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Questões Exercícios sobre Insuficiência Cardíaca

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Questões Rayanne Persi - ano 2022
Questões / Exercícios sobre Insuficiência
Cardíaca
……………………………………………………………………………………………………………
1) A resposta inotrópica positiva a dobutamina pode estar acentuadamente reduzida
em pacientes com insuficiência cardíaca tratados com:
a) Carvedilol
b) Furosemida
c) Losartana
d) Captopril
e) Hidralazina
2) Sobre a terapia farmacológica da insuficiência cardíaca crônica, assinale a
recomendação correta:
a) Introdução de diurético em pacientes com disfunção sistólica e
assintomáticos.
b) Hidralazina + nitrato em pacientes sintomáticos com disfunção sistólica do
ventrículo esquerdo, classes funcionais III e IV da NYHA, associado ao
tratamento padrão.
c) Adicionar BRA de forma rotineira em pacientes com uso de terapia otimizada.
d) Atenolol para o tratamento da IC com disfunção sistólica.
e) Digoxina em pacientes com FE > 45% e ritmo sinusal.
3) São causas de Insuficiência Cardíaca esquerda e direita, respectivamente:
a) Hipertensão arterial sistêmica e estenose mitral.
b) Estenose aórtica e Infarto agudo do miocárdio.
c) Estenose mitral e persistência do canal arterial.
d) Infarto agudo do miocárdio e estenose aórtica.
e) Pericardite aguda e crise hipertensiva.
4) Em relação a farmacologia cardiovascular, qual correlação está correta?
a) Venodilatadores - aumentam o retorno venoso para o coração.
b) Vasodilatadores arteriais - reduzem o débito cardíaco.
c) Venodilatadores - reduzem pré-carga.
d) Dilatadores arteriais - aumentam a pós-carga.
e) Venodilatadores - aumentam o débito cardíaco.
Questões Rayanne Persi - ano 2022
5) Dos pacientes relacionados a seguir, assinale o que poderia ter o diagnóstico de
insuficiência cardíaca baseado nos critérios de Framingham.
a) Homem de 80 anos com edema de tornozelo e estertores pulmonares.
b) Homem de 70 anos com frequência cardíaca de 125 bpm e dispneia de
esforço.
c) Mulher de 71 anos com dispneia paroxística noturna e tosse noturna.
d) Homem de 68 anos com derrame pleural e turgência jugular patológica.
e) Mulher de 62 anos com refluxo hepato-jugular e cardiomegalia.
6) Das medicações a seguir, não justifica a sua utilização em pacientes portadores
de insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada:
a) Digoxina
b) Captopril
c) Espironolactona
d) Losartana
e) Carvedilol
7) Em um paciente com insuficiencia cardiaca com fração de ejeção reduzida, em
classe funcional III pela NYHA, das medicações a seguir, não altera a mortalidade
desse paciente:
a) Captopril
b) Losartana
c) Furosemida
d) Carvedilol
e) Espirolactona
8) Peptídeo Natriurético tipo B (BPN) é um biomarcador utilizado em conjunto com
anamnese e exame físico no diagnóstico de insuficiência cardíaca. Em relação ao
BPN, analise as assertivas abaixo:
I) É um hormônio secretado pelos ventrículos em resposta ao aumento de volume e
estiramento das paredes.
II) Sua dosagem não é útil para definir a gravidade da doença em caso de
insuficiência cardíaca crônica.
III) Seus níveis podem estar aumentados em insuficiência cardíaca de qualquer
etiologia.
Quais estão corretas?:
a) Apenas a I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
Questões Rayanne Persi - ano 2022
d) Apenas II e III
9) Homem de 56 anos, com constatação de diabete mellitus aos 46 anos, já havia
recebido o diagnóstico de hipertensão dois anos antes. Desde esse diagnóstico, ele
interrompeu o uso de bebidas alcoólicas e iniciou atividade física regular. Obteve
controle pressórico observado em MAPA, redução da glicemia com HBA1
controlada e LDL em 100 mg/dL nos últimos anos. Está em uso de enalapril e
metformina desde o diagnóstico. Observou-se a redução da capacidade física no
último ano, com limitações para esforços. O ecocardiograma identificou função
sistólica deprimida, sem déficit contrátil segmentar, que indicou a necessidade de
encaminhamento ao cardiologista para avaliação. Neste caso hipotético, o paciente
deverá ser submetido a:
a) Prova isquêmica e introdução de antiagregantes plaquetários, supondo
disfunção secundária a doença coronariana.
b) Otimização medicamentosa para insuficiência cardíaca e a novo
ecocardiograma para análise de resposta terapêutica.
c) Substituição de metformina por outra medicação normoglicemia ante em
função da respectiva contraindicação na insuficiência cardíaca.
d) Cintilografia miocárdica com gálio para definição da etiologia da miocardite
idiopática.
e) Investigação de síndrome congestiva secundária a doença renal e suspensão
de inibidores de ECA.
