao diagnóstico: o enunciado descreve
um paciente com clínica de insuficiência cardíaca - lembrando que nem sempre
edema vai estar presente - e ainda nos mostra o ecocardiograma com baixa fração
de ejeção (≤40%). OK, fechamos esse diagnóstico, agora vamos tentar pensar na
Questões Rayanne Persi - ano 2022
etiologia mais provável e classificar o paciente. Em relação à ETIOLOGIA, o ECG e
o ecocardiograma mostram alteração segmentar no coração, indicando etiologia
isquêmica - provável infarto comprometendo a parede anterior que evoluiu com IC .
Em relação às CLASSIFICAÇÕES, a primeira é a classificação por estágios,
proposta pelas associações americanas de cardiologia, que enfatiza o
desenvolvimento e a progressão da doença e vai de A a D, sendo A apenas a
presença de fatores de risco para IC e D a IC refratária ao tratamento clínico . A
segunda é a classificação da New York Heart Association (NYHA) e avalia a
gravidade dos sintomas, baseando-se no grau de tolerância ao exercício e variando
desde a ausência de sintomas (I) até a presença de sintomas mesmo em repouso
(IV). Pois bem, então vamos analisar as alternativas e classificar nosso paciente.
ALTERNATIVA A: ERRADA. A classe funcional (NYHA) do paciente é III, pois ele
apresenta dispneia aos pequenos esforços. ALTERNATIVA B: ERRADA. Na
cardiomiopatia dilatada idiopática veríamos um coração globalmente comprometido,
e não com alterações segmentares como é o caso desse paciente. ALTERNATIVA
C: ERRADA. Na cardiomiopatia hipertensiva normalmente vemos hipertrofia de
ventrículo esquerdo e não disfunção segmentar como foi dito. Além disso, no
estágio B o paciente tem apenas cardiopatia estrutural, sem sintomas de IC, o que
não é o caso descrito no enunciado. ALTERNATIVA D: CORRETA. A classe
funcional é III pela dispneia aos pequenos esforços e o estágio é C pela presença
de cardiopatia estrutural (alterações mostradas no eco) associada a SINTOMAS de
IC. ALTERNATIVA E: ERRADA. Na cardiomiopatia chagásica teríamos o coração
globalmente comprometido. Na classe funcional II o paciente tem sintomas apenas
aos grandes esforços. O estágio D é a IC refratária ao tratamento clínico.
15) B
Essa questão é muito importante porque nos permite revisar e fixar os principais
conceitos da classificação da insuficiência cardíaca. Primeiro, vamos ao diagnóstico:
o enunciado descreve um paciente com clínica clássica de insuficiência cardíaca e
ainda nos mostra o ecocardiograma com baixa fração de ejeção (≤40%). OK,
fechamos esse diagnóstico, agora vamos classificar o paciente. A questão pede
duas classificações, a primeira é a classificação por estágios, proposta pelas
associações americanas de cardiologia, que enfatiza o desenvolvimento e a
progressão da doença e vai de A a D, sendo A apenas a presença de fatores de
risco para IC e D a IC refratária ao tratamento clínico . A segunda é a classificação
da New York Heart Association (NYHA) e avalia a gravidade dos sintomas,
baseando-se no grau de tolerância ao exercício e variando desde a ausência de
sintomas (I) até a presença de sintomas mesmo em repouso (IV). Então vamos
classificar nosso paciente. Em relação ao estágio, ele tem doença estrutural
presente (todos os exames complementares mostram isso), COM sintomas atuais
de IC, compatível com o estágio C. Em relação à classificação da NYHA, temos um
paciente com dispneia em repouso, classe funcional IV.
16) C
as duas principais etiologias para a insuficiência cardíaca, segundo a literatura
mundial, são isquêmica (por doença coronariana) e hipertensiva. O paciente em
Questões Rayanne Persi - ano 2022
questão possui dispnéia ao realizar atividades cotidianas leves, como tomar banho e
arrumar a cama, com limitações para andar até uma localidade próxima dentro da
mesma quadra, o que caracteriza uma classe funcional NYHA III.
