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AV 1 - Patologia geral e técnicas de necropsia dos animais domésticos - manhã - MARIA LAIARA FERRER LIMA

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU FORTALEZA 
CURSO DE GRADUAÇÃO MEDICINA VETERINÁRIA 
DISCIPLINA PATOLOGIA GERAL E TÉCNICA DE NECROPSIA 
DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS 
 
 
AV 1 
 
1 
 
 
ALUNO MARIA LAIARA FERRER LIMA MATRÍCULA 01320354 
DISCIPLINA 
PATOLOGIA GERAL E TÉCNICAS DE 
NECROPSIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS 
DATA DA 
PROVA 
06/10/2020 
PROFESSOR VICTOR HUGO VIEIRA RODRIGUES TIPO DE PROVA AV1 
TURMA 4° MA 
CÓDIGO DA 
TURMA 
 NOTA 
 
 
 
 
 
Gabarito 
1 2 3 4 5 6 7 
C A A D B C C- Icterícia pré-hepática. 
 
 
01 – “Tripanossomíases são doenças provocadas por protozoários patogênicos do gênero 
Trypanosoma, que têm larga distribuição e importância econômica na África, principalmente em 
áreas ocupadas pelo seu vetor biológico, a mosca tsetse.” (Batista et al., 2007). Em consideração 
aos conceitos básicos da patologia geral, um dos elementos que podem ser encontrados nesse 
texto é sobre (1,0): 
a) clínica. 
b) especial. 
c) ETIOLOGIA. 
d) patogenia. 
e) morfopatologia. 
02 – A patologia é o ramo do conhecimento que conecta o estudo da função e da estrutura normais 
(histologia, anatomia e fisiologia) ao estudo da clínica médica. Ela é fundamental para se entender 
como as várias causas de doenças, como micro-organismos infecciosos, por exemplo, interagem 
com os animais e resultam em condições clinicamente identificáveis. Considerando a divisão da 
patologia, a que se volta para o estudo das reações presentes em células e tecidos em decorrência 
de uma doença, analisando as reações básicas, não realizando a análise das reações específicas é 
a patologia (1,0)? 
a) GERAL. 
ATENÇÃO: 
- A avaliação somente poderá ser entregue depois de decorridos 24 de seu início. 
- Respostas deverão ser digitadas. 
- Postar em formato word ou PDF. Não postar em foto. 
 
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU FORTALEZA 
CURSO DE GRADUAÇÃO MEDICINA VETERINÁRIA 
DISCIPLINA PATOLOGIA GERAL E TÉCNICA DE NECROPSIA 
DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS 
 
 
AV 1 
 
2 
 
b) clínica. 
c) especial. 
d) cirúrgica. 
e) molecular. 
03 – As causas de lesão celular são numerosas e podem ser classificadas de várias maneiras. 
Algumas causas, como traumatismo físico, viroses e toxinas, são claramente extrínsecas, 
enquanto outras, como mutações genéticas espontâneas, são intrínsecas. Outras, como 
desequilíbrio na carga de trabalho, alterações nutricionais e disfunções imunológicas, podem ter 
componentes de mecanismos extrínsecos e intrínsecos. Em relação às causas de lesões celulares 
reversíveis e irreversíveis que resultam em morte celular, adaptação celular e degeneração e 
acúmulos celulares, é correto afirmar: (1,0) 
a) A HIPÓXIA É UMA DAS CAUSAS MAIS COMUNS E IMPORTANTES DE 
LESÃO E MORTE CELULAR. HIPÓXIA É A REDUÇÃO PARCIAL NAS 
CONCENTRAÇÕES DE O2 FORNECIDAS ÀS CÉLULAS E TECIDOS; A 
REDUÇÃO COMPLETA DENOMINA-SE ANÓXIA. 
b) A hipóxia pode ser consequência de uma oxigenação inadequada do sangue como 
resultado apenas da insuficiência cardíaca, ou perda ou redução da perfusão sanguínea 
(isquemia), mas o transporte de O2 no sangue não é afetado. 
c) Traumatismos, calor ou frio extremo, radiação e energia elétrica não lesa as células. 
Assim, os traumas não causam a morte de um grande número de células. Entretanto, 
podem prejudicar o suprimento sanguíneo às células, afetando suas funções. 
d) Calor excessivo pode diminuir a velocidade das reações metabólicas de tal forma que 
substratos, água e pH alcancem níveis letais. A eletricidade gera calor intenso assim que 
passa pelo tecido. Porém, não altera a condução de nervos e músculos. 
e) Os vírus são parasitas intracelulares não obrigatórios que redirecionam sistemas 
enzimáticos nas células hospedeiras para a síntese de proteínas virais e materiais 
genéticos, em detrimento das células hospedeiras. As alterações celulares induzidas por 
agentes virais variam causam apenas pequenos ou transformação neoplásica. 
04 – A adaptação, lesão reversível, lesão irreversível e morte celular podem ser consideradas 
estados de intromissão progressiva na função e estrutura da célula. A tumefação celular, é a 
expressão mais comum e fundamental de lesão celular. Em relação a essa lesão, avalie as 
asserções que se seguem e a relação proposta entre elas. (1,0): 
 