10) Paciente atendido com sinais de insuficiencia cardiaca aguda (congestao
pulmonar / hipovolemia periferica) apresenta pressão arterial de 120/80 é
classificado com perfil hemodinamico queste / congesto. Qual é a droga mais
indicada para esse caso?
a) Dobutamina.
b) Levosimendan.
c) Dopamina.
d) Furosemida.
e) Noradrenalina.
11) Paciente com insuficiência cardíaca congestiva faz uso de furosemida. Esse tipo
de diurético pode aumentar os efeitos tóxicos do digitálico, pois provoca o distúrbio
hidroeletrolítico grande denominado:
a) Hipocalemia.
b) Hipercalemia
c) Hipocalcemia.
d) Hiperpotassemia.
e) Hipernatremia.
Questões Rayanne Persi - ano 2022
12) Em relação ao tratamento da insuficiência cardíaca crônica, qual das drogas a
seguir diminui as taxas de morbimortalidade nesses grupos de pacientes?
a) Digoxina
b) Hidroclorotiazida
c) Enalapril
d) Furosemida
e) Verapamil.
13) A classificação funcional da insuficiência cardíaca é determinante para orientar a
conduta e predizer o prognóstico de um paciente. Abaixo, estabeleça a correlação
da Classificação Funcional da Insuficiência Cardíaca pela New York Heart
Association com a apresentação clínica do paciente e, após isso, assinale a
alternativa correta: I - Classe I.; II - Classe II.; III - Classe III.; IV - Classe IV.; ( )
Paciente de 68 anos, assintomático ao repouso, porém refere fadiga ao deslocar 20
metros, sendo necessário parar para "recuperar o fôlego".; ( ) Paciente de 58 anos,
portadora de neoplasia de mama tratada com quimioterapia adjuvante com
Epirrubicina, que ficou com Fração de Ejeção Ventricular Esquerda de 43% após
término do tratamento quimioterápico, vem a consulta com queixa de palpitações
inespecíficas desencadeadas a médios e grandes esforços.; ( ) Paciente de 28
anos, tratado com quimioterapia neo adjuvante com Doxorrubicina para Sarcoma de
partes moles em coxa esquerda há 3 anos, apresenta Fração de Ejeção Ventricular
Esquerda de 48%, porém ficou com miocardiopatia dilata. Vem para reavaliação
assintomático.; ( ) Paciente com 88 anos, portador de cardiopatia chagásica,
apresenta diaforese, edema de membros inferiores e ortopneia há 2 dias e sem
melhora ao uso de diuréticos, vem ao pronto atendimento para auxílio clínico.
a) III - I - II - IV.
b) III - II - I - IV
c) IV - II - I - III.
d) IV - I - II - III.
e) I - II - III - IV.
14) Paciente, 69 anos, sexo masculino, com história de dispneia progressiva,
atualmente com precordialgia e dispneia para atividades habituais (pequenos
esforços). É hipertenso, diabético e tabagista. Ao exame físico: RCR, sem sopros,
quarta bulha (B4) audível, PA = 120/80 mmHg, eupneico ao repouso e sem ruídos
adventícios pulmonares, membros inferiores sem edema. ECG evidencia área
eletricamente inativa em parede anteroseptal e ecocardiograma com alteração
segmentar em parede anterior e função sistólica global reduzida (FE = 37%). Em
relação à síndrome da insuficiência cardíaca podemos caracterizá-la quanto a
etiologia, classe funcional e estágio. Qual a alternativa CORRETA?
a) Provável etiologia isquêmica, classe funcional II e estágio B
Questões Rayanne Persi - ano 2022
b) Provável cardiomiopatia dilatada idiopática, classe funcional III e estágio C.
c) Provável cardiomiopatia hipertensiva, classe funcional III e estágio B.
d) Provável etiologia isquêmica, classe funcional III e estágio C.
e) Provável cardiomiopatia chagásica, classe funcional II e estágio D.
15) Paciente de 72 anos, masculino, procedente de Belém, interna por dispneia em
repouso, edema de membros inferiores e tosseprodutiva com secreção hialina.
Antecedente de hipertensão arterial e diabetes mellitus, sem tratamento regular. Ao
exame físico, destacava-se a turgescência jugular bilateral, estertores finos de
bases, hepatomegalia dolorosa difusa; sopro mesossistólico em foco aórtico 4+ / 6+,
com irradiação para o pescoço; FC 102 bpm, FR: 24 irpm; PA 120 x 80 mmHg.