17)D
Apesar de avanços na terapêutica da IC, a síndrome mantém-se como patologia
grave, afetando, no mundo, mais de 23 milhões de pessoas! As causas mais
comuns no Brasil, segundo a Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca, são
cardiopatia isquêmica, hipertensão, cardiopatia chagásica e valvopatias. A diferença
para a epidemiologia nos países desenvolvidos é o maior impacto no Brasil das
valvopatias causadas pela cardiopatia reumática e da doença de Chagas.
18) C
Segundo a ultima diretriz brasileira de insuficiência cardíaca aguda e crônica
embora a maioria das doenças que levam à IC caracterizem-se pela presença de
baixo débito cardíaco (muitas vezes compensado) no repouso ou no esforço (IC de
baixo débito), algumas situações clínicas de alto débito também podem levar a IC,
como tireotoxicose, anemia, fístulas arteriovenosas e beribéri (IC de alto débito)
19) C
ALTERNATIVA A - ERRADA - o uso de VNI tem benefícios a CURTO prazo, nos
casos de IC aguda, com quadros de dispnéia associada a congestão, ou edema
agudo de pulmão. ALTERNATIVA B - ERRADA - a USG pulmonar ajuda muito no
diagnóstico, detectando de maneira mais sensível que o RX de tórax quadros de
congestão, e ajudando na diferenciação de quadros congestivos x infecciosos, por
exemplo. ALTERNATIVA C - CORRETA - em pacientes que não estão hipotensos, a
vasodilatação é recomendada, para redução de pré e pós-carga,
consequentemente, do trabalho cardíaco, contribuindo para compensação do
quadro. ALTERNATIVA D - ERRADA - morfina endovenosa age como venodilatador,
agindo como sintomático na dispnéia, não contribuindo para redução da taxa de
internação. ALTERNATIVA E - ERRADA - o fator desencadeante nem sempre é
evidente e o tratamento é voltado para a compensação do quadro de IC e não
necessariamente voltado para a etiologia. RESPOSTA - LETRA C.
20) D
Questão sobre etiologia e classificação da insuficiência cardíaca (IC). Primeiro,
vamos ao diagnóstico: o enunciado descreve um paciente com clínica de
insuficiência cardíaca - lembrando que nem sempre edema vai estar presente - e
ainda nos mostra o ecocardiograma com fração de ejeção reduzida (≤40%). Em
relação à ETIOLOGIA, o ECG e o ecocardiograma mostram alteração segmentar no
coração, indicando etiologia ISQUÊMICA. Em relação às CLASSIFICAÇÕES, a
primeira é a classificação por estágios, que enfatiza a progressão da doença e a
segunda é a classificação da New York Heart Association (NYHA) e avalia a
gravidade dos sintomas. Analisando as alterantivas: ALTERNATIVA A: ERRADA. A
classe funcional (NYHA) do paciente é III, pois ele apresenta dispneia aos pequenos
esforços. ALTERNATIVA B: ERRADA. Na cardiomiopatia dilatada idiopática
veríamosum coração globalmente comprometido, e não com alterações
segmentares como é o caso desse paciente. ALTERNATIVA C: ERRADA. Na
Questões Rayanne Persi - ano 2022
cardiomiopatia hipertensiva normalmente vemos hipertrofia de ventrículo esquerdo e
não disfunção segmentar como foi dito. Além disso, no estágio B o paciente tem
apenas cardiopatia estrutural, sem sintomas de IC, o que não é o caso descrito no
enunciado. ALTERNATIVA D: CORRETA. A classe funcional é III pela dispneia aos
pequenos esforços e o estágio é C pela presença de cardiopatia estrutural
(alterações mostradas no eco) associada a SINTOMAS de IC. ALTERNATIVA E:
ERRADA. Na cardiomiopatia chagásica teríamos o coração globalmente
comprometido. Na classe funcional II o paciente tem sintomas aos moderados
esforços. O estágio D é a IC refratária ao tratamento clínico.