I. Manifesta-se como aumento do tamanho e do volume celular a partir de uma sobrecarga 
de água, causada pela falência da célula em manter sua homeostasia normal e regular a 
entrada e saída de água 
 
PORQUE 
 
II. é caracterizada pela preservação do contorno básico das células necrosadas. O 
citoplasma é homogêneo e a eosinofilia ocorre em decorrência da coagulação das 
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CURSO DE GRADUAÇÃO MEDICINA VETERINÁRIA 
DISCIPLINA PATOLOGIA GERAL E TÉCNICA DE NECROPSIA 
DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS 
 
 
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proteínas celulares, de forma semelhante ao que acontece com a coagulação de proteínas 
pelo calor em um ovo cozido. 
 
Acerca dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I. 
b) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. 
c) A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. 
D) AS ASSERÇÕES I E II SÃO VERDADEIRAS, MAS A II NÃO JUSTIFICA A I. 
e) As asserções I e II são proposições falsas. 
 
05 – Os focos de necrose tecidual possuem um número limitado de variações no aspecto 
morfológico, dependendo do tecido envolvido, da causa da lesão celular e do momento em que a 
lesão ocorreu. A classificação das lesões necróticas permite ao patologista descrever a lesão com 
um mínimo de detalhes repetidos, embora mais de um tipo ou padrão de necrose possa ser 
encontrado em um órgão ou tecido. Quando a necrose é um tipo comum que acontece no sistema 
nervoso central (SNC), embora os corpos celulares dos neurônios inicialmente apresentem 
necrose de coagulação, onde a morte de células no SNC por hipóxia resulta na rápida dissolução 
enzimática do neurópilo, provavelmente decorrente da grande quantidade de membranas celulares 
presentes, está se referindo a necrose (1,0): 
a) por maceração. 
b) POR LIQUEFAÇÃO. 
c) por coagulação. 
d) por dissecação. 
e) por caseificação. 
06 – A morte somática refere-se à morte do organismo como um todo; entretanto, os tipos 
celulares variam muito quanto ao tempo de viabilidade após a cessação dos batimentos cardíacos, 
da respiração e da atividade das ondas cerebrais. Na morte somática, muitos neurônios e fibras 
musculares cardíacas sofrem lesão irreversível em minutos; as células renais e hepáticas podem 
sobreviver por uma hora; fibroblastos e células ósseas sobrevivem por muito mais tempo. A 
interpretação das lesões é normalmente mascarada pelas alterações que ocorrem entre o momento 
da morte e o da necropsia (ou fixação do tecido). A autólise post mortem é resultante da hipóxia 
difusa em todo o organismo, e as células degeneram como descrito na lesão celular por hipóxia. 
O tempo prolongado entre a morte e a fixação pode levar a problemas no diagnóstico 
histopatológico da necrose e outras lesões; desse modo, a manutenção das alterações post mortem 
a um mínimo é importante para interpretações macroscópica e histopatológica corretas. Em 
relação as alterações cadavéricas analise as afirmativas a seguir. (1,0) 
I. Rigor mortis é a contração que ocorre com os músculos após a morte. Inicia-se 1 a 6 horas após 
a morte e persiste por 1 a 2 dias. Quando o ATP e o glicogênio (necessários para relaxamento da 
contração muscular) são depletados, a contração é irreversível, exceto por autólise. 
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DISCIPLINA PATOLOGIA GERAL E TÉCNICA DE NECROPSIA 
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II. Os animais musculosos geralmente possuem rigor menos forte do que os animais com massa 
muscular menor. O calor elevadoe a atividade antes da morte retardam o início do rigor mortis. 
III. Algor mortis é o resfriamento gradual do cadáver. O resfriamento da carcaça depende da 
temperatura corpórea no momento da morte, sendo difícil interpretar precisamente o momento 
em que ela ocorre. 
IV. Coágulos post mortem presentes no coração e em vasos sanguíneos surgem dentro de várias 
horas e podem ser influenciados pelas alterações ante mortem no sangue. Por exemplo, 
envenenamento por varfarina e coagulopatias hereditárias retardam ou impedem a coagulação 
sanguínea. 
V. Livor mortis (congestão hipostática) é o deslocamento gravitacional do sangue para o lado de 
baixo do animal. Em grandes vasos, não há presença de coágulos e não há separação das células 
sanguíneas e o plasma. Esse processo inicia-se dentro de 1 hora após a morte, e o sangue 
coagulado fixa-se no local (de forma que o movimento do animal não influencie na distribuição 
da alteração) dentro de 12 a 24 horas. 
É correto o que se afirma em 
a) I, apenas. 
b) I e II, apenas. 
C) I, III, IV APENAS. 
d) I, III, IV e V, apenas. 
e) I, II, III, IV e V. 
 