Raio-X de Tórax: hipotransparência heterogênea em bases pulmonares, cefalização
da circulação; cardiomegalia. ECG: ritmo cardíaco sinusal, sinais de hipertrofia
ventricular esquerda e zona inativa de parede inferior. ECO: fração de ejeção 34%,
disfunção diastólica grau II, aumento de ventrículo e átrio esquerdos, áreas de
acinesia e hipocinesia e disfunção sistólica. Segundo o estádio de progressão
funcional e de acordo com a sintomatologia, é correto afirmar que o quadro acima
se classifica em
a) Classe B; NYHA II.
b) Classe C; NYHA IV.
c) Classe B; NYHA IV
d) Classe C; NYHA III.
e) Classe D; NYHA III.
16) Um paciente portador de insuficiência cardíaca procurou o seu consultório para
acompanhamento clínico, apresentava dispneia somente aos esforços, em
atividades como tomar banho e arrumar a sua cama, não conseguia sair de casa
para ir, por exemplo, a uma padaria na mesma quadra de sua casa. Apresentava
discreto edema de membros inferiores bilateralmente. PA = 120/70 mmHg e FC = 90
bpm. Qual a classe funcional da paciente segundo a NYHA e qual as duas principais
hipóteses para o quadro de insuficiência cardíaca, segundo a literatura mundial?
A) Classe I , HAS e DM.
B) Classe II, DM e D. coronariana.
C) Classe III, D. Coronariana e HAS.
D) Classe II, DM e HAS.
E) Classe II, HAS e Febre reumática.
17) No Brasil, a principal etiologia de Insuficiência Cardíaca (IC) é:
A) Cardiopatia Chagásica Crônica.
Questões Rayanne Persi - ano 2022
B) Doença reumática valvar.
C) Miocardite e miocardiopatia idiopática.
D) Cardiopatia isquêmica crônica.
E) Miocardiopatia alcoólica.
18) São causas de insuficiência cardíaca de alto débito:
A) Anemia crônica, shunt arteriovenoso sistêmico, insuficiência aórtica,
miocardite viral.
B) Infarto do miocárdio, choque, tireotoxicose, beribéri, amiloidose.
C) Tireotoxicose, beribéri, anemia crônica, shunt arteriovenoso sistêmico
D) Cor pulmonale, hipertensão arterial, infarto do miocárdio, choque.
19) Com relação à insuficiência cardíaca congestiva aguda, é correto afirmar que:
A) o uso de ventilação mecânica não invasiva reduz a mortalidade a longo prazo
B) a ultrassonografia pulmonar não ajuda no diagnóstico.
C) na ausência de hipotensão, a administração de vasodilatador é
recomendada.
D) a administração de morfina endovenosa reduz a taxa de internação
E) O fator desencadeador é sempre evidente e deve ser tratado
agressivamente.
20) Paciente, 69 anos, sexo masculino, com história de dispneia progressiva,
atualmente com precordialgia e dispneia para atividades habituais (pequenos
esforços). É hipertenso, diabético e tabagista. Ao exame físico: RCR, sem sopros,
quarta bulha (B4) audível, PA = 120/80 mmHg, eupneico ao repouso e sem ruídos
adventícios pulmonares, membros inferiores sem edema. ECG evidencia área
eletricamente inativa em parede anteroseptal e ecocardiograma com alteração
segmentar em parede anterior e função sistólica global reduzida (FE = 37%). Em
relação à síndrome da insuficiência cardíaca podemos caracterizá-la quanto a
etiologia, classe funcional e estágio. Qual a alternativa CORRETA?
A) Provável etiologia isquêmica, classe funcional II e estágio B.
B) Provável cardiomiopatia dilatada idiopática, classe funcional III e estágio C.
C) Provável cardiomiopatia hipertensiva, classe funcional III e estágio B.
D) Provável etiologia isquêmica, classe funcional III e estágio C.
E) Provável cardiomiopatia chagásica, classe funcional II e estágio D.
21) Em relação à classificação funcional da insuficiência cardíaca proposta pela
“New York Heart Association” (NYHA) é CORRETO afirmar:
A) Pacientes em classes funcionais III ou IV apresentam função sistólica de
ventrículo esquerdo, avaliada pela fração de ejeção, severamente reduzida.
Questões Rayanne Persi - ano 2022
B) A avaliação funcional da insuficiência cardíaca NYHA é objetiva, ou seja,
para um mesmo momento de um paciente é mensurada de maneira igual
entre diferentes médicos avaliadores.
C) Pacientes em classes funcionais I e II apresentam função sistólica de
ventrículo esquerdo, avaliada pela fração de ejeção, severamente reduzida.