21) D
A classificação funcional da New York Heart Association (NYHA) categoriza os
doentes em quatro categorias baseada na limitação da atividade física (dispneia),
logo, por não levar em conta dados objetivos pode apresentar grande variação
quando o paciente é avaliado por diferentes observadores. Letra B errada. Também
é importante lembrar que a experiência da dispneia dependerá de vários fatores
intrínsecos do paciente: condicionamento muscular, capacidade pulmonar, disfunção
diastólica concomitante, entre outros. Desse modo, não existe correlação direta ou
inversa entre a classificação NYHA e a FEV do paciente. Letra D correta. Vamos
revisar a classificação NYHA: (I) sem limitação física; (II) limitação física leve; (III)
limitação física moderada; (IV) limitação física grave. Letras A e C erradas. Correta:
letra D.
22) B
A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome complexa que resulta de qualquer
anormalidade estrutural ou funcional que prejudique o enchimento ventricular ou a
ejeção do sangue pelo coração. Para o diagnóstico clínico, são necessários dois
critérios maiores (Maiores: Dispneia paroxística noturna, ortopneia, elevação da
pressão venosa jugular, crepitações pulmonares, terceira bulha, cardiomegalia na
radiografia de tórax, edema pulmonar na radiografia de tórax, perda de 4,5kg ou
mais, em até 5 dias, após o início do tratamento para IC) ou um critério maior e dois
menores (Menores: Edema dos membros inferiores bilateral, tosse noturna, dispneia
aos médios esforços, hepatomegalia, derrame pleural, frequência cardíaca > 120
bpm) conforme os critérios de Framingham modificados. A New York Heart
Association (NYHA) estabelece uma classificação funcional de acordo com a
sintomatologia, sendo: I – Ausência de dispneia aos esforços habituais; II – Dispneia
aos esforços habituais; III – Dispneia aos pequenos esforços; IV – Dispneia ao
repouso. A maioria dos pacientes dispneicos com Insuficiência Cardíaca têm valores
de BNP plasmático acima de 400 pg/mL, enquanto valores abaixo de 100 pg/mL
têm um valor preditivo negativo muito alto para IC como causa de dispneia. Assim, a
probabilidade de causa cardiogênica é reforçada quando há uma expressiva
elevação de BNP (PNC). Em relação ao tratamento farmacológico da IC, as drogas
que reduzem morbimortalidade são os IECA/BRA, betabloqueadores, bem como
antagonistas dos receptores mineralocorticoides (espironolactona/eplerenona) em
pacientes sintomáticos com disfunção sistólica do VE, em classes funcionais II a IV
da NYHA, associados ao tratamento padrão. Alternativa A: INCORRETA. Etiologias
Questões Rayanne Persi - ano 2022
isquêmica e hipertensão são mais frequentes que a chagásica no Brasil. Alternativa
B: CORRETA. A má adesão é a principal causa de descompensação da ICC.
Alternativa C: INCORRETA. A probabilidade de causa cardiogênica é reforçada
quando há uma expressiva elevação de BNP. Alternativa D: INCORRETA. A
espironolactona é indicada para pacientes sintomáticos com disfunção sistólica do
VE, em classes funcionais II a IV da NYHA. Alternativa E: INCORRETA.
Bloqueadores de canal de cálcio não diidropiridínicos (verapamil/diltiazem) não
devem ser utilizados como tratamento anti hipertensivo na IC por piorarem a função
sistólica, principalmente durante a fase de descompensação. Resposta correta, letra
B (entre os fatores causadores da descompensação da ICC a não aderência ao
tratamento é o mais frequente)."