07 – Quando ocorre a destruição dos glóbulos vermelhos no sangue e que depois é transportada 
para o fígado a sua concentração é maior no sangue e pode estar alterada quando existe alguma 
condição envolvendo as hemácias, como a anemia hemolítica. Essa patogenia é referente a (1,0) 
a) icterícia hepática. 
b) hemossiderina. 
c) lipofuscina-ceroide. 
C) ICTERÍCIA PRÉ-HEPÁTICA. 
d) lipidose. 
 
8 – As adaptações são alterações reversíveis em número, tamanho, fenótipo, atividade metabólica 
ou das funções celulares em resposta às alterações no seu ambiente. As adaptações fisiológicas 
normalmente representam respostas celulares à estimulação normal pelos hormônios ou 
mediadores químicos endógenos (p. ex., o aumento da mama e do útero, induzido por hormônio, 
durante a gravidez). As adaptações patológicas são respostas ao estresse que permitem às células 
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modularem sua estrutura e função escapando, assim, da lesão. Tais adaptações podem ter várias 
formas distintas. Descreva detalhadamente sobre quatro dessas adaptações que podem ocorrer nas 
células. (1,0) 
 
HIPERTROFIA: ocorre um aumento no volume celular das células, ocasionado pelo 
aumento da produção de organelas e dessa forma o volume celular acaba sendo 
aumentado. Tendo uma maior ocorrência em células que sofrem pouca replicação. Suas 
causas estão geralmente atreladas a demanda aumentada de uma função, como por 
exemplo, a demanda de trabalho aumentada em um músculo. 
HIPERPLASIA: ocorre um aumento no número de células em um tecido ou órgão em 
função do aumento da divisão mitótica. Pode ser dividida em hiperplasia fisiológica 
(hormonal, como por exemplo, o útero durante a gravidez ou compensatória, quando 
ocorre a perda de uma parte de um órgão) e em hiperplasia patológica, que é 
normalmente ocasionada por uma estimulação excessiva dessas células ou por uma 
irritação crônica. 
METAPLASIA: ocorrência de uma alteração reversível onde um tipo celular adulto 
acaba sendo substituído por outro (comumente um epitélio especializado por um menos 
especializado). Geralmente aparece como uma alteração adaptativa de resistência a 
mudanças ambientais adversas, podendo ser reversível caso a causa for removida, mas 
pode ser pré-neoplásica. 
ATROFIA: ocorre a diminuição no tamanho ou na quantidade de uma célula, tecido ou órgão 
quando o mesmo já tem atingido o seu crescimento normal, podendo afetar qualquer 
órgão ou parte dele. Sendo uma alteração regressiva normalmente atrelada à uma lesão 
gradual e contínua. Exemplo é a atrofia do miocárdio onde ocorre uma diminuição do 
tamanho do coração devido à diminuição do tamanho das fibras musculares cardíacas.

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