D) Não existe correlação direta ou inversa entre a classificação NYHA e fração
de ejeção de ventrículo esquerdo.
22) Assinale a alternativa correta em relação à insuficiência cardíaca (ICC):
A) a miocardiopatia chagásica ainda é a principal causa de ICC no Brasil.
B) entre os fatores causadores da descompensação da ICC a não aderência ao
tratamento é o mais frequente.
C) o BNP (peptídeo natriurético cerebral) não é útil no diagnóstico diferencial da
dispneia.
D) o uso da espironolactona deve ser feito em todos os pacientes com ICC
E) os bloqueadores dos canais de cálcio são muito úteis no tratamento da ICC
descompensada.
23) A respeito da insuficiência cardíaca congestiva (ICC), é incorreto afirmar que:
A) A anemia, as arritmias e a não aderência à dieta são consideradas fatores
agravantes ou precipitantes da descompensação cardíaca na ICC.
B) Os diuréticos são medicações importantes no alívio ou na prevenção da
congestão venosa.
C) Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina estão indicados em
todos os pacientes com disfunção ventricular sintomática ou assintomática.
D) A hipertensão arterial e a doença de Paget são consideradas causas de ICC
de alto débito.
E) O aparecimento da terceira bulha expressa uma disfunção miocárdica
contrátil e representa um sinal clássico de insuficiência cardíaca.
24) A causa mais comum de insuficiência cardíaca direita é:
A) doença pulmonar obstrutiva crônica provocando cor pulmonale.
B) tromboembolismo pulmonar recorrente.
C) hipertensão pulmonar primária.
D) falência cardíaca esquerda
E) pós-operatório imediato de cirurgia de revascularização miocárdica.
25) São características do sopro na ausculta cardíaca na cardiomiopatia hipertrófica:
A) Diastólico, musical, em forma de diamante e que ocorre logo após a primeira
bulha;
B) Sistólico, rude, em forma de diamante e que ocorre logo após a primeira
bulha;
Questões Rayanne Persi - ano 2022
C) Sistólico, musical, “em decrescendo” e que irradia para o pescoço;
D) Diastólico, rude, “em decrescendo” e que se irradia para o pescoço.
26) Paciente de 65 anos, com doença cardíaca, sentindo-se bem em repouso,
porém pequenos esforços provocam dispnéia, fadiga acentuada e palpitações.
Apresentava discreto edema de membros inferiores bilateralmente. PA = 120/70
mmHg e FC = 90 bpm. Qual a classe funcional do paciente segundo a NYHA?
A) Classe I.
B) Classe II.
C) Classe III
D) Classe IV.
27) Mulher de 75 anos, hipertensa há vários anos, com quadro de dispneia aos
esforços, procurou o serviço médico onde foi diagnosticada Insuficiência Cardíaca
Congestiva. Recebeu digoxina e apresentou piora do sintoma. Traz consigo
resultado de um cateterismo cardíaco normal e aumento da pressão diastólica final
do ventrículo esquerdo. Ao exame físico, paciente eutrófica, sem edemas
periféricos, hepatimetria normal e espaço de Traube livre. Ausculta pulmonar com
crepitações basais finas evidentes. Ausculta cardíaca com ritmo de galope e
presença de B4 mais sopro sistólico +/4+ em área mitral. Qual seria a causa da
insuficiência cardíaca ?
A) Disfunção valvar Mitral
B) Disfunção Valvar Aórtica
C) Disfunção diastólica do Ventrículo Esquerdo
D) Disfunção sistólica do Ventrículo Esquerdo
E) Pericardite
RESPOSTA:
1) A
2) D
3) B
4) C
5) E
6) A
7) C
8) C
9) A
10) E
11) D
12) A
13) B
Questões Rayanne Persi - ano 2022
Essa questão é importante porque nos permite revisar e fixar os principais conceitos
da classificação da insuficiência cardíaca. A questão pede a classificação da New
York Heart Association (NYHA), que avalia a gravidadedos sintomas, baseando-se
no grau de tolerância ao exercício e variando desde a ausência de sintomas (I) até a
presença de sintomas mesmo em repouso (IV). Na classe funcional II o paciente
tem limitação leve das atividades e sintomas apenas aos grandes esforços e na
classe funcional III há grande limitação e sintomas aos pequenos esforços. Nessa
questão, o PRIMEIRO paciente, portanto, é III (pequeno esforço), o SEGUNDO
paciente é II (médios e grandes esforços, o TERCEIRO é I (assintomático) e o
QUARTO é IV (aparentemente sintomas em repouso).