23) D
Questão a respeito da insuficiência cardíaca congestiva (ICC) em que é pedida a
alternativa INCORRETA. Vamos analisar as alternativas individualmente: Alternativa
A: Correto. As causas trazidas nessa opção são justamente as causas mais comuns
de descompensação da ICC na prática clínica. Além disso, devemos também estar
atentos para outras causas além das apresentadas que merecem investigação, tais
como: Histórico de Tromboembolismo pulmonar (TEP), doença coronariana e algum
processo infeccioso. Alternativa B: Correto. Os diuréticos desempenham um papel
importante no que tange ao alívio de síntomas da ICC. São medicações que retiram
volume do paciente, reduzindo sua retenção hídrica e melhorando os sintomas da
insuficiência cardíaca. No entanto, essas medicações não interferem na mortalidade
a longo prazo. Alternativa C: Correto. Tanto os inibidores da enzima de conversão
da angiotensina (IECA) quanto os beta-bloqueadores estão indicados em todas as
classes funcionais de ICC, inclusive nos paciente assintomáticos (NYHA classe I),
uma vez que são drogas que aumentam sobrevida e alteram mortalidade.
Alternativa D: Incorreto. A alternativa traz uma causa de IC de alto débito (Doença
de Paget) e uma de IC de baixo débito (cardiopatia hipertensiva). Na cardiopatia
hipertensiva, inicialmente, teremos uma fase hipertrófica seguida de uma fase de
dilatação, mais avançada, em que o ventrículo perde a sua força contrátil, gerando
uma IC de baixo débito. Alternativa E: Correto. O surgimento de B3 é um sinal de
mau prognóstico, indicando uma disfunção sistólica grave, com sobrecarga de
volume (possui um ventrículo disfuncionante e não consegue bombear sangue
adiante, gerando um sangue residual) Resposta correta, letra D.
24) A
A insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica complexa e progressiva, de caráter
sistêmico. É caracterizada pela incapacidade do coração em bombear o sangue
adequado para as necessidades metabólicas dos tecidos na presença de retorno
venoso normal ou pela capacidade de realizar o bombeamento suficiente somente
na presença de elevadas pressões de enchimento (pressão diastólica final). Em
outras palavras, a insuficiência cardíaca é a incapacidade dos ventrículos se
encherem e esvaziarem de sangue de forma adequada. Em relação ao “lado” do
coração, a IC pode ser classificada como direita ou esquerda. A IC esquerda é a
mais comum e ocorre devido à insuficiência ventricular (dificuldade em bombear ou
Questões Rayanne Persi - ano 2022
em relaxar) geralmente. Já a IC direita acontece por conta da insuficiência
ventricular direita, na maioria dos casos e a principal causa de insuficiência cardíaca
direita é a própria insuficiência esquerda, que pode evoluir e levar a IC direita.
Contudo, existem outras causas de IC direita, como o cor pulmonale, a hipertensão
pulmonar primária e o tromboembolismo pulmonar. A IC é dita biventricular, quando
há falência de ambos os lados.
25) B
Alternativa A: incorreta. Sopro diastólico ocorre entre B2 e B1. Dependendo da sua
localização durante a diástole, pode ser um sopro de refluxo para câmaras
ventriculares por insuficiência aórtica ou de redução da complacência ventricular do
turbilhonamento do sangue ao colidir com as paredes do VE ou de hipertrofia artrial,
dentre outras possibilidades. Não é um sopro esperado para um quadro de
hipertrofia ventricular. Alternativa B: correta. O sopro da hipertrofia ventricular é um
sopro sistólico que se inicia logo após B1, de duração variada a depender do grau
da hipertrofia, em crescendo decrescendo (diamante), rude (alto turbilhonamento do
sangue devido à hipertrofia das fibras musculares do VE, de alta frequência que,
costumeiramente se apresenta como grau III ou IV. Alternativa C: incorreta. O sopro
da hipertrofiaventricular é rude e não suave e musical. Alternativa D: incorreta. Na
hipertrofia ventricular esperamos um sopro sistólico e não diastólico. Alternativa
correta: Letra B.
26) C
A insuficiência cardíaca é uma síndrome complexa que resulta de qualquer
anormalidade estrutural ou funcional que prejudique o enchimento ventricular ou a
ejeção do sangue pelo coração. Para o diagnóstico clínico, são necessários dois
critérios maiores (Maiores: Dispneia paroxística noturna, ortopneia, elevação da
pressão venosa jugular, crepitações pulmonares, terceira bulha, cardiomegalia na
radiografia de tórax, edema pulmonar na radiografia de tórax, perda de 4,5kg ou
mais, em até 5 dias, após o início do tratamento para IC) ou um critério maior e dois
menores (Menores: Edema dos membros inferiores bilateral, tosse noturna, dispneia
aos médios esforços, hepatomegalia, derrame pleural, frequência cardíaca > 120
bpm) conforme os critérios de Framingham modificados. A New York Heart
Association (NYHA) estabelece uma classificação funcional de acordo com a
sintomatologia, sendo: I – Ausência de dispneia aos esforços habituais; II – Dispneia
aos esforços habituais; III – Dispneia aos pequenos esforços; IV – Dispneia ao
repouso. O paciente em questão apresenta dispneia aos pequenos esforços,
portanto, está na classe funcional III. Resposta correta, letra C (Classe III)."
27) C
O aumento da pressão diastólica final do ventrículo esquerdo é característico de
disfunção diastólica (DD), ou seja, dificuldade do enchimento ventricular. Há uma
grande prevalência entre os idosos e mulheres. Os pacientes com IC secundário à
DD tendem a ter história de hipertensão arterial, hipertrofia ventricular
compensatória devido à sobrecarga de pressão, aumento da espessura do
ventrículo e cavidades ventriculares pequenas. Podemos encontrar a presença de
B4, que representa a vibração ocasionada pelo sangue durante a contração atrial
Questões Rayanne Persi - ano 2022
em um ventrículo pouco complacente. O relaxamento miocárdico influencia o
enchimento ventricular durante a diástole, se esse relaxamento é inadequado faz
com que uma pressão elevada de enchimento seja necessária para que se atinja
um volume diastólico final normal. O ventrículo não complacente trabalha em uma
curva de relação pressão-volume diastólicos mais íngreme, ou seja, há uma grande
sensibilidade a pequenas alterações de volume. Podem ocorrer altas pressões
diastólicas ao ponto de provocar congestão pulmonar, mesmo com volumes
ventriculares normais. A congestão pulmonar é representada clinicamente pela
presença de crépitos durante a ausculta e queixa de dispneia. Numa fase mais
tardia da hipertensão arterial, esse paciente tende a dilatar o coração e ter disfunção
sistólica do ventrículo com sobrecarga de volume e presença de B3. A paciente
acima, apresenta disfunção diastólica do ventrículo esquerdo, percebemos que não
há acometimento do ventrículo direito pois não apresenta edema periférico,
hepatomegalia, estase jugular. O uso de digoxina não é indicados nesses pacientes,
podendo até piorar a disfunção diastólica. Alternativa correta: letra C
28)C
ALTERNATIVA A - ERRADA - pacientes com insuficiência cardíaca dita diastólica (o
termo adequado é \"IC com fração de ejeção preservada - ICFEP\") podem se
beneficiar de BB e IECA, tal qual pacientes com ICFER, bem como de restrição
hídrica e diuréticos para manejo da volemia. ALTERNATIVA B - ERRADA -
pacientes com perfil B devem ser tratados com diuréticos, restrição hidrossalina,
bem como a terapia de manutenção com BB e vasodilatadores (IECA/BRA).
ALTERNATIVA C - CORRETA - o perfil L não apresenta congestão, e pode
apresentar inclusive hipovolemia, sendo recomendado teste volêmico com
hidratação cautelosa, evitando congestão com excesso de volume administrado, e
posterior utilização de inotrópicos. ALTERNATIVA D - ERRADA - o perfil C pode ser
manejado através da correção da volemia com diuréticos, e alguns pacientes com
má perfusão porém com PA mais elevada se beneficiam de vasodilatadores,
enquanto outros podem necessitar de inotrópicos, associados ou não. A alternativa
não está de todo incorreta, porém incompleta. Sendo assim, RESPOSTA - LETRA
C.
29)E
temos um paciente com HAS, DM e IAM há 3 anos com quadro clínico de franca
insuficiência cardíaca, bastante descompensado. Vamos analisar as alternativas.