14) D
Essa questão nos permite revisar e fixar os principais conceitos da classificação da
insuficiência cardíaca (IC). Primeiro, vamos ao diagnóstico: o enunciado descreve
um paciente com clínica de insuficiência cardíaca - lembrando que nem sempre
edema vai estar presente - e ainda nos mostra o ecocardiograma com baixa fração
de ejeção (≤40%). OK, fechamos esse diagnóstico, agora vamos tentar pensar na
etiologia mais provável e classificar o paciente. Em relação à ETIOLOGIA, o ECG e
o ecocardiograma mostram alteração segmentar no coração, indicando etiologia
isquêmica - provável infarto comprometendo a parede anterior que evoluiu com IC .
Em relação às CLASSIFICAÇÕES, a primeira é a classificação por estágios,
proposta pelas associações americanas de cardiologia, que enfatiza o
desenvolvimento e a progressão da doença e vai de A a D, sendo A apenas a
presença de fatores de risco para IC e D a IC refratária ao tratamento clínico . A
segunda é a classificação da New York Heart Association (NYHA) e avalia a
gravidade dos sintomas, baseando-se no grau de tolerância ao exercício e variando
desde a ausência de sintomas (I) até a presença de sintomas mesmo em repouso
(IV). Pois bem, então vamos analisar as alternativas e classificar nosso paciente.
ALTERNATIVA A: ERRADA. A classe funcional (NYHA) do paciente é III, pois ele
apresenta dispneia aos pequenos esforços. ALTERNATIVA B: ERRADA. Na
cardiomiopatia dilatada idiopática veríamos um coração globalmente comprometido,
e não com alterações segmentares como é o caso desse paciente. ALTERNATIVA
C: ERRADA. Na cardiomiopatia hipertensiva normalmente vemos hipertrofia de
ventrículo esquerdo e não disfunção segmentar como foi dito. Além disso, no
estágio B o paciente tem apenas cardiopatia estrutural, sem sintomas de IC, o que
não é o caso descrito no enunciado. ALTERNATIVA D: CORRETA. A classe
funcional é III pela dispneia aos pequenos esforços e o estágio é C pela presença
de cardiopatia estrutural (alterações mostradas no eco) associada a SINTOMAS de
IC. ALTERNATIVA E: ERRADA. Na cardiomiopatia chagásica teríamos o coração
globalmente comprometido. Na classe funcional II o paciente tem sintomas apenas
aos grandes esforços. O estágio D é a IC refratária ao tratamento clínico.
15) B
Essa questão é muito importante porque nos permite revisar e fixar os principais
conceitos da classificação da insuficiência cardíaca. Primeiro, vamos ao diagnóstico:
o enunciado descreve um paciente com clínica clássica de insuficiência cardíaca e
Questões Rayanne Persi - ano 2022
ainda nos mostra o ecocardiograma com baixa fração de ejeção (≤40%). OK,
fechamos esse diagnóstico, agora vamos classificar o paciente. A questão pede
duas classificações, a primeira é a classificação por estágios, proposta pelas
associações americanas de cardiologia, que enfatiza o desenvolvimento e a
progressão da doença e vai de A a D, sendo A apenas a presença de fatores de
risco para IC e D a IC refratária ao tratamento clínico . A segunda é a classificação
da New York Heart Association (NYHA) e avalia a gravidade dos sintomas,
baseando-se no grau de tolerância ao exercício e variando desde a ausência de
sintomas (I) até a presença de sintomas mesmo em repouso (IV). Então vamos
classificar nosso paciente. Em relação ao estágio, ele tem doença estrutural
presente (todos os exames complementares mostram isso), COM sintomas atuais
de IC, compatível com o estágio C. Em relação à classificação da NYHA, temos um
paciente com dispneia em repouso, classe funcional IV.
16) C
as duas principais etiologias para a insuficiência cardíaca, segundo a literatura
mundial, são isquêmica (por doença coronariana) e hipertensiva. O paciente em
questão possui dispnéia ao realizar atividades cotidianas leves, como tomar banho e
arrumar a cama, com limitações para andar até uma localidade próxima dentro da
mesma quadra, o que caracteriza uma classe funcional NYHA III.
17)D
Apesar de avanços na terapêutica da IC, a síndrome mantém-se como patologia
grave, afetando, no mundo, mais de 23 milhões de pessoas! As causas mais
comuns no Brasil, segundo a Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca, são
cardiopatia isquêmica, hipertensão, cardiopatia chagásica e valvopatias. A diferença
para a epidemiologia nos países desenvolvidos é o maior impacto no Brasil das
valvopatias causadas pela cardiopatia reumática e da doença de Chagas.