ALTERNATIVA A - CORRETA - nosso paciente possui uma síndrome edemigênica,
francamente anasarcado, com edema de membros, ascite, congestão pulmonar e
sistêmica, opção correta. ALTERNATIVA B - CORRETA - nosso paciente possui
uma ICC com indicação clara de uso de diuréticos, por conta da congestão
importante, além é claro, do uso de IECA e betabloqueadores no manejo crônico da
doença. ALTERNATIVA C - CORRETA - o quadro de IC pode de fato ser precipitado
por pioras de função renal, compondo um espectro da chamada síndrome
cardiorrenal, e que neste caso pode ser atribuída ao uso de AAS em dose
Questões Rayanne Persi - ano 2022
antiinflamatória (500mg) e não em dose antiagregante (88 a 325mg). ALTERNATIVA
D - CORRETA - nosso paciente possui sintomas aos mínimos esforços, como
vestir-se, não apresentando sintomas em repouso, o que caracterizaria classe IV.
Sendo assim, nosso paciente se enquadra em classe III. ALTERNATIVA E -
ERRADA - diuréticos não atuam no remodelamento cardíaco, nem possuem
impacto em mortalidade na ICC. A questão solicita a alternativa ERRADA, sendo
assim RESPOSTA - LETRA E.
30)C
No tratamento da ICC, existem medicações que possuem efeito sintomático apenas,
como furosemida e digoxina, enquanto outras possuem efeito humoral, atuando no
remodelamento miocárdico e contribuindo para melhora da sobrevida e redução de
morbimortalidade, ou seja, são drogas modificadoras de doença. São elas os IECA
(e também os BRA), além dos betabloqueadores e espironolactona. ALTERNATIVA
A - CORRETA - os betabloqueadores atuam no remodelamento e são modificadores
de doença. ALTERNATIVA B - CORRETA - os antagonistas da aldosterona, como a
espironolactona, são modificadores de doença, e atuam no remodelamento.
ALTERNATIVA C - ERRADA - os diuréticos de alça, como a furosemida, são
utilizados no manejo da congestão, tendo uso sintomático, mas não atuam no
remodelamento cardíaco e nem são modificadores de doença, não reduzindo
mortalidade. ALTERNATIVA D - CORRETA - os IECA são modificadores de doença,
atuando no remodelamento miocárdico. ALTERNATIVA E - CORRETA - tal qual os
IECA, os BRA II são drogas que atuam no remodelamento e também são
modificadores de doença na ICC. A questão solicita a alternativa ERRADA ( a
exceção ).
31)A
no tratamento da ICC, existem medicações que possuem efeito sintomático apenas,
como furosemida e digoxina, enquanto outras possuem efeito humoral, atuando no
remodelamento miocárdico e contribuindo para melhora da sobrevida e redução de
morbimortalidade. São elas os IECA (e também os BRA), além dos
betabloqueadores e espironolactona. ALTERNATIVA A - CORRETA - IECA,
espironolactona e betabloqueador atuam no remodelamento. ALTERNATIVA B -
ERRADA - AAS é utilizado na prevenção secundária nos casos de doença cardíaca
isquêmica por coronariopatia. Nitrato e morfina são sintomáticos. ALTERNATIVA C -
ERRADA - diuréticos de alça, como a furosemida, não possuem atuação no
remodelamento. ALTERNATIVA D - ERRADA - alfabloqueadores não atuam no
remodelamento, isso fica por conta dos betabloqueadores. ALTERNATIVA E -
ERRADA - diuréticos de alça não atuam no remodelamento. RESPOSTA CERTA -
LETRA A.
32)C
temos um paciente com ICFER, assintomático, classe funcional NYHA III, que
cursou com hipercalemia e elevação da creatinina em uso de IECA. A questão nos
solicita uma terapia alternativa que mantenha impacto na mortalidade.