18) C
Segundo a ultima diretriz brasileira de insuficiência cardíaca aguda e crônica
embora a maioria das doenças que levam à IC caracterizem-se pela presença de
baixo débito cardíaco (muitas vezes compensado) no repouso ou no esforço (IC de
baixo débito), algumas situações clínicas de alto débito também podem levar a IC,
como tireotoxicose, anemia, fístulas arteriovenosas e beribéri (IC de alto débito)
19) C
ALTERNATIVA A - ERRADA - o uso de VNI tem benefícios a CURTO prazo, nos
casos de IC aguda, com quadros de dispnéia associada a congestão, ou edema
agudo de pulmão. ALTERNATIVA B - ERRADA - a USG pulmonar ajuda muito no
diagnóstico, detectando de maneira mais sensível que o RX de tórax quadros de
congestão, e ajudando na diferenciação de quadros congestivos x infecciosos, por
exemplo. ALTERNATIVA C - CORRETA - em pacientes que não estão hipotensos, a
vasodilatação é recomendada, para redução de pré e pós-carga,
consequentemente, do trabalho cardíaco, contribuindo para compensação do
quadro. ALTERNATIVA D - ERRADA - morfina endovenosa age como venodilatador,
agindo como sintomático na dispnéia, não contribuindo para redução da taxa de
internação. ALTERNATIVA E - ERRADA - o fator desencadeante nem sempre é
Questões Rayanne Persi - ano 2022
evidente e o tratamento é voltado para a compensação do quadro de IC e não
necessariamente voltado para a etiologia. RESPOSTA - LETRA C.
20) D
Questão sobre etiologia e classificação da insuficiência cardíaca (IC). Primeiro,
vamos ao diagnóstico: o enunciado descreve um paciente com clínica de
insuficiência cardíaca - lembrando que nem sempre edema vai estar presente - e
ainda nos mostra o ecocardiograma com fração de ejeção reduzida (≤40%). Em
relação à ETIOLOGIA, o ECG e o ecocardiograma mostram alteração segmentar no
coração, indicando etiologia ISQUÊMICA. Em relação às CLASSIFICAÇÕES, a
primeira é a classificação por estágios, que enfatiza a progressão da doença e a
segunda é a classificação da New York Heart Association (NYHA) e avalia a
gravidade dos sintomas. Analisando as alterantivas: ALTERNATIVA A: ERRADA. A
classe funcional (NYHA) do paciente é III, pois ele apresenta dispneia aos pequenos
esforços. ALTERNATIVA B: ERRADA. Na cardiomiopatia dilatada idiopática
veríamos um coração globalmente comprometido, e não com alterações
segmentares como é o caso desse paciente. ALTERNATIVA C: ERRADA. Na
cardiomiopatia hipertensiva normalmente vemos hipertrofia de ventrículo esquerdo e
não disfunção segmentar como foi dito. Além disso, no estágio B o paciente tem
apenas cardiopatia estrutural, sem sintomas de IC, o que não é o caso descrito no
enunciado. ALTERNATIVA D: CORRETA. A classe funcional é III pela dispneia aos
pequenos esforços e o estágio é C pela presença de cardiopatia estrutural
(alterações mostradas no eco) associada a SINTOMAS de IC. ALTERNATIVA E:
ERRADA. Na cardiomiopatia chagásica teríamos o coração globalmente
comprometido. Na classe funcional II o paciente tem sintomas aos moderados
esforços. O estágio D é a IC refratária ao tratamento clínico.
21) D
A classificação funcional da NewYork Heart Association (NYHA) categoriza os
doentes em quatro categorias baseada na limitação da atividade física (dispneia),
logo, por não levar em conta dados objetivos pode apresentar grande variação
quando o paciente é avaliado por diferentes observadores. Letra B errada. Também
é importante lembrar que a experiência da dispneia dependerá de vários fatores
intrínsecos do paciente: condicionamento muscular, capacidade pulmonar, disfunção
diastólica concomitante, entre outros. Desse modo, não existe correlação direta ou
inversa entre a classificação NYHA e a FEV do paciente. Letra D correta. Vamos
revisar a classificação NYHA: (I) sem limitação física; (II) limitação física leve; (III)
limitação física moderada; (IV) limitação física grave. Letras A e C erradas. Correta:
letra D.