ALTERNATIVA A - ERRADA - o uso de bloqueadores AT1 da angiotensina II (BRA
II) possuem estas contraindicações em comum com os IECA, não sendo indicados
Questões Rayanne Persi - ano 2022
nos casos de disfunção renal e hipercalemia. ALTERNATIVA B - ERRADA - a
digoxina é uma terapia que melhorainotropismo e controla FC, reduz internações,
porém NÃO tem impacto na mortalidade. ALTERNATIVA C - CORRETA - a
associação de hidralazina + nitrato é uma boa alternativa para os casos que não
toleram uso de IECA/BRA, mantendo efeito redutor de mortalidade, apenas quando
associados. ALTERNATIVA D - ERRADA - o uso de antagonista da aldosterona,
como espironolactona, possui impacto na mortalidade, porém é contraindicado nos
casos de hipercalemia e disfunção renal. ALTERNATIVA E - ERRADA - o paciente
ainda está em condições de manejo clínico, não atingimos o limite do tratamento
clínico e podemos proporcionar ainda melhoras sem precisar desta última medida.
RESPOSTA - LETRA C.
33)D
os critérios de Framingham são utilizados para o diagnóstico de insuficiência
cardíaca, que pode ser clinicamente firmado através da presença de 2 critérios
maiores, ou ainda 1 maior e 2 menores. Os critérios maiores geralmente envolvem
alterações que são mais intimamente relacionadas ao coração e à insuficiência
cardíaca, como a cardiomegalia na radiografia de tórax, a presença de B3, o refluxo
hepatojugular (caracterizando um estado de congestão sistêmica), a dispnéia
paroxística noturna, edema agudo de pulmão, perda ponderal importante em pouco
tempo após diureticoterapia. Os critérios menores são compostos por alterações
que podem ser justificadas pela insuficiência cardíaca, mas também ocorrem em
outras síndromes, como a dispnéia aos esforços, edema de membros inferiores,
tosse noturna, taquicardia. O derrame pleural NÃO é um critério maior (nem menor)
de Framingham, e sim um critério de Boston, também utilizado para o diagnóstico
da síndrome. A questão solicita a alternativa que NÃO se enquadra (ERRADA).
Logo, RESPOSTA - LETRA D .
34)B
Questão que dá um extenso caso clínico de um paciente com INSUFICIÊNCIA
CARDÍACA, mas que na verdade trata-se de uma questão sobre SEMIOLOGIA
CARDÍACA. Quando ocorre a B3 e B4? Na insuficiência cardíaca sistólica a bulha é
a "B3", que ocorre no coração grande com muito volume residual, fazendo esse
ruído quando o sangue “bate” nesse volume de sangue ventricular (“galope
ventricular”). Na insuficiência diastólica a bulha é "B4", que é a bulha de coração
que não relaxa, que depende da contração atrial (“galope atrial”). Resposta: letra B.
35)A
Paciente com sinais e sintomas cardinais, além de alterações complementares
capazes de firmar diagnóstico clínico de Insuficiência Cardíaca, além de um ECOTT
demonstrando FE reduzida. Ora, temos um paciente com IC sintomática (NYHA > I)
e FE reduzida. As drogas que fazem diferença e são primordiais no tratamento
desse paciente, por possuírem ação no remodelamento cardíaco e aumento de
sobrevida, portanto, modificadoras de doença, são os IECA/BRA, betabloqueadores
e espironolactona. ALTERNATIVA A - ERRADA - por questões de validação em
estudos, as drogas indicadas como betabloqueadores são carvedilol, bisoprolol e
succinato de metoprolol (e não tartarato). ALTERNATIVA B - CORRETA - os IECA
Questões Rayanne Persi - ano 2022
estão indicados, e podemos utilizar os BRA na intolerância ao IECA, exceto em
casos de disfunção renal, que é uma restrição em comum. ALTERNATIVA C -
CORRETA - espironolactona está indicada nos sintomáticos com ICFER, classes
NYHA III ou IV com melhor nível de evidência e grau de recomendação, e também
na classe NYHA II, associados a betabloqueador e IECA ou BRA. ALTERNATIVA D
- CORRETA - apesar de não reduzir mortalidade, os diuréticos estão indicados
como sintomáticos, pois o paciente está congesto! A questão solicita a alternativa
ERRADA (a exceção).