22) B
A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome complexa que resulta de qualquer
anormalidade estrutural ou funcional que prejudique o enchimento ventricular ou a
ejeção do sangue pelo coração. Para o diagnóstico clínico, são necessários dois
critérios maiores (Maiores: Dispneia paroxística noturna, ortopneia, elevação da
pressão venosa jugular, crepitações pulmonares, terceira bulha, cardiomegalia na
radiografia de tórax, edema pulmonar na radiografia de tórax, perda de 4,5kg ou
Questões Rayanne Persi - ano 2022
mais, em até 5 dias, após o início do tratamento para IC) ou um critério maior e dois
menores (Menores: Edema dos membros inferiores bilateral, tosse noturna, dispneia
aos médios esforços, hepatomegalia, derrame pleural, frequência cardíaca > 120
bpm) conforme os critérios de Framingham modificados. A New York Heart
Association (NYHA) estabelece uma classificação funcional de acordo com a
sintomatologia, sendo: I – Ausência de dispneia aos esforços habituais; II – Dispneia
aos esforços habituais; III – Dispneia aos pequenos esforços; IV – Dispneia ao
repouso. A maioria dos pacientes dispneicos com Insuficiência Cardíaca têm valores
de BNP plasmático acima de 400 pg/mL, enquanto valores abaixo de 100 pg/mL
têm um valor preditivo negativo muito alto para IC como causa de dispneia. Assim, a
probabilidade de causa cardiogênica é reforçada quando há uma expressiva
elevação de BNP (PNC). Em relação ao tratamento farmacológico da IC, as drogas
que reduzem morbimortalidade são os IECA/BRA, betabloqueadores, bem como
antagonistas dos receptores mineralocorticoides (espironolactona/eplerenona) em
pacientes sintomáticos com disfunção sistólica do VE, em classes funcionais II a IV
da NYHA, associados ao tratamento padrão. Alternativa A: INCORRETA. Etiologias
isquêmica e hipertensão são mais frequentes que a chagásica no Brasil. Alternativa
B: CORRETA. A má adesão é a principal causa de descompensação da ICC.
Alternativa C: INCORRETA. A probabilidade de causa cardiogênica é reforçada
quando há uma expressiva elevação de BNP. Alternativa D: INCORRETA. A
espironolactona é indicada para pacientes sintomáticos com disfunção sistólica do
VE, em classes funcionais II a IV da NYHA. Alternativa E: INCORRETA.
Bloqueadores de canal de cálcio não diidropiridínicos (verapamil/diltiazem) não
devem ser utilizados como tratamento anti hipertensivo na IC por piorarem a função
sistólica, principalmente durante a fase de descompensação. Resposta correta, letra
B (entre os fatores causadores da descompensação da ICC a não aderência ao
tratamento é o mais frequente)."
23) D
Questão a respeito da insuficiência cardíaca congestiva (ICC) em que é pedida a
alternativa INCORRETA. Vamos analisar as alternativas individualmente: Alternativa
A: Correto. As causas trazidas nessa opção são justamente as causas mais comuns
de descompensação da ICC na prática clínica. Além disso, devemos também estar
atentos para outras causas além das apresentadas que merecem investigação, tais
como: Histórico de Tromboembolismo pulmonar (TEP), doença coronariana e algum
processo infeccioso. Alternativa B: Correto. Os diuréticos desempenham um papel
importante no que tange ao alívio de síntomas da ICC. São medicações que retiram
volume do paciente, reduzindo sua retenção hídrica e melhorando os sintomas da
insuficiência cardíaca. No entanto, essas medicações não interferem na mortalidade
a longo prazo. Alternativa C: Correto. Tanto os inibidores da enzima de conversão
da angiotensina (IECA) quanto os beta-bloqueadores estão indicados em todas as
classes funcionais de ICC, inclusive nos paciente assintomáticos (NYHA classe I),
uma vez que são drogas que aumentam sobrevida e alteram mortalidade.
Alternativa D: Incorreto. A alternativa traz uma causa de IC de alto débito (Doença
de Paget) e uma de IC de baixo débito (cardiopatia hipertensiva). Na cardiopatia
Questões Rayanne Persi - ano 2022
hipertensiva, inicialmente, teremos uma fase hipertrófica seguida de uma fase de
dilatação, mais avançada, em que o ventrículo perde a sua força contrátil, gerando
uma IC de baixo débito. Alternativa E: Correto. O surgimento de B3 é um sinal de
mau prognóstico, indicando uma disfunção sistólica grave, com sobrecarga de
volume (possui um ventrículo disfuncionante e não consegue bombear sangue
adiante, gerando um sangue residual) Resposta correta, letra D.
24) A
A insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica complexa e progressiva, de caráter
sistêmico. É caracterizada pela incapacidade do coração em bombear o sangue
adequado para as necessidades metabólicas dos tecidos na presença de retorno
venoso normal ou pela capacidade de realizar o bombeamento suficiente somente
na presença de elevadas pressões de enchimento (pressão diastólica final). Em
outras palavras, a insuficiência cardíaca é a incapacidade dos ventrículos se
encherem e esvaziarem de sangue de forma adequada. Em relação ao “lado” do
coração, a IC pode ser classificada como direita ou esquerda. A IC esquerda é a
mais comum e ocorre devido à insuficiência ventricular (dificuldade em bombear ou
em relaxar) geralmente. Já a IC direita acontece por conta da insuficiência
ventricular direita, na maioria dos casos e a principal causa de insuficiência cardíaca
direita é a própria insuficiência esquerda, que pode evoluir e levar a IC direita.