36)E
ALTERNATIVA A - ERRADA - a espironolactona, embora atue como diurético
poupador de potássio, no que diz respeito ao tratamento da insuficiência cardíaca,
tem benefício associado ao seu efeito de bloqueio do remodelamento cardíaco, ao
antagonizar a ação da aldosterona. ALTERNATIVA B - ERRADA - a espironolactona
está indicada nos pacientes com insuficiência cardíaca em uso de IECA e
Betabloqueador, com sintomas (CF NYHA III e IV, ou ainda CF NYHA II com menor
grau de indicação), com fração de ejeção reduzida. ALTERNATIVA C - ERRADA - o
risco de hipercalemia trazido pelo uso de espironolactona em associação com IECA
não proíbe o uso das medicações em conjunto, ao contrário, fazem parte do
tratamento combinado padrão da insuficiência cardíaca. Em pacientes com função
renal preservada, o risco é menor. ALTERNATIVA D - ERRADA - a dose validada e
recomendada de espironolactona na insuficiência cardíaca é de 25mg/dia, podendo
chegar até 50mg como dose-alvo, de acordo com as diretrizes mais recentes.
ALTERNATIVA E - CORRETA - a espironolactona não deve ser utilizada quando
Cr>2,5mg/dl. RESPOSTA - LETRA E.
37)C
O caso em questão trata de uma paciente com uma insuficiência cardíaca,
provavelmente, sistólica, com uma fração de ejeção reduzida. Existem inúmeros
fatores desencadeantes, como exemplo HAS e coronariopatias, que levam à
dilatação das câmaras cardíacas, ictus cordis difuso, e em casos mais avançados o
aparecimento de B3. A conduta para esse paciente seria a princípio evitar o
remodelamento cardíaco, fazendo uso do beta-bloqueador (como o metoprolol que
é um seletivo de músculo cardíaco) associado a um IECA (como o enalapril).
ALTERNATIVA C.
38)B
Na insuficiência cardíaca, algumas terapias são modificadoras de doença,
proporcionando redução de mortalidade. ALTERNATIVA A - CORRETA - o ramipril é
um IECA, que atua no remodelamento miocárdico e proporciona redução de
mortalidade na ICC. ALTERNATIVA B - ERRADA - o anlodipino é um bloqueador de
canal de cálcio dihidropiridínico que não possui efeito redutor de mortalidade nos
pacientes com IC, embora seja terapia de primeira linha no tratamento da HAS, com
redução de mortalidade nesta entidade. ALTERNATIVA C - CORRETA - o aldactone,
ou espironolactona, é um antagonista da aldosterona, que é uma terapia
modificadora de doença na ICC, reduzindo mortalidade. ALTERNATIVA D -
CORRETA - a hidralazina associada com dinitrato de isossorbida (e apenas
Questões Rayanne Persi - ano 2022
associados, não isoladamente) é uma estratégia terapêutica opcional em pacientes
que não toleram uso de IECA, que possui efeito na redução de mortalidade.
ALTERNATIVA E - CORRETA - a empaglifozina é um antidiabético oral inibidor de
SGLT-2, que atua nos túbulos renais promovendo glicosúria, e demonstrou ter
redução de mortalidade na ICC em pacientes diabéticos. A questão solicita a
alternativa ERRADA, sendo assim, RESPOSTA - LETRA B.
39)B
Errado. Os digitálicos podem ser usados em pacientes com IC com sintomas
refratários à terapia padrão ou para controle da FC quando fibrilação atrial
associada, no entanto são drogas que não aumentam sobrevida dos pacientes com
IC. As drogas que alteram a sobrevida desses pacientes são: IECA, BRA,
betabloqueadores, espironolactona (CF II-IV), hidralazina+nitrato (sobretudo em
negros). Resposta: B.
40)A
Tratamento otimizado da IC. IECA ou BRA, beta-bloqueador e espironolactona.
Todos evitam o remodelamento cardíaco patológico e ainda poupam o trabalho
cardíaco.