Contudo, existem outras causas de IC direita, como o cor pulmonale, a hipertensão
pulmonar primária e o tromboembolismo pulmonar. A IC é dita biventricular, quando
há falência de ambos os lados.
25) B
Alternativa A: incorreta. Sopro diastólico ocorre entre B2 e B1. Dependendo da sua
localização durante a diástole, pode ser um sopro de refluxo para câmaras
ventriculares por insuficiência aórtica ou de redução da complacência ventricular do
turbilhonamento do sangue ao colidir com as paredes do VE ou de hipertrofia artrial,
dentre outras possibilidades. Não é um sopro esperado para um quadro de
hipertrofia ventricular. Alternativa B: correta. O sopro da hipertrofia ventricular é um
sopro sistólico que se inicia logo após B1, de duração variada a depender do grau
da hipertrofia, em crescendo decrescendo (diamante), rude (alto turbilhonamento do
sangue devido à hipertrofia das fibras musculares do VE, de alta frequência que,
costumeiramente se apresenta como grau III ou IV. Alternativa C: incorreta. O sopro
da hipertrofia ventricular é rude e não suave e musical. Alternativa D: incorreta. Na
hipertrofia ventricular esperamos um sopro sistólico e não diastólico. Alternativa
correta: Letra B.
26) C
A insuficiência cardíaca é uma síndrome complexa que resulta de qualquer
anormalidade estrutural ou funcional que prejudique o enchimento ventricular ou a
ejeção do sangue pelo coração. Para o diagnóstico clínico, são necessários dois
critérios maiores (Maiores: Dispneia paroxística noturna, ortopneia, elevação da
pressão venosa jugular, crepitações pulmonares, terceira bulha, cardiomegalia na
radiografia de tórax, edema pulmonar na radiografia de tórax, perda de 4,5kg ou
mais, em até 5 dias, após o início do tratamento para IC) ou um critério maior e dois
Questões Rayanne Persi - ano 2022
menores (Menores: Edema dos membros inferiores bilateral, tosse noturna, dispneia
aos médios esforços,hepatomegalia, derrame pleural, frequência cardíaca > 120
bpm) conforme os critérios de Framingham modificados. A New York Heart
Association (NYHA) estabelece uma classificação funcional de acordo com a
sintomatologia, sendo: I – Ausência de dispneia aos esforços habituais; II – Dispneia
aos esforços habituais; III – Dispneia aos pequenos esforços; IV – Dispneia ao
repouso. O paciente em questão apresenta dispneia aos pequenos esforços,
portanto, está na classe funcional III. Resposta correta, letra C (Classe III)."
27) C
O aumento da pressão diastólica final do ventrículo esquerdo é característico de
disfunção diastólica (DD), ou seja, dificuldade do enchimento ventricular. Há uma
grande prevalência entre os idosos e mulheres. Os pacientes com IC secundário à
DD tendem a ter história de hipertensão arterial, hipertrofia ventricular
compensatória devido à sobrecarga de pressão, aumento da espessura do
ventrículo e cavidades ventriculares pequenas. Podemos encontrar a presença de
B4, que representa a vibração ocasionada pelo sangue durante a contração atrial
em um ventrículo pouco complacente. O relaxamento miocárdico influencia o
enchimento ventricular durante a diástole, se esse relaxamento é inadequado faz
com que uma pressão elevada de enchimento seja necessária para que se atinja
um volume diastólico final normal. O ventrículo não complacente trabalha em uma
curva de relação pressão-volume diastólicos mais íngreme, ou seja, há uma grande
sensibilidade a pequenas alterações de volume. Podem ocorrer altas pressões
diastólicas ao ponto de provocar congestão pulmonar, mesmo com volumes
ventriculares normais. A congestão pulmonar é representada clinicamente pela
presença de crépitos durante a ausculta e queixa de dispneia. Numa fase mais
tardia da hipertensão arterial, esse paciente tende a dilatar o coração e ter disfunção
sistólica do ventrículo com sobrecarga de volume e presença de B3. A paciente
acima, apresenta disfunção diastólica do ventrículo esquerdo, percebemos que não
há acometimento do ventrículo direito pois não apresenta edema periférico,
hepatomegalia, estase jugular. O uso de digoxina não é indicados nesses pacientes,
podendo até piorar a disfunção diastólica. Alternativa correta: letra C

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